IDELMA MARIA NUNES PORTO
ADRIANA GIAROLA FERRAZ FIGUEIREDO
ANDERSON TEIXEIRA ROLIM
LUCAS TOLEDO DE ANDRADE
WÉLLEM APARECIDA DE FREITAS SEMCZUK
Pesquisa
UNOPAR - EAD
Um dos focos do Curso de Letras é a preparação adequada do aluno para o mercado de trabalho, de forma que este se sinta capacitado para as diversas práticas sociais que envolvem a sua área de atuação. Diante disso, na busca pelo fortalecimento dos eixos de ensino, de pesquisa e de extensão, o Curso de Letras organizou a 1ª Jornada de Letras EaD, realizada entre novembro e dezembro de 2018. Trata-se de um evento interinstitucional, levado a campo juntamente com a Universidade Pitágoras Unopar, Universidade Anhanguera-Uniderp, Universidade Estadual de Londrina e Universidade Estadual de Maringá. O tema da jornada foi “A empregabilidade do profissional de Letras”. Essa temática foi discutida sob diferentes perspectivas, por meio da mobilização das tecnologias digitais de informação e comunicação, em atividades semipresenciais e a distância.
Este trabalho objetiva apresentar algumas considerações acerca do segundo encontro da 1ª Jornada de Letras EaD, cujo tema foi a “Atuação dos Profissionais de Letras na Literatura”.
Após a realização de uma pesquisa diagnóstica, feita junto ao Núcleo Docente Estruturante do Curso de Letras, o corpo docente organizou um evento voltado aos alunos do curso, tendo como temática “A empregabilidade do profissional de Letras”, visando apresentar aos discentes as possibilidades de trabalho na área, levando em consideração os campos dos Estudos da Linguagem, dos Estudos Literários e das Línguas Estrangeiras Modernas. Para tanto, optou-se pela Jornada, por ser esta uma modalidade prática e eficiente de evento científico. Assim, com o título de “1ª Jornada de Letras EaD”, a proposta foi levada a campo, via metodologias ativas, explorando-se o ensino híbrido. Os passos metodológicos foram: (a) definição das temáticas; (b) elaboração de convite para os palestrantes; (c) abertura de inscrição; (d) elaboração de web aulas; (e) abertura de fórum assíncrono e chat síncrono.
A 1ª Jornada de Letras EaD foi relevante, pois ofereceu aos alunos desse curso o acesso às discussões sobre as várias possibilidades de atuação dos profissionais de Letras após a conclusão da licenciatura. No segundo encontro, as professoras convidadas, Prof.a Dr.a Maria Carolina de Godoy (UEL) e Prof.a M.a Camila Mossi de Quadros (UEM), falaram sobre o campo de atuação do profissional de Letras que opta pela área de Literatura, tratando dos seguintes temas: Formação específica (pós-graduação); Áreas de atuação docente; Ensino de Literatura na atualidade: desafios e oportunidades; Aplicações profissionais dos estudos literários; Pesquisa em Literatura e ANPOLL. Dessa forma, o aluno teve a oportunidade de conhecer, de modo abrangente, o contexto que envolve, profissionalmente, a área de Literatura.
A realização desse evento mostrou-se alinhada aos princípios da matriz curricular do curso, que prevê a efetivação de atividades complementares ao ensino, objetivando a expansão dos conhecimentos em torno dos eixos que formam a identidade da Licenciatura em Letras EaD. É possível afirmar, então, que o evento atendeu às necessidades dos acadêmicos no que compete ao conhecimento das possibilidades existentes no mercado de trabalho, nesse caso específico, na área dos Estudos Literários.
BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. BEHAR, Patricia Alejandra. Competências em educação a distância. Porto Alegre: Penso, 2013. CANDIDO, Antonio. Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995. DUDENEY, Gavin; HOCKLY, Nicky; PEGRUM, Mark. Letramentos digitais. São Paulo, Parábola Editora, 2016, p. 16-60. KENSKI, Vani Moreira Caminhos futuros nas relações entre novas educações e tecnologias. In: Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012, p. 115-128. LAJOLO, Marisa. Na sala de aula com Antonio Candido. Revista USP, São Paulo, n. 113, p.108-114, abr./jun. 2017. LÉVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: 34, 1993. LÉVY, Pierre. Cibercultura. 3. ed. São Paulo: Editora 34, 1999. SARTRE, Jean-Paul. Que é literatura? 3. ed. Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Ática, 2004.
IDELMA MARIA NUNES PORTO
CÍNTIA PEREIRA DOS SANTOS
LILIANE PEREIRA
MARÍLIA ISRAEL ROCHA
WÉLLEM APARECIDA DE FREITAS SEMCZUK
Pesquisa
UNOPAR - EAD
Considerando que o estudante do curso de Letras possui um leque de opções ao se graduar, a UNOPAR – Ensino a Distância (EaD) decidiu promover um encontro que apresentasse as diferentes possibilidades de atuação para esse profissional levando em consideração as linguagens ofertadas. Além das diversas práticas sociais que ocorrem na esfera escolar, há a possibilidade de atuar em outros campos profissionais desenvolvendo atividades relativas ao uso da língua, materna ou estrangeira. A elaboração de materiais, revisão e avaliação de textos, traduções e assessoria de comunicação são algumas das atividades inerentes a esse profissional. A finalidade desta pesquisa é discutir sobre a empregabilidade do profissional de Letras a partir de múltiplos enfoques. A fim de ampliar a visão dos alunos a respeito da Educação a Distância, o curso de Letras EaD -UNOPAR lançou, entre os meses de novembro e dezembro de 2018, a 1ª Jornada de Letras EaD.
Esta pesquisa visa divulgar a 1ª Jornada de Letras EaD, evento de caráter interinstitucional e pautado na articulação de tecnologias digitais de informação e comunicação para a exploração do tema “A empregabilidade do profissional de Letras”, a partir de múltiplos enfoques.
Após a realização de uma pesquisa diagnóstica, feita junto ao Núcleo Docente Estruturante do Curso de Letras, o corpo docente planejou a organização de um evento, tendo como eixo norteador o esclarecimento das possibilidades de atuação, no mercado de trabalho, para um profissional formado em Letras. Para tanto, deliberou-se pelo gênero Jornada, por ser um evento científico prático e eficiente. Assim, com o título de “1ª Jornada de Letras EaD” a proposta foi levada a campo, via metodologias ativas, explorando-se o ensino híbrido. Os passos metodológicos foram: (a) definição das temáticas; (b) elaboração de convite para os palestrantes; (c) abertura de inscrição; (d) elaboração de web aula; (e) abertura de fórum assíncrono e chat síncrono.
No encontro em foco, profissionais de outras instituições, contando com a mediação de docentes do curso, participaram de mesa-redonda ao vivo, por meio da qual os acadêmicos puderam refletir sobre as possibilidades de atuação profissional de um graduado em Letras, em áreas desvinculadas da docência, tais como: editoração e revisão textual (cf. RIBEIRO, 2016); assessoria de comunicação (cf. PEREIRA, 2017); e tradução (cf. BERGMANN; LISBOA, 2013). Adicionalmente, por meio de recursos do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), estiveram à disposição dos alunos materiais de apoio (web-aula, indicações de vídeos e textos referentes ao tema), bem como avaliações virtuais, o que possibilitou a mensuração do nível de engajamento dos participantes, contemplando, assim, o ensino híbrido (cf. BACICH; TANZI NETO; TREVISANI, 2015).
Em suma, a realização do evento manteve-se alinhada à estrutura curricular do curso, contemplando a oferta de atividades complementares diretamente vinculadas à constituição do perfil profissional da área de Letras Estrangeiras Modernas. Além disso, foram expandidos os olhares que incidem sobre a formação dos acadêmicos ao se evidenciar o alcance da futura realidade profissional quanto às possibilidades de inserção no mercado de trabalho.
BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. BEHAR, Patricia Alejandra. Competências em educação a distância. Porto Alegre: Penso, 2013. DUDENEY, Gavin; HOCKLY, Nicky; PEGRUM, Mark. Letramentos digitais. São Paulo, Parábola Editora, 2016, p. 16-60. KENSKI, Vani Moreira Caminhos futuros nas relações entre novas educações e tecnologias. In: Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012, p. 115-128. LÉVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: 34, 1993. LÉVY, Pierre. Cibercultura. 3. ed. São Paulo: Editora 34, 1999. FIORIN, J. L. (Org.). Novos caminhos da linguística. São Paulo: Contexto, 2017. NEVES, M. H. M. Ensino de língua e vivência de linguagem: temas em confronto. São Paulo: Contexto, 2010.
IDELMA MARIA NUNES PORTO
ANDRESSA APARECIDA LOPES
ANTONIO LEMES GUERRA JUNIOR
DAYSE DE SOUZA LOURENÇO SIMÕES
EDNÉIA DE CASSIA SANTOS PINHO
ELIZA ADRIANA SHEUER NANTES
JULIANA FOGAÇA SANCHES SIMM
WÉLLEM APARECIDA DE FREITAS SEMCZUK
Pesquisa
UNOPAR - EAD
É papel de um curso de nível superior formar seus alunos adequadamente para a atuação no mercado de trabalho de tal modo que se sinta preparado para as diversas práticas sociais que ocorrem na esfera escolar. Diante disso, na busca pelo fortalecimento do eixo ensino-pesquisa-extensão, o Curso de Letras organizou a 1ª Jornada de Letras EaD, realizada entre novembro e dezembro de 2018. Trata-se de um evento interinstitucional, levado a campo pelas universidades UNOPAR e UNIDERP e com a colaboração da UEL e da UENP. O escopo da Jornada versou sobre o tema “A empregabilidade do profissional de Letras”, discutido sob diferentes perspectivas, em três diferentes encontros, por meio da mobilização das tecnologias digitais de informação e comunicação, em atividades semipresenciais e a distância.
Este trabalho objetiva divulgar as ações realizadas no primeiro encontro da 1ª Jornada de Letras EaD, o qual visou à discussão sobre as possíveis áreas de atuação do profissional de Letras, especificamente no que tange aos Estudos da Linguagem.
Após a realização de uma pesquisa diagnóstica, feita junto ao Núcleo Docente Estruturante do Curso de Letras, o corpo docente planejou a organização do evento, tendo como eixo norteador o esclarecimento das possibilidades de atuação, no mercado de trabalho, para um profissional formado em Letras. Para tanto, deliberou-se, para o primeiro encontro da Jornada, o tema “A atuação dos profissionais de Letras nos Estudos da Linguagem”. Assim, a proposta foi levada a campo, via metodologias ativas, explorando-se o ensino híbrido. Os passos metodológicos foram: (a) definição da temática; (b) elaboração de convite para os palestrantes; (b) divulgação do encontro aos discentes; (d) abertura de inscrição; (e) elaboração de web-aulas; (f) abertura de fórum assíncrono e chat síncrono; e (g) transmissão do encontro ao vivo.
A realização da Jornada foi relevante por propiciar o acesso dos alunos de Letras, ainda durante a graduação, às várias possibilidades de atuação dos profissionais na área dos Estudos da Linguagem. Conhecer os variados campos de trabalho propicia maior engajamento dos estudantes, uma vez que amplia o leque de atividades que o futuro profissional poderá realizar. No encontro, palestrantes convidadas versaram sobre seus percursos de pesquisa, as linhas de investigação em língua materna, a atuação do professor universitário, o currículo de Letras, o estágio curricular, a parceria com a educação básica, dentre outros tópicos pertinentes ao tema. No que diz respeito às ferramentas utilizadas, foram disponibilizadas web-aulas, trazendo reflexões sobre a temática, além de indicações de vídeos e leituras complementares; fórum de discussão e chat durante a transmissão do evento.
O primeiro encontro da Jornada de Letras mostrou-se alinhado aos princípios basilares da matriz do curso, que prevê a realização de atividades complementares ao ensino, objetivando a expansão dos conhecimentos curriculares, considerando o contexto atual, cada vez mais tecnológico. Dessa forma, estabeleceu-se a relação entre ensino, pesquisa e extensão, de modo a atender às necessidades dos acadêmicos, sobre possibilidades de atuação profissional no âmbito dos Estudos da Linguagem.
BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. BEHAR, Patricia Alejandra. Competências em educação a distância. Porto Alegre: Penso, 2013. DUDENEY, Gavin; HOCKLY, Nicky; PEGRUM, Mark. Letramentos digitais. São Paulo, Parábola Editora, 2016, p. 16-60. KENSKI, Vani Moreira Caminhos futuros nas relações entre novas educações e tecnologias. In: Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012, p. 115-128. LÉVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: 34, 1993. LÉVY, Pierre. Cibercultura. 3. ed. São Paulo: Editora 34, 1999. FIORIN, J. L. (Org.). Novos caminhos da linguística. São Paulo: Contexto, 2017. NEVES, M. H. M. Ensino de língua e vivência de linguagem: temas em confronto. São Paulo: Contexto, 2010.
JOICE CARLA DA SILVA
JOSÉ SERAFIM BERTOLOTO
ANA GRACIELA MENDES FERNANDES DA FONSECA VOLTOLINI
Iniciação Científica
UNIC BEIRA RIO
Em abril de 2019 Cuiabá, capital de Mato Grosso, completou 300 anos, e por este motivo, projetos e ações comemorativas foram planejadas. Entendemos, a importância de refletir sobre ações que foram executadas em virtude desta comemoração, com foco nas artes, no patrimônio cultural e arquitetônico e desenvolvimento urbano. Ainda, destacamos nesse contexto, a necessidade do acompanhamento da cobertura jornalística local sobre o acontecimento. Considerado a importância da comemoração, a mídia sirva como mediadora entre as informações e a população a respeito das ações relacionadas e que o assunto tenha espaço na mídia local. Segundo Chaparro (2007) o “interesse” público é atributo no processo jornalístico e a notícia é algo que deve ter este foco. Desta forma, esta pesquisa analisou os 300 anos de Cuiabá a partir dos conteúdos divulgados pela mídia, através dos sites jornalísticos, em relação a comemoração que envolveu ações com foco no patrimônio arquitetônico e nas artes.
Realizar investigação sobre a “Cuiabá 300 anos” a partir de conteúdo publicado na mídia a respeito desta comemoração que envolveu ações e projetos com foco na cultura, nas artes, no patrimônio cultural e arquitetônico e desenvolvimento urbano.
A metodologia utilizada foi a análise de conteúdo. Foram selecionadas matérias jornalísticas divulgadas pela mídia sobre projetos relacionados a comemoração dos 300 anos de Cuiabá. Marques de Melo (et al., 1999, apud SOUSA, 2006) explica que a análise de conteúdo é baseada na mensuração de textos e as conclusões expressas em forma numérica, que facilita o cruzamento de informações e a elaboração de tabelas e gráficos. A pesquisa foi realizada a partir de sites jornalísticos. A categorização das matérias investigadas se deu a partir da data de publicação, conforme o ano, o título e o site. Já o critério da seleção das notícias se deve pela inserção da pesquisa no projeto “Arte; Cultura; Arquitetura e Comunicação: Cuiabá 300 anos”. Durante o processo de seleção das notícias, alguns critérios foram essenciais para a demarcação, organizados de maneira referente ao parâmetro de seleção para a categorização. Os critérios são de gênero, editorial, estrutura textual, linguagem e conteúdo.
Considerando a proposta da pesquisa em visualizar o evento pelo viés da cobertura jornalística em sites, o material que obteve o maior número de matérias divulgadas no período analisado foi o release, que se encaixa no gênero informativo. De acordo com Neiva (2013) trata-se de um material informativo distribuído entre jornalistas antes de solenidades, lançamentos, com dados que facilitam a cobertura. Entre as 24 matérias analisadas, 13 apresentaram estruturas semelhantes de um release, como a linguagem, estrutura e o conteúdo. Com o avanço tecnológico, o jornalismo sofreu muitas transformações, tanto no seu modo de produção como na apuração. O webjornalismo proporciona aos jornalistas ousar de inúmeras formas em suas produções de conteúdo, mais atrativos para interagir com o público e em maior fluxo. Entretanto, essas possibilidades em virtude da internet e web não representam novas abordagens, apuração e produção de conteúdo jornalístico a respeito dos “300 Anos de Cuiabá”.
É possível afirmar que grande parte do conteúdo publicado são textos de releases enviados por assessorias. Percebe-se que o jornalismo local vem cumprindo a função de informar, porém, peca em uma cobertura mais atenta a apuração e produção de conteúdo. Chaparro (2007) aponta o uso desse material, destacando a expansão da assessoria de imprensa como mercado nas raízes do sistema de controle da opinião pública no regime militar. Assim, a pesquisa reforça a relação entre redações e assessorias.
CHAPARRO, M. C. Pragmática do jornalismo: buscas práticas para uma teoria da ação jornalística. São Paulo: Summus, 2007. NEIVA, E. Dicionário Houaiss de comunicação e multimídia. 1ª ed. São Paulo: Publifolha, 2013. SOUSA, J. P. Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media. 2. ed. revista e ampliada. Porto. 2006. Disponível em: http://bocc.ubi.pt/pag/sousa-jorge-pedro-elementos-teoria-pequisa-comunicacao-media.pdf. Acessado em: 12 nov. 2018.
AFONSO HENRIQUE DA SILVA REIS
ARIELY NATHÁLIA FERREIRA BATISTA SOARES
LEANDRO PHILIPPE DE JESUS
ROBERT DA COSTA GUIMARAES
MARCOS PAULO ANDRADE BIANCHINI
JOÃO GABRIEL NUNES RIBEIRO
FÁBIO ALVES MOREIRA
KEITE LORRAYNE BATISTA PRATES
CARLOS ANTÔNIO GUIMARÃES CÂNDIDO
RICARDO COELHO DA CRUZ
Acadêmico
FACULDADE PITÁGORAS DE RIBEIRÃO DAS NEVES
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão nº 26 em conjunto com o Mandado de Injunção nº 4.733 e reconheceu a omissão legislativa e deu interpretação conforme a Constituição Federal para ser considerado análogos os atos de homofobia e de transfobia aos tipos penais previstos na legislação que define os crimes de racismo, isso, até que o Congresso Nacional produza a legislação penal específica sobre a matéria. Analisa-se a forma da homofobia dentro da lei do racismo, sabendo-se que, Racismo é a discriminação social baseada no conceito de que existem diferentes raças humanas.
O objetivo da pesquisa é verificar a possibilidade de usar no direito penal por analogia os tipos penais previstos na Lei de Racismo para as condutas tidas como homofóbicas e transfóbicas. Os objetivos específicos são: a) entender a Lei de Racismo; b) estudar a interpretação da lei penal; c) apreender sobre o principio da legalidade e da taxatividade penal.
A pesquisa seguiu o tipo metodológico descritivo-compreensivo (GUSTIN; DIAS, 2014, p. 25), uma vez que analisará a analogia em face dos princípios da legalidade e da taxatividade do Direito Penal e sobre a possibilidade de aplicar a lei de racismo em relação a outras condutas. Quanto à natureza dos dados, são primários a CRFB/1988, as leis, resoluções e demais normas. São dados secundários da pesquisa a opinião dos pesquisadores a respeito do Direito Constitucional, do Direito Penal e dos Direitos Humanos e suas interpretações, além de literaturas específicas que abordam as teorias que serão discutidas e as legislações comentadas. O trabalho tem natureza compreensivo analítica, pois buscou reconstruir os dados analisados na perspectiva do Estado Democrático de Direito.
O princípio da legalidade é um imperativo que não admite desvios nem exceções e representa uma conquista da consciência jurídica que obedece às exigências de justiça, que somente os regimes totalitários o tem negado. Logo, as condutas consideradas criminosas devem estar previstas em lei produzida pelo parlamento que detém a competência constitucional para o desempenho de tal tarefa. Ademais, os delitos devem constar de forma clara e taxativa nos tipos penais produzidos pelo legislativo. Na interpretação da Lei Penal não se admite, em direito penal, a analogia in malam partem. Logo, ou a lei penal deve ser criada ou alterada para prever outro tipo penal incriminador, que abranja determinada conduta até então inédita; caso Contrário haverá uma lacuna insuperável no campo criminal (JESUS, 2015, p. 408).
Conclui-se que é vedado no direito penal a interpretação analógica para criar crimes, fundamentar ou agravar penas. Não pode a analogia criar figura delitiva não prevista expressamente ou pena que o legislador não haja determinado. Portanto, o STF não poderia ter aplicado os efeitos concretos e uma intepretação por analogia in malam partem no que se refere a condutas consideradas homofóbicas como as condutas previstas na lei do racismo.
GRECO, Rogério. Curso de direito penal: volume 1: parte geral: artigos 1º a 120 do Código Penal. 19. ed. Niterói: Impetus, 2017, 949 p. JESUS, Damásio de. Direito penal: parte geral, volume 1. 36.ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 807 p. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. 14. ed. São Paulo: Forense, 2018, 1254 p. OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de,; CALLEGARI, André Luis. Manual de direito penal: parte geral / . 4. ed., rev., atual. e ampl. São Paulo : : Atlas, , 2018. xxix, 665 p. ROXIN, Claus. Estudos de direito penal. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, 232 p. STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m)crise: uma exploração hermenêutica da construção do direito. 11. ed., atual. e ampl. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2014, 455 p.
LETÍCIA DA SILVA ALMEIDA
HELIOMARA ESTER DOS SANTOS PAIXAO
WALISSON PACHECO GUIMARÃES
JULLY GONÇALVES MARQUES
KEMELLY MIRANDA COSTA
JUSSARA NUNES SALOMÃO SOUSA
MARCOS PAULO ANDRADE BIANCHINI
HELIDYANE SANDNEPHET MACIEL RIBEIRO
Pesquisa
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS ITABIRA
O Município de Itabira de Minas/MG, berço da mineração, com inauguração da Companhia Vale do Rio Doce, em 1942, empresa estatal criada no governo Getúlio Vargas, atualmente empresa privada, contribuiu com o crescimento da cidade de Itabira.
Sob esse olhar, pode-se afirmar que houve emprego de diversas pessoas, de maneira direta e indireta, para sequenciar todo processo produtivo.
Acordos firmados com entes sindicais representativos da categoria trabalhadora, possui plano de saúde uma parcela considerável da população Itabirana, por fazer parte do quadro funcional da mencionada empresa.
O fato de possuir plano de saúde para aqueles que trabalham na empresa não está ligado a condições financeiras desses trabalhadores, e sim, em razão das convenções coletivas e dos acordos firmados junto ao sindicato.
Entretanto, o município de Itabira expediu decreto que proíbe o fornecimento de medicamento pelo SUS aos usuários de plano de saúde.
Tem-se como problema da pesquisa a seguinte análise: É constitucional o decreto de nº 5.090/2004 do Município de Itabira/MG que proíbe fornecimento de remédios para usuários de planos de saúde?
O objetivo da pesquisa é verificar a constitucionalidade do decreto de nº 5.090/2004 de Itabira/MG, que proíbe fornecimento de remédios para usuários de planos de saúde.
A presente pesquisa buscou investigar sobre a constitucionalidade do Decreto nº 5.090/2004 do Município de Itabira/MG que proíbe fornecimento de remédios para usuários de planos de saúde. A princípio a pesquisa investigou sobre a competência legislativa do município legislar sobre Saúde.oram utilizados neste estudo a pesquisa bibliográfica por meio de livros, artigos científicos, teses e dissertações, utilizou-se o método jurídico-dedutivo.
A presente pesquisa buscou investigar sobre a constitucionalidade do Decreto nº 5.090/2004 do Município de Itabira - Minas Gerais que proíbe fornecimento de remédios para usuários de planos de saúde.
A princípio o estudo científico buscou verificar se é de competência legislativa do município legislar sobre saúde.
Percebeu-se que tal competência legislativa é privativa da União. Por isso, entende-se que o município pode estipular normas para defender assuntos de interesse próprio, como, a saúde. Assim, verificou-se a inconstitucionalidade do decreto de nº 5.090/2004 do município de Itabira/MG, uma vez que aviltou o princípio da universalidade que é próprio do SUS e corolário do direito fundamental a saúde.
Compreende-se então que a insuficiência decorrente de limitação dessa natureza repercute na qualidade dos serviços prestados pela rede SUS, que é direito fundamental de todos. Verificou-se a inconstitucionalidade material do decreto de nº 5.090/2004 do município de Itabira/MG, uma vez que aviltou o princípio da universalidade que é próprio do SUS e corolário do direito fundamental a saúde. Sem preconceitos de qualquer espécie, como dispõe os incisos II e IV do art. 7º da Lei 8.080/90.
ALBERT, Hans. O direito à luz do racionalismo crítico. Brasília: Universa, 2013.
ALEXY, Robert. Teoria discursiva do direito. 1. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.
BARBOZA, Estefânia Maria de Queiroz. Jurisdição Constitucional: entre constitucionalismo e democracia. Belo Horizonte: Fórum, 2007.
BOTELHO, Marcos César. A legitimidade da jurisdição constitucional no pensamento de Jürgen Habermas. São Paulo: Saraiva, 2010.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Legislação do SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: CONASS, 2003.
MUNICIPIO DE ITABIRA, MINAS GERAIS. Decreto 5.090 de 14 de maio de 2004. Disponível em: http://www.itabira.mg.gov.br/portal/?page_id
DENISE DE CARVALHO CAFFER
LARISSA CARVALHO DE TOLEDO MENDES
WESLAINY LETICIA GOMES BALDUINO SILVA
ELIANE GOMES FERNANDES DE OLIVEIRA
SANDRA MARA CAVELANHA DA SILVA
THAIS MARIA FREIRE FERNANDES POLETI
ALEXANDRE MEIRELES BORBA
Pós-graduação
UNIC BEIRA RIO
O ambiente hospitalar é normalmente associado a um lugar de tratamento e cuidado, mas também gerador de sofrimento para os pacientes (Valladares, 2003). A arte em hospitais tem por finalidade colaborar em prol da continuidade ou do resgate do desenvolvimento criativo, assegurar a expressão dos sentimentos, contribuir para o resgate da autonomia e promover uma relação harmoniosa com o ambiente hospitalar. O fazer artístico possibilita tanto a reinserção social quanto a experiência pessoal (Antonelli, 2016). Desse modo, a arte pode trazer benefícios para os mais diversos âmbitos do indivíduo e contribuir para a saúde mental e física (Valladares, 2003).
O objetivo do presente trabalho é contribuir para a redução da ociosidade e melhora da qualidade de vida, reduzindo o estresse resultante do processo de internação dos pacientes/cuidadores internados nas enfermarias e UTIs do Hospital Geral de Cuiabá - MT.
Trinta e oito pacientes cardiopatas com idades entre 25 e 80 anos, de ambos os sexos, em tratamento no Hospital Geral de Cuiabá (pré ou pós operatório) e com tempo mínimo de internação de cinco dias foram selecionados. Após assinarem um termo de consentimento livre e esclarecido, uma tela com as tintas devidamente divididas em copos descartáveis, pincéis e copos com água, para lavagem dos pincéis, foi entregue aos pacientes. A arte a ser pintada foi de livre escolha. O material foi recolhido após um intervalo de quatro horas. No momento do recolhimento do material foi solicitado que cada paciente relatasse por escrito ou vídeo a sua experiência e seus sentimentos ao realizar a atividade.
A arte de pintar exige muita concentração. O paciente entra numa espécie de meditação em movimento, o que facilita a liberação dos conflitos internos. Além disso, sabe-se que a pintura auxilia no campo comunicativo, permitindo a expressão dos sentimentos, contribuindo no aperfeiçoamento da coordenação motora (motricidade fina) e no desenvolvimento de habilidades lógicas. Estimula também a memória, propicia a criatividade e a imaginação. Os depoimentos dos pacientes participantes demonstraram que o trabalho desenvolvido pela equipe de fonoaudiologia propiciou que, por um breve momento, o período de internação se tornasse mais leve, provocando diferentes sentimentos.
Foi possível concluir que a pintura em telas alcançou os objetivos propostos, minimizando o estado de preocupação que surge com a doença e a hospitalização, estimulando a criatividade e a autoestima, amenizando a tensão, diminuindo o estresse provocado pelo ambiente hospitalar e incentivando o diálogo entre os demais colegas de quarto e profissionais, contribuindo para o aumento da qualidade de vida durante o processo de internação e reabilitação.
ANTONELLI M.C.Q. Vivenciando a arte e a criatividade na instituição: Oficina de Pintura. Rev. Saberes Univ. Campinas 2016; 1 (1): 63-67. VALLADARES A.C.; CARVALHO A.M.P. A arteterapia e o desenvolvimento do comportamento no contexto de hospitalização. Rev. Esc. Enf. 2006; 40 (3): 305-5.
TARLA A. COSTA CARLI
LEÔNIDAS MEIRELES MANSUR MUNIZ DE OLIVEIRA
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE BELO HORIZONTE
Benjamim Constant citado atualmente por liberais cada vez menos ciosos da defesa dos direitos individuais, sustentou, no início do século XIX, que a liberdade no mundo era fruída essencialmente no espaço privado, ficando a atividade política stricto sensu reservada para representantes. Consoante a essa ideia, a democracia, marcada por elementos como sindicatos, grandes manifestações, profusão de impressos, parlamentos como lugares em torno dos quais se estabelecia uma vivência política rica, outras formas de associativismo, vai sendo substituída por uma nova realidade, na qual imperam a solidão, o individualismo, a concorrência, relações sociais empobrecidas e marcadas por uma precariedade democrática, comuns ao governos de Direita. Há de se pensar então, como essa cultura política de democracia, nascida com a Revolução Francesa, tem sido afetada pelos atuais governos de Direita em todo mundo e como lidar com tal situação nas busca de liberdade, igualdade e fraternidade para as nações
Levantar estudos relevantes sobre ascensão dos governos de Direita no mundo, e analisar, de forma a compreender sua repercussão na democracia. E dessa forma elencar informações capazes de orientar futuros trabalhos na área, contribuindo não só para o espaço acadêmico, como também para a prática social.
Estudo de revisão sistemática por meio de livros, sites, artigos científicos sobre Governos de Direita e sua ascensão mundial e democracia. Seleção e organização dos materiais mais relevantes, atuais e historicamente fundamentais para a melhor compreensão do tema. A pesquisa, funda-se em uma análise com enfoque teórico e bibliográfico objetivando isolar o instituto estudado. O fito do trabalho é apresentar conclusão hipotética sobre o tema com fulcro no método dedutivo de pesquisa.
O estudo mostrou a necessidade de serem desenvolvidas novas pesquisas, sobretudo no que diz respeito à força que o fenômeno da Direita tem sistematicamente ganhado no mundo. Mediante um discurso o qual faz lembrar um passado glorioso, que em tese tinha-se segurança, experimentava-se mais direitos e com isso o saudosismo de um tempo melhor faz com que os cidadãos elegem a Direita novamente. Afinal, a mesma, prega segurança, combate ao crime, ou seja, vai contra os inimigos comuns do imaginário popular. A exemplo: o slogan de campanha do atual presidente dos EUA: "Make American Great Again", ou seja, vamos trazer de volta coisas que eram boas e agora são ruins. E a posição do primeiro ministro inglês, que reflete essa realidade onde propôs o Brext, que teria levado os eleitores a pensarem que a época imperial do país é que eram bom, em que a Inglaterra dominava o mundo todo, e portanto a forma de retornar a essa posição seria saindo da União Européia.
Conclui-se que a ascensão dos "poderes selvagens" têm sido destrutivos, e são invocados em nome de ideias genéricas como moralidade ou segurança. E quando contrariadas, seu clamor é por soluções sumárias e violentas. Este processo estrutural, fruto de um novo momento da dominância do capital, tem se desdobrado no mundo nos últimos anos. O esvaziamento da democracia parece estar culminando com a ascensão da Direita. Resultando em destruição de elementos basilares do Estado de direito e princípios
1- CONSTANT, B. Da liberdade dos antigos comparada a dos modernos. Tradução Emerson Garcia, São Paulo:Atlas, 2003. 2- DE ARAGÃO, E.J.G., et al.; Vontade Popular e Democracia. Bauru: Canal 6, 2018. 3- FERRAJOLI, L. Poderes selvagens: a crise da democracia italiana. Tradução Alexander Araújo de Souza. São Paulo: Saraiva, 2014. 4- HABERMAS, J. Mudança estrutural da esfera pública. Tradução Denilson Luís Werle. pp. 39,40. São Paulo: Unesp, 2011. 5- HOBBES, T. Os elementos da lei natural e política. São Paulo: Martins Fontes, 2010. 6- KOSELECK, R. Crítica e Crise. A patogênese do mundo burguês. p. 14. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 7- SENNET, R. O declínio do homem público. As tiranias da intimidade. Tradução Lygia Araújo Watanabe. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. 8- SKINNER, Q. Hobbes e a liberdade republicana. Tradução Modesto Florenzano, São Paulo: Unesp, 2010
KAIRON JORDY RODRIGUES UCHOA
LUCIMARA NUNES DO MONTE
LUIZA PICANÇO NUNES
Iniciação Científica
FAMA - FACULDADE DE MACAPÁ
O parto humanizado pode ser representado como condutas e procedimentos que são discutidos junto com as mulheres, buscando a melhoria do parto e visando promover nascimentos saudáveis e prevenir a mortalidade materna e perinatal (CORDEIRO et. al, 2018). O Enfermeiro Obstetrico é um profissional habilitado para conduzir um parto quando acontece de forma natural, examinar a gestante, verificar contrações, dilatações e demais alterações no funcionamento do organismo feminino no momento do parto, e discenir quaisquer alterações patológicas que possam requerer um atendimento médico especializado. Este trabalho justifica-se pela relevância acadêmica, pois permite uma analise cientifica dos cuidados prestados na assistência ao parto humanizado. Utilizando o método de pesquisa qualitativa descritiva, buscando informações em artigos científicos publicados em periódicos.
Analisar as ações de humanização realizadas pelos profissionais enfermeiros na assistência do parto.
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa acadêmica expansiva com base em dados de artigos científicos publicados em revista classificada com Qualis B2, onde foram usados os descritores parto humanizado, parto normal e enfermagem obstétrica. Os artigos foram selecionados de acordo com seu período de publicação, utilizando como métodos de classificação, artigos científicos já publicados em revistas entre o período de 2015-2018. A pesquisa foi realizada com bases em literaturas cientificas que mostram as diretrizes da assistência ao parto e nascimento, de acordo com Zugaib e Rezende, tais como declarações da Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizadas do ano de 2018.
Para a Organização Mundial da Saúde (2016), a inclusão da enfermagem obstétrica na cena do parto é uma importante estratégia na redução de cesáreas, e sua equipe atua de forma humanizada, utilizando praticas não invasivas de alívio da dor, estimulando assim a autonomia da mulher e o parto fisiológico. O profissional de enfermagem deve prestar cuidados humanizados durante todo o trabalho de parto, com o intuito de respeitar os limites e desejos das pessoas envolvidas. A experiência de parturição é um evento de grande importância na vida das mulheres, e independente da via de parto, os profissionais de saúde devem oferecer um cuidado holístico e humanizado às gestantes (CORDEIRO et. al, 2018). Segundo as novas diretrizes da OMS (2018), que se reportam a saúde das mulheres gravidas saudáveis, onde recomenda-se a redução de intervenções médicas desnecessárias onde ate mesmo a equipe de enfermagem não deve interferir em nenhum trabalho de parto da mulher, ai entra o termo de "assistir"
Tendo em vista os aspectos mencionados nos artigos e livros científicos, observa-se que a humanização no trabalho de parto é algo a ser colocado em prática, visto que a autora deste ato é a parturiente, então o parto deve ser assistido, devemos como equipe de enfermagem, torna-la o papel principal deste ato e devemos ser apenas figurantes, o parto humanizado é eficiente pois trás conforto e segurança a parturiente e ao concepto.
BRASIL. Ministério da Saúde, Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, Brasilia-DF, 2018. CORDEIRO, E. L.; SILVA T. M. da; SILVA, L. S. R. da; VELOSO, A. C. F.; PIMENTEL, R. V. T.; CABRAL, M. M. O. de; SILVA, C. M. da. A Humanização na Assistência ao Parto e ao Nascimento. Revista de Enfermagem UFPE on line, Pernambuco, 2018. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Diretrizes Sobre Nascimentos e Partos. SNS/OMS; 2018. Disponível em: https://www.sns.gov.pt Acesso em: 18 de Setembro de 2019. REZENDE FILHO, Jorge, MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa. Obstetrícia Fundamental. Ed. 13. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
CLAUDIA CARDENAS
ISADORA MANCINI DE BRITO
GABRIELA RODRIGUES
MONICA ANGELA DOS SANTOS CROCCO
VANESSA DE OLIVEIRA LIMA
RONALDO CARLOS PINHEIRO DA SILVA
THAIS LIMA DOS SANTOS
MAYRA CRISTINA DA LUZ PÁDUA GUIMARÃES
MAYARA DA SILVA SANTOS
Acadêmico
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
O diabetes Mellitus, é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação da insulina que é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo. Apresenta uma importância que é crescente para a Saúde Pública, constituindo desafio para o Sistema Único de Saúde (SUS). O diabetes não controlado é hoje a principal causa de cegueira em pessoas na idade produtiva e de amputações no Brasil. Os diabéticos também estão mais susceptíveis a doenças de primeira causa de morbimortalidade na população brasileira. O tratamento do diabetes começa com as orientações dietéticas e de exercício físico, passa pelas associações de medicamentos, como insulinoterapia, entre outras opções (Menezes,2011).
Este estudo tem o objetivo de avaliar, através da revisão de literatura a assistência do enfermeiro ao paciente diabético na Atenção Primária.
Trata-se de um estudo de revisão de literatura, para obtenção dos dados, foram utilizadas as bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde e Google Acadêmico. Utilizado os descritores: Assistência do Enfermeiro, Diabético e Atenção Primaria. Foram selecionados os trabalhos que mais se adequaram ao objetivo desse resumo e excluídos os trabalhos com mais de 10 anos de publicação.
Após a inclusão de programas de atenção à saúde na rede ambulatorial do SUS, como o Sistema de Cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos, o Hiperdia, o acompanhamento aos pacientes diabéticos na atenção primária ficou ainda mais importante. Grande parte da população atendida pela rede, é portador dessa doença, o que torna de extrema importância uma qualificação e assistência de enfermagem adequada. A assistência a indivíduos com DM constitui um desafio aos serviços de saúde, que por vezes, ainda concentram suas ações com uma abordagem episódica, reativa e fragmentada, o que em geral, não responde às demandas geradas por essa condição crônica.
Concluímos que são necessárias ações diretas dos enfermeiros para a prevenção primária do Diabetes Mellitus, através de orientações e informações, proporcionando uma relação interpessoal entre profissional e paciente. Desta forma o enfermeiro se torna profissional chave na detecção precoce do Diabete Mellitus. Porém ainda se nota que o enfermeiro tem dificuldade em desempenhar tão função que sugere a necessidade de estudo, preparação e empenho.
Menezes (2011), citou morbidade dos diabéticos na população brasileira. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?pid=S1679-49742011000400003&script=sci_abstract Ministério da Saúde, 2013 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf http://datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/epidemiologicos/hiperdia DA Pereira - 2012, abordou sobre a importância do enfermeiro na detecção precoce do diabetes.https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/48569
VICTOR SILVA
Pesquisa
UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
As organizações são constituídas de pessoas com diferentes valores, interesses e expectativas, mas que, juntas, constroem a cultura organizacional (Freitas, 1991; Schein, 2009). Nesse contexto, destaca-se a política, recorrendo-se a Morgan (1996). O autor faz uma análise sistemática que enfoca as relações entre interesses, conflitos e poder. Assim, entende-se que a política organizacional principia quando as pessoas possuem interesses diferentes, fazendo-as pensar e agir de modos diferentes entre si. Toda esta diversidade dá origem a conflitos e tensões que precisam ser resolvidos. Essas resoluções são dadas por meios políticos, em que há uma negociação entre os envolvidos, por meio de relações de poder. O poder é entendido como uma forma de persuadir o outro a fazer aquilo que talvez ele não viesse a fazer. No caso de empresas familiares, isso também pode acontecer, sobretudo em processos de sucessão (Estol & Ferreira, 2006; Silva Junior & Muniz, 2006).
Analisar a dinâmica da atividade política em uma empresa familiar, considerando os interesses, conflitos e poder entre proprietário e empregados.
Realizou-se uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa e finalidade descritiva. A empresa familiar foi escolhida por conveniência e intencional, dado a facilidade para a pesquisa, além do conhecimento anterior de que ela tinha passado por um processo de sucessão. O material empírico foi obtido por meio de entrevistas semiestruturadas com três empregados e o proprietário da empresa estudada. Para análise dos resultados, de forma a explorar o sentido político das respostas obtidas, fez-se uso da análise do discurso (Vergara, 2005).
O gestor sucedido tem dificuldade de deixar a gestão exclusivamente para seu filho, interferindo nas decisões dele ou até mesmo tomando decisões por conta própria. Contudo, ambos os gestores tentam passar a ideia de que todos os empregados constituem uma família. Esta comparação tem papel importante da dinâmica política, pois tenta passar aos empregados uma visão unicista da organização, caracterizada pela colaboração mútua e a inexistência de conflitos. Mas, mesmo não sendo de grande extensão, verificou-se que os conflitos existem. Nesse aspecto, o tempo que os empregados trabalham na empresa constitui-se a fonte mais usada na atividade política. Com o conhecimento e informação adquirida durante os anos, os empregados acabam exercendo poder sobre o atual gestor, a fim de negociar interesses particulares. Contudo, a autoridade formal continua sendo uma das principais fontes de poder em uma organização, exercida pelo gestor sobre os demais empregados.
O objetivo da pesquisa foi alcançado. Pela metáfora de Gareth Morgan, considera-se que a empresa familiar estudada é um sistema político, cuja dinâmica envolve tanto o antigo e o atual gestor, como também os demais empregados. No caso destes, essa atividade está relacionada com aspectos individuais e externos à organização, utilizando como fonte de poder os anos de serviço para negociar com a sua gestão, que, por sua vez, utiliza a autoridade formal sobre eles.
Estol, K. M. F., & Ferreira, M. C. (2006). O processo sucessório e a cultura organizacional em uma empresa familiar brasileira. Revista de Administração Contemporânea, (10)4, 93-110. Freitas, M. E. (1991). Cultura organizacional: grandes temas em debate. RAE eletrônica, (31)1, 73-82. Morgan, G. (1996). Imagens da Organização (Cap. 5, pp. 145-203). São Paulo: Atlas. Schein, E. H. (2009). Cultura organizacional e liderança. São Paulo: Atlas. Silva Junior, A., & Muniz, R. M. (2006). Sucessão, poder e confiança: um estudo de caso em uma empresa familiar capixaba. Revista de Administração, (41)1, 107-117. Vergara, S. C. (2008). Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas.
WALERIA TOMAZ PACIFICO
PRISCILLA MAYARA ESTRELA BARBOSA
LARISSA MILENA MONTEIRO DUARTE
ANDREA CINTIA LAURINDO PORTO
RAYANE JUSTINO GOMES
TAIS DE SOUSA VIEIRA JORGE
SÂMARA MARIA MOURA OLIVEIRA DA SILVA
ANA MARIA DE OLIVEIRA GOIS
ANA GABRIELLE PEREIRA RICADO
Acadêmico
FACULDADE PITÁGORAS DE FORTALEZA
A saúde coletiva é uma especialidade que, com o auxílio de projetos sanitários, busca viabilizar uma articulação mais ampla em assuntos de prevenção de doenças e promoção de saúde, isto respeitando a cultura e analisando as necessidades da região. Porém, ainda não é bem aceita, segundo Lipay (2007) o fonoaudiólogo é considerado na maioria das vezes como um reabilitador dos distúrbios do que um promotor de saúde. Contudo, Silva (2010) aponta que a atuação da Fonoaudiologia tanto a precaução quanto a incentivos a qualidade vida podem estar presentes em todos os níveis de saúde e idades, alcançando resultados efetivos na redução de doenças.
Discorrer sobre a relevância das atividades realizadas pelos profissionais de Fonoaudiologia no Sistema único de Saúde e sua inserção nos níveis de atenção à saúde.
Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, na qual selecionou-se 9 artigos, encontrados nas bases eletrônicas Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os critérios de inclusão foram textos disponíveis na integra, publicados em língua portuguesa, entre os anos de 2000 até 2018, desenvolvidos no Brasil, que associassem a Fonoaudiologia, Saúde Coletiva, Saúde Pública e níveis de atenção à saúde. Textos de prognósticos e saúde do idoso foram critérios de exclusão.
Observou-se que a prática da Fonoaudiologia na saúde coletiva está apresentando grandes avanços desde sua inserção no SUS. Teve início na saúde pública entre os anos 70 e 80, com um modelo exclusivo de clínico/privatista. Em 2008, foi implantada na Atenção Básica e no Núcleo de Apoio à Saúde da Família, desenvolvendo um cuidado integral à saúde da comunicação humana. A Fonoaudiologia exerce, assim, também de forma generalista, ações de educação a saúde e diagnósticos de altercações da fala e aprendizagem. Em casos de conservação e desenvolvimento da motricidade orofacial, cuidados com a audição e transtornos que prejudiquem o desenvolvimento de modo temporário ou permanente. Nos níveis de atenção secundária e terciaria, a atuação expande a reabilitação de distúrbios fonoaudiólogos ligados a linguagem, cognição, voz, estomatognáticos, motricidade oral, deglutição e audição.
Constatou-se que apesar do avanço ocorrido na implantação das práticas fonoaudiológicas na saúde coletiva, para que a profissão se firme e seus procedimentos sejam reconhecidos pelos demais profissionais, na especificidade de cada nível, faz-se necessário haver maiores ações realizadas pelo Ministério da Saúde. Além do mais que auxiliem na propagação da relevância dos cuidados fonoaudiologicos preventivos, conjuntamente a condutas entre os Fonoaudiólogos que visem maximizar a sua importância na
Lipay, Maíra Somenzari; Almeida, Elizabeth Crepaldi de. A fonoaudiologia e sua inserção na saúde pública. Disponível em
CAMILA XAVIER FERREIRA
MAYRA CRISTINA DA LUZ PÁDUA GUIMARÃES
CAMILA DOS SANTOS CORDEIRO
CAROLINE DA SILVA ALONSO
DANILA DE MELO
EDILAINE PORFIRIO DO LAGO
EDILZA NUNES DA SILVA
JOSIANA PEREIRA DE AGUIAR
RUTE RODRIGUES GUIMARAES
LUCIANA HENRIQUE DE ALMEIDA
Acadêmico
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
A violência é considerada um fenômeno complexo com vários fatores causais presente com frequência na comunidade. A Organização Mundial da Saúde define a violência como o uso da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra uma pessoa, um grupo, uma comunidade ou contra si próprio e que resulte ou possa resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (Brasil, 2012). Na infância, a violência apresenta grande magnitude sob o ponto de vista social e de Saúde Pública em razão de sua contribuição para o aumento da procura por atendimento nos serviços públicos de saúde e consequências importantes que este fato gera (Waiselfisz, 2012). O profissional de Enfermagem, sobretudo o Enfermeiro, tem um papel significativo na atenção à criança vítima de violência, visa o atendimento integral e holístico, seja em instituições hospitalares, em unidades de atenção primária à saúde ou em ambiente familiar e comunitário.
Realizar uma revisão de literatura sobre a atuação do enfermeiro na violência doméstica contra a criança.
Trata-se de um estudo de revisão de literatura, para a obtenção dos dados foram acessadas as seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), tendo como critério de inclusão periódicos acerca da temática e critérios de exclusão publicações anteriores ao ano de 2009. Foram utilizados os descritores: violência infantil, enfermeiro, maus tratos. Os artigos selecionados foram aqueles que mais se adequaram a temática do estudo.
A violência doméstica infantil se constitui, atualmente, na maior causa de morte de crianças, é uma questão social, um problema de saúde pública que está acometendo grande parte da população infantil, independentemente da classe social. É aquele tipo de violência que ocorre em casa, onde o mais forte prevalece em relação ao mais fraco e o respeito mútuo parece não fazer parte daquele cotidiano. Exercida como uma forma de disciplina, as ações como castigo corporal, palmada e surra são práticas consideradas normais e aceitáveis pela sociedade como correção do mau comportamento. O enfermeiro tem como papel primordial trabalhar com a educação em saúde com a população, divulgando a ideologia de proteção aos direitos da criança, orientando através de palestras e criando programas educativos para os pais, o profissional qualificado para esse tipo de atendimento contribuirá, inclusive, para a identificação e notificação dos casos.
Com base nos estudos realizados através da leitura de artigos, verificamos que a violência está presente em todos os níveis socioeconômicos, culturais, étnicos e religiosos de nosso país. É de extrema importância que os profissionais de saúde, sobretudo, o enfermeiro contribua para a redução dos casos de violência doméstica, atuando de maneira efetiva, com ações educacionais, entre outras atividades pertinentes à função.
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 2. Waiselfisz JJ. Mapa da violência: crianças e adolescentes do Brasil. 1ª Ed. Rio de Janeiro; 2012. 3. Algeri S, Souza L. Violência intrafamiliar contra a criança: uma análise crítico-reflexiva para a equipe de enfermagem. Online Braz. J. Nurs. (Online) 2005 Dez; 4(3). 4. Gomes GC, Fernandes SLSA, Erdmann AL, Nitschke RG. As sombras da violência doméstica contra crianças e adolescentes à luz de Pierre Bordieu. Rev. Enferm. UERJ 2004 Mai-Ago; 12(2):223-229.
ANA GABRIELLE PEREIRA RICADO
ANDREA CINTIA LAURINDO PORTO
PRISCILLA MAYARA ESTRELA BARBOSA
ANA MARIA DE OLIVEIRA GOIS
RAYANE JUSTINO GOMES
TAIS DE SOUSA VIEIRA JORGE
WALERIA TOMAZ PACIFICO
LARISSA MILENA MONTEIRO DUARTE
SÂMARA MARIA MOURA OLIVEIRA DA SILVA
Acadêmico
FACULDADE PITÁGORAS DE FORTALEZA
O crescimento da população idosa no Brasil é cada vez mais relevante, tanto em termos absolutos quanto proporcionais, e com isso nota-se a necessidade de ações que promovam atitudes de prevenção e promoção de saúde (BIGAL et al 2007). Durante a senescência ocorrem mudanças a nível anatomofisiológico, que interferem, dentre outras estruturas, a biomecânica da deglutição, que merecem atenção especial, uma vez que estão diretamente relacionadas com a nutrição e a qualidade de vida de idosos (SILVA, 2006). Por isso a participação da Fonoaudiologia na vida dos idosos se faz cada vez mais necessária, já que é um dos profissionais capacitado em intervir adequadamente nas alterações do processo da alimentação (DEDIVITIS, SANTORO, SAGUENO, 2017).
Esse trabalho tem como objetivo conhecer e apresentar sobre a atuação fonoaudiológica na presbisfagia.
Para o desenvolvimento desse trabalho foi-se utilizado a metodologia de revisão bibliográfica, com o intuito de conhecer e articular sobre a atuação do fonoaudiológo na pesbifagia. Em que para a realização dessa revisão de literatura foram selecionados sete periódicos que tratassem sobre a temática abordada, onde cinco destes foram utilizados por terem informações pertinentes, no qual os critérios de elegibilidade foram trabalhos que abordem a temática de presbisfagia, a atuação fonoaudiológica na disfagia, e saúde do idoso. Onde se consistiam em de artigos e periódicos pesquisados nas bases eletrônicas de dados: Google acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SciELO), em que os critérios utilizados foram que foram desenvolvidos entre os anos de 2007 até os dias atuais.
Com o avanço da idade ocorrem mudanças nos órgãos fonoarticulatórios, como a diminuição de mobilidade, força, resistência dos músculos relacionados a deglutição, e devido a essas reduções, o mecanismo da deglutição acaba ficando propenso a presbifagia, e devido a isso o mecanismo da deglutição fica propenso a disfagia. Para Acosta e Cardoso (2012) a presbifagia é um processo natural do envelhecimento, em que ela se consiste nas mudanças que acontecem pela degeneração no mecanismo da deglutição devido ao envelhecimento sadio das fibras nervosas e musculares. No qual essas alterações são de forma progressiva que podem afetar o paladar e o olfato, redução do tônus muscular, diminuição de saliva. A orientação fonoaudiológica nesses casos podem compreender em mudanças no posicionamento do paciente, realização de exercícios de mobilidade, de tonicidade e de sensibilidade oral, manobras posturais e compensatórias (SILVA, 2006). Isto buscando promover uma melhor qualidade de vida para o idoso.
Com base nos resultados desse estudo conclui-se que as diversas mudanças da senescência realçam a atuação dos profissionais de saúde, cada categoria é importante para proporcionar um envelhecimento saudável. E apesar da presbifagia acometer a muitos idosos, é pouco conhecida e divulgada e para isso é necessário maiores propagações do assunto, sendo a Fonoaudiologia indispensável para prevenir e intervir em alterações nos aspectos da comunicação, deglutição e equilíbrio.
ACOSTA, N. B.; CARDOSO, M. C. A. F. Presbifagia: estado da arte da deglutição do idoso. RBCEH, Passo Fundo, v. 9, n. 1, p. 143-154. 2012. BIGAL, A. et al. Disfagia do idoso: estudo videofluoroscópico de idosos com e sem doença de Parkinson. Distúrb Comun, São Paulo, v.19. v.2, p. 213-223, 2007. DEDIVITIS, R. A.; SANTORO, P. P.; SAGUENO, L. A. Manual prático de disfagia: diagnóstico e tratamento. 1. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2017. MINISTERIO DA SAÚDE. Estatuto do Idoso. Brasília : Ministério da Saúde, 2013. REIS, R. M et al. O papel do Fonoaudiólogo frente a alterações fonoaudiológicas de audição, equilíbrío, voz e deglutição: Uma revisão de literatura. Rev. CEFAC. V. 17, n. 1, p. 270-276, 2015. SILVA, L.M. Disfagia Orofaríngea Pós-Acidente Vascular Encefálico no Idoso. Rev. Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro, v.9, n.2, 2006.
AXELL DONELLI LEOPOLDINO LIMA
DIEGO FOGAÇA CARVALHO
LUSTARLLONE BENTO DE OLIVEIRA
PEDRO LUIZ GONÇALVES CHAVES
Pós-graduação
UNOPAR - BOULEVARD
O curso de formação de professores tem que ser voltado para a prática reflexiva, transformando os docentes em pesquisadores, reconhecendo seu papel ativo, sua criatividade e autonomia para inovar na sua prática (Zeichner, 2008). A autoscopia é um procedimento auto-avaliativo que pode ser utilizado em situações de pesquisa, gerando um feedback visual, para cada participante dessa pesquisa (Sadalla,2004). Com essa técnica utilizamos vídeo gravações das aulas ministradas e com os resultados obtidos pelas transcrições feitas, pudemos fazer com que os futuros professores estudados fizessem uma auto-observação e autocrítica, e com isso melhorar sua conduta e postura em sala de aula.
O objetivo desta pesquisa refere-se a caracterizar, via a realização de autoscopias, as potencialidades formativas de uma tarefa de produção de vídeos em um curso de Licenciatura em Biologia.
O material utilizado para o desenvolvimento de nosso trabalho consiste nos relatos orais dos alunos, futuros professores, de um curso de Licenciatura em Biologia, a respeito de sua conduta em sala de aula. Especificamente, buscamos analisar as falas de cada participante e, assim, buscamos elencar as potencialidades que a técnica da autoscopia pode trazer na aprendizagem e na formação desses professores. Assim, este trabalho contribui de modo significativo para verificar evidências de aprendizagem docente, trazendo uma reflexão sobre sua ação e prática.
A pesquisa encontra-se em processo, no entanto, até o presente momento, os resultados mostraram que o uso de vídeos gravações para fazer as autoscopias, junto aos futuros professores, tem se mostrado como um método eficaz para interpretação das frases transcritas da fala de cada aluno, a respeito de como foi sua atuação em sala de aula enquanto ministrava suas aulas. Para Bardin (2011), é nessa hora que o pesquisador irá propor interpretações relacionadas aos objetivos previstos ou descobertas inesperadas, e com isso relacioná-las com Focos da Aprendizagem, facilitando assim melhorias nas aulas desses professores e aprendizado dos alunos.
Os resultados ainda são parciais, porém já pode-se observar que o uso de vídeo nos processos de autoscopia, é um processo muito eficaz, no autoconhecimento, em que o professor se auto analisa, e reflete sobre o u processo de ensino em sala de aula. Com isso torna-se mais fácil fazer correções em sua conduta e aulas.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. 6. ed. Lisboa: Edições 70, 2011. SADALLA, Ana Maria Falcão de Aragão et al. Autoscopia: um procedimento de pesquisa e de formação. Educação e Pesquisa, 2004. ZEICHNER, Kenneth M. Uma análise crítica sobre a¿ reflexão¿ como conceito estruturante na formação docente. Educação & Sociedade, v. 29, n. 103, p. 535-554, 2008.
APARECIDA DE FÁTIMA PEDROSA MANDELLI
LETÍCIA GABRIELLY DA SILVA FELIZARDO
OSMAR PEDROCHI JUNIOR
Acadêmico
UNOPAR - PIZA
A avaliação é um componente que está presente em todas as atividades da vida humana, nos mais diferentes contextos de atuação. Nesta perspectiva, até mesmo ações cotidianas, como cruzar uma rua ou adquirir um determinado produto, são precedidas de uma avaliação.
No âmbito educacional, as práticas avaliativas têm ocupado o centro de recorrentes discursos, em que persiste uma gama de informações nem sempre consensuais, o que permite identificar esta temática como dotada de grande complexidade.
Entende-se que, mais que meramente atribuir notas e conceitos aos alunos, o processo avaliativo deve situar-se como norte para o trabalho docente, da perspectiva de favorecer a aprendizagem, propiciando condições de o aluno perceber-se como sujeito ativo na construção de sua própria aprendizagem. Trata-se, de um caminho de mão dupla que precisa ser percorrido passo a passo, por professor e aluno.
O objetivo deste artigo consiste em apresentar especificidades da avaliação formativa e sua relevância para a prática pedagógica.
Neste resumo buscamos caracterizar a avaliação formativa e apresentar sua relevância para a prática pedagógica.
Para isso foi feita uma busca de artigos e livros que tratavam do tema avaliação formativa.
Para a análise dos documentos, utilizou-se alguns procedimentos e técnicas da análise de conteúdo de Bardin (2016).
As diferentes fases da análise de conteúdo [...] organizam-se em torno de três polos cronológicos:
1) a pré-análise;
2) a exploração do material;
3) o tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação (BARDIN, 2016, p.125).
Nesse resumo nos limitaremos a uma análise descritiva dos resultados.
Trazendo o enfoque especificamente para avaliação no âmbito escolar, Vasconcelos (2007) pontua que se trata, antes de tudo, de uma questão política, na medida em que está relacionada aos objetivos e às finalidades do trabalho educativo, que não são neutros.
A avaliação como um processo complexo que deve perpassar a prática pedagógica, não permanecendo restrita, portanto, a um determinado momento ou a uma única finalidade, dadas suas características multidimensionais e as potencialidades de sua utilização para promover a reflexão crítica necessária ao ato de aprender – e também de ensinar.
Em primeiro plano, avaliação formativa é concretizada mediante estreita relação professor/aluno, favorecendo a obtenção de “[...] informações relativas aos meandros por entre os quais o aluno caminha na estruturação do conhecimento, [para] auxiliá-lo a seguir em frente” (SOUZA; BORUCHOVITCH, 2009, p. 205).
Deve-se considerar que a avaliação formativa, indo além de sua capacidade de regulação da prática docente, presta-se também para regular as atividades de aprendizagem dos alunos. Assim, incorporada no próprio ato de ensino, podendo contribuir para melhorar a aprendizagem na medida em que informa ao professor as condições em que está ocorrendo a aprendizagem, e aponta ao aluno as singularidades de seu próprio percurso, seus êxitos e dificuldades.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. 1ª edição. ed. São Paulo: Edições 70, 2016.
HADJI, C. A avaliação, regras do jogo: das intenções aos instrumentos. 4. ed. Portugal: Porto Editora, 2008.
SOUZA, Nadia Aparecida; BORUCHOVITCH, Evely. Avaliação da aprendizagem e motivação para aprender: tramas e entre laços na formação de professores. Revista ETD, Campinas, v. 10, p. 204-227, out. 2009.
OSMAR PEDROCHI JUNIOR
MARCILENI APARECIDA GAFFO CABRAL
Acadêmico
UNOPAR - PIZA
Este estudo trata da concepção de avaliação e suas implicações no contexto de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, do Programa Pronatec/MedioTec. Segundo o MEC (2018, p. 4) o “MedioTec constitui-se numa ação de aprimoramento da oferta de cursos técnicos concomitantes”, que visa fortalecer e ampliar a concessão de educação técnica de nível médio associados à rede pública de educação em parceria com o setor produtivo, no contraturno do ensino regular. As diretrizes para o programa MedioTec do estado do Paraná orientam quanto ao procedimento de avaliação do aluno, estas são disponibilizadas nos planos de cursos, evidenciando a importância de uma avaliação pautada no princípio da integração, o que implica dizer que os estudantes não podem ser avaliados de forma compartimentalizada, mas de maneira integrada, consonante com os princípios de formação para o trabalho, em atendimento às diretrizes para a Educação Profissional
Caracterizar a avaliação prevista nos documentos normativos do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, do Programa Pronatec/MedioTec-Concomitante.
Predominou-se o estudo com uma busca sistemática de dados nas fontes de informações bibliográficas, caracterizando-se numa abordagem qualitativa que enfatiza a interpretação de informações documentais, com base na Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2011), a análise documental é definida como “[...]uma operação ou um conjunto de operações visando representar o conteúdo de um documento sob uma forma diferente da original, a fim de facilitar, num estado ulterior, a sua consulta e referenciação”, (BARDIN, 2011, pg.51). Para levantamento de informações, foram levados em conta os documentos oficiais nacionais e estaduais que normatizam o programa. Posteriormente, todas as informações foram inventariadas, compiladas, comparadas e interpretadas.
Nos documentos do MEC (2017) são preconizadas três dimensões de avaliação do aluno. A dimensão diagnóstica se caracteriza pela identificação das dificuldades que os estudantes apresentam no percurso da sua aprendizagem, verificando em qual estágio de aprendizagem o aluno se encontra. A avaliação é considerada formativa na medida em que integra os processos de formação replanejando-se e reorganizando-se apontando para o aperfeiçoamento dos processos voltados para o mundo do trabalho e para a sua dimensão cidadã. A avaliação somativa consiste na consideração, pelo professor, das produções realizadas diariamente pelos estudantes por meio de instrumentos e estratégias diversificadas como um balanço do aprendizado, entretanto no modelo tradicional, de caráter classificatório. Considera-se que o envolvimento dos estudantes no processo de avaliação de sua aprendizagem é fundamental que a autoavaliação seja valorizada.
É inegável que as questões do estudo compõem uma dualidade educacional e social. A atividade avaliativa é entendida ainda como um ritual ou uma obrigação de disciplinar, verificar, sujeitar e por fim obter resultados, para uma aprovação/reprovação escolar, alicerçadas para uma diplomação ou como um mérito. Trata-se de um desafio, faz-se necessário um trabalho educacional que faça parte da vida dos envolvidos, como um momento de elaboração de conhecimentos facilitada pelo processo avaliativo.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edição 70 Ltda., 1977.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Guia-Mediotec. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/maio-2017-pdf/64871-guia-meiotec-2017-pdf/file. Acesso em: 2 set. 2019.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Indicações para subsidiar a construção do Plano Nacional de Educação: 2011-2020. Brasília, DF, 2009.
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases.: Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.. Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em:
CAROLINA GABRIEL DEGANUT
RODOLFO GABRIEL DEGANUT
Pesquisa
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO
Com o advento da Globalização, a gastronomia se transformou. Muitos ingredientes e técnicas foram cambiados entre países. A construção da Cozinha Brasileira como a conhecemos, por exemplo, é baseada no tripé cultural tradicional dos colonizadores portugueses, dos índios nativos e dos africanos escravizados. Com o passar do tempo, chegando aos dias de hoje, fica cada vez mais difícil identificar uma cozinha nacional legítima. Adentro do conceito de Cozinha Contemporânea, busca-se o resgate desta identidade cultural e valorização dos ingredientes e costumes locais, bem como fomenta o processo de fusão de técnicas e costumes. Tomaremos como ponto de partida o que Montanari (2013) sugere: que as cozinhas “global” e “local” podem coexistir, originando um modelo de consumo chamado “glo-cal”. Sem rejeitar a colocação de Arendt (2003) sobre a tradição que, “seleciona e nomeia, transmite e preserva, indica onde se encontram os tesouros e qual o seu valor”.
Refletir a importância de resgatar as tradições, observar o que elas têm a nos oferecer para inovar. Entender a colaboração da Cozinha Brasileira para melhor compreensão das bases tecnológicas de Cozinha Contemporânea e como ela pode fortalecer a identidade cultural local, sob os prismas de code conceituados autores.
Para a Cozinha Contemporânea, a diversidade cultural proporcionada pela globalização agrega e enriquece as cozinhas locais e pende a permanecer. Também é notável a crescente necessidade de afirmação identitária perante os irresistíveis encontros de valores culturais da globalização. Uma de suas vertentes, Slow Food é um movimento a nível mundial fomentada por chefs e guardiões de culturas e biomas locais. Propõe respeitar a terra, o tempo do alimento, nossa relação com a nossa refeição e as tradições que tudo isso carrega consigo. Outra tendência contemporânea é a Cozinha de Fusão que combina ingredientes e/ou técnicas de duas ou mais culturas culinárias. A cultura alimentar brasileira é familiar a este conceito. Ao longo do trajeto da cozinha brasileira, a dinâmica da gastronomia consiste em incorporar os saberes que lhes são ofertados por diversos motivos e maneiras, como é o caso da colonização - amalgamou as culinárias portuguesa, nativa e africana - e as ondas de imigração.
Nossa gastronomia é carregada de história, cultura, política e contextos sociais tão indissociáveis à identidade nacional quanto o próprio idioma. Cada um de nós, leva consigo as reminiscências do que se acontece dentro das cozinhas do nosso país, faz parte do que somos, da memória coletiva, nos molda enquanto brasileiros. Reconhecemo-nos no arroz com feijão, assim como os detalhes de nossa língua que, embora herdada Portugal, conseguiu se constituir de maneira a ser diferenciada. Mais: a nossa biodiversidade corrobora com a tendência de uma cozinha nacional pautada em sustentabilidade e tradições. De diversas maneiras a cozinha brasileira se enquadra nos padrões e contribui com o desenvolvimento da disciplina de Cozinha Contemporânea, mas além de uma ferramenta facilitadora para a compreensão dela, é uma missão para todos os cozinheiros brasileiros, que devem valorizar suas raízes e construir um futuro pautado no que nos identifica de fato.
Tendo em vista este apanhado geral sobre a Cozinha Contemporânea e suas perspectivas e a riqueza histórica e biológica oferecida pela gastronomia do Brasil, esta última pode se oferecer como uma ferramenta valiosa para o ensino-aprendizagem da primeira. Além de permear cada conceito da gastronomia Contemporânea, faz-se compreender na prática os esforços de preservação e exaltação da cozinha local. Estudantes que aprenderem desta maneira, poderão ser protagonistas de uma gastronomia viva.
ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
ATALA, Alex; DÓRIA, Carlos Alberto. Com unhas, dentes & cuca:prática culinária e papo-cabeça ao alcance de todos. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008.
FREIXAS, Dolores; CHAVES, Guta. Gastronomia no Brasil e no Mundo. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2008. 304 p.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. 2. ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2013. 208 p. Tradução de Letícia Martins de Andrade.
Portal Slow Food Brasil. Arca do Gosto 2007. Disponível em:
POLIANA DAS DORES BARBOSA
MARÍLIA CAROLINA DE ARAÚJO
VICTORIA PIROLLA GREGORIO SILVA
PAULA VANESSA PEDRON OLTRAMARI
MARCIO RODRIGUES DE ALMEIDA
THAIS MARIA FREIRE FERNANDES POLETI
ALEXANDRE MEIRELES BORBA
REGINA CÉLIA POLI-FREDERICO
Iniciação Científica
UNOPAR - PIZA
A carie dentária é uma patologia frequentemente encontrada. Para o desenvolvimento da doença cárie são necessários diversos fatores que atuam em conjunto para que ela se instale. Para sua prevenção deve-se tentar englobar o maior número possível de fatores envolvidos, como: a higiene bucal, alimentação e o controle das principais bactérias cariogênicas. Estudos tem provado que há a influência genética na suscetibilidade do hospedeiro, principalmente nos genes que codificam a enamelina e amelogenina. A amelogenina é uma proteína da matriz extracelular responsável pela formação do esmalte dentário e a enamelina também é uma proteína da matriz extracelular que prepara o dente para a amelogênese.
Examinar a relação entre a suscetibilidade da cárie dentária e o polimorfismo dos genes AMELX e ENAMEN.
Foi coletado o DNA de 63 crianças em tratamento ortodôntico entre 8 e 12 anos de idade a partir das células da mucosa bucal. A genotipagem dos indivíduos quanto aos genes AMELX (rs17878486) e ENAMEN (rs7671281) foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real. A presença de lesões cariosas foi analisada através de fotografias da documentação ortodôntica e análise radiográfica.
Os resultados mostram que não há associação entre suscetibilidade a cárie dentária e o polimorfismo do gene AMELX. Porém, foi observada uma associação entre a frequência genotípica do gene ENAMEN e a cárie dentária. 33% da crianças portadoras do genótipo CT apresentaram cárie, enquanto 93,9% daquelas que tinham o genótipo TT não apresentaram a doença. Estudos mostram que há um fator genético que influencia no estabelecimento da cárie. A variação nos genes que codificam o esmalte dentário, quando mutados, pode levar a perda de minerais. A amelogenina pode ser associada com a suscetibilidade à cárie dentária.
Há a hipótese de que o genótipo CT codifica a proteína enamelina alterada, alterando a formação do esmalte e aumentando a suscetibilidade do hospedeiro à cárie. O genótipo CT para o gene ENAMEN pode ser considerado como um fator de risco à cárie dentária.
DEELEY, K. et al Possible association of amelogenin to high caries experience. Guatemalan-Mayan population. Caries Res 2008; 42:8-13. HUNTER, P.B. Risk factors in dental caries. Int Dent J, v.38, n.4, p.211-7, 1988. KANG, S.W.; YOON, I.; CHO, J. Association between AMELX polymorphism and dental caries in Koreans. Oral Dis, v.17, n.4, p.399-406, 2011. PATIR, A. et al. Enamel formation genes influence enamel microhardness before and after cariogenic challenge. Plos One, v.7, n.9, p.1-9, 2012. SHEIHAM, A.; JAMES, W.P. Diet and Dental Caries: The Pivotal Role of Free Sugars Reemphasized. J Dent Res 2015; 94(10): 1341-7. SHULER, C. F. Inherites risks for susceptibility to dental caries. J Dent Educ, v,65, n.10, p.1038-45, 2001 SIMMER, J.P.; HU, J.C. Expression, structure, and function of enamel proteinases. Connect Tissue Res. 2002; 43: 441-449.
RAYANNE ALVES RIBEIRO
LUCIANO SENNA FERREIRA
TCC
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI
A presente pesquisa trata do estudo das cidades como cenário do encontro no século XXI. Discorre-se a partir de um panorama histórico o papel que as cidades protagonizaram no âmbito das relações interpessoais no decorrer dos séculos. Foram identificados três conceitos que permeiam a tríade encontro-cidade-pessoas, são eles: caminhar, permanecer e encontrar. Caminhar se traduz como um encontro efêmero, por vezes ausente de comunicação, o contato que se tem é basicamente visual, podendo abranger outros sentidos ou não, a variável é a distância que se mantém. Permanecer entende-se como um momento de pausa da agitação e excesso de informações a que sucumbimos diariamente no século XXI, é identificado no momento em que uma pessoa faz uma pausa pra contemplar a cidade e dela surge a oportunidade de iniciar uma conversa com o outro. O terceiro conceito é o encontrar, que se expressa como o encontro de fato, observa-se nas atividades na cidade com fim de interação social.
O objetivo desta pesquisa é fomentar o debate sobre o papel das cidades como plano de fundo para as interações sociais, explorar as possibilidades de integração que uma cidade oferece às pessoas e compreender as potencialidades e problemáticas a serem contornadas no processo de planejamento urbanístico, a fim de propor projetos que sejam eficientes para as cidades.
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica para compreensão do assunto, bem como o constante trabalho de observação do comportamento das pessoas nas cidades constituindo um acervo de fotografias, desenhos e estudos posteriores, além da coleta de dados urbanísticos visando identificar o que torna uma cidade um lugar mais atrativo aos encontros sociais. Os estudos foram concentrados principalmente no município de Niterói, localizado no Rio de Janeiro, devido a sua importância no contexto da Região Metropolitana do estado.
Jane Jacobs trouxe ao debate da década de 1960 a discussão sobre como as cidades estavam perdendo espaço para os automóveis. Melhores condições para caminhar são um convite a uma cidade que flui mais a pé. À medida que se melhoram as condições no transporte público, mais pessoas deixam seus automóveis em casa. Segundo Gehl, “Uma cidade boa para encontrar é, fundamentalmente, uma cidade com boas oportunidades para três atividades humanas básicas: ver, ouvir e falar". O mobiliário urbano pode potencializar os espaços urbanos como lugares ideais para encontros. Bancos agrupados e virados uns para os outros, com mesas e encostos criam o que Gehl chamou de "paisagem para conversa", um bom planejamento urbanístico é essencial. O modo como nos relacionamos com a cidade é uma síntese de como a absorvemos, quando passamos a nos proteger e nos distanciar dela, lugar que nos pertence por direito assegurado pela Constituição Federal (1988), distanciamo-nos também das pessoas.
O distanciamento físico e emocional, a sensação de não pertencimento ao lugar em que se habita faz com que as pessoas se protejam, se distanciem da cidade e consequentemente uma das outras. O presente século é marcado por transformações aceleradas e a cidade, como organismo vivo, acompanha essa dinâmica mudando constantemente nossa relação com ela. Assim, tornam-se necessários estudos voltados a compreensão e observação constante desse ambiente rico em memória, identidade e interação.
CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70, 2006. GEHL, Jan. Cidade para Pessoas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2015. JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995. LERNER, Jaime. Acupuntura Urbana. 2. ed. São Paulo: Record, 2005. ROGERS, Richard. Cidades para um pequeno Planeta. Barcelona: Gustavo Gili, 2001. SPECK, Jeff. Cidade Caminhável. São Paulo: Perspectiva, 2012. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. São Paulo: Zahar, 2001.
ALLINGTON MEDEIROS COSTA
ROSÂNGELA REIS DA SILVA
DAIANA DA SILVA VARGEM
MÁRCIO MARTINS DE LIMA
MARCELO GARCEZ RODRIGUES
ALINE ALMEIDA BARBARESCO D'ALESSANDRO
TCC
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
A coinfecção TB-HIV afeta principalmente os países subdesenvolvidos. Nesses locais o HIV está intensificando a epidemia da TB, pela falta de instrução para a população sobre os programas públicos de prevenção e tratamento das duas doenças. A epidemia do HIV é um dos mais importantes fatores de risco para o acometimento de um indivíduo por TB.A probabilidade de uma pessoa que não esta infectada pelo HIV desenvolver uma TB gira de 5% a 15% no decorrer da vida, e pessoas infectadas pelo HIV passa a ser 5% a 15% ao ano ou 50% no decorrer da vida (SANTOS et. al., 2009). O aparecimento da tuberculose é observado em áreas com grande concentração populacional, e lugares com baixas condições sanitárias e socioeconômicas. Em 2012 foi notificado 8,6 milhões de novos casos, o Brasil ocupava a 16° posição nessa lista. As portadoras do vírus HIV estão mais vulneráveis à TB e essa é a principal causa de morte em coinfecções que acomete esse grupo (BRASIL, 2014).
Discutir os principais aspectos da coinfecção entre Tuberculose- HIV (TB-HIV) no Brasi, realizar uma breve estudo epidemiológico sobre a coinfecção TB-HIV;
O presente trabalho realizou uma revisão de literatura em documentos do Ministério da Saúde e também em artigos online pesquisados na plataforma scielo.Os boletins epidemiológicos foram buscados no DATASUS, do período de 2011 à 2017 e estes documentos são expedidos pela secretaria de vigilância em saúde. Os arquivos que mais se enquadraram na proposta do trabalho foram selecionados de forma qualitativa. A busca foi realizada pelas palavras chaves: HIV, Tuberculose,coinfecção e epidemiologia, do período de 2009 até 2017 e selecionados de forma qualitativa, os artigos que mais se enquadrarem com os objetivos do presente trabalho foram escolhidos.
O aparecimento da tuberculose é observado em áreas com grande concentração populacional, e lugares com baixas condições socioeconômicas.Em 2012 foi notificado 8,6 milhões novos casos mundiais,o Brasil ocupava a 16° posição da lista. Pessoas portadoras do vírus HIV, estão mais vulneráveis à TB sendo,a principal causa de morte em coinfecções que acomete esse grupo, necessitando de programas de atenção TB-HIV (BRASIL, 2017). Nos países mais vulneráveis para TB,o fator HIV/AIDS tem influenciado no aumento significativo da doença,em espectro global as pessoas vivendo com HIV/AIDS,mostram risco 26 vezes maior de adquirir uma TB ativa,no Brasil esse risco se torna 28 vezes maior.Em 2016 foram notificados 6.501 casos novos de pacientes com coinfecção TB-HIV. Dentro desse total,71,9% do sexo masculino, 58,1%tinham entre 35 a 64 anos e 60,1%eram de raça/cor negra (pretos e pardos) e 32,7%eram brancos.Quanto à escolaridade 51,1% eram analfabetos ou cursaram até o ensino fundamental (BRASIL, 2017)
O Brasil entrou na corrida para o fim da tuberculose como problema de saúde pública, porém o país ainda vive em uma desigualdade grande entre os estados na efetuação dos programas públicos colocados pelo Ministério da Saúde. A estimativa de redução na taxa incidência é 10/100mil habitantes até o ano 2035, as estratégicas são a prevenção da doença e promoção de saúde, projetos de prevenção,cuidados e aumento no investimento em pesquisa e ideias inovadoras para um controle eficaz da TB-HIV.
SANTOS, Maria de Lourdes Sperli Geraldes. A dimensão epidemiológica da coinfecção TB/HIV, 2009. BRASIL, Ministério da Saúde. Brasil livre da Tuberculose: Plano Nacional para o fim da tuberculose como problema de Saúde Pública. Secretaria de vigilância em saúde, 2017. BRASIL, Ministério da Saúde. Coinfecção TB-HIV no Brasil: Panorama Epidemiológico e atividades colaborativas. Secretaria de vigilância em saúde, Volume 48, N°40, 2017.
LORENA SURIAN BENÁ
MARCOS ANTONIO DO AMARAL
TCC
UNOPAR - PIZA
A perda precoce de dentes e tecidos periodontais pode resultar em dificuldade de fonação, de mastigação, desequilíbrio da musculatura e deixa a estética do paciente comprometida. O estudo realizado pelo MS em 2006, mostra que 45% dos adolescentes já perderam pelo menos um dente por negligência e 28% tiveram todos os dentes de uma arcada extraídos; Tendo em vista os dados apresentados, estudar a possibilidade de substituição biológica dos órgãos dentários, sua anatomia e função é intrigante.
As células tronco dão origem a todos os tecidos do nosso corpo, possuem capacidade de se renovar, de se diferenciar em outras células e as da cavidade oral são de fácil obtenção.
A odontologia está cada vez mais visando uma odontologia conservadora e com um material biologicamente compatível, como a célula tronco, diminui-se o risco de rejeição no organismo do paciente, portanto as complicações também diminuem, assim, as células tronco contribuiriam para uma recuperação da saúde bucal da população.
O objetivo desse trabalho é demonstrar, através de revisão de literatura, que o estudo com células tronco pode acrescentar muito a odontologia e compreender as vantagens em utilizá-las nos procedimentos odontológicos.
Este estudo caracteriza-se como uma revisão de literatura nas bases Lilacs, Google Acadêmico e Pubmed, utilizando as palavras chaves na língua portuguesa como: células tronco, células tronco e a odontologia, engenharia tecidual e regeneração tecidual e na língua inglesa: steam cells. Não serão selecionados os artigos com ano inferior a 2005. Os livros utilizados são do acervo da Biblioteca da Universidade Norte do Paraná, campus CCBS/CCECA.
Na odontologia, afirma Zhang et al. (2005) a regeneração de um órgão não é simples, seu desenvolvimento é determinado por interações complexas e inúmeros fatores de crescimento e diferenciação morfológicas no decorrer da formação do germe dentário, porém, Gong et al. (2016) diz que é possível criar um microambiente parecido com a estrutura dental.
Existem alguns estudos que obtiveram sucesso na regeneração tecidual na área da odontologia.
Sonoyama et al. (2006) utilizaram células-tronco da papila apical e do ligamento periodontal e formaram raízes dentais em porcos. Essas raízes foram capazes de suportar a instalação de pinos e coroas de porcelana assim como de se manterem em oclusão.
Ikeda et al. (2009), utilizaram as células-tronco do germe dental de molares de camundongos. Após transplante in vivo, obteve-se a formação de um dente por completo. O dente entrou em oclusão e foi capaz de responder adequadamente ao estímulo de forças ortodônticas.
A importância das células tronco é inegável no campo de reconstrução tecidual, o seu fácil acesso e o fato das células tronco provenientes de tecidos bucais não serem vitais tem sido um atrativo para os pesquisadores;
Os estudos sobre o uso de células tronco na odontologia ainda precisa ser mais elucidado, entretanto, o que foi desenvolvido até agora é um indicativo de que com os avanços nas pesquisas, o seu uso corriqueiro na prática odontológica clinica está em um futuro não tão distante.
GONG, Ting et al. Current advance and future prospects of tissue engineering approach to dentin/pulp regenerative therapy. Stem cells international, v. 2016.
IKEDA E, et al.Fully functional bioengineered tooth replacement as na organ replacement theraphy. 2009.
SONOYAMA, W. et al. Mesenchymal stem cell-mediated functional tooth regeneration in swine. PLoS One, v. 1, p. 79, dec. 2006.
ZHANG, Y. D. et al. Making a tooth: growth factors, transcription factors, and stem cells. Cell Research. Beijing, China, v. 15, n. 5, p. 301-316, 2005.
MARCOS PAULO ANDRADE BIANCHINI
SOLANGE APARECIDA DE ANDRADE BIANCHINI
NIVALDO JOSÉ DE ANDRADE NETTO
FELIPE DE ALMEIDA CAMPOS
Iniciação Científica
FACULDADE PITÁGORAS DE RIBEIRÃO DAS NEVES
O Decreto Presidencial de 12 de Abril de 2017, conhecido como “decreto de indulto especial do dia das mães” em seu inciso III, alínea ‘a’ do art. 1º concedeu indulto mães condenadas à pena privativa de liberdade por crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, que possuam filhos, nascidos ou não dentro do sistema penitenciário brasileiro, de até doze anos de idade desde que cumprido um sexto da pena. Diferentemente dos decretos anteriores, o Decreto de indulto especial do Dia das Mães não vedou o reconhecimento do indulto de penas referentes a crimes hediondos, não havendo no Decreto qualquer ressalva neste sentido. A Lei 8.072/1990, no artigo 2º, I, veda a concessão de anistia, graça e indulto aos condenados por crimes hediondos. Por outro lado, A Constituição Federal, no artigo 5º, XLIII, proíbe anistia ou graça aos condenados por crimes hediondos, e não fala nada sobre o instituto jurídico do indulto.
A pergunta que se busca responder é: seria possível a concessão de indulto aos condenados por crimes hediondos? Para se alcançar a responda tem-se como objetivos específicos: a) estudar sobre o instituto do indulto; b) entender a Lei de Crimes Hediondos; c) aplicar a hermenêutica constitucional para solução do problema da pesquisa.
A pesquisa seguiu o tipo metodológico descritivo-compreensivo (GUSTIN; DIAS, 2014, p. 25), uma vez que analisará a possibilidade de concessão de indulto aos condenados por crimes hediondos. Quanto à natureza dos dados, são primários a CRFB/1988, as leis, resoluções e demais normas. São dados secundários da pesquisa a opinião dos pesquisadores a respeito do Direito Constitucional, do Direito Penal e dos Direitos Humanos e suas interpretações, além de literaturas específicas que abordam as teorias que serão discutidas e as legislações comentadas. O trabalho tem natureza compreensivo analítica, pois buscou reconstruir os dados analisados na perspectiva do Estado Democrático de Direito.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que há uma vedação implícita na Constituição ao indulto para crimes hediondos e equiparados, em analogia à vedação da graça (art. 5º, XLIII, CR/88 A Constituição Federal, no artigo 5º, XLIII, proíbe anistia ou graça aos condenados por crimes hediondos, mas não restringe a concessão de indulto a esses casos. Dessa maneira, cabe ao presidente da República estabelecer as condições para a obtenção de tal benefício. Utilizar a analogia in malam partem do instituto da graça ao indulto é um retrocesso hermenêutico. Se a Constituição proíbe 'graça e anistia', o indulto é permitido. Lei ordinária não pode ir além de restrição constitucional (AZEVEDO, 2007, p. 108) Logo, a Constituição autoriza que o Presidente da República conceda indulto, mas não fixa restrição desse benefício se o condenado tiver cometido crime hediondo. Não há como lei ordinária proibir a prática nesses casos.
Como o decreto de indulto de Dia das Mães de 12 de abril de 2017 só veda o perdão àquelas que praticaram delito mediante violência ou grave ameaça, sem veto expresso a crimes hediondos, nada há a obstar que o direito ao benefício seja reconhecido às mulheres que sejam mães condenadas pela prática do delito de tráfico de drogas.
AZEVEDO, Tupinambá Pinto. Crimes Hediondos e o Regime Carcerário Único: novos motivos de inconstitucionalidade. In: Crítica à Execução Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007).
FERNANDE, Waleiska. População carcerária feminina aumentou 567% em 15 anos no Brasil. Conselho Nacional de Justiça. 05.11.15. Disponível em:
JAQUELINE NUNES DE SOUZA
DANIELLE EMANUELLE GUSMÃO
TCC
UNIC SORRISO
Entende-se que as infecções do trato urinário são causadas por infecções bacterianas, sendo comum em idosos hospitalizados com longa permanência na unidade hospitalar. A descoberta do diagnóstico precoce da infecção do trato urinário é essencial para a melhora do paciente, tendo então com mais dificuldade aos idosos com a faixa etária acima dos 65 anos por falta da deficiência dos sinais e sintomas relacionados ao processo de infecção. A seguinte pesquisa justifica-se para mostrar a conduta do enfermeiro com os pacientes idosos que si encontra na unidade hospitalar com infecção do trato urinário. Tem se como problema de pesquisa a seguinte pergunta: Quais as causas e fatores que levam o paciente idoso a desenvolver Infecção do Trato Urinário nas unidades hospitalares?
O objetivo geral: analisar as principais causas e fatores que levam o desenvolvimento de Infecção do Trato Urinário em pacientes Idosos. Objetivos específicos: apresentar os fatores desta patologia em pacientes idosos; mostrar a fisiologia no idoso com infecção do trato urinário; descrever medidas preventivas para Infecção do Trato Urinário em Idosos.
Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica com abordagem descritiva. Foram consultadas literaturas relacionadas ao assunto, tais como artigos científicos e revistas científicas. A pesquisa dos artigos será realizada nas seguintes bases de dados: Scintific Eletronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico. Como critério de inclusão serão analisadas as publicações que estão em português de 2000 a 2019, disponíveis de forma gratuita nas bases de dados on-line, que apresentem ideias objetivas, claras e que condizem com o assunto. Como critério de exclusão não serão analisadas as publicações que não apresentam as características propostas nos critérios de inclusão.
O trabalho contribuiu para o esclarecimento da importância que as infecções do trato urinário (ITU) ocupam um destaque importante nas unidades hospitalares, e isto não é só devido à alta incidência, como também ao risco potencial que representam para a função renal como a pielonefrite, podendo tornar – se um quadro grave irreversível. A conduta do enfermeiro deve – se, principalmente, ao realizar os procedimentos com as técnicas assépticas corretas, como higienização das mãos, rigor na técnica, manuseio do cateter vesical, entre outras medidas preventivas. Por mais que possa parecer uma doença relativamente simples, a verdade é que a ITU segue constituindo um problema difícil em pacientes idosos pela dificuldade do diagnóstico precoce, sendo assim, o tratamento torna – se prolongado pela incidência causada pelos microrganismos.
O sucesso no tratamento em idosos com ITU depende de uma relação enfermeiro-paciente adequada, onde o profissional de enfermagem está, gradativamente, responsável pelo cuidado eficaz dos pacientes. Há necessidade da técnica eficaz para que não ocorra contaminação no aparelho urinário, consequentemente, desenvolvendo infecções.
ALVES, Maria; LUPPI, Claudia; PAKER, Cybelle. Condutas tomadas pelos enfermeiros, relacionadas ao procedimento de sondagem vesical. Revista ciência em extensão, São Paulo, v.3, n.1, p. 1-10, ago. 2006. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Brasília, 2009. BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Detecção e identificação de bactérias de importância médica. Módulo 5, p.1-7, 2004. Disponível em: Acesso em: 04 abril. 2019. CAMARGO I. L. B da C.; Diagnóstico Bacteriológico das Infecções do Trato Urinário: Uma Revisão Técnica. 2001. Disponível em:< http://www.fmrp. usp.br/revista/2001/vol34n1/diagnostico _bacteriologico.pdf>. Acesso em 04 abril. 2019. FALCÃO, M. Infecção urinária pode ser problema grave. Terra Magazine, 2006 [citado em 2006 out 24]; Disponível em: Acesso em: 06 maio 2019.
LAURA ISABEL MARQUES VASCONCELOS DE ALMEIDA
JOSÉLIA DE SOUZA SOARES FERREIRA
Pesquisa
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIC
A discussão sobre a formação de professores é um tema bem presente nas atuais pesquisas do cenário educacional brasileiro. O ofício de ser professor de matemática, como a maioria das profissões é herdeiro de práticas e saberes que vêm de diferentes épocas. Reconstruir o processo histórico da formação do professor da escola primária que ensina Matemática e como esses sujeitos construíram os conhecimentos profissionais, além de ser um desafio é essencial para compreendermos as singularidades de uma remota cultura escolar, situando o que mudou, ou não, em relação a formação do professor de matemática do ensino
Compreender o processo de formação dos professores da escola primária e como se apropriavam dos saberes profissionais para ensinar Matemática nas escolas públicas no Estado de Mato Grosso.
A abordagem metodológica da pesquisa será desenvolvida na vertente histórico-cultural, utilizando os conceitos de apropriação (Chartier, 1990), disciplina escolar (Chervel, 1990), cultura escolar (Julia, 2001) e documento/monumento (Le Goff, 2003) saberes a ensinar matemática para ensinar (Valente, 2008, 2017), formação matemática de professores (França, 2016), saberes docentes e formação profissional (Tardif, 2002) e formação continuada de professores (Imbernón, 2010),Palhares e Elisabeth Sá (2011) A História da Escola Primária em Mato Grosso. A pesquisa possibilita realizar um breve histórico sobre a História da Educação brasileira, dos programas educacionais que fomentaram o início da formação de professores no estado de Mato Grosso e em Barra do Garças, como projetos no cenário educacional que adentraram as terras mato-grossenses. Na pesquisa analisaremos documentos oficiais e escolares, livros didáticos que deixaram vestígios de como e quais saberes matemáticos foram ensinados.
Neste contexto, as fontes documentais oficiais tem um papel importante, registrar as políticas educacionais que revelam elementos capazes de desvendar características próprias da época e apontam vestígios de como era a concepção de educação, ensino, aprendizagem, e o currículo da disciplina, como afirma Valente (2008, p.13), “nos revelam que o processo histórico e nos ajudam a entender a organização dos ensinos escolares e como a matemática escolar foi constituída até chegar a nossas salas de aula”. Dentre as fontes inventariadas destacamos o livro de Theobaldo Miranda Santos de 1957 que traz elementos significativos que merecem ser investigado para compreendermos a disciplina de Matemática do ensino primário no período delimitado. A obra “Vamos Estudar” do autor circulou nas escolas públicas mato-grossenses e foi elaborado para os estados de Goiás e Mato Grosso contribuindo para disseminar os conteúdos de Matemática.
Nosso intento é ampliar as fontes históricas com elementos específicos sobre formação de professores, constituindo e organizando uma base de dados a ser disponibilizada a demais pesquisadores, contribuindo para a historiografia da educação matemática. Outra perspectiva é conhecer a trajetória, movimentos e dinâmicas de constituição dos saberes profissionais de professores que ensinavam Matemática em contextos diferentes.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Tradução Maria Manuela Galhardo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990. CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Porto Alegre, Pannonica, Teoria e Educação, 1990, p. 177-229.
FRANÇA, Iara da Silva. Formação matemática de professores primários nos tempos da primeira república. 1ª edição, Curitiba/PR, Editora Appris,2016. IMBERNÓN, F. Formação continuada de professores. Lisboa: Porto Alegre: Artmed, 2010.
JULIA. D. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação. Campinas, n.1, jan/jun.2001, p.9-43.
LE GOFF, J. História e Memória. 2.ed. Campinas/SP: Editora da UNICAMP, 2003.
MATO GROSSO/SEDUC. Secretaria de Estado de Educação. Políticas de Formação dos Profissionais da Educação Básica. Cuiabá, 2010.
PINTO, Neuza B.; NOVAES, Barbara W. D. Caracterização de saberes profissionais da Matemática para ensinar nos primeiros anos escolar
ADELIANY MARIELCY RODRIGUES DOS SANTOS
VINICIUS REIS DE SIQUEIRA
JAQUELINE PINTO MARTINS
GABRIEL BATISTA KRUGER
ANA CAROLINE VARASCHIN SKOTKI
THIAGO BATISTA AGUIAR
MARIANA GABRIELA MISKIW
Pesquisa
UNOPAR - CASCAVEL
Os avanços tecnológicos possibilitaram, segundo Santos (2017), algumas mudanças sociais, principalmente a respeito dos tipos de interação, e por conta dessas novas contingências (antecedentes) podem ocorrem mudanças no repertório de comportamentos dos indivíduos, em busca de fontes de reforçamento a curto prazo e de caráter social, como por exemplo, os likes. Ademais, segundo Skinner (2007) sob controle de novas contingências, um indivíduo pode adquirir um repertório de comportamentos imitativos, dependendo do esquema de reforço, além de considerar também os três níveis de seleção (filogênese, ontogênese e cultura) que influenciam a manutenção desses comportamentos. O problema é que quando a emissão de resposta da fonte reforçadora se torna mais difícil, o reforço fica contingente a um comportamento altamente diferenciado, em que o emissor tem que mudar o esquema de comportamento para se tornar eficaz, no caso a quantidade de likes, podendo gerar a escravidão humana. (Skinner, 2003)
Relacionar os pressupostos teóricos da análise do comportamento a contagem de likes nas redes sociais.
Este trabalho foi realizado por meio da pesquisa bibliográfica a qual: “É feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites” (FONSECA, 2002). Neste caso, utilizaram-se livros e artigo da área da análise do comportamento, principalmente do autor B. F. Skinner, e material sobre metodologias de pesquisa.
Skinner (2003, p.326) conceitua que:“o comportamento social se dá por duas ou mais pessoas em conjunto em relação a um ambiente comum”, em que o reforço pode se dar pela atenção e/ou aprovação. Assim, os likes poderiam funcionar como reforço social que mantem os comportamentos nas redes sociais, porém com as mudanças das contingências, para esse esquema de reforçamento continuar sendo eficaz, deu-se importância a quantidade dos mesmos. Segundo Skinner (2006),o conhecimento sobre si próprio tem sua origem a partir do outro (social), assim, esse número de likes foi estabelecido como um sinalizador de que aquele indivíduo é aceito socialmente. Em que da mesma forma, quando as postagens (comportamento) não recebem esse número de reforços determinados por esse ambiente hostil, pode levar os indivíduos a produzirem eventos privados em que os mesmos se responsabilizam pelo seu “fracasso”, e não conseguem discriminar como esse ambiente interfere nesse sentimento (SILVA E ISIDRO-MARINHO, 2003).
As interações humanas se modificaram ao longo dos anos, incluindo as redes sociais nesse processo, em que alguns aspectos como a quantidade de likes, pode se tornar uma das contingências nesse esquema de reforçamento, produzindo consequências no indivíduo que se preocupa com essa aprovação social. Os questionamentos são: Até que ponto esse tipo de contingência é benéfica para o indivíduo? Por que começaram a retirar esse tipo de informação nas redes sociais, como no caso do instagram?
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. SANTOS, J. M. dos. REDES SOCIAIS DIGITAIS: UMA ANÁLISE SOBRE COMPORTAMENTO, EXPOSIÇÃO E MANIFESTAÇÕES SOCIAIS. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologia/article/view/12163. Acesso em: 16 jul. 2019. SILVA, A. I. da & Isidro-Marinho, G. I. (2003). Auto-estima e relações amorosas. Universitas: Ciências da saúde. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/view/507/328. Acesso em 13 ago. 2019 SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. (J. C. Todorov, & R. Azzi, Trads.). São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003. (Originalmente publicado em 1953). SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo. (10ª ed.; M. P. Villalobos, Trad.). São Paulo: Cultrix, 2006 (Trabalho original publicado em 1974). SKINNER, B.F. Seleção por consequências. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, São Paulo, v. IX, n. 1, p. 129-137, 2007.
VERONICA BETSABA MATTOS
SHIRLENE APARECIDA COSTA SANTOS
SUE ELLEN FERREIRA MODESTO REY DE FIGUEIREDO
Iniciação Científica
UNIC BEIRA RIO
O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo e é responsável por 9,6 milhões de mortes em 2018 [1].
Essa doença é considerada uma das que mais assolam a humanidade, podendo causar sérios sofrimentos, tanto psíquicos quanto físicos, e por isso deve contar com uma equipe multiprofissional. A psicologia trabalha junto com a equipe multidisciplinar, mediante aos cuidados paliativos, para que os pacientes tenham um tratamento de qualidade. O trabalho da psicologia consiste em dar assistência aos pacientes e familiares, ajudando-o a lidar com os seus medos e angústia, auxiliando no enfrentamento da doença e tratamento, contribuindo para uma boa qualidade de vida [2].
Os pacientes que são hospitalizados para o tratamento do câncer, sofre com as perdas que vão ocorrendo diariamente, como: a perda do corpo perfeito, da saúde, da independência e principalmente a perda de si, ou seja, todas essas perdas irá propiciar um sentimento de luto antecipatório, que se antecede a morte [2].
O trabalho tem como objetivo refletir sobre como a psicologia pode auxiliar pacientes oncológico no tratamento da doença, auxiliando o indivíduo a lidar com a doença de modo que melhore a qualidade de vida.
Trata-se de uma revisão integrativa de bibliografias, realizada com busca de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados no PubMed e Scielo. Foram utilizados descritores de assuntos existentes na lista de descritores da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): Neoplasias, Psicologia e Terapêutica. Os limites utilizados para a busca dos artigos foram: tratar-se de trabalhos com seres humanos e serem de acesso livre.
A Psico-oncologia é uma área de interseção entre a psicologia e a oncologia, que trata o paciente, a família e os profissionais de saúde, é a área de especialização que a psicologia deve seguir para conseguir mediar o tratamento desses pacientes, com o objetivo de contribuir para o bem-estar e a qualidade de vida [4].
É imprescindível que esse profissional tenha um manejo ao lidar com o paciente, trabalhar o trauma emocional do paciente e dos familiares, facilitando assim a aceitação da doença, ajudando a lidar com as angústias e os mecanismos de defesa. O profissional procurará compreender as mensagens conscientes e inconscientes manifestadas pelo paciente com o intuito de ajudá-lo a reconhecer a sua forma pessoal de agir e reagir aos acontecimentos. O profissional trabalhará para construir um espaço seguro, para o paciente se abrir, colocando assim, todas as suas emoções que o angustiam assim como a alteração da imagem corporal, da autoestima e a interação social [2].
A psicologia tem um papel fundamental no tratamento dessa doença, com diversas intervenções para o paciente a família e a equipe. Esse campo de atuação vem mostrando as suas vantagens em estar inserida na rede de apoio, uma vez que os resultados vêm mostrando o quanto o papel do psicólogo diferença é importante, com o auxílio na redução das internações entre outros.
1. Folha informativa – Câncer. OPAS/OMS BRASIL, 2018. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5588:folha-informativa-cancer&Itemid=1094. Acesso em: 12 set. 2019.
2. OLIVEIRA, Dhiene Santana Araújo; CAVALCANTE, Luciana Suelly Barros; CARVALHO, Ricardo Tavares de. Feelings of Patients in Palliative Care about Corporal Modifications Caused by Cancer. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 39, e176879, 2019. Available from
4. ALBERGARIA, Rita; AMORIM, Rita. Characterization of the patients of a non-hospital psycho-oncology unit. Psic., Saúde & Doenças, Lisboa, v. 19, n. 3, p. 550-563, dez. 2018. Disponível em
AFONSO HENRIQUE DA SILVA REIS
ARIELY NATHÁLIA FERREIRA BATISTA SOARES
CARLOS ANTÔNIO GUIMARÃES CÂNDIDO
FÁBIO ALVES MOREIRA
JOÃO GABRIEL NUNES RIBEIRO
KEITE LORRAYNE BATISTA PRATES
LEANDRO PHILIPPE DE JESUS
RICARDO COELHO DA CRUZ
ROBERT DA COSTA GUIMARAES
MARCOS PAULO ANDRADE BIANCHINI
Acadêmico
FACULDADE PITÁGORAS DE RIBEIRÃO DAS NEVES
O homem desde o seu nascimento, até a morte, vive uma constante relação de troca com o seu meio ambiente, recebendo e exercendo influências sobre ele. Durante nossa vida temos que nos adaptar ao meio em que vivemos. Neste sentido temos que nos submeter as normas, padrões e regras (Leis). O homem não pode viver sozinho, tem necessidades e sonhos que só se realizam junto aos outros. As pessoas em nossas vidas são muito importantes. Por isso, não somente no trabalho, mas também na vida particular existem algumas orientações que facilitam o relacionamento interpessoal. Somos sociais não apenas porque dependemos de outros para viver, mas porque os outros influenciam na maneira como convivemos com nós mesmos e com aquilo que fazemos
A presente monografia procura analisar o trabalho de ressocialização realizado nos estabelecimentos prisionais, com a finalidade de reinserir o preso condenado ou provisório na sociedade, na qual ele se encontrava, para que venha a dar continuidade em sua vida, de uma forma digna, para que não tenha necessidade de voltar à criminalidade e retorne ao sistema carcerário.
O presente trabalho buscou analisar como acontece de fato o processo de ressocialização dos apenados nos estabelecimentos prisionais, buscando averiguar à reinserção do indivíduo na sociedade. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em diversas fontes, desde livros clássicos até a biblioteca virtual para tentar compreender como este trabalho poderia ser feito fora dos estabelecimentos prisionais. Deste modo, este trabalho pode contribuir tanto para orientação da população, na elucidação das principais emblemáticas acerca da dificuldade de ressocializar, bem como proporcionará aos governantes um maior entendimento da importância da aplicação da ressocialização dentro dos estabelecimentos prisionais.
O homem é um ser social porque é frágil demais para viver sozinho. No entanto, ele ainda não aprendeu bem a viver em sociedade. Antes de qualquer coisa, o preso é um ser humano, com a diferença que está sendo punido pelo Estado por ter praticado algum ato considerado (por esse Estado) ilícito o projeto cultural prisional vida nova, tem como objetivo a ressocialização do indivíduo privado de liberdade, a prática da oficina de artes cênicas, dança, interpretação corporal, interpretação vocal e percussão. Assuntos marcantes vinculados ao ser humano e temas das atualidades, como Bullyng, Drogas, Racismo, Esquizofrenia e dentre outros temas. O projeto teria o apoio do Serviço Social, Psicológico e Educacional, para que possamos fazer com que os IPLs, possam refletir pelos seus atos, sentimentos, mudanças de mentalidade e práticas individuais e coletivas, impulsionando à uma formação de uma consciência capaz de se fazer presente no campo social e ético, criando assim na maturidade do ser.
A combinação de forças é fundamental para o cumprimento da missão, por se tratar de um serviço de vigilância que requer constante atenção e dedicação No entanto o trabalho em grupo torna-se fundamental para assegurarmos o completo desempenho com mínimo esforço e risco. A confiança mútua e com chefias hierárquicas para proporcionar ao guarda a tranquilidade que este necessita. A raiz da solução está ao nosso lado, basta sabermos observar e entender o que significa ressocialização.
http://sapeeducacaomg.blogspot.com.br/2012/03/teatro-vida-novapenitenciariajose.html http://ribeiraodasneves.net/esportes/53-noticias/social/1910-detentosdapenitenciaria-jose-maria-alkimin-cantam-para-5-mil-pessoas http://www.seds.mg.gov.br/politica-de-privacidade/story/2701-detentosdapenitenciaria-jose-maria-alkmin-encenam-peca-teatral http://www.ocontornodebh.com.br/index.php/2017/03/07/penitenciariajosemaria-alkmin-vai-inaugurar-escola-de-barbearia/ https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/anAlise-processo-ressocializacao-com-foco-a-reinsercao-individuo.htm
VITOR HUGO ROSA DOS SANTOS
Iniciação Científica
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE DIVINÓPOLIS
A internet e outros meios de comunicação sofreram avanços exponenciais nas últimas décadas, a exemplo temos a mudança dos antigos telefones com teclas giratórias para as rápidas mensagens instantâneas de áudio. Entretanto, quando analisadas essas novas formas de comunicação dentro de um contexto líquido, os efeitos podem acabar sendo danosos para a democracia, uma vez que os cidadãos acabam sofrendo com a tentativa de inserir na participação social ou com a frustração de se deparar como um sistema político que não o favorece a sua participação. Na democracia brasileira existem entraves que não favorecem uma participação efetiva e de fácil acesso para o cidadão. Hoje a internet possibilita que todos possam expressar a suas opiniões, entretanto com o desrespeito mesclado com apatia política e social, surgem as fake news e crimes virtuais que fomentam o distanciamento das pessoas a um verdadeiro ambiente de construção em favor do bem estar coletivo.
O presente trabalho irá analisar algumas características da democracia brasileira dentro do contexto líquido proposto por Zygmunt Bauman e em um cenário de evolução constante dos meios de comunicação . Logo, serão tratados os efeitos da liquidez moderna na atividade política, legislativa, judiciária brasileira e na postura dos cidadãos, utilizando exemplos jurídicos internacionais e nacionais.
De caráter teórico e intradisciplinar, a metodologia da pesquisa se constituiu a partir de uma abordagem jurídico-compreensiva da democracia, e o contexto líquido pós-moderno. Assim, o estudo se firmou sobre a vertente jurídico-teórica, pois foi executado por meio da análise, comparação e discussão das principais obras dos autores que tratam sobre o tema. Por ser uma investigação do tipo jurídico-compreensiva e exploratória, foi proposto como solução ao problema levantado a rediscussão e revisão das previsões constitucionais e infraconstitucionais que versam sobre a democracia e as legislações que abordam os temas como a internet. As fontes de pesquisa que utilizadas, se restringiram a livros, artigos específicos sobre o tema proposto.
Avaliando a legislação brasileira, principalmente a Constituição Federal e seus dispositivos que tratam sobre a forma de democracia que o Estado brasileiro adota, é possível visualizar que o legislador constituinte se atentou para forma de como ocorreria a eleição desses representantes e a participação dos partidos, e por outro lado deixou a desejar na criação de mecanismos que realmente aproximam e possibilitam que os cidadãos possam interferir na máquina pública de forma efetiva. Dentro de um contexto líquido pós-moderno (proposto por Zygmunt Bauman), em que a impera a individualização e as mudanças, acabam sendo massificadas as fake news e outros crimes virtuais. Em momentos eleitorais foi abordado que as fake news podem interferir nos resultados, como exemplo foi discutido as eleições de Donald Trump e também na campanha de Jair Bolsonaro, no Brasil. Após são analisadas as legislações brasileiras que tratam do assunto e finalmente as influências no judiciário e executivo.
Portanto, com o presente trabalho pode se concluir que a democracia brasileira enfrenta problemas que vêm desde as eleições, passando pelos sistemas de representação, pelo processo legislativo e acaba atingindo os três poderes através das fake news e crimes virtuais. Sendo assim, talvez seja necessário uma revisão da forma democrática garantida constitucionalmente com o objetivo de alinhar as pretensões e bem estar social com modernidade líquida presente.
AZAMBUJA, D. (1998). Teoria Geral do Estado. São Paulo: Globo. BAUMAN, Z. (1999). O indivíduo em combate com cidadão. Em Z. Bauman, Modernidade Líquida (pp. 43-52). Bauman, Z. (2001). Modernidade Líquida. Zahar. BAUMAN, Z. (2005). Vida-Líquida. BRASIL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,DF. MARCACINI, A. (28 de Dezembro de 2016). Aspectos Fundamentais Do Marco Civil Da Internet: Lei N. 12. 965/2014.
DANIELLE VINTE DE ANDRADE VEIGA
CARLA ANGÉLICA NONAKA DE MORALES
BEATRIZ FLORINDA DE JESUS OLIVEIRA
CAROLINA SENA RIBEIRO DA COSTA
ELIZANGELA MARIA DA SILVA
DANILO JUNIO PEREIRA MENDES
GEISIANA FERNANDA FARIA DOS SANTOS
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE BELO HORIZONTE
Os sintomas do autismo leve não costumam ser notados, em função da criança ir à escola e até conseguir um pouco de interação, mas de forma diferente, o que muitos acabam confundindo com timidez. (Brites,2019) As situações podem ser diversas, até que os responsáveis descubram, de fato, que a criança convive com o distúrbio. O caminho tomado até esse ponto não é fácil. . (Brites,2019) Mostrar as dificuldades do autismo leve, levando em conta que, quanto mais rápido a família, junto com o profissional, chegarem ao diagnóstico, menor será o impacto na vida do indivíduo. (Brites,2019) Os desafios sociais, de comunicação, comportamentos e interesses incomuns, são bem significativos no TEA leve. E com a ausência de apoio, os déficits causam enormes prejuízos para o indivíduo. (Vinocur,2013)
- Desmitificar o TEA (transtorno do espectro autista), conscientizando as famílias, profissionais e a sociedade, de que o autismo leve também requer muita atenção, tratamento adequados e terapias, sem discriminação.
A presente pesquisa utiliza de estudo exploratório-descritivo. O método utilizado para pesquisa pode ser visto como “ponto forte” e pode ajudar o indivíduo a ser bem-sucedido na vida, oferecendo apoio adequado, um pouco de criatividade e uma mudança de perspectiva. Para determinar os tratamentos e intervenções mais eficazes para o indivíduo, deve ser feita uma avaliação completa de todos os sintomas. A avaliação deve examinar uma ampla variedade de fatores, incluindo o histórico comportamental, sintomas atuais, padrões de comunicação, competências sociais e funcionamento neuropsicológico. (Autism Speaks Inc.,2010) Palestras e material para educar e conscientizar a dificuldade do TEA leve, também são uma forma importante e eficaz.
Com os treinamentos adequados obtêm-se um melhor prognóstico, mesmo que alguns indivíduos permaneçam com alguns sintomas durante toda a vida, a maioria consegue viver com suas famílias ou na sociedade. (Autism Speaks Inc.,2010) O treinamento e educação dos pais (e cuidadores), consiste em entenderem os pontos fortes e déficits do indivíduo, com o papel fundamental para o tratamento bem-sucedido, com o treinamento de habilidades sociais e comportamentais. O tratamento torna-se então consistente e eficaz. A fonoaudiologia ajuda os indivíduos com TEA a adquirir uma melhor comunicação e corrigir métodos inadequados de falar e compreender e interpretar melhor os sinais de comunicação dos outros, como humor, contato visual e gesticulações. Existem também outros tratamentos, como a terapia ocupacional sensorial e em alguns casos a medicação. (Autism Speaks Inc.,2010) O fator que mais eficaz, decisivo foi a intervenção precoce, para que as chances de progresso sejam maiores.(Vinocur,2013)
Conclui-se que, desmistificar o autismo leve é submeter o tratamento adequado, e aumentar as informações na sociedade, sendo assim menor a probabilidade de equívocos que levem o indivíduo e a família, a constrangimentos e sofrimento. O autismo leve, pode passar despercebido no indivíduo, e não ser diferenciado de uma simples introspecção, que pode causar danos para toda vida. Não por ser autista leve,que é "menos" autista,quiçá as dificuldades são maiores, pela da rigidez no comportamento.
BRITES, Clay. Quais os principais sintomas do Autismo Leve? Disponível em:
ROSIANE DE MORAIS
NEIVA MARIA ROBALDO GUEDES
LUCIANA PAES DE ANDRADE
Pós-graduação
UNIDERP - UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - AGRÁRIAS
Na atualidade devido as exigências cada vez maiores por uma educação de qualidade, traz à tona a discussão do que fazer para melhorar essa educação. Diante desse questionamento se faz a reflexão da importância da didática para a formação dos professores, pois é visível que o processo de ensino-aprendizagem compõe em práticas e teorias indissociáveis. Torna-se então cada vez mais importante a discussão sobre a relação entre teoria e prática, pois não podemos desvincular uma da outra porque ambas se complementam no processo educacional. Além do mais temos que analisar o papel da didática como área do conhecimento que fundamenta a ação docente, alertando para o fato de ela não ser um conjunto de técnicas, e sim uma área do conhecimento que procura fazer a mediação entre a teoria educacional e o trabalho docente no dia a dia em sala de aula. Nessa perspectiva Candau (2003, p.29) afirma que “de fato aprendemos bem com estrita aquilo que praticamos e teorizamos”.
Esta pesquisa tem como finalidade fazer uma análise reflexiva da importância da didática para a formação do educador, e a sua contribuição para a formação dos profissionais que atuam na educação, em especial o ensino fundamental, onde atuam muitos docentes que precisam cada vez mais se qualificar para enfrentar os desafios do dia a dia de trabalho, auxiliando no seu cotidiano em sala de aula.
Essa pesquisa é de abordagem qualitativa, pois os documentos e informações a serem identificados e analisados serão tratados e analisados a partir das considerações de (Ludke e André, 1986, p. 11):" A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como eu principal instrumento. Supõe o contato direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada, via de regra através do trabalho intensivo de campo." A pesquisa foi desenvolvida em duas (2) etapas: bibliográfica e documental. Na etapa bibliográfica, foram realizados levantamentos nas seguintes bases de indexação: Scielo (Scietific Eletronic Library); Banco de Teses e Dissertações da Capes; BDTD (Biblioteca Digital de Teses e Dissertações); Google acadêmico, utilizando-se como palavras-chave: Didática, Metodologia, Formação, Práticas de Ensino e Ensino Fundamental.
A concepção de Didática não é única entre os teóricos, ou seja, não existe um padrão conceitual em que todos compartilham do mesmo conceito. Para o clássico Comenius, didática seria “a arte de ensinar tudo a todos”, portanto apontando para a perspectiva inclusiva, embora referida ao século XVII. Segundo Luckesi (2001) a função da Didática é a de criar condições para que o educador se prepare através de técnicas cientificas, filosóficas e efetivamente para o tipo de ação que vai exercer. Atualmente, a formação de professores ocupa uma posição de destaque, pois as discussões em torno da busca da melhoria de ensino nas escolas. Observa-se que a didática para desempenhar um papel significativo na formação do educador, não significa acumular informações sobre as práticas e técnicas do processo ensino- aprendizagem, mas sim acrescentar em cada sujeito a capacidade crítica em questionar e fazer reflexão sobre as informações adquiridas ao longo de todo o processo ensino-aprendizagem.
No decorrer desta pesquisa vimos que a didática é a área fundamenta a formação do professor do ensino fundamental. Portanto há a necessidade constante de buscar uma didática que valorize os educandos e transforme os processos educacionais com o propósito de uma integração entre o conhecimento teórico e o prático. Assim o professor tem que entender que além de ser um educador ele é um cientista da educação, por isso ele tem que está em uma busca constante de informação e conhecimento
CANDAU, Vera Maria (org.). Rumo a uma Nova Didática. 15 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2003. LUCKESI, Cipriano Carlos. O papel da didática na formação do educador. São Paulo: Cortez, 2001. LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MARIANA DA SILVA NOGUEIRA RIBEIRO
MARLENE ALVES DIAS
CLEVIA ISRAEL FARIA FRANÇA
JULIO CESAR PUPO
ENZO BERTAZINI
KARINA DE OLIVEIRA CASTRO
ALEXANDRE VIEIRA DA SILVA
ANDERSON ALVES
ANDERSON DONISETI DE ARAUJO
JOSÉ CARLOS MARTINS JUNIOR
Pós-graduação
UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
Desde a implementação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, 1998) é dada ênfase na formação do cidadão desde os primeiros anos do ensino fundamental, para que crianças e adolescentes possam utilizar seus conhecimentos de forma consciente e responsável desempenhando seu papel na sociedade. Sendo assim, consideramos que um conhecimento essencial para que os estudantes sejam responsáveis pelo seu desenvolvimento social e econômico está na forma como eles utilizam o “dinheiro” no cotidiano, observando as relações culturais de seu meio. Dessa forma, nos parece importante mostrar a diferença entre matemática financeira e educação financeira no ensino, pois a matemática financeira modela, quantifica e auxilia a compreender os fenômenos que regem as operações financeiras, enquanto que a educação financeira não se destina apenas os consumidores e investidores, mas inclui uma dimensão cultural que indica a necessidade de compreender o mundo econômico e social no qual vivemos.
O objetivo desse manuscrito é mostrar a importância de distinguir matemática financeira de educação financeira quando se considera o processo de ensino e aprendizagem de matemática, mais particularmente, quando se propõe desenvolver hábitos de controle financeiros com crianças e adolescentes, isto é, quando nos propomos a mostrar a importância do controle de gastos para alunos do ensino fundamenta
Para o desenvolvimento da pesquisa utilizamos as definições de matemática financeira segundo Bonneau (1980) e de educação financeira conforme definição do conselho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) (FRANÇA, 2005). Trata-se de uma pesquisa qualitativa segundo Godoy (1995), cujo método é da pesquisa bibliográfica. A partir das definições apresentadas ponderamos sobre as diferença para o ensino quando se opta por um curso de matemática financeira ou de educação financeira.
Segundo Bonneau (1980) matemática financeira é um ramo da matemática cujo objetivo é modelar, quantificar e compreender os fenômenos que regem as operações financeiras durante um determinado tempo (empréstimos e investimentos), em particular, aquelas associadas em que o fator tempo e as taxas de atualização são as ferramentas de cálculo desenvolvidas pela matemática. Já a educação financeira é definida pela OCDE como um processo pelo qual consumidores e investidores aperfeiçoam seus conhecimentos de produtos, conceitos e riscos financeiros, adquirindo por meio de uma informação, de um ensino e de um conselho objetivo, competências e confiança para fazer escolhas de riscos e oportunidades para melhorar seu bem estar financeiro. Observamos que a matemática financeira se preocupa com o estudo das ferramentas matemáticas de modelagem de operações financeiras e a educação financeira indica a importância da análise dessas operações em função dos riscos e oportunidades que elas oferecem.
Ao distinguir matemática financeira e educação financeira observamos que ambas são importantes para o ensino, mas como são dependentes dos conhecimentos matemáticos dos estudantes, é preciso organizá-las de forma a tratar a matemática financeira reconhecendo os conhecimentos prévios dos estudantes e desenvolver a competência de identificar riscos e oportunidades levando em conta elementos culturais e sociais do ambiente em que vivem.
BONNEAU, P. Mathématiques financières. Paris: Dunod, 1980. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf. Acesso em: 11 set. 2019. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf. Acesso em: 11 set. 2019. FRANÇA. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 2005. Disponível em: http://www.oecd.org/fr/daf/fin/education-financiere/projetdeducationfinancieredelocdecontexteetmiseenapplication.htm. Acesso em: 11 set. 2019. GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de empresas, v. 35, n. 3, p. 20-29, 1995.
LETÍCIA DA SILVA ALMEIDA
THAIS DE ALMEIDA VIEIRA
ANA LUIZA BICALHO MACIEIRA
LARISSA JANAINA DE SOUZA CARVALHO
LUCAS FILIPE SILVA LAGE
MÉRICE CRISTINA DUARTE MARTINS RIBEIRO
Pesquisa
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS ITABIRA
A seguinte pesquisa tem como objetivo relatar as dificuldades que os jovens tem de conseguir uma primeira oportunidade no mercado de trabalho como jovem aprendiz. O art. 429, caput, da CLT, ressalva que o número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, é calculado em relação ao número de trabalhadores em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. A Lei 13.420, de 13 de março de 2017, a mais recente alteração da legislação aplicável ao aprendiz, alterou dispositivos da CLT para incentivar a formação técnico-profissional de adolescentes e jovens em áreas relacionadas à gestão e prática de atividades desportivas. O programa Aprendiz Legal sugere a contratação de jovens entre 14 e 24 anos, mas o que deveria ser uma grande oportunidade para os jovens se ingressarem em uma determinada carreira e ter uma primeira experiência profissional, infelizmente se trata de uma lei que ainda não e muito aderida por grande parte dos empregadores.
O presente estudo cientifico tem como objetivo mostrar a realidade frustrada de uma grande parte dos jovens e adolescentes que sonham com uma grande carreira profissional e não conseguem uma primeira oportunidade para adquirirem experiência. Levantamento do (IPEA), apontam que no Brasil deveria ter mais de 939 mil pessoas trabalhando como jovem aprendiz mas, apenas 385 mil estão no mercado.
Para o presente estudo, foi preciso fazer uma pesquisa bibliográfica publicada em artigos e em sites confiáveis que falasse sobre os dados mais recentes sobre o assunto destacado, foi preciso também fazer uma pesquisa de opinião com o intuito de buscar mais informações, ou seja, saber ao certo o real motivo da ineficácia de um programa que agregaria muito na nossa sociedade, mas que na verdade não é aderido por uma grande maioria.
É indiscutível a falta de oportunidade para os jovens quando o assunto é empregabilidade, tendo um programa tão inovador como o Aprendiz Legal e vê que a maioria das grandes empresas não utiliza, torna isso ainda mais critico, pois acaba não incluindo o jovem no mercado de trabalho. Sabemos quão grande é a crise econômica que o nosso país vem enfrentando ao longo dos últimos anos, e isso, pode ser um dos fatores que faz com que a lei de aprendizagem não funcione muito bem. Outro fator importante é a falta de conhecimento e a falta de informações dos empregadores que deixam de se beneficiar não contratando os mesmo. Muitos jovens alegam que tem dificuldades de encontrar empresas que parceiras que então dispostas a cumprir a lei
Contudo, pode-se concluir que no Brasil apesar de existir um ótimo programa que levaria o jovem diretamente ao mercado de trabalho e não o afastaria da escola e que é considerado uma das maiores armas contra os trabalhos infantis, infelizmente ainda se trata de um programa não muito aderido pelos empregadores pela total falta de conhecimento. Entretanto a mídia poderia trazer de forma mais explicita as vantagens que os empregadores e os empregados teriam com o programa.
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/11/05/cumprimento-de-cotas-para-jovens-aprendizes-foi-tema-de-audiencia. http://genjuridico.com.br/2017/09/04/contrato-de-aprendizagem-alteracoes/. https://cbn.globoradio.globo.com/editorias/economia/2016/07/09/QUINZE-ANOS-APOS-A-IMPLANTACAO-MENOS-DE-10-DAS-EMPRESAS-CUMPREM-LEI-DA-APRENDIZAGEM.htm. https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/trabalho-e-formacao/2018/04/08/interna-trabalhoeformacao-2019,672010/e-muito-dificil-conseguir-vagas-de-jovem-aprendiz-no-brasil.shtml https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/noticias/materias/lei-do-aprendiz-como-anda-politica-considerada-uma-das-maiores-armas-contra-o-trabalho-infantil-no-brasil/https://www.legisweb.com.br/noticia/?id
ANDRE GALVAN DA SILVEIRA
JOSÉ SERAFIM BERTOLOTO
ANA GRACIELA MENDES FERNANDES DA FONSECA VOLTOLINI
Pesquisa
UNIC BEIRA RIO
Educomunicação é a conexão direta na qual a Comunicação Social e a Educação Escolar se encontram. A autora Schaun (2002) explica que a principal ideia da Educomunicação é tornar simples e comum o ato de comunicar, importante é a forma das pessoas de relacionarem nesse meio e que a mensagem transmitida seja compreendida com clareza a partir do que outro transmitiu. A mensagem a ser transmitida deve estar correlacionada e deve seguir uma comunicação sem ruídos, trazendo conteúdos relevantes ao que se quer transmitir para o espectador ou aluno. Segundo (PENTEADO, 2002), que trabalha a partir dos modelos dos ecossistemas comunicativos, estes segundo a autora são potencializados pela diferença e inovação que se vive pedagogicamente na escola. A tecnologia por si só, o Cinema e os demais meios de Comunicação, como redes sociais e portais de vídeo, incentivam o aluno a buscar mais informação.
O objetivo principal da pesquisa é verificar o uso da educomjnicação e do audiovisual no ensino fundamental. Os objetivos específicos são identificar como a utilização da educomunicação desenvolve o trabalho dos alunos e como está contribuindo para o ensino aprendizagem.
A pesquisa-ação se caracteriza pelo envolvimento do pesquisador e dos pesquisados no processo de pesquisa. Neste modelo de pesquisa, a realidade não é fixa e o pesquisador e seus instrumentos desempenham papel ativo na coleta, análise e interpretação dos dados. Trata-se de pesquisa-ação, pois haverá por parte do pesquisador a disseminação de conhecimentos básicos do audiovisual através de aulas com os professores e alunos, contribuindo na produção do documentário audiovisual. Assim, a pesquisa pode produzir uma melhor compreensão do tema tratado por parte daqueles diretamente envolvidos. Para essa forma de pesquisa-ação o resultado é a mudança e a aprendizagem dos que fazem parte (RICHARDSON, 2017, p. 331).
As tecnologias ampliam as possibilidades do professor ensinar e do aluno aprender. Verifica-se que quando utilizadas adequadamente, auxiliam no processo educacional. LIBÂNEO (2007, p.309) afirma que: “o grande objetivo das escolas é a aprendizagem dos alunos, e a organização escolar necessária é a que leva a melhorar a qualidade dessa aprendizagem”. Para as escolas e educadores, a necessidade criada pelo uso da TDIC, é saber como aplicar todo o potencial existente no sistema educacional, especialmente nos seus componentes pedagógicos e processos de ensino e de aprendizagem. Moran discute que, “ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial”. (MORAN, 2000, p. 64)
Com a utilização da educomunicação por alunos e professores percebeu-se parcialmente o aumento do interesse do aluno pelas aulas realizadas utilizando essa prática. Agregando conhecimento para a comunidade, gerando conteúdo educativo.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1994. ____________ et al. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 5.ed. São Paulo : Cortez, 2007. MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6. ed. Campinas: Papirus, 2000. PENTEADO, Heloísa Dupas. Penteado, Heloísa Dupas. Comunicação Escolar: uma metodologia de ensino. São Paulo: Editora Salesiana, 2002. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 4 Ed., São Paulo: Atlas, 2017. SOUZA, R. P. D.; CARVALHO, A. B. G.; MOITA, F. M. C. D. S. C.; MOITA, F. M. C da S. C.; CARVALHO,G. B. A. Tecnologias digitais na educação. Campina Grande: EDUEPB, 2011. SCHAUN, Ângela. Educomunicação. Reflexões e princípios. Rio de Janeiro: Mauad, 2002.
JOSE VICENTE CARDOSO SANTOS
LEANDRO LOPES PONTES PARAENSE
Pesquisa
UNIME SALVADOR
Para se adequar à globalização econômica e permanecer apto na sua forma e conteúdos de atuação na sociedade, não apenas na sociedade local, mas, sobretudo, na global, o Estado tem que adotar técnicas de descentralização e divisão de tarefas, ações e competências, passando a promover procedimentos para que a máquina administrativa passe a atuar cada vez mais nas suas três esferas, com transparência, eficiência e eficácia sem declinar das suas metas originárias (BIELSCHOWSKY, 2000). Para que as tarefas sejam desempenhadas de maneira eficiente, faz-se necessário que aqueles que as executam possuam agilidade, perícia, entendimento e capacidade (FRIEDMAN e FRIEDMAN, 2011), visando uma adequação às exigências do desenvolvimento social e econômico do Estado Brasileiro (FURTADO, 1974). No intuito de corroborar tais premissas, a Administração Pública nos últimos anos tem passado por diversas mudanças reais, além de tentativas de mudanças não consolidadas.
Vale o registro de que, de acordo com a própria legislação em discussão, qualquer mudança nestas novas regras só poderá ser feita a partir do décimo ano de vigência do regime, e será limitada à alteração do índice de correção anual. Neste cenário, tem-se como objetivo geral desta pesquisa a análise do conteúdo da Emenda Constitucional 95 e dos seus desdobramentos jurídicos. Como consequência, os
Para consolidar estes objetivos utiliza-se de revisão de literatura de cunho documental e histórico, com lastro no positivado sobre a temática e as publicações sobre o mesmo, considerando-se livros, artigos, textos acadêmicos em geral, a legislação, decretos, portarias, normativas, diretrizes e pareceres sobre a temática e afins bem como a jurisprudência firmada sobre a temática. Adota-se a análise comparativa com lastro nas opiniões dos autores sobre o analisado bem como os processos hermenêuticos envolvidos.
A Administração Pública, em sentido subjetivo, “refere-se às atividades exercidas pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às necessidades coletivas", (DI PIETRO, 2012, p. 55) e no sentido objetivo “refere-se aos órgãos integrantes das pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), aos quais à Lei confere o exercício de funções administrativas (DI PIETRO, 2012, p. 55). Na Administração Pública, onde não prevalece a vontade do Administrador mas sim o que é do interesse coletivo, cabe ao mesmo a gestão em função do que as leis permitem e estas, geralmente, preconizam a ordem pública. Assim, e considerando os cânones da lealdade e da boa-fé, torna-se ilícito descumpri-las. A Administração, portanto, haverá de proceder em relação aos administrados com sinceridade e presteza, sendo-lhe interdito qualquer comportamento astucioso, eivado de malícia, produzido de maneira a confundir, dificultar ou minimizar o exercício de
Com o exposto verificou-se uma análise principiológica, cultural, jurídica e de conteúdo da Emenda Constitucional 95 e dos seus desdobramentos nestas esferas bem como o registro da historicidade das sua implementação, seus aspectos constitucionais e as evidências da sua legitimidade jurídica e social com evidências também das suas características de impopularidade. Registrou-se que a Emenda Constitucional n.º 95, de 2016, de forma legalmente prevista, alterou a Constituição brasileira de 198
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ______. NBR 6024: Numeração Progressiva das seções em um documento, Rio de Janeiro: 1989. 02p. ______. NBR 6027: Informação e Documentação - Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 02 p. ______. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, 2003. 03 p. ______. NBR 10520: Informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 07 p. ______. NBR 14724: Informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro: 2002. 6 p. BERCOVICI, Gilberto. Constituição e Estado de exceção permanente: atualidade de Weimar. 3a Ed. Rio de Janeiro: Azougue, 2014. BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento Econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. 4a. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. BRESSER-PEREI
LETÍCIA DA SILVA ALMEIDA
JUCILENE ARRUDAS QUERINO
LUCIANA APARECIDA OLIVEIRA
RENATA APARECIDA DE OLIVEIRA BRAZ
RICHARDSSON GANDRA FELIPE SANTIAGO
ROSIMEIRE DE FÁTIMA LOPES LOPES
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS ITABIRA
Ataques a pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero são muitas vezes impulsionadas por um desejo de punir aqueles vistos como diferentes na sociedade. A homofobia consiste, na intolerância, discriminação ou qualquer manifestação de repúdio á homossexualidade e á homo afetividade. As leis brasileiras não preveem como crime atos de violência direcionados a pessoas homossexuais exclusivamente, porém, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 determina no art. 3º, inciso XLI, que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; bem como, prevê no art.5º, inciso XLI, que a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.
Busca-se por meio desta pesquisa conhecer a efetividade ou não no cumprimento da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 nos casos de homofobia no Brasil, tendo em vista a ausência de leis federais que protejam a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).
Para o desenvolvimento desse estudo científico utilizou-se o método hipotético-dedutivo, por meio de levantamento bibliográfico em reportagens, livros, revistas, artigos científicos, teses e dissertações inerente a questão.
Em seguida houve o levantamento dos materiais mais relevantes para a delimitação do tema-problema, bem como a formulação de hipóteses pertinentes ao estudo desenvolvido como possível resolução do tema-problema.
A ausência de leis federais que protejam a população LGBT é um dos principais obstáculos para o combate à homofobia. Não havia nenhum projeto de lei que criminalizasse tal violência. Foi apresentada a proposta de Projeto de Lei de nº 122, que nasceu em 2001 e após cinco anos foi aprovada pela Câmara dos deputados, mas ao chegar ao Senado Federal não avançou. No entanto, em junho deste ano de 2019 a mesma foi aprovada como medida provisória passando a alterar a Lei de racismo, que prevê punição para os casos de discriminação ou preconceito devido a raça, cor, etnia, religião ou nacionalidade, podendo a pena para esses crimes chegar a cinco anos de prisão. Foram incluídos gênero, sexo, orientação sexual e identidade sexual. Essa medida tem como objetivo dar visibilidade a população LGBT, reduzindo os crimes físicos e psicológicos contra essa população.
Logo, consequentemente o Etado possui a responsabilidade de adotar medidas para impedir crimes por ódio, necessitando-se de leis mais sólidas, punições severas e uma educação mais abrangente, que conscientize a todos sobre seus direitos e deveres, visto que a educação é a base de tudo.
BOEHM, Camila. Criminalização da homofobia: ausência de leis dificulta combate ao preconceito no Brasil. HUFFPOST, 17 maio 2015. Atualizado em 26/01/2017. Disponível em: https://m.huffpostbrasil.com/2015/05/17/criminalizacao-da-homofobia-ausencia-de-leis-dificulta-combate_a_21680479/. Acesso em: 12 set. 2019.
BÁRBIERI, Luiz Felipe. . In: OLIVEIRA , Mariana. STF permite criminalização da homofobia e da transfobia: Pela decisão do tribunal, declarações homofóbicas poderão ser enquadradas no crime de racismo. Pena prevista é de um a três anos, podendo chegar a cinco anos em casos mais graves.. G1: TV Globo, 13 jun. 2019.
RODRIGUES , Rodrigo. Homossexualismo na sociedade contemporânea: preconceito latente. Projeto Redação, 2015. Disponível em: https://projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/a-homossexualidade-nos-dias-atuais-direitos-civis-versus-preconceitos-da-sociedade/homossexualismo-na-sociedade-contemporanea-preconceito-latente/5240. Acesso em: 12 set. 2019.
ANA CAROLINE PEDRAZANI LUCAS
CAMILA CARDOSO LIMA
Acadêmico
UNOPAR - CATUAÍ
A colaboração dada por Ayn Rand ao pensamento filosófico contemporâneo vem ganhando cada vez mais destaque nas discussões acadêmicas do Brasil. Num cenário permeado por conceitos vazios e mentalidade relativista, Rand abre discussão sobre os fundamentos de uma sociedade livre, os postulados éticos que devem permear as instituições, a função do governo e as questões filosóficas que envolvem a figura do indivíduo. Nesta toada, a filósofa norte-americana formulou a ética objetivista a fim de desafiar as concepções obsoletas de natureza humana e oferecer um novo caminho teórico de abordagem da realidade ética do indivíduo.
Analisar o modelo de ética objetivista proposto pela filósofa norte-americana Ayn Rand, bem como as elementares teóricas da racionalidade e do auto interesse.
O tipo metodológico escolhido para o desenvolvimento deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica. As fontes e materiais adotados para a realização da pesquisa são artigos acadêmicos, periódicos e livros que colaboraram para a explanação do objetivo. O trabalho segue uma forma típica que obedece a seguinte sequência de tópicos: (1) título; (2) palavras-chave; (3) introdução; (4) objetivo; (5) material e métodos; (6) resultados e discussão; (7) conclusão e (8) referências. Essa forma de apresentação pode sugerir uma sequência linear, em que cada etapa é pré-requisito das demais. Além disso, o trabalho conta com um vídeo de apresentação contendo as ideias centrais dos tópicos mencionados.
Para formular a ética objetivista, Ayn Rand inicia por desconstruir o conceito de altruísmo utilizado pelo senso comum, que, segundo a filósofa, é a premissa que a ação praticada em benefício dos outros é boa, e qualquer ação praticada em nosso próprio benefício é má. Nesta perspectiva, o beneficiário de uma ação é o único critério moral para sopesá-la. Contudo, Rand, na ética objetivista, defende que o agente deve ser sempre o beneficiário de suas ações, considerando que o agir deve estar regulado no auto interesse racional. Expõe a filósofa que “a brecha entre o autor e o beneficiário implica em injustiça: o sacrifício de alguns homens em favor de outros, dos que agem em favor dos que não agem, dos que têm moral em favor dos imorais.” Não obstante, para não se ter excessos, Rand reconhece o direito do homem a uma existência moral racional, havendo um código moral disciplinado na razão que norteará as ações pessoais.
Considerando que a natureza não guarnece o indivíduo com um mecanismo espontâneo de sobrevivência, precisam os homens prover-se a partir do próprio esforço. Neste diapasão, o pressuposto que nossos próprios interesses são nocivos não deve prosperar. Ayn Rand formula a ética objetivista atacando as premissas e crendices acerca do altruísmo, e constrói um modelo ordenado na racionalidade e no auto interesse como parâmetros morais.
RAND, Ayn. A Virtude do egoismo a verdadeira etica do homem: o egoismo racional. Ortiz, 1991. RIBEIRO, Yuri Goetz Lopes; DE LIMA OLIVEIRA, Marcos Alexandre. A VIRTUDE DO EGOÍSMO. Diálogos Interdisciplinares, v. 7, n. 3, p. 343-351, 2018.
LAÍS BIAZZUTO PIRONCCELLI
BIANCA SOUZA DE MORAES
LUANA MOREIRA ROCHA SANTOS
CRISTIANE DE PAULA GOMES MORAIS
JEZIANE CARDOSO LOURENÇO
VANESSA GONCALVES DE SOUSA
MIRIAN ALVES DE ABREU RODRIGUES
CLEONICE LOPES
RAQUEL DA SILVA PEDROSA
ALANIS SANTANA
Acadêmico
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
Considerada inferior ao homem, a mulher em tempos remotos era designada a fazer seu papel de esposa, ser dona do lar, mãe, sem independência financeira e subjugada como o sexo frágil, onde todo o sustento familiar era provido pelo marido. Com o acontecimento das Guerras Mundiais, começaram de fato a ganhar espaço no mercado de trabalho assumindo os negócios da família e executando atividades antes realizadas por seus companheiros, enquanto os mesmos estavam em campos de batalhas. (QUERINO, DOMINGUES, LUZ, 2015). Houve um crescimento industrial, no qual as mulheres desenvolveram novas tarefas ofertando mão de obra eficiente e barata. (SANTOS, ALVES, 2016). As conquistas dessa classe foram através de lutas e percepções de igualdade e mesmo com tantos obstáculos desempenhou papel importante para o crescimento econômico e social e ganhou seu espaço através da sua multifuncionalidade.
Destacar a evolução feminina no mercado de trabalho, mostrando sua trajetória de conquistas atualmente notáveis de grandes marcos na história.
Trata-se de uma pesquisa sistemática, realizada através dos bancos de dados da scielo e biblioteca virtual da saúde pesquisas de artigos científicos e publicações em revistas pertinentes ao tema da mulher e seu lugar no mercado de trabalho visando sua evolução desde o período contemporâneo até os dias atuais. Foram excluídos artigos não relacionados ao tema proposto, e com períodos inferiores a 2009. Foram selecionados materiais de 2009 a 2019.
A divisão do trabalho proveniente das “relações sociais de sexo” reservou as mulheres a esfera reprodutiva e aos homens, a esfera produtiva. (SOUSA, GUEDES,2016). Voltadas ao cuidar e zelo pelo lar, quando introduzidas através das Guerras Mundiais no ramo profissional, as mulheres mostraram sua desenvoltura as capacitações disseminadas aos homens. Sobre este marco, vieram também muitas discriminações e desigualdades. Contudo, a implementação da mulher no mercado de trabalho continuou a crescer, onde sua participação aumentou de forma intensa. (QUERINO, DOMINGUES, LUZ 2013). Segundo Kodama 2012, baseado aos direitos amparados pela constituição Brasileira visam igualdade social e determina ainda direitos iguais relacionados a salário, horário de trabalho, funções, descanso, férias entre outros, ressaltando ainda o acesso a licença maternidade e aos seus recursos cabíveis. Em dias atuais o espaço feminino profissionalmente destaca-se em amplitude e diversidade.
Ao observar a batalha feminina no mercado de trabalho, conclui-se o quão importante economicamente essa classe contribuiu, deixando as tarefas somente do lar e ganhando espaço e independência financeira, a mulher conquistou autonomia e desenvolveu grandes habilidades. Hoje diversificada em profissões e cargos elevados a posição da mulher é sinônimo de força e superação, que apesar de muitas dificuldades transpassaram barreiras e evoluíram substancialmente.
QUERINO, L. C., DOMINGUES, M. D., & LUZ, R. C.A Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho,E-FACEQ:revista dos discentes da Faculdade Eça de Queirós, ISSN 2238-8605, Ano 2, número 2, agosto de 2013.Disponível em: http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170427174519.pdf acesso em:09/2019 SANTOS,B. M.,& ALVES, J. S.A Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho:Comparação entre Ontem e Hoje.FABE EM REVISTA, Bertioga, 2016, Vol. 8, .Disponível em: http://www.fabeemrevista.com.br/8/integra/03.pdf acesso em 09/2019 KODAMA,T. C.Cartilha De Orientação Sobre Os Direitos Trabalhistas Da Mulher.Fonte:OAB SÃO PAULO (2012):Disponível em: file:///C:/Users/alunos/Downloads/CARTILHA%20DE%20ORIENTACaO%20SOBRE%20OS%20DIREITOS%20TRABALHISTAS%20DA%20MULHER.pdf SOUSA,L. P.,& GUEDES,D. R.. A Desigual Divisão Sexual do Trabalho:Um Olhar Sobre a Última Década.Fonte:Scientific Electronic Library Online (Agosto de 2016):Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142016
DANILO ANTONIO GIAROLA
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE ERECHIM
Visando unir a teoria à prática, a Faculdade Anhanguera de Erechim disponibiliza o projeto “Ação Anhanguera” envolvendo alunos, professores, tutores e coordenadores do curso de Enfermagem bem como a comunidade em geral, visando levar informações quanto às práticas de atividade física e a alimentação saudável para a melhoria de vida dos transeuntes locais a partir desse trabalho específico. A Feira de Saúde agrega experiencia acadêmica para os universitários , além de oportunidade e conhecimento à comunidade sobre pequenas mudanças na sua rotina diária para uma melhor qualidade de vida, a curto e médio prazos, inserindo hábitos saudáveis na vida dos visitantes dessa feira e também visando sua extensão aos lares erechinenses. Além de servir como incentivo às práticas acadêmicas, a experiencia da feira de saúde oportuniza a aproximação da comunidade acadêmica e a população local, através d da realização de um serviço de suma relevância para todos os envolvidos.
O objetivo deste trabalho foi proporcionar a comunidade frequentadora das Praça dos Bombeiros de Erechim informações sobre boas práticas de saúde e alimentação, bem como alguns exames como aferição de pressão arterial, peso altura e cálculo de IMC, bem como demonstração de suas habilidades e competências adquiridas no curso de enfermagem.
A feira foi composta de três barracas apresentando os temas: obesidade, hipertensão arterial e vida saudável. O atendimento em cada barraca foi realizado por 4 acadêmicos do curso de Enfermagem, sob a supervisão de uma professora. Os indivíduos voluntários, puderam ter sua pressão arterial aferida, bem como peso e altura, para cálculo de IMC. Após as medidas, os acadêmicos fizeram orientações sobre boas práticas de alimentação e saúde.
Com o apoio de 14 acadêmicos do curso de Enfermagem e a participação efetiva da comunidade do município de Erechim, permitiu-se que a feira de saúde tivesse êxito em seu propósito de promoção da saúde, pois possibilitou a difusão de enorme quantidade de conhecimento e troca de informações entre os participantes. Os acadêmicos, acompanhados e devidamente orientados pela professora do curso de Enfermagem, realizaram atividades de aferição de pressão arterial sistêmica, peso e altura para cálculo de IMC, orientando cada indivíduo sobre o resultado do seu teste e disponibilizando folders para conduta saudável em saúde , bem como orientações pertinentes ao objetivo da feira de saúde, além de sanar questionamentos dos visitantes locais afim de prevenir possíveis complicações para sua saúde e esclarecendo a importância das visitas médicas periódicas através da Atenção Básica gratuita, dentre outras ações de promoção e educação em saúde.
A Feira da Saúde da Faculdade Anhanguera de Erechim, levou a comunidade frequentadora da Praça dos Bombeiros informações sobre saúde, esclarecimentos sobre doenças relacionadas a obesidade, hipertensão arterial bem como práticas diárias para uma boa alimentação e atividades físicas. Os acadêmicos do curso de enfermagem puderam expor suas atividades acadêmicas bem como interagir com a comunidade demonstrando seus conhecimentos sob supervisão de professor.
CYRINO EG. A universidade na comunidade: educação médica em transformação. Botucatu: Ed. Unesp; 2005 6.
CAMPOS FE et al. Caminhos para Aproximar a Formação de Profissionais de Saúde das Necessidades da Atenção Básica. Rev Bras Educ Med. 2000;25(2):53-59.
FREIRE P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa São Paulo: Paz e Terra; 1996.
CLAUDIR SALES DE LIMA
ELIZA ADRIANA SHEUER NANTES
Pós-graduação
UNOPAR - PIZA
A realidade aumentada é a interação do mundo real com elementos virtuais, com técnicas da ciência da computação, técnicas de mercado, de artes visuais e técnicas publicitárias. Tratam-se de construções gráficas que ganham vida, através da computação gráfica, dando vida e uma amplitude maior aos elementos estáticos construídos e criados. Geralmente, encontramos sob a sigla RA. É necessário um equipamento multimídia conector, geralmente um celular que irá ler uma marcação (marcador) em um determinado ponto do elemento estático, por meio de aplicativo, que irá dar vida, movimento à primeira proposta (estático). Com isso, o interlocutor se sentirá parte do processo interativo.
O objetivo deste trabalho é proceder a análise da propaganda “Realidade Aumentada – Ursos de Natal da Coca-Cola”, a fim de apontar os efeitos de sentidos explorados na construção dos recursos imagéticos.
Esta pesquisa ancora-se na pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, com abordagem descritiva e analítica. Elegemos para a esta pesquisa um vídeo que mostra a realidade aumentada na lata do refrigerante Coca-Cola com mote de Natal. Para que isso ocorra, é necessário um aplicativo próprio da marca de refrigerante a ser instalado no celular. Com o dispositivo instalado, ligado e com a sobreposição deste handset à lata do refrigerante, a imagem estática ganha vida, através de um vídeo em 3D que mostra o mundo dos ursos polares, guimmicks (personagens/mascotes) da marca Coca-Cola. Antes da análise, fizemos um percurso teórico para buscar embasamento epistemológico do gênero propaganda e da realidade aumentada (RA) como proposta interativa para a propaganda e para a construção de uma base tecnológica que traz um novo espaço às práticas sociais e culturais em uma linguagem ampliada, denominada Multiletramentos.
A pesquisa nos proporcionou compreender que a propaganda é uma ferramenta de ensino que pode ser explorada para a construção de conhecimentos e ampliação da leitura/interpretação/análise semiótica. A propaganda com realidade aumentada permite múltiplas/pluri leituras, dependendo do ângulo, do ponto de vista, do meio quem que o interlocutor está inserido, de questões pessoais (finalidade), sociais, psicológicas e culturais. A realidade aumentada traz, ainda, a exposição de múltiplas manifestações visuais, ancorada na semiótica, traz ainda outros sentidos para a propaganda e para o ensino, tais como: a percepção de cores, de textos, de composições gráficas, de movimento, de interação, de comando e de controle.
Com base no percurso teórico e no vídeo analisado, pode-se evidenciar que os efeitos 3D promovem curiosidade e por isso facilita a memorização e o entendimento do conteúdo pelos alunos. De forma criativa, os estudantes são naturalmente engajados. As habilidades cognitivas e as áreas ativas do cérebro são trabalhadas. Os conteúdos são enriquecidos com o audiovisual, promovendo uma experiência enriquecedora. O estudo é realizado de forma dinâmica, promovendo interação e diversão aos alunos.
CARDOSO, Raul G. S.; PEREIRA, Said T.; CRUZ, Jorge H.; ALMEIDA, Will R. M. Uso da realidade aumentada em auxílio à educação. Disponível em < https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/acotb/article/view/5337>. Computer on the Beach, 2014. Acesso em 12 set. 2019.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed. – São Paulo: Atlas, 1991.
PCN: Parâmetros Curriculares Nacionais do 6º ao 9º ano. Cursos CP. Viçosa – MG. Disponível em: https://www.cpt.com.br/pcn/pcn-parametros-curriculares-nacionais-do-6-ao-9-ano> . Acesso em 13 de ago. 2019.
ROJO, Roxane. Gêneros discursivos do Círculo de Bakhtin e multiletramentos. In: Roxane Rojo (Org). Escol@ Conectada: Os multiletramentos e as TICS. São Paulo: Parábola, 2012. p.13-36.
MÁRJORI FRÍTOLA YOKOYAMA
TUANE CONSALTER DE MELLO FERNANDES
MARIA JOSÉ SPARÇA SALLES
CAIO CEZAR NANTES MARTINS
GIOVANNA GONÇALVES BERGOC
Pós-graduação
UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
O Omeprazol é um inibidor da bomba de prótons (IBP) indicado para alívio dos sintomas da doença do refluxo gastroesofágicos. Os IBP são indutores da xerostomia como um efeito colateral (Vinayak et al., 2013). Essa condição pode estar associada à hipossalivação, que prejudica a multifuncionalidade da saliva (Villa et al., 2016). Pelo fato de as bombas de prótons estarem expressas também em glândulas salivares, elas possivelmente são inativadas pelos IBP (Altman et al., 2011). Essa inibição pode culminar em alterações na função das glândulas salivares e também em nível salivar, o que impacta negativamente a saúde bucal com condições como a xerostomia e a predisposição à cárie dentária e candidose (Villa et al., 2016). Apesar dos IBP serem citados como indutores de xerostomia (Vinayak et al., 2013), não se conhecem os efeitos toxicológicos do Omeprazol sobre glândulas salivares.
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos toxicológicos sobre parâmetros morfométricos de glândulas salivares de camundongos machos expostos cronicamente ao Omeprazol.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (15688.2017.30). Foram utilizados 20 camundongos Swiss machos, alocados igualmente em grupos C e OPZ40. Ao grupo OPZ40 foram administradas, por 45 dias, via gavagem, doses diárias de 40 mg/Kg de Omeprazol, correspondente a 1% da LD50 para camundongos. Ao grupo C foi administrada solução controle sob mesmo delineamento. No 46° dia, foi realizada a eutanásia e coleta das glândulas salivares maiores, que foram processadas histologicamente. Mensurou-se, em microscópio óptico, os parâmetros morfométricos: em µm, perímetro (PA) e diâmetro dos ácinos (DA) e espessura da parede dos ductos (ED); e em µm2, a área dos ácinos (AA). Os dados foram analisados pelo teste t de Student para dados paramétricos, expressos em média e desvio padrão; e pelo o teste de Mann-Whitney U para dados não paramétricos, expressos em mediana e intervalo interquartis. A significância foi 5% (P<0,05).
Em OPZ40, foi maior a AA da parótida (C: 865,5 [695,0–1021,0]; OPZ40: 1124,0 [929,1–1389,0]; P=0,0002), submandibular (C: 910,5 [745,9–1152,0]; OPZ40: 1091,0 [969,3–1324,0]; P=0,0150) e sublingual (C: 1065,0 [911,7–1391,0]; OPZ40: 1479,0 [1099,0–1910,0]; P=0,0017), PA de parótida (C: 119,2 [106,6–135,9]; OPZ40: 139,0 [124,2–152,1]; P=0,0006), submandibular (C: 119,9 [110,0–136,6]; OPZ40: 135,5 [123,6–154,2]; P=0,0251) e sublingual (C: 136,9±23,4; OPZ40: 156,7±27,0; P=0,0036); e menor a ED das submandibulares (C: 12,3±1,8; OPZ40: 11,2 ± 1,2; P=0,0252). Os parâmetros de OPZ 40 estavam majoritariamente aumentados, sugerindo hipertrofia acinar. A morfologia e fisiologia glandulares são interdependentes (Lilliu et al., 2015), então alterações morfológicas são também funcionais. A inibição das bombas de prótons nas glândulas salivares, como nas células estomacais (Vaezi et al., 2017), possivelmente cause vacuolização e hipertrofia, que pode diminuir a secreção salivar e causar xerostomia.
A exposição crônica ao Omeprazol alterou parâmetros morfométricos das glândulas salivares maiores de camundongos machos, apresentando toxicidade. A alteração morfológica provocada pelo efeito toxicológico do fármaco em questão certamente resulta em prejuízos funcionais sobre as glândulas salivares, o que possivelmente altera a secreção salivar e causa xerostomia.
ALTMAN, K. W. et al. Western Blot Confirmation of the H + /K + -ATPase Proton Pump in the Human Larynx and Submandibular Gland. Otolaryngology-Head and Neck Surgery, v. 145, n. 5, p. 783–788, nov. 2011.
LILLIU, M. A. et al. Morphometric Study of Diabetes Related Alterations in Human Parotid Gland and Comparison with Submandibular Gland: DIABETES AND HUMAN MAJOR SALIVARY GLANDS. The Anatomical Record, v. 298, n. 11, p. 1911–1918, nov. 2015.
VAEZI, M. F.; YANG, Y.-X.; HOWDEN, C. W. Complications of Proton Pump Inhibitor Therapy. Gastroenterology, v. 153, n. 1, p. 35–48, jul. 2017.
VILLA, A. et al. World Workshop on Oral Medicine VI: a systematic review of medication-induced salivary gland dysfunction. Oral Diseases, v. 22, n. 5, p. 365–382, jul. 2016.
VINAYAK, V. et al. Adverse effects of drugs on saliva and salivary glands. Journal of Orofacial Sciences, v. 5, n. 1, p. 15, 2013.
VICTORIA ROSA MADEIRA
VANIA OLIVEIRA RODRIGUES
INGRETH MARA DE OLIVEIRA COSTA
ANA CAROLINA PROCOPIO SILVA
LETÍCIA DA SILVA ALMEIDA
Iniciação Científica
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS ITABIRA
O presente pôster tem por objetivo a análise crítica a fim de demonstrar a necessidade de concorrência nos serviços de transportes coletivos na cidade de Itabira-MG e de investigar os efeitos deste meio que somente é fornecido por uma empresa. O presente artigo baseia- se especificamente, na Resolução do CONTRAN (Código de Trânsito Brasileiro) No 445 DE 25/06/2013, que trata dos deveres da empresa de transportes coletivos em relação a prestação de serviço aos seus usuários. Conforme a constituição federal artigo 30 inciso V, o serviço deve ser administrado e mantido pelos municípios, mas os investimentos devem ser realizados também pelos estados e pelo governo federal. Cabendo ressalta o meio de transporte coletivo, ainda é um dos mais utilizados pelos cidadãos, portanto, têm o direito de receber uma locomoção com segurança, pontualidade, preço justo e principalmente conforto no decorrer de suas viagens.
O presente estudo científico tem por objetivo despertar a comunidade jurídica para um sério problema, o descaso do serviço de transporte coletivo oferecido a população, como a falta de pontualidade e segurança, a superlotação, o autovalor pago nas tarifas sem receber o mínimo conforto. Portanto, cabe desenvolver um pensamento crítico, a fim de que medidas sejam tomadas pelo munícipio.
O debate é facilmente verificado quando na vigente ordem jurídica constitucional há o desrespeito corrente aos princípios constitucionais, em especial, ao contraditório, isonomia e a ampla defesa, na aplicação do processo, em especial, sobre o descumprimento das obrigações da prestadora de serviços de transporte coletivo, situação agravada com a falta de concorrência de empresas neste seguimento, na qual deixa os representantes das mesmas acomodados, sem pensar no bem estar do usuário.
Através do artigo apresentado, podemos constatar a necessidade da busca dos direitos dos usuários de transporte coletivo, tendo em vista que os mesmos, encontram se amparados na Resolução do CONTRAN (Código de Trânsito Brasileiro) No 445 de 25 de junho de 2013, bem como na Lei Municipal, da cidade de Itabira/MG, No 3.685 de 13 de março de 2002. Portanto, a prestadora tem como dever oferecer um transporte digno à população, visto que as tarifas pagas são suficientes para oferecer-se um serviço de qualidade e que dê segurança, pontualidade e conforto aos passageiros, deveres que não estão sendo cumpridos pela atual prestadora de serviços público.
Tendo em vista os aspectos analisados, conclui-se que é de grande importância que os responsáveis adotem medidas a fim de melhorar a qualidade do transporte coletivo prestado a cidade de Itabira, visto que é uma necessidade de urgência enfrentada pelos usuários.
itabira.mg.gov.br/transita/wpcontent/themes/transita/docs/coletivo/LeiMunicipal3 685de13demarcode2002.pdf https://www.viacomercial.com.br/2017/12/13/vereador-reclama-de-servicoprestado-pela-cisne-e-marca-audiencia-publica-para-fevereiro/ Resolução CONTRAN Nº 445 DE 25/06/2013
GABRIEL BATISTA KRUGER
THAÍS PELENTIER
LAÍZA ADRIELI FERREIRA
Acadêmico
UNOPAR - CASCAVEL
O presente trabalho apresenta o relato das experiências da disciplina Estágio Básico III do curso de psicologia da União de Ensino - UNOPAR que ocorreu na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cascavel PR, em um período de dois meses e meio. O objetivo do estágio de psicologia escolar é através de observações elaborar possíveis projetos que de alguma maneira auxiliem no processo de ensino e aprendizagem, trabalhando em cima de demandas que possam vir a atrapalhar este processo. Ao longo do processo, a demanda percebida foi auxiliar em uma aproximação entre os pais dos alunos e a escola, para que os pais possam entender desde de maneiras de estimulações para que possam dar continuidade no processo de aprendizagem até as limitações e habilidades de seus filhos desenvolvidas através do aprendizado adequado.
O objetivo do trabalho foi aprimorar as relações interpessoais na comunidade escolar, através do aperfeiçoamento e fortalecimento do dialogo entre seus integrantes, além de oferecer um instrumento de embasamento teórico para ações práticas voltada aos pais e/ou responsáveis legais, e também na utilização deste como recurso no processo de aprendizado do individuo com necessidades especiais.
Para identificar as possíveis demandas da instituição, os estagiários realizaram aproximadamente 20 horas de observação participativa, em que a cada semana realizaram a observação em um setor diferente da instituição, onde os estagiários interagiram com com os professores, alunos e demais profissionais ligadas ao ambiente, para melhor absorção de informações e identificação de possíveis demandas. também durante o período de observação e realização do projeto, foram realizadas pesquisas bibliográficas e leituras de artigos para maior abrangência de conhecimento por parte dos acadêmicos. Para agregar ainda mais ao diagnóstico, foi realizada a aplicação de um questionário formulado pelos acadêmicos, como a finalidade de colher informações dos familiares dos alunos da APAE para que o mesmo servisse como subsídio na elaboração do projeto, visando colher dos pais informações frente a demanda de participação dos mesmos no processo de ensino-aprendizagem.
Através do estudo foi possível constatar uma defasagem na participação da família no processo densino-aprendizagem da educação especial. Sales (2017) nos alerta sobre o contexto da descoberta de um filho com deficiência, que ocasiona uma vivência traumática, exigindo uma reorganização e adaptação familiar, tentando encontrar o equilíbrio novamente. Lazzaretti e Freitas (2016) trazem o contexto histórico da deficiência que reflete até hoje nos parâmetros da inclusão, em que a visão da população perante a deficiência, geralmente é pautada pela falta de conhecimento e advinda de processos históricos, o que dificulta esse processo. Sales (2017) enfatiza que a família deve vivenciar o processo de luto para que possa acolher e dar o suporte necessário ao filho com deficiência. Pensando no contexto histórico, juntamente com a vivência do luto, vemos a Psicologia, como um meio de propagação de informação, que pode mudar esse paradigma de defasagem familiar no processo de ensino-aprendizagem.
Por meio deste trabalho, desenvolveu-se a ideia de que a aproximação da família com a escola deveria ter continuidade para que obtenha resultados futuramente. A partir disto, foi elaborada uma cartilha informativa, subsidiando a demanda de informação sobre as deficiências propriamente ditas, mas também sobre o apoio psicológico necessário para elaborar o processo de luto diante da deficiência, para que assim os pais pudessem ser acolhidos no processo de ensino-aprendizagem de seu filho (a).
CABRAL, A.; NICK, E. Dicionário Técnico de Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1979. CUNHA, M. V. Psicologia da Educação, Rio de Janeiro: DP&A, 2000. LAZZARETTI B. FREITAS A. S. Família e Escola: O Processo de Inclusão Escolar de Crianças com Deficiências. Caderno Intersaberes, vol. 5, n.6, p.1-13 jan.dez, 2016. MUSSEN, P. H. O Desenvolvimento Psicológico da Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1972. VOKOY. T., PEDROZA, R. L. S. Psicologia Escolar em Educação Infantil: Reflexões de uma Atuação Psicologia Escolar e Educação Infantil. Psicologia Escolar e Educacional, Vol. 9, Nº 1, 2005.
THIARLES CRISTIAN APARECIDO TONON
FÁTIMA APARECIDA DA SILVA DIAS
Pesquisa
UNOPAR - PIZA
A tecnologia contemporânea, é um percurso irreversível. Notamos que essas tecnologias estão afetando os vários interesses do ser humano nas formas do saber, pensar e agir (PEREIRA, 2016). Diante do contexto, é exibido uma nova metodologia aplicada por meio da ferramenta google classroom, inserida nas plataformas google em 2014. Portanto, há cinco anos que o presente aplicativo se encontra disponível em formato móvel e pode ser acessado através da conta gmail. Santos, Coelho e Santos (2014), dizem que a sociedade atual, é caracterizada pelo gradativo progresso das tecnologias, promovendo de forma significativa a aprendizagem e tornando o aprendiz em um ser pensante e crítico. A questão originada neste trabalho, é que muitos estudos publicados apresentam a crescente modernização e utilização da internet e os benefícios no processo educativo, já em outro cenário a situação mostra que a tecnologia ocasionou uma leva de ansiedades e problemas psicológicos nos adolescentes.
Diante do apresentado, o referido resumo expandido, tem como objetivo a busca por dados referentes à procura da ferramenta google classroom pelos docentes e em consequência as causas dos processos de automação que levam o desencadeio das doenças psicológicas nos estudantes.
O estudo é baseado na revisão de literatura com auxílio de sites, repositórios e revistas com a finalidade de comprovar os dados empíricos de uma pesquisa. Para o presente trabalho foi realizado uma busca geral acerca do tema proposto, com base no banco de dados google acadêmico. A pesquisa ocorreu em agosto de 2019 quando foi realizada a busca e ao todo foram encontrados aproximadamente 6.900 mil resultados. Durante a procura e análise crítica pelos elementos, foram selecionados 5 (cinco) estudos referentes a pesquisa abordada, entre artigos, dissertação e livros no modelo e-book. O referido estudo procura sistematizar de forma rigorosa todas as pesquisas relacionadas com uma questão específica: o uso da ferramenta google classroom e a abordagem da BNCC sobre as tecnologias no ensino.
Da análise de dados destaca-se a Base Nacional Comum Curricular quando se refere a inserção e integração das tecnologias na educação indicando que os jovens devem desenvolver uma compreensão sistemática do funcionamento das diferentes linguagens, ampliando suas possibilidades de aprender, atuar socialmente e de explicar criticamente os atos de linguagem. Pereira (2016), apresenta a necessidade dos docentes em buscar se aprimorar por meio do uso das tecnologias, como exemplo o google classroom, proposta de metodologia ativa em sala de aula. A questão é que todos os estudos que compôs o referido resumo expandido, foram analisados diante da tecnologia inserida na educação, de forma adequada como meio para o processo de ensino e aprendizagem, nos quais os autores concluem que a tecnologia faz a diferença, porém, o cuidado no manuseio e precauções devem ser cuidadosamente analisados antes mesmo de se inserir qualquer forma de mecanismo digital dentro da sala de aula.
A tecnologia permite vantagens significativas para o docente que se depara com aulas em diferentes escolas, turmas e pouco tempo para planejar sua prática pedagógica. Satisfatório serão os rendimentos escolares pelos alunos por meio do uso da tecnologia aliada à aprendizagem. Os dispositivos precisam ser utilizados com regras estabelecidas, pois, a ansiedade pode ser gerada pela falta de limites na sua utilização, podendo comprometer o desempenho escolar ao longo do seu desenvolvimento.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, MEC/CONSED/UNDIME. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 ago 2019. PEREIRA, I. DA S. D. Uma Experiência De Ensino Híbrido Utilizando a Plataforma Google Sala De Aula. SIED:EnPED-Simpósio Internacional de Educação a Distância e Encontro de Pesquisadores, p 1–6, 2016. SANTOS, R. N. R. DOS; COELHO, O. M. M.; SANTOS, K. L. DOS. Utilização das ferramentas Google pelos alunos do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFPB. Gestão & Aprendizagem, v. 3, n. 1, p. 87–108, 2014.
DANIELA CRISTINA PODADERA RODRIGUES
JULIA ALEJANDRA PEZUK
Pós-graduação
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO
A Fitoterapia é uma terapêutica que faz uso de medicamentos preparados a partir de plantas medicinais sem a utilização de substâncias ativas isoladas de origem vegetal. O Projeto Farmácia Viva foi acreditado pela ANVISA através da Portaria nº 886 de 20 de abril de 2010, que institui a Farmácia Viva no âmbito do SUS. Nesse sentido, recebendo reconhecimento do Conselho Federal de Farmácia, se faz necessária a interface da enfermagem no ensino e pesquisa desta prática terapêutica no percurso acadêmico, enfraquecendo a dicotomia da atual conjuntura da sociedade capitalista, utilizando como ferramenta uma prática sustentável da fitoterapia para promoção, prevenção e cura de enfermidades. Viabilizando a adoção de práticas eficientes e não empíricas, é necessária a incorporação da Fitoterapia no âmbito acadêmico para prever ações qualificadas da sistematização da assistência na atual conjuntura econômica nacional, preparando o enfermeiro para cenários realísticos ao qual será inserido.
Discutir sobre o programa de fitoterapia baseada no programa farmácia viva no intuito de viabilizar uma proposta educacional para docentes em enfermagem inseridas no contexto das práticas integrativas complementares em saúde.
Enquanto metodologia de pesquisa, resulta-se à revisão integrativa de literatura para estruturar um projeto de intervenção onde o docente possa estar habilitado para alinhar o ensino por competência em ambiente acadêmico, capacitando o aluno para o mercado de trabalho. Neste projeto será utilizado um caderno instrutivo metodológicos estratégico, a partir do publicado por Arão e Chaves (2013), para que a metodologia integrativa de ensino sobre a PNPIC possa transpor as barreiras de sala de aula, incluindo as habilidades que o enfermeiro deve contemplar para prescrever fitoterapia em terapêutica aplicada.
As Diretrizes Curriculares de Graduação em Enfermagem, não aborda a temática da Fitoterapia dentro das competências e habilidades propostas para o curso, porém os enfermeiros que atuam em unidades básicas de saúde, seguem a PNPIC no SUS, que oportuniza o fomento e a prática terapêutica com o acesso seguro ao uso racional de fitoterápicos. Dados publicados por Correa e col. (2018), dimensiona o déficit de conhecimento da Fitoterapia por acadêmicos de enfermagem no contexto das Práticas Integrativas Complementares, onde o valor expressivo de 98,1% dos entrevistados, desconhecem a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos implementada pelo governo federal. Pesquisa realizada sobre a Inserção do Conteúdo Fitoterapia em Cursos da Área de Saúde, revela que 83,1% dos entrevistados do curso de Enfermagem apontam a relevância da temática para o curso, ao passo que a prática é acreditada em consonância com as vivências pessoais de crença de cada indivíduo. (FEITOSA et al., 2016).
Embora instituída há 20 anos, o programa farmácia viva não é difundido no âmbito curricular aos acadêmicos de enfermagem. O enfermeiro não é habilitado para a prática já reconhecida do uso seguro da prescrição da fitoterapia, o que prejudica o acesso a prática terapêutica de qualidade de baixa onerosidade à população. Assim concluímos que ainda é necessária a abordagem do ensino por competência inserido no que tange as práticas integrativas complementares em saúde.
BRASIL. Portaria nº 886, Ministério da Saúde, Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde, de 20 de abril de 1996 BRASIL, Portaria nº 971, Ministério da Saúde, Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde, de 03 de maio de 2006. CORREA, Natalia; SOARES, Maria Cristina Flores; MUCCILLO-BAISCH, Ana Luiza. Conhecimento do tema plantas medicinais e fitoterápicos como instrumento tecnológico na formação dos acadêmicos de enfermagem. VITTALLE - Revista de Ciências da Saúde, [S.l.], v. 30, n. 2, p. 38-46, set. 2018. ISSN 2177-7853. FEITOSA, Maria Helena Alves et al. Inserção do Conteúdo Fitoterapia em Cursos da Área de Saúde. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, v.40,n.2, p.197-203, jun. 2016. ARÃO, Luis Carlos; CHAVES, Andrea Carla. Estratégias didáticas para o ensino de fitoterapia por competências:Caderno de apoio para professores.Belo Horizonte: PUC-Minas, 2013. Disponível em: http://www1.pucminas.br/imagedb/
RAYANE JUSTINO GOMES
ANDREA CINTIA LAURINDO PORTO
ANA MARIA DE OLIVEIRA GOIS
ANA GABRIELLE PEREIRA RICADO
WALERIA TOMAZ PACIFICO
LARISSA MILENA MONTEIRO DUARTE
TAIS DE SOUSA VIEIRA JORGE
SÂMARA MARIA MOURA OLIVEIRA DA SILVA
PRISCILLA MAYARA ESTRELA BARBOSA
Acadêmico
FACULDADE PITÁGORAS DE FORTALEZA
Ao decorrer dos anos, há uma degeneração natural do corpo, inclusive de um dos principais veículos de comunicação e expressão oral: a voz. A voz vai adquirindo novas características, como observado na adolescência, em que há a muda vocal, posteriormente o envelhecimento acarreta a degeneração da mesma, podendo sofrer ainda influência de diversos fatores agravantes como tabagismo e alcoolismo (CAMARGO et al, 2007). Ao envelhecimento natural da voz foi atribuído o nome de presbifonia, assunto de relevância social ímpar, já que todo ser humano possui uma voz única que, além de ferramenta de comunicação, carrega traços de sua faixa etária, sexo, tipo físico, personalidade e estado emocional. Para os profissionais da voz, como professores, atores, repórteres, cantores e outros, possui na voz uma indispensável ferramenta de trabalho, por isto precisam estar atentos aos cuidados que devem seguir para conserva-la saudável (OLIVEIRA,2013).
O objetivo principal deste trabalho é conscientizar sobre a atuação fonoaudiológica na saúde coletiva no que tange a intervenção das alterações ocorridas pelo processo natural de envelhecimento vocal.
Pesquisa descritiva e bibliográfica, elaborada a partir da coleta de dados de artigos científicos, entre revistas e sites, com base no tema descrito. Os critérios de elegibilidade para a seleção destes foram: relatos de casos, pesquisas de campo e outras referências bibliográficas com assuntos pertinentes a atuação fonoaudiológica nas acometimentos vocais no envelhecimento das estruturas anatômicas.
A população senil vem aumentando, e passará de 12,3% para 21,5% até 2050,em todo o mundo segundo dados da organização mundial da saúde (OMS, 2015). Sendo necessário um olhar pautado nas alterações que a velhice acarreta, em especial a voz, ferramenta de comunicação primária e mais imediata que o ser humano dispõe para interagir com a sociedade (BEHLAU,2004). Para tal intervenção, o fonoaudiólogo é o profissional mais capacitado a atuar nas alterações vocais, em especial na estimulação de cuidados em envelhecimento natural, já que este é especialista em comunicação e atuante em saúde coletiva, ter este olhar pautado para a voz e o envelhecimento é crucial, já que com a perca da qualidade vocal ocasionada pela senescência o idoso tende a se isolar da sociedade, sendo isto um dos fatores para a causa da depressão, já que comunicar-se é algo somente do ser humano.
A fonoaudiologia é essencial para a promoção de saúde vocal aos idosos, pois com os cuidados vocais e exercícios pautados no fortalecimento da musculatura laríngea, ocorre uma redução dos impactos sofridos com a senescência. Além disso, são necessárias políticas públicas em saúde para conscientizar a população dos cuidados com a voz, com campanhas e palestras, em especial no Dia mundial da voz, intitulado pela sociedade brasileira de fonoaudiologia em 16 de abril de 1999.
BEHLAU, Mara et al. Conceito da voz normal e classificação das disfonias. In: BEHLAU, Mara (Org.). Voz – O livro do especialista. v.1. Rio de Janeiro: Revinter,2004. p.53-84. CAMARGO, Z. et al. Analise acústica da voz do idoso: caracterização da frequência fundamenta. Rev. CEFAC, São Paulo, v.9, n.2, Abr./Jun, 2009. OLIVEIRA, João. A Importancia da saúde vocal para profissionais. Ver. Espaço Aberto, Ago /2013. Ed. 152. USP. São Paulo. OMS, Relatório mundial de envelhecimento e saúde! Disponível em : < https://www.sbfa.org.br/campanhadavoz> Acesso em : 25 de Mar. 2019.
MARIA DAS GRAÇAS BEZERRA BARRETO
MARIA ELISABETTE BRISOLA BRITO PRADO
Pós-graduação
UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
A formação de professores que ensinam matemática na Educação Básica tem propiciado o desenvolvimento de algumas pesquisas durante meus estudos de Mestrado e Doutorado. Nosso interesse investigativo teve como foco a compreensão de como o professor aprende, sabe e ensina matemática nas diferentes etapas da Educação Básica. Algumas formações continuadas foram realizadas no Programa do Observatório da Educação (CAPES) e outras, em escolas públicas de Educação Fundamental favorecendo análises reflexivas sobre a organização e realização de ações que atendessem as expectativas e reais necessidades dos participantes. A cada experiência vivida e analisada aprimorou-se a construção de um design que rompesse com a dicotomia entre teoria e prática, refletisse sobre processo de aprendizagem e ensino de matemática e reconhecesse o conhecimento profissional docente conforme os estudos de Shulman (1986), Ball e colaboradores (2008), Llinares (2013), Zeichner (2000), Imbérnon (2009), entre outros.
Analisar em que medida as ações formativas contribuíram para a ressignificação das práticas das professoras que ensinam matemática e o desenvolvimento profissional docente.
Compreender como um grupo de professores pensa e aprende Matemática bem como, aborda os problemas matemáticos em sua prática.
Uma pesquisa de natureza qualitativa e de intervenção propiciou a análise das reflexões realizadas na formação de professoras que atuam nas escolas públicas municipais e estaduais de Educação Fundamental e Ensino Médio da cidade de São Paulo. A ação formadora ocorreu em alguns momentos no espaço da universidade e em outros, no espaço de estudo coletivo ocorridos nas instituições escolares das participantes do projeto. A metodologia norteadora dos encontros propiciou situações que desencadeassem diálogo, troca de experiências e análise reflexiva. A coleta de dados utilizou como instrumentos: questionário, protocolo das atividades desenvolvidas pelos participantes, os registros audiovisuais e de observação da prática. As participantes das pesquisas de Mestrado e doutorado totalizaram 21 professoras com formação diferenciadas (Pedagogia e Matemática) e foram referenciadas com pseudônimos, preservando o direito ao sigilo de suas identidades.
Os conhecimentos abordados nas formações abrangeram os diferentes tipos de problemas com estruturas aditivas e multiplicativas baseados nos estudos de Vergnaud (2009) e Nunes e Bryant (1997), entre outros. Os encontros envolveram diferentes momentos com vivências de situações matemáticas favoráveis à análise, reflexão e troca de experiência. As discussões das várias estratégias de soluções entre os grupos propiciaram a construção de um repertório de procedimentos que colaborasse com as análises de práticas e atividades dos alunos.
Os participantes foram percebendo que a melhoria do ensino matemático dependia da compreensão de estratégias metodológicas para ensinar e aprender os conteúdos matemáticos e suas relações. Esse processo reflexivo e coletivo demonstrou como uma formação, com saberes diferenciado, precisa propiciar o reconhecimento do trabalho do outro, ouvindo soluções de como ensinar matemática para que reconheçam como suas ações estão inter-relacionadas e se complementam.
Concluímos que a ação formadora que explora uma diversidade de momentos estratégicos e de situações matemáticas com trabalho em grupo diferenciado favorece que todos aprendam e ensinem e valorizem a competência profissional docente. Entretanto, como algumas questões merecem atenção investigativa abarcando a ressignificação das práticas/ou análise do processo de aprendizagem dos alunos, após período formação, optamos dar continuidade ao assunto em nossa pesquisa no estágio de pós-doutoral.
BALL et al. Content Knowledge for Teaching: What Makes it Special? New York: Journal of Techer Education, v. 59, n. 5, p. 389-407, nov./dec. 2008.
LLINARES, S. El desarrollo de la competencia docente "mirar profesionalmente" la enseñanza-aprendizaje de las matemáticas. Educar em Revista: Curitiba, n. 50, out./ dez. 2013.
IMBERNÓN, F. Formação Permanente do professorado: novas tendências. São Paulo: Cortez Editora, 2009.
NUNES, T.; BRYANT, P. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SHULMAN, L. S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Education Researcher, Washington, v. 15, n. 2, p. 4-14, feb. 1986. VERGNAUD, G. A criança, a matemática e a realidade: problemas do ensino da matemática na escola elementar. Curitiba: Editora UFPR, 2009.
ZEICHNER, K. M. Formação de professores: contato direto com a realidade da escola. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 6, n. 34, p. 5-15, jul./ago., 2000.
IVONETE GOMES DE SOUZA VENTURA
LAURA ISABEL MARQUES VASCONCELOS DE ALMEIDA
Pós-graduação
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIC
O Trabalho refere-se a Pesquisa em desenvolvimento do Programa de Pós Graduação do Mestrado em Ensino da Universidade de Cuiabá com intuito socializar o Projeto de Pesquisa em fase inicial intitulado “A Formação de Professores Primários em Nova Brasilândia (1980 – 2000)”, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Laura Isabel Marques Vasconcelos de Almeida. Devido, a trajetória de formação inicial de professores de Matemática no município de Nova Brasilândia Mato Grosso, ainda não ter sido investigada por meio de pesquisas cientificas, pois, nenhum trabalho na literatura sobre esse tema foi encontrado e, investigar o processo de formação de professores que cursaram o Magistério nesse município no período de 1980 a 2000 (época da criação e ou institucionalização das escolas públicas desse município), se fez pertinente. pois, estudos enfatizam que a caracterização dos saberes inerente a formação de professores em específico, é ponto fundamental no sucesso do ensino aprendizagem escolar.
Investigar o processo de formação de professores primários no curso de Magistério no município de Nova Brasilândia no período de 1980 a 2000 considerando as prescrições oficiais da legislação e Documentações diversas que constiui o corpo documental escolar como um todo (na perspectiva Histórico Cultura).
O trabalho é de cunho qualitativa com a abordagem na perspectiva Histórica Cultural, tendo como sujeitos/documentos da pesquisa estudo de documentos históricos entre os anos de 1980 a 2000 sobre vestígios da formação de professores primários do município de Nova Brasilândia MT. A coleta de dados tem como base teórico-metodológica: a pesquisa documental: observação, analise da produção docente, por meio de diários de classe, registros pessoais ou cadernos escolares, por guardarem vestígios das práticas e normas predominantes nos códigos pedagógicos de um determinado tempo histórico. Também, será realizada entrevistas semi-estruturadas com o intuito de reconstituir a história do Curso de Magistério dessa época pesquisada. E, os dados serão analisados e categorizados na vertente histórico-cultural, utilizando os conceitos de apropriação (Chartier, 1990), escolar (Chervel, 1990), cultura escolar (Julia, 2001) e documento/monumento (Le Goff, 2003) saberes profissionais (Hofstetter, 2017).
Os estudos históricos dos saberes profissionais possibilitam uma melhor compreensão nas discussões atuais sobre a formação de professores, revelando que a institucionalização e profissionalização são aspectos articulados aos saberes distintos de um oficio. Dessa forma, além de ampliar o acervo de fontes de pesquisa, nosso intento é reconstituir o curso de Magistério de Professores no município de Nova Brasilândia no período de 1980 a 2000; Outro aspecto importante é compreender o processo de formação dos professores primários da época e como esses professores se apropriaram dos saberes profissionais para ensinar Matemática na escola primária.
Conhecer a trajetória, movimentos e dinâmicas de constituição dos saberes profissionais de professores que ensinavam Matemática em contextos diferentes possibilita compreender o contexto atual do ensino e cria possibilidades de pesquisa que certamente fomentará novas discussões sobre a formação docente na perspectiva histórica.
COSTA, David A. et al. Saberes matemáticos no curso primário: o que, como e por que ensinar? 1 ed.- São Paulo: Livraria de Física, 2014. CERTEAU, M. A invenção do cotidiano 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994. CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa, DIFEL, 1990. CHERVEL. A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Porto Alegre, Pannonica, Teoria e Educação, 2. 1990, p.177-229. HOFSTETTER, Rita. Wagner R. Valente. Saberes em (trans)formação: tema central de formação de professores.1ed.São Paulo: Livraria da Física, 2017. NÓVOA, A. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: Educa, 2002. PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre:Artmed, 2002. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. VALENTE, W. R. A matemática a ensinar e a matemática para ensinar: os saberes para a formação
DYOVANE DE ZORZI AFONSO
ADRIANA GAEDKE AFONSO
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA JARAGUÁ DO SUL
O tema que vem ganhando crescente destaque tanto no ambiente empresarial quanto acadêmico é o Supply Chain Management (SCM), ou, Gestão da Cadeia de Suprimentos. Dentro de um ambiente altamente competitivo, esta ferramenta tem sido vista um fator chave para o sucesso das empresas atualmente. Entre os anos 1950 e 2000, grandes transformações ocorreram nos conceitos de gerenciamento das organizações (COOPER, 1997). A gestão da cadeia de suprimentos propõe uma rede de facilidades e opções de distribuição que visam garantir a obtenção de materiais, a transformação em produto intermediário ou final e a distribuição para os consumidores. O SCM pode ser implantado tanto em organizações de manufatura quanto em prestadoras de serviços (CHRISTOPHER, 1997). Apesar de seu alto custo de implantação, percebe-se que a cadeia de suprimentos é o futuro das organizações que objetivam ganho na vantagem competitiva de mercado.
Compreender como a Gestão da Cadeia de Suprimentos pode proporcionar vantagem competitiva à uma organização. Evidenciar que por meio de sua implantação e seu gerenciamento as organizações possam alcançar o tão concorrido lucro pretendido.
Para o desenvolvimento do artigo, o qual teve como objetivo principal demonstrar como a gestão da cadeia de suprimentos pode resultar em fonte de vantagem competitiva, foram realizadas pesquisas bibliográficas em livros e artigos científicos com a finalidade de compreender sobre o tema proposto. A revisão de literatura foi a base principal para elaboração do artigo e contou com diversos autores referenciados no decorrer do artigo.
Foram encontrados nas bibliografias examinadas, diversos pontos de vista sobre a importância do gerenciamento da cadeia de suprimentos como forma de vantagem competitiva para as empresas. Muitos autores evidenciam a importância da cadeia de suprimentos em suas obras. Desta forma, buscou-se fazer uma apreciação acerca das ideias defendidas por estes autores de forma que se possa entender como as organizações empresariais podem obter vantagens competitivas por meio da cadeia de suprimentos em um mercado altamente concorrido.
O estudo demonstra de forma clara que a Gestão da Cadeia de Suprimentos não é uma prática particularmente nova, praticada antes mesmo de ter sua existência, propriamente dita, reconhecida. O que mudou ao longo dos anos foi a percepção sobre sua influência e sobre sua capacidade de dar a organização vantagem competitiva necessária para se tornar uma empresa líder.
Para aumentar a competitividade entre as empresas, vem crescendo a utilização da tecnologia da informação e as modernas ferramentas de SCM. Isto tem proporcionado as empresas a otimização dos recursos disponíveis, reduzindo assim os custos empregados no processo e permitindo consequentemente o aumento dos lucros. Porém, ainda são encontradas muitas dificuldades na implementação do SCM. Mesmo que seja comprovado que o gerenciamento da cadeia de suprimentos proporciona redução dos custos, flexibilidade, qualidade, e melhor atendimento ao cliente, as empresas ainda encontram algumas dificuldades para o implementar.
O ambiente empresarial altamente competitivo, tem levado as empresas a buscarem mudanças tanto na sua estrutura interna, no que diz respeito a programas e técnicas de melhoria e redução de custos, quanto na sua estrutura com o meio externo, o relacionamento com fornecedores e clientes. Quando o sistema funciona de forma correta, tende a evitar desperdícios, produzindo de forma sincronizada onde só é utilizado o que é necessário para aquele momento.
CHRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: estratégias para a redução de custos e melhorias dos serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.
COOPER, M.C ; LAMBERT,D.; PAGH,J. SMC-more than a new name for logistics. International Journal of Lo-gistics Management, 1997
CRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Criando redes que agregam valor (2a ed.). São Paulo: Cengage Learning. 2007.
JORGE FERREIRA AGUILAR JUNIOR
RUAN BOLESLAU JUSCINSKI DA SILVA
ANDRESSA TANFERRI SENTONE
Iniciação Científica
UNOPAR - CATUAÍ
O controle social é o instrumento utilizado para moldar o comportamento dos indivíduos, a fim de que hajam de acordo com as normas comunitárias, evitando, assim, o ingresso na criminalidade. A forma mais de controle eficaz é realizada pelas instâncias informais de controle, como a família, os amigos, a escola, a igreja, o qual resulta dos laços sociais formados ao longo da vida do sujeito e que irão construir o seu caráter e comportamento a partir de valores considerados positivos no seio social. Todavia, o que se verifica na sociedade globalizada é uma diminuição dos laços comunitários, que enfraquecem a ação dos agentes de controle informais. Ao mesmo tempo em que se nota uma expansão das redes sociais, verifica-se a redução das relações interpessoais, de tal modo que uma multidão de anônimos não convive, apenas habita os mesmos espaços (SHECAIRA, 2013, p. 55), inviabilizando qualquer possibilidade da atuação de mecanismos informais de controle, o que concorre, consequentemente, para
O objetivo da presente pesquisa é demonstrar como o enfraquecimento dos laços sociais decorrentes da sociedade globalizada contribuem para a diminuição da atuação dos agentes informais de controle social, e evidenciar, como consequência, que com a redução desta atuação, aumenta-se o índice de ingresso em carreiras do crime.
A atual deficiência no controle social informal, que por definição de “García-Pablos de Molina o controle social é entendido como o conjunto de instituições, estratégias e sanções sociais, que pretendem promover e garantir referido submetimento do indivíduo aos modelos e normas comunitários (RT, 2002, p.133).” São responsáveis pela construção da identidade humana, onde a comunidade, escolas, famílias e igrejas, desenvolvem arduamente para acompanhar o crescimento vultuoso de uma sociedade globalizada e cada vez mais tecnológica, promovendo relacionamentos mais sólidos e trabalhos sociais aproximação garantindo o desenvolvimento.
Esta pesquisa apresenta-se como um estudo teórico/exploratório/descritivo, pois pretende, lançando mão de um amplo aparato teórico sobre tema, entrar em contato com os elementos do tema em estudo, descrevê-los e relacioná-los no intuito de obter maior familiaridade com esse fenômeno social que é globalização, a fim de relacioná-lo com os conceitos criminológicos de controle social. A partir daí pretende-se criar condições para a realização de uma investigação mais completa, que permita estabelecer parâmetros para estudos futuros que incluam uma abordagem multidisciplinar para o tema. A princípio, a pesquisa se realizará sob o ponto de vista da dogmática jurídica e, portanto, será utilizada como fonte principal a doutrina de autores renomados da criminologia, a fim de ampliar e aprofundar os conhecimentos sobre o tema.
O controle social informal altamente globalizado e informacional, expressa uma sociedade inconsistente a partir da falta do convívio interpessoal principalmente familiar, iniciado na infância no qual compromete o próprio indivíduo através do comportamento a partir de suas convicções basilares. Não obstante, onde a falta o diálogo, contato afetivo, partindo dos laços familiares, comprometendo toda lapidação para o desenvolvimento de identidade de crianças e adolescentes.
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. 5. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013. FILHO, Nestor Sampaio Penteado. Manual Esquemático de Criminologia. 5°. Ed. São Paulo: editora Saraiva, 2015. RODRIGUES, Saulo Tarso. Criminologia. São Paulo: Ômega Editora, 2003 – Editora Sisan 2003.
MAYRA LIMA DOS ANJOS SOUZA
DENILSON SILVA SOUZA
CELESTE DIAS AMORIM
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS VITÓRIA DA CONQUISTA
O termo globalização é normalmente utilizado a propósito de um conjunto de transformações socioeconômicas que vêm atravessando as sociedades contemporâneas. Dessa forma gerou a expansão capitalista com mais acessibilidade para realizar transações financeiras, expandir seu negócio, se comunicar, fazer compras online e com um “clique” pode transformar o mundo. Ela é assim, um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo para a formação de uma aldeia global, ou seja, uma integração social, econômica e cultural entre as mais diversas regiões de todo o mundo. É um processo que está sempre em evolução e transformação, possibilitando maior integração por meio da inovação tecnológica dos meios de comunicação e de transportes. Mas como tudo tem seu lado negativo, esse processo carrega consigo uma desigualdade socioeconômica em que a renda se concentra nas mãos de poucos. Predomina também exclusão social, sérios danos ao meio ambiente, mão de obra barata e dentre outros fatores.
Mostrar o conceito da Globalização identificando os seus efeitos positivos e negativos que influenciam o Mundo Contemporâneo.
Utilizou-se da pesquisa bibliográfica e da abordagem qualitativa, a qual apresenta: - O ambiente natural como fonte direta de dados e o pesquisador como instrumento fundamental; - O caráter descritivo; - Interessam – se mais pelo processo do que simplesmente pelos resultados ou produtos - O significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida como preocupação do investigador; - Enfoque indutivo (GODOY, 1995, p. 60). A coleta de dado foi realizada através de um levantamento de fontes, tais como artigos e livros disponíveis em plataformas digitais.
Como efeitos positivos da globalização pode-se apontar a integração/intercâmbio cultural e econômica, o que foi possível pela expansão das tecnologias que impulsionou a Internet e que faz circular de forma mais rápida os conhecimentos científicos e as trocas de experiências. Infelizmente a globalização não foi e não é para todos, dando origem as desigualdades sociais e exclusão social. O sistema capitalista tem uma grande capacidade de geração de riquezas, porém de forma desigual. Sendo a má distribuição de renda é o principal motivo das desigualdades e exclusão sociais. Com toda a transformação e evolução da globalização aumentou-se gradativamente o consumo e também a poluição, o que acarretou sérios problemas ao meio ambiente, como: a poluição do ar e dos rios pelas grandes indústrias; o esgota¬mento de recursos naturais, dentre eles as fontes energéticas, que colocam em risco a sobrevivência da humanidade e muitos outros fatores.
Conclui-se que a globalização tem os seus dois lados e cabe a cada ser humano saber desfruta-la de forma benéfica que possa servir de conscientização para todos em sua volta. Pois apesar da grande interação entre países e culturas o número de desempregados aumentou em muitas áreas e impôs culturas, jeitos de ser e de agir pela mídia, transformando o mundo em um grande abismo digital.
PENA, R. F. A. O que é Globalização? Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-globalizacao.htm. Acesso em: 11 jun. 2019. Desigualdade e a face da Globalização diz secretário geral da ONU. EM.com.br. Internacional, 08 maio 2018. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/05/08/interna_internacional,957121/desigualdade-e-a-face-da-globalizacao-diz-secretario-geral-da-onu.shtml. Acesso em: 09 jun. 2019 A relação entre Capitalismo e exclusão. Portal Educação, 2003. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/a-relacao-entre-capitalismo-e-exclusao/14613. Acesso em: 09 ago. 2019 Meio ambiente: perigo e esgotamento recursos naturais planeta. Pensamento verde, 2013. Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/perigo-esgotamento-recursos-naturais-planeta/. Acesso em: 09 jun. 2019
PRISCILLA MOTA DA COSTA
ANNA SARAH SILVA BRITO
RAPHAEL DA SILVA AFFONSO
ARIANA BOMFIM RODRIGUES
MARIA ALICIA LOPES DA SILVA SOUZA
Iniciação Científica
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
A homeopatia é uma pratica antiga, fundamentada por Hanneman, conhecida por semelhante curar semelhante, ou seja, as doses diluídas de princípios ativos que causam determinada doença leva a cura da mesma através do estimulo do próprio corpo. O câncer é uma das doenças que mais matam no mundo, segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (LARC) são diagnosticas 215.000 novos casos de câncer em crianças com menos de 15 anos, esses números representam a quantidade de pacientes que receberão tratamento químico agressivo para tratar suas patologias (INCA, 2019). A homeopatia pode ser bastante útil como pratica complementar ao tratamento alopático, pois enquanto a medicina tradicional busca curar o câncer a homeopatia busca amenizar os efeitos adversos causados por ela. Como crises de vomito, fadiga e auxilio psicológico.
Compreender como a homeopatia pode auxiliar a reduzir os efeitos adversos dos citostáticos em pacientes pediátricos.
Levantamento bibliográfico de artigos a partir do ano de 2015 a 2019 nas seguintes bases de dados: Lilacs, NCBI, revistas próprias de homeopatia; foram encontrados artigos em português, inglês e espanhol; utilizando aqueles que se encaixaram nas limitações citadas. Buscaram-se as seguintes palavras: Praticas Complementares, praticas integrativas, crianças com câncer, Use of Complementary and Alternative Medicine in Children with Cancer.
A homeopatia vai muito além de uma simples pratica, é uma terapia completa que busca auxiliar o ser humano como um todo, trabalhando corpo, mente e espirito (TEIXEIRA, 2017). Um dos principais motivos para implementá-la como pratica complementar em unidades de tratamento de câncer infantil, pois além do suporte fisiológico como alivio de efeitos adversos do tipo dores e fadiga também é possível trabalha o lado psicológico (JAIN; AHUJA, 2018). Uma das principais vantagens da homeopatia é sua farmacologia onde ate o momento do presente estudo não encontrou-se relato de interação entre ela e os medicamentos citostáticos, diferentemente da fitoterapia onde há vários estudos de interações. Contudo, são administrados de forma diluída, pois uma das principais preocupações de Hanneman era a toxicologia (CORRÊA, 2006).
Para chegar a mais crianças esse tipo de tratamento é necessário capacitar mais profissionais de saúde, não apenas médicos homeopatas, mas principalmente enfermeiros que fazem parte do cuidado essencial em administrar medicamentos e farmacêuticos que busquem a homeopatia como especialização. É importante analisar a farmacoeconomia desta prática, pois um paciente que utiliza menos fármacos é um paciente com mais chances de rápida recuperação e menor tempo de internação.
CORRÊA, A. D.; et al. Similia Similibus Curentur: Revisitando aspectos históricos da Homeopatia nove anos depois. História, Ciência, SaúdeManguinhos, v. 13, n. 1, p. 13-31, 2006.
INCA. Ministério da Saúde alerta responsáveis e profissionais de saúde para o câncer em crianças. Instituto Nacional de Câncer. 15/02/2019. Disponivel em:
JACQUELINE ALVES DE OLIVEIRA COSTA FARIAS
FÁBIO LUIZ DA SILVA
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
Este trabalho acadêmico tem por objetivo discutir e refletir sobre a hospitalidade no turismo e a excelência no atendimento, verificando as práticas adotadas atualmente por agências, hotéis, locadores e guias turísticos. O texto divide-se em três reflexões expressivas: a primeira, conceituasse o que é hospitalidade. A segunda discute algumas tensões entre receber e atender com excelência. A terceira é dedicada a atividades relacionadas ao turismo, desde a primeira programação o desenvolvimento da infraestrutura (rodovias, portos, aeroportos, obras viárias, saneamento, energia, meios de comunicação sociais, os transportes e comunicações (terrestres, aéreos, marítimos, fluvial e telecomunicações), a educação e capacitação (formação de recursos humanos para o setor em níveis distintos) e prestação de serviços (alojamentos hoteleiros, transportadores, restaurantes e similares, diversão e entretenimento, agências de viagens e locadoras).
Pesquisar, analisar e melhorar o comportamento dos envolvidos no processo de hospitalidade e atendimento ao turista, para se chegar na excelência em atender e recepcionar.
Os passos metodológicos, utilizados neste trabalho acadêmico por natureza a pesquisa qualitativa de caráter exploratória, utilizar-se-á, de entrevistas semiestruturadas e observação em campo. Já os procedimentos metodológicos serão bibliográficos. Também será utilizado pesquisa em campo, com objetivo de abordar o objeto /tema do anteprojeto no meio em que se está estudando, com as coletas de informações que serão nas condições naturais em que o fenômeno ocorre, sem a intervenção e o manuseio do pesquisador, obtendo, assim, os dados/informações, claros e precisos, sobre o evento/fenômeno pesquisado. Deste modo, como forma de realização da pesquisa de campo, teremos a observação direta; levantamento de dados e estudos de caso diretamente do local.
Este trabalho acadêmico encontra relevância ao oferecer respaldo a uma perspectiva voltada para o desenvolvimento no atendimento ao turista em relação a hospitalidade e a excelência no atendimento, trazendo a importância e benefícios das ferramentas utilizadas para se ter uma hospitalidade adequada, usando para tal, recursos como: treinamento profissional, valorização de clientes e excelência na qualidade e prestação de serviços, atendimento personalizado, valorização do hóspede. Proporcionando o desenvolvimento do processo de socialização aos indivíduos e segurança aos visitantes nacionais e internacionais.
Conclui-se que, sua relevância se deve ao estudo cientifico, demostrando de forma profissional e eficiente, que por meio de ferramentas de gestão, pode-se proporcionar um atendimento diferenciado, fidelizando o cliente, permeando terrenos mais esclarecedores e técnicos, do que apenas conhecimentos empíricos de ordem prática ou intuitiva.
BENI, Mario Carlos (org.). Turismo Planejamento Estratégico e capacidade de gestão. Barueri: Ed. Manole, 2012.
CASTELLI, Geraldo. Excelência em hotelaria: uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark, 1996.
FLORES, Paulo Silas Ozores. Treinamento em qualidade: fator de sucesso para desenvolvimento de hotelaria e turismo. São Paulo: Roca, 2002.
GASTAL, Susana. MOESCH, Marutschka. Turismo, Políticas Públicas e Cidadania. São Paulo, Ed. Aleph,2007.
LOOCWOOD, A.; MEDLIK S. (Org.). Turismo e hospitalidade no século XXI. Tradução Eliana Keeling, John Keeling. Barueri: Manole, 2003.
MOESCH, Marutschka. O lugar da experiência e da razão na origem do conhecimento do turismo. In Revista Cenário, n°1, vol1, p.8-28 2013.
SERSON, Fernando. Hotelaria: A busca da excelência. Ed. São Paulo: Cobra,1971.
SOARES, Fabrício. Serviços 5 estrelas: Uma introdução à qualidade nos serviços. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Qualitymar, 1994.
EVANDRO DE ALMEIDA
KEILA SOUZA BOLDRIN
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS
A arbitragem comercial, um modo pacífico de solucionar controvérsias através de árbitros com conhecimentos técnicos e competências em resolver conflitos entre Estados e particulares através de sentença arbitral.O processo arbitral é uma operação discreta, confidencial, com liberdade de escolha do arbitro por consenso, e proporciona um equilíbrio entre as partes. Requerem profissionais com conhecimentos específicos e não necessariamente com formação jurídica, no sentido de solucionar possíveis conflitos que, por ventura, estejam dentro das cláusulas descritas em um contrato de compra e venda entre as partes, sendo estas de âmbito nacional e ou internacional.Para sanar conflitos, torna-se um meio, desde que haja consenso das partes, o princípio é a autonomia da vontade. Nas disputas, as partes optam um árbitro ou tribunal arbitral para resolver pacificamente, decidir e emitir o laudo arbitral.
Objetiva-se na pesquisa demonstrar a importância da arbitragem, no intuito de resolver conflitos comerciais, tanto de empresas nacionais e ou internacionais, como alternativa à justiça comum brasileira, cuja velocidade não segue a mesma dinâmica das economias globais.
Os materiais de pesquisa foram baseados em livros relacionados ao Direito e a Arbitragem, no âmbito do Comércio Exterior, na realização de contratos nacionais e internacionais, cujas cláusulas sobre a temática são inseridas como alternativa à solução de controvérsias pela via extrajudicial. No Brasil, torna-se relevante devido à globalização da economia, é uma adequação na legislação para modernizar e igualar-se a outros países. A metodologia de pesquisa foi baseada no formato bibliográfico, no intuito de promover reflexões acerca do assunto.
No Brasil, a arbitragem é menos conhecida que nos países desenvolvidos. No exterior, existem a Corte Internacional da Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional e a American Arbitration Association e outros. No Mercosul, existem a Comissão de Arbitragem da Câmara de Comércio de Minas Gerais e a Comissão de Arbitragem da FIESP São Paulo. Os princípios éticos dos árbitros: discrição; imparcialidade; independência; competência, diligência, credibilidade na sua atividade, confiança creditada às partes contratantes, e optam os árbitros por livre vontade. As soluções contratuais ocorrem de modo pacífico e rápido, as partes confiam nos árbitros, cujas obrigações são: seguir princípios éticos, serem profissionais de respeito e ser competentes. As aplicações da arbitragem no comércio: contratos e processos de compra e venda de imóveis; serviços entre empresas brasileiras e internacionais; contratos em geral com cláusula para sanar dúvidas e pendências cíveis e comerciais de bens.
Conclui-se a relevância da Lei da Arbitragem no Brasil, pelo Decreto-Lei 1092/96, uma alternativa na solução de conflitos comerciais e uma forma de evitar o sistema judicial. As partes colocam cláusulas arbitrais nos contratos para sanar futuros conflitos, é vantajoso devido à qualificação dos árbitros, com postura ética, confiáveis às partes, maior segurança e rapidez na solução de litígios.
ARAUJO, Nadia de. Direito Internacional Privado: teoria e prática brasileira. Rio de janeiro: Renovar, 2003. CAHALI, Francisco Jose. Curso de arbitragem. 5. ed. São Paulo: RT, 2015. SALLES, Carlos Alberto de. A arbitragem em contratos administrativos. Rio de Janeiro: Forense; Método: São Paulo, 2011. STRENGER, Irineu. Comentários à lei brasileira de arbitragem. São Paulo: LTr, 1998.
WILSON GUILHERME NUNES ROSA
GUILHERME BITTENCOURT MARTINS
Iniciação Científica
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU
No ordenamento jurídico brasileiro, a pena privativa de liberdade deve ser aplicada como ultima “ratio”, pois o direito a liberdade é imperioso e deve ser obstado somente em casos realmente necessários, todavia, o que se observa na realidade é a banalização na aplicação dessa medida. Desta forma, a tempos se nota que o estado de superlotação prisional é composto por um percentual significativo de presos provisórios. A finalidade desse instrumento é Proteção: porque verifica a integridade física e Psíquica do indiciado e a Manutenção da prisão pois verifica a necessidade da manutenção da custódia do autuado.
Assim indaga-se: como a resolução n° 213 de 2005 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chamada Audiência de Custódia, garante ao preso em flagrante, seu comparecimento perante um juízo dentro de 24h (vinte e quatro horas), a audiência se configura como um instrumento processual de combate a falta de celeridade processual no processo penal brasileiro, e como reflexo repercutindo diretamente na sup
A pesquisa utilizará o método de pesquisa descritiva e abordagem qualitativa e quantitativa de caráter documental, onde estão arquivados os procedimentos da Audiência de Custódia. O primeiro passo para realização deste trabalho será pesquisa bibliográfica em livros, artigos, teses, jornais e demais publicações cientificas pertinentes ao tema, a fim de juntar recursos para aprofundamento do tema proposto e informações ao referencial teórico e também demonstrar números de prisões provisórias.
Os fundamento legal da Audiência De Custódia são: Pacto de San José da Costa Rica ( art. 7°, 5), e Pacto de Direitos Civis e Políticos (art. 9°, 3). Esses mandados internacionais possuem observância obrigatória, porque possuem um status supralegal por ter tido um quórum simples no momento da sua adesão. O Brasil incorporou esses tratados desde 1992, porém nunca editou lei que tratasse desse assunto. O CNJ com base nesses documentos editou a resolução 213/2015 regulamentando a audiência de custódia determinando que todos os TJ e TJF realizassem essa audiência. A qual entrou em vigor em 1° de fevereiro de 2016
Conclui-se que à audiência de custódia e um instrumento processual que determina que todo preso em flagrante, deve ser levado a autoridade judicial, no menor prazo possível (atualmente 24 horas), para que seja avaliado a legalidade da prisão e a necessidade da sua manutenção, a audiência de custódia não analisa o mérito do fato, porque somente num momento posterior ocorrerá a construção do processo com inquérito para levantamento de provas, defesa do acusado entre outros atos processuais.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 21. ed. rev. E atual. São Paulo: Saraiva, 2014. CHOUKR, Fauzi Hassan. PL 554/2011 e a necessária (e lenta) adaptação do processo penal brasileiro à Convenção Americana de Direitos do Homem. Boletim IBCCrim. n. 254. p. 2-3. São Paulo, jan. 2014. CNJ – Conselho Nacional de Justiça. Audiência de Custódia, 15 de dezembro de 2015 Resolução Nº 213 de 15/12/2015. Adotada e proclamada pela Resolução Nº 213 do Conselho Nacional de Justiça. Disponível em: < http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento
TADEU MICHELON AQUINO
TCC
UNIC SORRISO
A auditoria interna é entendida como uma atividade que exerce um papel muito importante dentro das organizações, pois contribui no assessoramento e garantia da fidedignidade das informações apresentadas, avaliando cada acontecimento que ocorre durante os processos empresariais. O crescimento do mercado e a constante evolução da tecnologia permitem que investidores e consumidores tenham acesso às informações organizacionais e, para atender esses usuários, torna-se necessário buscar meios e formas que apoiem e valorizem o negócio, apresentando dados verdadeiros e transparentes das informações extraídas. A figura do auditor interno torna-se relevante, pois presta auxílio a todos os membros da administração, revisando e avaliando a eficácia e aplicação dos controles contábeis das empresas, assegurando o cumprimento das normas internas aplicáveis; por esse motivo, o auditor deve dar importância a todo acontecimento que ocorra no interior da empresa e que sirva ao setor da alta administração
Compreender o conceito e história da auditoria contábil, bem como o conceito de demonstrações contábeis; entender o conceito e os principais métodos aplicados na elaboração da auditoria interna; e, finalmente, demonstrar a importância da auditoria interna no processo decisório das empresas de médio e grande porte.
O tipo de pesquisa realizado neste trabalho foi de natureza descritiva, de carácter exploratório, realizada por meio de uma Revisão de Literatura, na qual foi realizada uma consulta a livros, dissertações e fontes secundárias, principalmente artigos científicos, selecionados através de busca em livros da área de administração, na biblioteca eletrônica SciELO (Scientific Electronic Library Online) e no catálogo de Teses e Dissertações da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
De forma geral, percebeu-se que a auditoria interna conta com vantagens em pelo menos doze sentidos, a saber: exerce um controle constante/permanente (ao contrário da auditoria externa); assegura maior correção dos registros contábeis; fiscaliza a eficiência dos controles internos; opina sobre a adequação das demonstrações contábeis; possibilita a apuração de omissões nos registros; dificulta desvios de bens patrimoniais e pagamentos indevidos de despesas; aponta falhas na organização administrativa da empresa; contribui para obtenção de melhores informações sobre a real situação econômica, patrimonial e financeira da empresa auditada; maximiza os resultados da empresa e lhe permite conquistar novos clientes e se posicionar no mercado; contribui para a promoção e o fortalecimento da governança corporativa; contribui para a melhoria das operações; evita a duplicidade de trabalho, reduzindo os custos e permitindo a identificação de soluções aos problemas de forma antecipada.
A presente pesquisa visou identificar a importância da auditoria interna como uma ferramenta para o desenvolvimento, permanência, competência e relevância no mercado das empresas de médio e grande porte, neste sentido, foram apresentados os conceitos de auditoria e auditoria interna, bem como as características e princípios do auditor interno, figura que torna-se relevante no auxílio e assessoramento dos membros da administração, devido a que oferece a garantia da fidedignidade e eficácia das in
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria Um Curso Moderno e Completo. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
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BRAVOSI, Jéssica de Jesus; SANTOS, Silvana Duarte dos. Considerações acerca da auditoria interna e externa. Revista Científica Semana Acadê
TADEU MICHELON AQUINO
TCC
UNIC SORRISO
O Brasil enfrenta nos últimos anos uma grande crise financeira e política que assola a vida de todos os brasileiros, visto que os impactos diretos e indiretos são facilmente percebidos. Neste tocante, o setor empresário também vê seus negócios ameaçados pelo déficit encontrado no país. A crise presente no Brasil desestimula o incremento de técnicas e procedimentos de melhoria no meio das micro e pequenas empresas, visto que altas taxas de juros e impostos, atrelados aos altos custo e despesas se sobrepõem às inovações e estímulos a novas contratações, causando, muitas vezes, demissões e até o encerramento das organizações.
A contabilidade gerencial para micro e pequenas empresas é importante pois tais organizações representam a maior parcela das empresas e geradoras de empregos no Brasil, além de contribuir em grande escala para o aumento do PIB (produto interno bruto) nacional, merecendo atenção e estudo. Evidenciar a realidade enfrentada por micro e pequenas empresas no Brasil, bem c
Para tanto, o objetivo geral desse estudo é compreender como a contabilidade gerencial pode influenciar na saúde financeira das micro ou pequenas empresas, considerando as adversidades econômicas enfrentadas por empresários no país.
Para a elaboração deste trabalho foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica de literatura. Foram feitas pesquisas bibliográficas baseadas em livros de diversos autores da área da Contabilidade Gerencial, como, por exemplo, Contabilidade Gerencial (2013), Contabilidade Gerencial Básica (2006), Contabilidade Gerencial – Uma abordagem da teoria das restrições (2007), e Contabilidade Gerencial – Um enfoque na tomada de decisão (2007). Além disso, foram utilizadas fontes de pesquisa como sites governamentais, tais como SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).Foi realizado também um levantamento de informações sobre o tema em revistas, artigos, documentários, relatórios, periódicos, dentre outras fontes de dados com até 20 anos, das quais foram pesquisados benefícios e objetivos da Contabilidade Gerencial, em torno das palavras Contabilidade Gerencial, Micro e peque
Ter um pequeno negócio no Brasil não é nada fácil, e obstáculos como altas cargas tributárias, burocracias para abertura da empresa, instabilidades econômicas constantes e a falta de conhecimento prático e teórico podem contribuir para o fechamento de uma entidade ou sua desestabilização. A contabilidade gerencial traz ferramentas que auxiliam os gestores e empresários a tomarem decisões acertadas com base em relatórios e índices calculados de suas empresas, além de vincular à gestão atitudes de liderança, tanto econômico quanto pessoalmente, melhorando o operacional e o financeiro das entidades.
Desta forma, o presente trabalho conclui-se que uma micro e pequena empresa, apesar das dificuldades enfrentadas, ao incorporar a Contabilidade Gerencial no seu dia a dia, efetuando todos os registros, levantamentos e análises, pode alcançar grandes resultados, uma vez que implementada e estabilizada, a Contabilidade Gerencial promove um correto planejamento tributário, apontando os gargalos de uma empresa, além de apresentar ferramentas e índices que auxiliam com relativa precisão na tomada de
ATKINSON, Anthony A. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
CEZARINO, LUCIANA, CAMPOMAR. Micro e pequenas empresas: características estruturais e gerenciais. Disponível em: http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/hispecielemaonline/sumario/10/19042010081633.pdf. Acesso em: 10 out. 2018.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: De Cultura, 2008.
FILION, L.J. O Empreendedorismo como Tema de Estudos Superiores. 2008. Disponível em:
GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W. Contabilidade gerencial. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
HORNGREN, Charles T.; SUNDEM, Gary L.; STRATTON, Willian O. Contabilidade Gerencial. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
IBGE. As micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil. Disponível em: https://biblioteca.ibge.go
LETICIA MARTINS MAZARI
LUANA MOREIRA DE SOUZA
DIEGO FOGAÇA CARVALHO
MARLEI APARECIDA KRUGER
FÁTIMA APARECIDA DA SILVA DIAS
Pesquisa
UNOPAR - PIZA
O presente texto traz consigo nosso relato e experiência em sala de aula, ao qual buscou contribuir com o imaginário das crianças através da contação de histórias. As histórias representam indicadores efetivos de situações desafiadoras, assim como fortalecem vínculos sociais, educativas e afetivas. Portanto, se faz necessário que os professores utilizem dessa ação pedagógica para o desenvolvimento da criança, despertando pequenos leitores e estimulando para o mundo da imaginação. As histórias que fizeram parte do contexto em sala de aula têm sido esquecidas pelos alunos, o que tem se tornado um desafio ao educador, qual seja, resgatar essa tão importante pratica cotidiana de contar histórias. Na maioria dos casos, a Escola acaba sendo a única fonte de contato da criança com o livro e, sendo assim, é necessário estabelecer-se um compromisso maior com a qualidade e o aproveitamento da leitura como fonte de prazer. (MIGUEZ, 2000, p. 28).
Refletir o método de contação de histórias, pois ele é um precioso auxílio à prática pedagógica de professores na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A contação de história instiga a imaginação, a criatividade, a oralidade e incentiva o gosto pela leitura, contribuindo na formação da personalidade da criança, envolvendo o social e o afetivo.
Vivenciamos uma importante experiência na escola, em que tivemos a oportunidade de ministrar a aula e através dessa ação de escolher uma historia, e assim trazer para realidade, uma fantasia e um mundo de novas perspectivas, ao narrar, expressar e contextualizar toda essa magia que as histórias proporcionam para nossos pequenos. Com essa ação de contar a história, conseguimos fazer com que as crianças se identifiquem com os personagens e, através da identificação, fazer com que os pequenos coloquem para fora todas as emoções e sentimentos como medo, angústias e timidez, além de aguçar a curiosidade despertando o interesse deles em conhecer as histórias. Fizemos uma roda de conversa e a história escolhida tiramos no youtube tinha por título A MENINA E O BARQUINHO (autor desconhecido) e depois um trabalho manual, assim as crianças puderam fazer com o papel o próprio barquinho e também colorir, desenhar e pintar o barquinho. Por fim, poderíamos cantar a música sobre o barquinho com eles.
A o final nos sentimos realizada, pois através desse momento de ver todos aqueles olhinhos, cheios de curiosidades em saber a história, e também em o que o papel estava se transformando foi bem legal. A cada reação de curiosidade, imaginação e interação das crianças, criava em nós um sentimento de missão cumprida. No fim ajudamos a cada um fazer seu próprio barquinho, elas brincaram e ainda cantaram conosco a música final que falava sobre o barquinho. Pedimos também que eles desenhassem e escrevessem o nome em seu barquinho. Algumas crianças pintaram e foi um momento que ficou registrado, porque tivemos um retorno muito positivo das crianças. Nosso receio de que elas não gostassem da história e de tudo que havíamos preparado, ficou ultrapassado. Por fim, alguns alunos queriam levar o barco para família inteira.
A partir dessa experiência concluímos que a observação e prática com contação de histórias e a relação das crianças sobre a importância em trazer para a sala de aula atividade e contato com histórias, que tem-se feito mais necessária para o cotidiano escolar. Acredita-se que é estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se, que se dá um grande passo para o enriquecimento e desenvolvimento da sua personalidade.
http://periodicos.pucminas.br/index. php/pedagogiacao/article/viewFile/8477/7227
Referencia da historia: A MENINA E O BARQUINHO (Autor desconhecido).
https://youtu.be/jYxjNRcWwSs
CARLOS EDUARDO FARIA SANTANA
EDINEIA OLIVEIRA DOS SANTOS LIMA
JANE CATHERINE DA CRUZ
KARINY SOPRANZI LUIZ
LETICIA COSTA PEREIRA
LUIZ FERNANDO DA SILVA JUNIOR
VIVIAN GLAUCE CONCEICAO DE JESUS
VANDERLEI FERREIRA DE SENA
JOSE AMARO DA SILVA
Acadêmico
UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
É sabido no âmbito empresarial, a importância das demonstrações contábeis em qualquer entidade. Dentro desta premissa, este artigo nos ajuda a responder a seguinte questão: o quanto a Demonstração do Resultado do Exercício - D.R.E pode auxiliar os gestores nas tomadas de decisões? Empreendedores, na sua grande maioria, possuem a experiência e vivência em seus determinados ramos de atuação, e, por diversas vezes, deixam passar despercebidos os dados fornecidos nas Demonstrações Contábeis, que, se analisados e interpretados de forma gerencial, tornam-se grandes indicadores que podem definir os próximos passos da organização rumo ao crescimento e aos melhores resultados. Portanto, este trabalho quebra o paradigma de que a D.R.E. é somente uma demonstração obrigatória por força de lei, mas uma importante ferramenta no ambiente empresarial, que possui informações relevantes que auxiliam tanto no planejamento estratégico como nas tomadas de decisões.
O presente artigo tem como objetivo demonstrar a importância da Demonstração do Resultado do Exercício - DRE para a tomada de decisão nas empresas, não somente pautando-se na legislação, como também buscando melhorar a gestão com decisões assertivas para a saúde financeira da empresa.
A metodologia aplicada neste trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica através de livros e artigos para o levantamento dos dados e assuntos relacionados a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), fortalecidos no conhecimento de autores importantes e que obtiveram destaque em obras abordando o assunto neste decorrido, enfatizando a importância desta ferramenta na tomada de decisões das empresas. A partir deste método tornou-se possível agregar diferentes ideias acerca de um mesmo tema sobre percepções distintas e ao mesmo tempo se complementam nos agregando um amplo conhecimento sobre o assunto.
De acordo com o artigo 187 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), que instituiu a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, estabelecida pelo código Civil Brasileiro, a DRE corresponde ao código econômico, obrigatório conforme descrita no artigo 1.179, para apresentação do resultado econômico da empresa. Em 2007 foi promulgada a Lei n° 11.638 considerada a Nova Lei Contábil (sua efetiva atuação entrou em vigor apenas em 2010). Sua finalidade era em adequar as normas brasileiras aos padrões internacionais, trazendo diversas mudanças para as práticas contábeis e suas estruturas. A nova lei dispõe que a demonstração do resultado do exercício discriminará, entre outras informações, as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizam como despesa.
A discussão tem como tema principal a Demonstração do Resultado do Exercício - DRE, que é uma obrigação contábil e fiscal importante para qualquer empresa. É uma demonstração contábil que evidencia o resultado líquido do exercício, através das receitas, custos e despesas, conforme o princípio contábil no regime de competência, que é um método de registro de lançamentos contábeis, realizado no momento em que ocorre a receita, custos e despesas.
BRASIL. Lei n. 11.638, de 28 de dez. de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. COSTA, Rodrigo Simão da. Contabilidade para iniciantes em ciências contábeis e cursos afins. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de, Marion, José Carlos. Contabilidade Comercial: 5. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2002. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis: Vozes, 1997. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: 8. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2008. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços, Abordagem Básica e Gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003. NETO, Assaf Neto. Estrutura e Análise de Balanços – Um enfoque econômico-financeiro. São Paulo: Atlas, 2007, 371 p.
TADEU MICHELON AQUINO
TCC
UNIC SORRISO
A descrição de cargos e funções é uma ferramenta de suma importância dentre uma organização pois esta tem como objetivo nortear impactando na qualidade de vida no trabalho. Com as informações obtidas, poderão ser usadas para o direcionamento de novas contratações, auxiliando no desempenho e no aprimoramento das funções, no que resulta satisfação de seus colaboradores e aumento de produtividade. Tende como objetivos desta pesquisa: Compreender a relevância de se ter dentre as organizações a descrição de cargos e funções, e o impacto deste na qualidade de vida do trabalho. Entendendo assim a descrição de cargos e funções. Conceituando a qualidade de vida no trabalho e a importância da motivação dos colaboradores nas organizações. Ressaltando a importância da descrição de cargos e funções e sua influência na qualidade de vida no trabalho.
Este presente estudo foi desenvolvido com objetivo apresentar a relevância
causada pelas informações objetivas e verificáveis sobre cargos, deveres, tarefas ou
atividades que envolva na busca de consolidar os princípios de probidade e boa-fé
visando o desempenho dos colaboradores, ou seja, a qualidade de vida no trabalho.
Ajudando em sua adequação e compatibilidade dos envolvidos, na busca de
aper
A metodologia escolhida é a pesquisa bibliográfica, com todo material utilizado
para o estudo, advindas de livros, revistas, monografias, entre outros, meios de
comunicação: documentários, filmes, etc. Todo conhecimento ligado diretamente ao
assunto estudado. Os principais autores utilizados serão Brandão, Chiavenato, Leitão,
Oliveira, Spector, Tavares entre outros relacionados ao tema abordado.
Os descritores desta pesquisa são: Clima organizacional, Gestão de Pessoas,
Avaliação de desempenho, Qualidade de Vida no Trabalho, Descriminação de cargos
e funções.
Neste trabalho foi possível observar que para as organizações o capital
humano quando valorizado, torna-se um diferencial no mercado, e que este
investimento interno resulta visivelmente ao público externo, que quando utilizando
metodologias como avaliação de desempenho, estudo de tempo e movimento,
motivação no trabalho, é possível reestruturar ou implantar um clima organizacional o
qual consegue valorizar a gestão de pessoas e impactar na qualidade de vida no
trabalho de seus colaboradores, diminuindo assim rotatividade e qualificando seus
colaboradores tornando assim o custo com treinamentos em investimento e não
despesa.
Pode se concluir que a qualidade de vida no trabalho está diretamente
relacionada ao capital humano, e que quando uma organização valoriza seu capital
humano a mesma consegue trabalhar com metodologias as quais beneficiam seus
colaboradores e seus resultados, sendo assim a discriminação de cargos e funções
dentre uma organização gera produtividade, lucratividade e qualidade de vida no
trabalho de seus colaboradores.
BARROS, Aidil. LEHFELD, Neide. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 3. ed.
São Paulo: Person, 2007.
BRANDÃO, João Baptista. Gestão estratégica de recursos humanos. 1. ed. São
Paulo: Publicações FGV Online, 2013.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos o capital humano das organizações.
8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LEITÃO, Sergio Proença; ROSSI, Luiz Felipe. Natureza da mudança nas
organizações: uma introdução crítica. Arché: Interdisciplinar, Rio de Janeiro:
Universidade Cândido Mendes Ipanema, v. 9, n. 28, p. 13-37, 2000.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de Carreira: Foco no indivíduo. São
Paulo: Atlas, 2009.
MARCONI, M. de A. LAKATOS, E. M. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas,
2005.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à administração. São Paulo: Atlas,
2000.
SCOTT, Snell; BOHLANDER, George. Administração de Recursos Humanos.
Tradução de Maria Lúcia G. Leite Rosa e Solange Aparecida Visconti. São Paulo:
CENGAGE Learning, 2010.
SPECTOR, Paul E. Psicologia na
THIAGO BALDRIGHI
DEGMAR FRANCISCA DOS ANJOS
LEIDIANE JESUS DOS SANTOS
Pós-graduação
UNIC BEIRA RIO
O presente trabalho tem por finalidade apresentar alguns pontos de reflexão sobre a importância da família no processo educativo da criança, além de procurar entender se essa participação pode trazer benefícios ou se a ausência trará prejuízos na construção do conhecimento do infante. Sabendo que a família e a escola buscam o mesmo objetivo, o de preparar a criança para o mundo, ambos devem comungar dos mesmos ideais para que as dificuldades existentes, assim como os conflitos diários possam vi a ser solucionados. Diante disso, questiona-se qual o tempo investido pelos familiares nos afazeres diários de seus filhos com intuito de buscar entender a importância da participação da família no processo de aprendizagem da criança. E se há esse investimento de tempo, certamente se confirma em FERNANDES (2001,p.42) ao dizer: “... a família também é responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são os primeiros ensinantes...”.
Verificar, com base nas novas estruturas famíliares existentes, como se tem distribuído o tempo de participação dos cuidadores no processo de ensino dos seus filhos e entender se essa participação poderá gerar uma melhor participação nas aulas e consequentemente uma qualidade no aprendizado do infante.
O olhar teórico-metodológico predominante neste trabalho é a abordagem do Construcionismo Social (SPINK, 2012; GERGEN, 2009; ANJOS, 2015). A amostragem será não probabilística, por conveniência onde serão selecionados 30 (Trinta) cuidadores de alunos devidamente matriculados nesta escola, dos 5º aos 9º anos do Ensino Fundamental, independente de sexo, renda, credo e orientação sexual, que através de entrevista com áudio gravado, responderão a um questionário contendo perguntas relacionadas à sua participação direta no processo de aprendizagem de seu no intuito de levantar dados qualitativos acerca de que se é positivo ou não esta participação. Ressalta-se que além das gravações de falas, o pesquisador registrará por meio de anotações, a linguagem não verbal dos participantes que se fizer necessário para produção de sentidos no presente estudo, antes, durante e após a entrevista propriamente dita. Todas as etapas e procedimentos de entrevista serão realizados pelo próprio pesquisador.
Acredita-se que após o levantamento e a análise dos dados, se perceberá que a participação efetiva do ente familiar no processo de ensino e aprendizagem gera um desempenho melhor por parte da criança nos afazeres escolares, assim como, a criança ao ver o cuidador se preocupar e demonstrar interesse pelas atividades escolares e também a participação direta do mesmo em ações promovidas pela unidade, se sentirá motivada a dedicar-se ainda mais em fazer com que sua família se orgulhe de seu desempenho enquanto aluno. Esta pesquisa será apresentada aos professores da unidade escolar escolhida para servir de objeto de estudo, nas reuniões de qualificação profissional (NaDa), antiga Sala do Educador, para que, após terem conhecimento do resultado apurado, possam trabalhar junto a comunidade escolar acerca do potencial a ser adquirido pelos alunos quando a participação direta da família se torna constante na vida da criança.
Sentimo-nos convocados a pensar nas múltiplas formas de modelos de família e no contexto atual da sociedade, onde a escassez do tempo, a falta de diálogo e principalmente o desinteresse pelo processo educacional gerou uma preocupação em sabermos o porque tantas crianças em idade escolar se encontram desassistidas por sua família no processo de ensino e aprendizagem, em especial no processo pós-aula.
BOSSARDI, C. N. (2011). Relação do engajamento parental e conflito conjugal no investimento com os filhos. (p.124). Dissertação de Mestrado em Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. BAKTHIN, M. Metodologia das Ciências humanas e sociais. In: BAKTHIN, M. Estética da Criação Verbal. 5. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BUENO, K. B., VIEIRA, M. L. (2014). Análise de estudos brasileiros sobre o pai e o desenvolvimento infantil. Psicologia Argumento 32(76), 151-159. REIS, Risolene Pereira. In. Mundo Jovem, nº. 373. Fev. 2007 RIGONATTI, S. P. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. São Paulo: Vetor Ed: Psico-Pedagógica, 2003.
IRLAINE CUTRIM HELAL CAVALCANTE
ROSIANE MOREIRA GONÇALVES
RAEL ANICETO GOMES
JAILMA FERREIRA AMORIM
LAIANE RODRIGUES DA SILVA
LUCIANA BURJAQUES DOS SANTOS
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
Neste trabalho abordaremos a importância de ter uma formação acadêmica e quais as etapas que passamos para obter uma boa carreira .Formação acadêmica é o seu grau de ensino nas três etapas consideradas pelo MEC (Ministério da Educação) que são: Formação Básica, Formação Técnica, Formação Superior. Passando assim a ideia de como o conhecimento acadêmico possa a tornar um item fundamental para a formação profissional e pessoal.
O objetivo é desenvolver conhecimento, lembrando que conhecimento nunca é demais. Para sermos um profissional devemos ter uma formação acadêmica avançada, escolher de fato qual a profissão que deseja seguir.
Sabemos que a formação acadêmica ela é importantíssima para o mercado de trabalho, onde que por meio dela tem uma grande possibilidade de obter conhecimento no meio profissional. Nos dias atuais está cada vez mais fácil ingressar na universidade, existe diversas formas de fazer um curso superior seja presencial ou a distância. Foi feito uma analise através do google acadêmico e sites relacionados ao tema abordado. O estudo sobre o tema foi realizado por orientação online baseado em fatos fornecidos por site :como texto e mídia educacional e observação no meio acadêmico. Com a pesquisa realizada foi passado a analise da importância das academias e projetos educacionais no meio critico construtivo no que diz respeito a formação acadêmica. .
Através com as discussões, com base de historia de vida de alguns profissionais que vejo no dia a dia, analisamos que é muito importante ter uma formação acadêmica. Pois sem ela será muito complicado ter uma carreira profissional. Ao observarmos hoje em dia o mercado de trabalho exige que tenhamos uma boa formação acadêmica, o ensino médio muito das vezes não é suficiente para ter uma carreira de sucesso, não saímos de lá com uma profissão, por esse exato motivo temos que ter uma formação acadêmica. A formação acadêmica é onde o universitário precisa passar para sua preparação do futuro profissional. É um processo que através do ensino são desenvolvido suas habilidades e aperfeiçoa seus conhecimentos. Porém, é importante lembrar que a formação acadêmica ela é essencial para o nosso crescimento pessoal e profissional.
A formação acadêmica é o nível de escolaridade tudo aquilo que você estudou, aprendeu e que estar apto a exercer. A formação acadêmica não é só o nível superior, ensino médio também é formação acadêmica. Vimos que para ser um bom profissional devemos escolher uma formação onde desenvolveremos conhecimento e aprendizado durante o tempo, contudo isso ter uma carreira de sucesso e uma boa vida financeiramente. Além de tudo exercer um belo trabalho para a sociedade.
Site utilizados : https://www.webartigos.com/artigos/aimportancia-na-formacao-academica/115356 , https://www.dicasdecurriculo.com.br/o-que-e-formacao-academica/ Resultados e discussão
GEORGEA RITA BURCK DUARTE
GEZIANE DE MOURA FLORES
TCC
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE PELOTAS
O processo de envelhecimento traz consigo limitações típicas, como fragilidade, perdas da mobilidade, diminuição da capacidade auditiva, entre outras. Isso tudo acaba causando uma certa dificuldade na comunicação, especialmente no ambiente hospitalar. Considerando o cuidar como uma interação interpessoal, como uma característica humana e mesmo como uma intervenção terapêutica, elementos como respeito, consideração, compaixão, bem como afeto, devem estar sempre presentes (WALDOW, 2009). O cuidado ao idoso deve ser norteado pela manutenção da autonomia, tendo em vista a assistência integral, que respeite os princípios éticos e fortaleça a qualidade da assistência (COUTO, 2015).
O estudo tem por objetivo geral determinar por meio de Revisão de Literatura qual a importância da humanização na assistência de enfermagem ao paciente idoso hospitalizado. Visando compreender de que forma a equipe de enfermagem realiza essa assistência, bem como, quais fatores podem interferir nessa assistência e entender os benefícios da humanização para o paciente, bem como, o profissional que
O presente trabalho consiste em uma Revisão de Literatura, com pesquisa de caráter qualitativo em livros, artigos e revistas publicados nos últimos 10 anos. A busca foi realizada nas seguintes bases: Google Acadêmico, SciELO, Lilacs utilizando os seguintes descritores: Humanização; Enfermagem; Idoso; Hospitalizado. A pesquisa foi realizada no ano de 2017, na Faculdade Anhanguera de Pelotas/RS pela acadêmica do curso de Enfermagem.
A hospitalização, normalmente gera desconforto, preocupação e medo aos pacientes, sendo que, especificamente ao público idoso, gera prejuízos às atividades sociais, perda da autonomia, dificuldade na adaptação à nova realidade e ambiente, estresse, sofrimento, fragilidade, limitações e carências afetivas. Faz-se necessário a interação e comunicação com este público garantindo segurança afetiva e melhor enfrentamento da nova realidade (BEUTER et al, 2012). O cuidado humanizado ao paciente idoso no ambiente hospitalar preconiza a proteção contra imperícia, negligência ou imprudência, respeito ao paciente ainda após o óbito e a estimulação da autonomia do idoso (FREITAS; SCHAMM, 2009). A humanização apresenta vantagens, entre as quais estão a interação eficaz do profissional de enfermagem com o paciente através da aproximação, promovendo maior segurança e confiança com a equipe, além de atenuar o estresse e sofrimento, garantindo maior colaboração com o autocuidado (SILVA et al., 2014).
O cuidado humanizado da equipe de enfermagem traz inúmeros benéficos tanto para o idoso hospitalizado, como também para o profissional que o realiza. Quem atende de forma humanizada, contempla todas as etapas da jornada do paciente, contribuindo para sua recuperação. Porém, ainda existem muitas dificuldades para se conseguir um cuidado humanizado, o grande desafio da equipe de saúde passa a ser cuidar da pessoa idosa, vislumbrando a multidimensionalidade de seu ser e do envelhecimento.
BEUTER, M. et al. Sentimentos de familiares acompanhantes de adultos face ao processo de hospitalização. Esc. Anna Nery, RJ., v. 16, n. 1, p. 134-140, Mar. 2012 . COUTO, F.B.D.E. Cuidado do idoso no hospital e em internação domiciliar: o que há de diferente? RevKairósGerontol [Internet]. 2015. Disponível: https://revistas. pucsp.br/index.php/kairos/article/view/26598 FREITAS, E.E.C. et al. A moralidade da alocação de recursos no cuidado de idosos no centro de tratamento intensivo. Rev. bras. ter. intensiva,SP. , v. 21, n. 4, p. 432-436, Dec. 2009. SILVA, FLF et al. Humanização dos Cuidados de Enfermagem em Ambiente Hospitalar: Percepção dos Usuários. CiencCuidSaude v. 13, n. 2 (2014) WALDOW, V. R.; Momento de Cuidar: Momento de Reflexão na Ação; Revista Brasileira de Enfermagem online. 2009 Disponível: www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672009000100022&script=sci_abstract&tlng=pt
ELISABETH DIREITO LABRE
BRENO PLATAIS BRASIL TEIXEIRA
TCC
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI
A Ilha de Paquetá é um bairro da Capital do Rio de Janeiro, mas quem visita a ilha tem a certeza de tratarem-se de lugares completamente diferentes, pois, Paquetá não possui o barulho dos ônibus ou a correria das pessoas, das motos e dos carros das grandes cidades, e seu potencial turístico fica evidente diante de sua posição geográfica e facilidade de acesso: próxima da capital e com transporte público, a barca; transporte mais acessível a ilha, suas ruas de saibro e a leveza e calmaria que causam distanciamento dos problemas do cotidiano trazem especial perfil a esta ilha.
Por representar um destino com forte potencial turístico para Cidade do Rio de Janeiro, um valor histórico para visitantes e para própria comunidade, o tema desta pesquisa foi sobre a importância da identidade cultural para o turismo: o caso de Paquetá, justifica discutir a respeito da preservação do patrimônio-histórico cultural, da identidade e herança de um destino turístico e seu valor para a comunidade local.
Apresentar a importância da identidade cultural para o turismo, em particular para a Ilha de Paquetá, com a troca das charretes por carrinhos elétricos, discutindo principais conceitos de cultura e identidade e o seu valor para o turismo, com o objetivo de conhecer o caso da troca do tradicional transporte da ilha e demonstrar a receptividade dessa mudança para a comunidade local e o turismo.
A metodologia aplicada foi de natureza qualitativa através da revisão de bibliografia, pois tratou se de um levantamento bibliográfico de artigos científicos, através de citações diretas e indiretas de autores que abordaram o tema, como Cláudio Batista Magalhães (2005), Margarita Barreto (1991), Roque de Barros Laraia (2005), entre outros, livros e notícias sobre o assunto com o intuito de compreender, interpretar e aprofundar nos conceitos abordados.
De acordo com Carmo (2017), observou-se que para os turistas a retirada das charretes não mudou a percepção da Ilha, pois os mesmos não conseguem relacionar a Ilha de Paquetá com seu panorâmico histórico que remonta o período da colonização europeia. Na Ilha não possui pontos de informações turísticas que revelem aos visitantes dados mais profundos sobre a história da ilha. Em Nyaradi (2016) o que faz o encanto do turista é vivenciar o contato com o morador, que passam seus hábitos e costumes por gerações, passeios de bicicletas, sem o perigo dos grandes centros urbanos, piqueniques, contos e curiosidades que alimentam o interesse do visitante, a identidade cultural da ilha figura como matéria prima para o turismo, independente da mudança do tradicional transporte á cavalos.
Foi identificado inicialmente que a comunidade local demonstrou inconformismo e depois aceitação, por entender que o bem-estar dos cavalos deveria estar acima dos interesses sociais da comunidade.
A pesquisa aponta o cotidiano após a inovação do transporte da ilha de Paquetá para sua identidade cultural e para o turismo, sendo assim, o cotidiano após a inovação para a identidade cultural da ilha, não foi afetado, uma vez que sua identidade, não está relacionada ao transporte de charretes e sim em outros fatores já exposto, e para o turismo, também não apresentou alterações significativas, além de dar maior destaque ao transporte já comum na ilha, as bicicletas.
BARROS, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 27° reimpressão ed. – Zahar Livro 2005.
BATISTA, Cláudio Magalhães. Memórias e Identidades: Aspectos relevantes para o desenvolvimento do turismo cultural Vol.5. N°3 Acesso em: 23/04/2017 file:///C:/Users/terezinha/Downloads/93-353-1-PB%20(2).pdf. Caderno Virtual de Turismo, pag. Inicial 27 e pág. Final 33, 2005
BARRETO, Margarita. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento - Campinas – São Paulo: Papirus, 1991 pag. 97.
CARMO, Vinícius Alves. Transportes Turísticos da Ilha de Paquetá: sensações, descobertas e motivações. Revista Turismo em Análise, v. 28, n. 2, p. 309-326, 2017.
NYARADI, Lívia Ventura. Gestão de pessoas: um estudo sobre os meios de hospedagem da Ilha de Paquetá. 2017.
JOSUÉ BERTOLINO
Iniciação Científica
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE PINDAMONHANGABA
Atualmente é necessária a busca por novas práticas e metodologias que corroborem para o ensino-aprendizagem dos conteúdos das ciências humanas para a inclusão social e ao exercício da cidadania. Logo, este trabalho resulta de um projeto pedagógico disciplinar planejado com a preocupação de estimular e preparar o aluno ingressante de graduação, já no primeiro semestre para o desenvolvimento de habilidades e competências científicas. Nesse contexto, as instituições de ensino visam integrar metodologias e práticas que vão ao encontro de uma educação mais integral, é claro que ainda há muito a se buscar, mas as pesquisas recentes apontam uma preocupação maior por influência da comunidade internacional. Isso contribui para a formação da autonomia intelectual do cidadão para intervir sobre a realidade no seu meio social, tornando o aluno cada vez mais protagonista de sua aprendizagem.
Este artigo tem como objetivo mostrar importância da Iniciação Científica para alunos ingressantes dos cursos presenciais de graduação já no primeiro semestre, a fim de desenvolver a aprendizagem dos conteúdos da disciplina, em especial aos estudos sobre os estudos sociais, melhorando os conceitos sobre metodologia científica, e contribuindo para a autonomia indispensável aos estudos acadêmicos.
A metodologia da pesquisa foi um Estudo de modo quantitativo e para organizar os procedimentos metodológicos elaborou-se uma sequência didática para o melhor desenvolvimento dos estudos e da pesquisa: a) Apresentação da disciplina e do cronograma de atividades; b) Explicação dos objetivos da disciplina e do projeto; c) Explanação do projeto e da proposta do vento científico; d) Divisão, organização e gerenciamento dos grupos; e) Escrita dos relatórios para a Avaliação Diagnóstica Inicial; f) Apresentação e distribuição dos temas para a pesquisa; g) Pesquisa, registro, análise e avaliação das bases; h) Elaboração dos banners para a apresentação; i) Organização do Workshop e apresentação dos banners pelos grupos; j) Avaliação do processo ensino-aprendizagem por meio de registros escritos, depoimentos, formulários e relatórios de Avaliação Diagnóstica Final.
Conforme s dados da Avaliação Diagnóstica Inicial, percebeu-se que dos 140 alunos, 8 já tinham experiência acadêmica com simpósios e trabalhos, por já possuírem outra graduação. Porém os demais (132 alunos) não sabiam o que era um Evento Cientifico. Dos 140 alunos, somente 15 argumentaram de modo científico sobre os conteúdos da disciplina e de Estudos sociais. Os outros 125 alunos não tinham noção sobre os conteúdos. Após a realização do projeto, finalizado com a apresentação dos banners e com a apresentação oral dos trabalhos de acordo com os temas, realizaram-se as avaliações e escritas dos relatórios que compuseram a Avaliação Diagnóstica Final. Observou-se que todos (100%) passaram a ter experiência pela Iniciação Científica (IC) e 122 (88%) argumentaram cientificamente sobre os conteúdos e obtiveram média bimestral (1º bimestre) acima de 9. Os 18 alunos (12%) mesmo sem base e sem utilizar metodologia científica, obtiveram média bimestral de aproveitamento entre 7 e 9.
Diante dos resultados apresentados, conclui-se que, de fato a promoção da Iniciação Científica (IC) favoreceu de modo significativo o desenvolvimento da aprendizagem dos conteúdos da disciplina envolvendo os estudos sociais, inclusive os argumentos transcritos nos relatórios individuais que inicialmente não tinham base científica e depois foram apresentados com referências e metodologia científica. Contudo, conclui-se que de fato houve uma melhora na aprendizagem e desenvolvimento dos conteúdos.
BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011. Disponível em: < http://www.proiac.uff.br/sites/default/files/documentos/berbel_2011.pdf> Acesso em: 20 jun. 2019.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.
DRIVER, R., NEWTON, P. e OSBORNE, J. Establishing the norms of scientific argumentation in classrooms. Science Education, v.84, n.3, 287-312, 2000.
GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2001.
SIMON, Pedro. Declaração Universal dos Direitos Humanos: ideal de justiça, caminho e paz. Brasília: Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações, 2008. Disponível em:
INGRYD HEBE MESSIAS DA ROCHA
IRLAINE CUTRIM HELAL CAVALCANTE
TAINA COSTA DOS SANTOS SILVA
CRISLANE SILVA DE ALCANTARA
LETÍCIA JESUS DE SOUZA
JARDANNIA DE ARAUJO ALVES
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
As mudanças no ambiente corporativo estão cada vez mais evidentes no mercado que se encontra exigente e competitivo, dessa forma as empresas encontram-se com a necessidade de mudanças, e ter o seu diferencial. E é através dessas necessidades que se encontra a importância da inovação dentro das empresas, as mesmas estão cada vez mais incentivando a geração de ideias, mesmo aquelas que não saíram do papel, apostam no que aparentemente não faz sentindo, olham para onde ninguém está olhando e mergulham em projetos desacreditado pelas pessoas, e com as devidas práticas as empresas estão atualizando à necessidade de seu público e acrescentando contribuição para a capacidade de inovar. Dessa forma se promove uma sinergia entre as pessoas e os departamentos das empresas, criando um ambiente favorável à inovações. Com base nas discussões acima o presente artigo se propõe a fazer uma ponderação sobre a importância da inovação dentro das empresas e como funciona alguns modelos muito utilizados.
O objetivo desta pesquisa é levantar a importância da inovação dentro dos ambientes corporativos. Atualmente as empresas buscam levantar a relevância da mesma, de forma que possam constantemente se reinventar no mercado, e ter o seu diferencial.
Esse trabalho é de caráter exploratório-descritivo. O mesmo se deu através de buscas em artigos publicados nos anos de 2003 a 2019. Segundo Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos, no livro Fundamentos de Metodologia Científica, esse estudo é sintetizado como exploratório, uma vez que os levantamentos das informações foram feitos através da leitura de sondagem, tendo em vista localizar informações que já se tem o conhecimento de sua existência, com foco em referenciar a relevância da inovação dentro das empresas.
Diante de um tema tão em alta, como a inovação, as organizações se deparam com a necessidade de estabelecer seu diferencial competitivo. Dessa forma, as empresas estão investindo cada vez mais em métodos, como inovação tecnológica, organizacional e social. As inovações tecnológicas são caracterizadas por mudanças acelerados. Apesar das considerações a globalização e a disseminação de tecnologias, de informação, e comunicação permite um fácil entendimento, existem alguns elementos implícitos nas práticas de pesquisa que são desenvolvimento e produção. A inovação organizacional é a modificação nos meios de negócio da empresa. Pode ser uma alteração no local do trabalho ou no vínculo com o comércio, clientes e fornecedores. A inovação social tem um modo muito relevante dentro das empresas, tendo falhas no mercado em que bens e serviços não eficiente em mercado livres. Considerando que a inovação social tem como suas principais fontes de investimentos e organizações dentro das empresas.
Evidencia-se que o processo estratégico de inovação dentro das empresas é muito mais que o desenvolvimento de produtos serviços e tecnologias. Para isso as empresas têm que está atentas as novas oportunidades e ao mercado, por isso envolve a criação de novos modelos de negócios, e também novas formas de atender as necessidades dos consumidores. A relevância da inovação, de uma maneira geral, tem percepção em essencial para se sobressair no cenário cada vez mais competitivo e globalizado.
https://www.redalyc.org/pdf/973/97312503004.pdf RAI - Revista de Administração e Inovação, vol. 6, núm. 1, 2009, pp. 50-65 https://docente.ifrn.edu.br/olivianeta/disciplinas/copy_of_historia-i/historia-ii/china-e-india Fundamentos de metodologia científica 1 Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. - 5. ed. - São Paulo : Atlas 2003. https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=jnka43VmmwsC&oi=fnd&pg=PA34&dq=inovação+nas+empresas&ots=KTyzQA0Bar&sig=HSE0EX_g3LEDfZg6a75UPHFSYTQ#v=onepage&q=inovação%20nas%20empresas&f=false Guia de Valor Econômico de Inovação nas Empresas / Moysés Simantob, Roberta Lippi - São Paulo: Globo, 2003 http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/104/97 Inovação na Era do conhecimento – Cristina Lemos https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/1465 http://revistas.unisinos.br/index.php/ciencias_sociais/article/view/1040 https://blog.sebrae-sc.com.br/inovacao-organizacional-o-que-e/
RODRIGO MACHADO CAVALCANTE Helal
BERNADETE LEMA MAZZAFERA
IRLAINE CUTRIM HELAL CAVALCANTE
Pós-graduação
UNOPAR - PIZA
O Ensino tem se modificado nos últimos anos, fazendo com que a escola tenha que se adaptar para atender os objetivos estabelecidos pela instituição, segundo Moran (2000) “Muitas formas de ensinar não se justificam mais. ” As tecnologias da informação e comunicação (TDICs) tem se tornado cada vez mais constantes no ambiente escolar, uma das dificuldades encontradas é a resistência a Educação a Distância, nos cursos de licenciatura os alunos têm contato com as disciplinas virtuais, entretanto não há um preparo para serem docentes dos cursos de EAD, o que reforça as dificuldades enfrentadas no ensino aprendizagem da modalidade.
Diante da dificuldade encontrada no ensino pelo corpo docente na educação a distância o objetivo deste trabalho é demonstrar a importância do ensino da EAD nos cursos de licenciatura
Este estudo analisou artigos publicados em periódicos e estão disponíveis na base do Google acadêmico de 2019 que tem por palavras chaves ensino EAD e licenciatura que tenha coerência com o objetivo exposto no desenvolvimento do trabalho. A pesquisa será descritiva exploratória, Segundo Gil (2007) a pesquisa exploratória torna explicito o conteúdo e auxilia na construção de hipóteses. Já na pesquisa descritiva a verificação documental e relato dos fatos analisados.
Uma das barreiras encontradas no EAD é a falta de preparo dos professores em conseguir conduzir o ensino através de uma plataforma virtual, o que dificulta o ensino aprendizagem e o processo de formação docente que ministrarão na Educação Fundamental. “O ideal é que o professor aprenda a lidar com as TI durante sua formação regular, em disciplinas mais ou menos com os nomes de “Tecnologia Educacional” ou “Tecnologias da Informação na Educação” e de modo mais detalhado nas didáticas de conteúdo específicos. ” (Cysneiro,2000). Os cursos de Educação a Distância têm crescido nos últimos anos no Brasil segundo o (CENSO,2016) 42,1% de matriculas em licenciaturas são em EAD, entretanto pouco se alterou nos conteúdos programáticos fazendo com que os professores não saiam capacitados a trabalhar com a Educação a Distância, o que impacta na formação de novos professores e alunos da modalidade a distância.
A EAD está crescendo exponencialmente nos últimos anos, fazendo com que as adaptações sejam ágeis e diversificadas para atender a um público que cada vez mais busca pela formação superior, em contrapartida o ensino tem sido banalizado por conteúdos prontos, crescimento exagerado de instituições de ensino superior e falta de pré-requisitos do aluno ingressante nos cursos superiores. Desta forma o ensino sobre a EAD e o ensino no EAD devem sofrer mudanças para que de maneira cíclica tenhamos aluno
MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informática na educação: teoria & prática, v. 3, n. 1, 2000.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
CENSO, E. A. D. BR: Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil 2016 (2017). Censo EAD. BR: Analytic Report of Distance Learning in Brazil/[traduzido por Opportunity Translations]. Curitiba: Ibpex. Disponível em:
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
CYSNEIROS, Paulo G. Novas tecnologias no cotidiano da escola. Anais da XXIII Reunião Anual da ANPED, 2000.
MICHELLE DA SILVA BRITO
VERONICA DE MORAIS CARTOCE
BRUNA VILAS BÔAS
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE TABOÃO DA SERRA
Entende-se que embora o número de analfabetos tenha diminuído, é grande a quantidade de crianças com defasagem escolar, reflexo de um ensino mecanizado, movido pela cópia e memorização, carente de recursos eficazes para o desenvolvimento das competências e habilidades dos alunos, desencadeando problemas na leitura, escrita e interpretação de textos.
Diante desse contexto, é de extrema importância focar em metodologias de ensino que façam a diferença na aprendizagem do aluno, principalmente introduzir livros como fonte de conhecimento não só escolar, mas também de mundo.
A literatura tem o poder de transformar, os livros permitem que a criança explore sua imaginação, amplie seu vocabulário, assimile os temas transcritos com suas vivências, aprendam a viver em sociedade, trabalham com valores, assim respeitando a diversidade e a individualidade de cada um.
O objetivo geral desta pesquisa é compreender a importância de trabalhar com a literatura na alfabetização no ensino fundamental, para compreender seu papel no desenvolvimento cognitivo e social do aluno.
Para desenvolver esta pesquisa foram utilizadas algumas obras literárias de autores consagrados no campo educacional, como Emilia Ferreiro (2004), Telma Weisz (2009), Regina Zilberman (2007) entre outros.
Também foram efetuadas pesquisas de artigos acadêmicos, publicados nos últimos dez anos, sites acadêmicos, entrevistas com nomes prestigiados na educação, leis educacionais, todos com grande importância para o desenvolvimento do trabalho.
Quando o assunto é a inclusão da literatura nas metodologias de ensino, ela é uma ferramenta essencial para o docente, principalmente nos anos iniciais, onde começa a fase de alfabetização.
Durante muito tempo, o processo de alfabetização se deu por métodos tradicionais de ensino. Foi a partir da segunda metade dos anos 80 que se passou a questionar seus fundamentos e sua eficiência, até os dias atuais se buscam diferentes métodos de ensino para a alfabetização (Soares, 2010,p.86).
Dentro da escola, cabe ao professor estimular práticas de leitura, mostrando os benefícios que esse hábito pode proporcionar na vida de cada um.
Ao associar a literatura com alfabetização, na prática, ambos devem ser prazerosos, proporcionar à criança momentos de interação e criatividade, aulas mais divertidas e menos monótonas, pois a literatura tem uma importância crucial na formação da criança como um indivíduo pensante e um cidadão de bem, que compreenda seus direitos e deveres dentro de uma sociedade.
Concluiu-se, portanto, que a literatura é uma aliada no processo de alfabetização e possui o poder de transformar, elevar o nível de criatividade e imaginação, proporcionando a interação do educador e educando de maneira lúdica e prazerosa, tornando a construção dos saberes mais estimulante.
Cabe a escola fazer uso da literatura, trazendo-a na rotina dos alunos em todos os ambientes que frequentarem, sendo vista e trabalhada como algo produtivo e não uma obrigação.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez,2014.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2019.
ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil: História e histórias. São Paulo,2007.
VICTORIA DA SILVA CARVALHO LUSTOSA
DHEYNNES PATRIELLE FERREIRA MARCAL
LÍLIAN CARNEIRO SOUZA
TCC
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
A manutenção sempre esteve relacionada a grandes custos e reduções fortes em tempos de crise. Com o decorrer dos anos, as empresas começam a enxergar a manutenção como uma oportunidade de melhorar e manter os processos produtivos em níveis elevados, sendo que os investimentos neste setor são responsáveis por evitar perdas de produção e de equipamentos. Desta forma, estabelecer um método gestão da área produtiva torna-se fundamental para identificar e controlar as capacidades através de alguns indicadores. Para isso, as empresas buscam implantar a TPM e se tornarem mais competitivas, renovando seus produtos e reduzindo os custos para lucrar cada vez mais e, principalmente, se manter no mercado pela velocidade em responder às rápidas mudanças na demanda.
O objetivo principal deste trabalho é apontar as características da TPM (Manutenção Produtiva Total) e como pode proporcionar melhorias significativas para as indústrias. Além disso, este trabalho pretende explicar os objetivos da metodologia TPM, identificar com base na literatura os pilares da manutenção produtiva total e, verificar práticas e ferramentas da implantação da manufatura enxuta.
Para a realização deste trabalho, foram utilizados livros, dissertações, teses, artigos científicos e sites de banco de dados sobre manutenção produtiva total a fim de se conhecer as definições, características e objetivos da TPM, pois esse tipo de manutenção tem sido crescente nas indústrias, dando autonomia aos operadores de realizarem as devidas manutenções. As palavras-chave utilizadas na busca foram “TPM”, “Manutenção” e ”Melhoria Continua”, e os principais autores foram KARDEC, NASCIF (2017), PEREIRA (2011), OTANI; MACHADO (2008).
Por muito tempo, as indústrias funcionaram com o sistema de Manutenção Corretiva. Ocorriam desperdícios, retrabalhos, perdas de tempo e de esforços humanos, além de prejuízos financeiros. A partir de uma análise desse problema, passou-se a dar ênfase nos sistemas preventivos. Com este enfoque, foi desenvolvido o conceito da MPT (Manutenção Produtiva Total), mais conhecida pela sigla TPM (Total Productive Maintenance), que inclui programas com ações e técnicas preventivas e preditivas. (PEREIRA, 2011). A TPM objetiva a eficácia da empresa através de maior qualificação das pessoas e melhoria dos equipamentos. Também prepara e desenvolve pessoas e organizações aptas para conduzir as fábricas do futuro, dotadas de automação (KARDEC; NASCIF, 2017). Com isso a TPM busca aumentar a disponibilidade de máquinas, através da associação de um cuidado planejado do operador com seu equipamento, a uma manutenção planejada executada da indústria.
A metodologia TPM (manutenção produtiva total) traz excelentes resultados e ganhos para as organizações, possibilitando que o próprio operador faça reparo sem precisar parar a produção para esperar por uma equipe de manutenção, e quando bem desempenhado proporciona resultados positivos para toda empresa.
KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica. 2017, Qualitymark. PEREIRA, Mário Jorge. Engenharia de Manutenção- Teoria e Prática. Rio de janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2011. OTANI, M.; MACHADO, W. V. A proposta de desenvolvimento de gestão da manutenção industrial na busca da excelência ou classe mundial. Revista Gestão Industrial. Vol.4, n.2, 2008. XENOS, H. G. Gerenciando A Manutenção Produtiva. Belo Horizonte: Editora Falconi, 2014.
CAMILA PAULINO
VIVIANE DE SOUZA PINHO COSTA
Pós-graduação
UNOPAR /EAD
As disfunções da coluna cervical são distúrbios frequentes em indivíduos com doenças vestibulares devido as repercussões posturais e estruturais geradas. Atualmente, ainda são poucas as pessoas que são encaminhadas ou buscam o tratamento de fisioterapia em reabilitação vestibular (RV), pois a prática medicamentosa ainda é a mais conhecida (HAN, SONG, e KIM, 2011). Estudos têm demonstrado que a RV é um método seguro e eficaz para a maioria das pessoas com distúrbios vestibulares ou do equilíbrio, e pode promover a cura completa em 30% dos casos e diferentes graus de melhora em 85% dos pacientes (GAZZOLA et al., 2006; TSUKAMOTO, et al., 2015). Os protocolos convencionais existentes de reabilitação vestibular (RV) não contemplam exercícios específicos com enfoque para o tratamento das limitações cervicais.
Comparar a eficácia de um Protocolo de Exercícios complementares para a melhora da mobilidade e propriocepção da coluna cervical com o Protocolo convencional de exercícios de Cawthorne e Cooksey no tratamento de vestibulopatias.
Ensaio clínico aleatório, alocação oculta, cegamento do investigador e analistas dos dados. Participaram 28 pessoas com vestibulopatia periférica, média de idade 57 anos (DP 10), aleatorizadas em grupo experimental (GE =17) e controle (GC=11). Avaliados pré e pós tratamento quanto: sinais e sintomas clínicos, amplitude de movimento (ADM) cervical, intensidade de tontura, percepção de qualidade de vida (Dizziness Handicap Inventory, DHI), impacto de tontura e desequilíbrio nas atividades cotidianas (Vestibular Disorders Activities of Daily Living Scale, VADL), mobilidade e flexibilidade corporal, risco de quedas, agilidade e equilíbrio dinâmico.
Observou-se melhora da ADM cervical para flexão (47 [51-55] vs 45 [50-55], p=0,03) extensão (44 [48-50] vs 38 [40-44], p=0,03) e inclinação para a esquerda (30,5 [37-44] vs 26 [36-40], p=0,03), a favor do GE pós tratamento, também na intensidade de tontura entre grupos, redução dos valores do questionário DHI em relação ao tempo na pontuação total e emocional, e entre grupos no domínio funcional. Melhora do impacto da tontura e desequilíbrio corporal nas atividades cotidianas entre grupos e no tempo. Diferença entre os grupos na mobilidade corporal e risco de quedas. Não houve diferença na flexibilidade, agilidade e equilíbrio dinâmico.
O Protocolo de Exercícios Complementares para a mobilidade cervical e propriocepção na reabilitação vestibular mostrou-se eficaz na maioria dos parâmetros avaliados em comparação ao Protocolo, já estabelecido, de Cawthorne e Cooksey na melhora da amplitude de movimento cervical, intensidade de tontura, percepção de qualidade de vida e seus domínios, no desempenho das atividades cotidianas e redução do risco de quedas dos pacientes com vestibulopatia periférica.
GAZZOLA, J. M. et al. Fatores associados ao equilíbrio funcional em idosos com disfunção vestibular crônica. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, scielo, v. 72, p. 683 – 690, 10 2006. ISSN 0034-7299. Disponível em: http://www.scielo.br/scieloOrg/php/articleXML.php? lang=en&pid=S0034-72992006000500016.
HAN, B. I.; SONG, H. S.; KIM, J. S. Vestibular Rehabilitation Therapy: Review of Indications, Mechanisms, and Key Exercises. Journal of Clinical Neurology (Seoul, Korea), Korean Neurological Association, v. 7, n. 4, p. 184 – 196, 12 2011. ISSN 1738-6586. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3259492/.
TSUKAMOTO, H. F. et al. Effectiveness of a Vestibular Rehabilitation Protocol to Improve the Health-Related Quality of Life and Postural Balance in Patients with Vertigo. International Archives of Otorhinolaryngology, Thieme Publicações Ltda, v. 19, n. 3, p. 238 – 247, 7 2015. ISSN 1809-9777. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4490916/.
AMANDA BARBOSA NETO
CECILIA BOURMAYAN SCHUNCK
Acadêmico
UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
A Insuficiência Cardíaca (IC) é um problema grave e crescente de saúde pública em todo o mundo e mesmo com os recentes avanços da medicina pouca atenção vem sendo dada ao tratamento não farmacológico, em particular à terapia nutricional. Aproximadamente 23 milhões de pessoas são portadores dessa doença e 2 milhões de novos casos são diagnosticados a cada ano. No Brasil não existe estudos epidemiológicos envolvendo a IC, porém de acordo com outros países pode-se estimar que até 6,4 milhões de brasileiros sofram dessa insuficiência. A obesidade, a diabetes, o tabagismo, a hipercolesterolemia e a pressão arterial elevada são fatores de risco que podem agravar o quadro clinico do paciente. Essa insuficiência causa o comprometimento do bombeamento do coração, o sangue pode retornar a outras áreas do corpo, ocorrendo o acumulo em alguns órgãos como nos pulmões, fígado, trato gastrointestinal, braços e pernas.
O objetivo deste estudo foi avaliar como a nutrição faz parte do tratamento da Insuficiência Cardíaca e como nutricionistas podem orientar, educar e auxiliar os pacientes para que tenham hábitos alimentares saudáveis e promover bem-estar e manutenção da saúde ou propiciar uma adequação em suas condições atuais de saúde.
Foram pesquisados artigos, livros, revistas em dados de base cientifica, colhidos os dados, analisados e avaliados.
Foram feitas revisões dos artigos sobre dietoterapia na insuficiência cardíaca no Brasil.
Após analisados e avaliados, transportamos para o artigo as informações relevantes ao tema.
Nesse estudo fizemos uma revisão e análise dos artigos encontrados sobre conduta dietoterápica no tratamento da insuficiência cardíaca.
Foram analisados 11 (onze) artigos dos quais foram feitas as nossas conclusões sobre o assunto em questão.
As recomendações nutricionais de alguns autores são de 28-35 de ingestão calórica por kcal/kg/dia, já o sódio, magnésio, cálcio e vitaminas lipossolúveis devem ser consumidos de forma moderada. Assim, o tratamento em pacientes com Insuficiência Cardíaca é de extrema importância e deve ser seguido de forma rigorosa com a utilização de fármacos e mantendo uma dieta adequada.5
A conduta nutricional se baseia em redução do sal (Sódio) e de alimentos ricos em colesterol, gordura saturada e gordura vegetal hidrogenada, e mais atenção redobrada em alimentos processados, enlatados, embutidos, temperos e molhos prontos, biscoitos salgados, sucos em pó, salgadinhos. Líquidos a ingestão e de acordo orientações do médico e nutricionista. A terapia nutricional tem como objetivo reestabelecer e monitorar as condições físicas dos pacientes que já possuem IC, acompanhando e elaborando melhores dietas.
A IC requer cuidados redobrados para que se evite a desnutrição o que pode levar a mortalidade. A função do profissional de nutrição e a orientação na educação alimentar e nutricional com informações e condutas que o paciente com IC possa compreender e ajudar em suas decisões, sabendo-se que muitos já não têm certas capacidades de entendimento se faz necessário.
1. http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2010/Diretriz_Cardiogeriatria.pdf
II Diretrizes em Cardiogeriatria da Sociedade Brasileira de Cardiologia
2. https://wp.ufpel.edu.br/renataabib/files/2016/05/DOENCAS-CARDIOVASCULARES-2016-1.pdf
Doenças Cardiovasculares Profa. Dra. Renata Torres Abib
3. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/28191/000768978.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Efeitos de orientação alimentar em pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca: ensaio clinico randomizado (Fernanda Donner Alves).
4. http://cardiol.br/boaspraticasclinicas/documentos/protocolo.pdf
Adesão às Diretrizes Assistenciais de Insuficiência Cardíaca, Fibrilação Atrial e Síndrome Coronariana Aguda: um Programa de Boas Práticas Clínicas em Cardiologia
5. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732009000300010
Tratamento nutricional em pacientes com insuficiência cardíaca- Viviane Sahade, Vanessa dos Santos Pereira Montera.
6. https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntig
JOSE EDUARDO RONCHI
FABIANO GIACOMINI
NILTON CARLOS DE SOUZA ROMERO
ANTONIO APARECIDO PUPIM FERREIRA
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE CATANDUVA
Para que haja uma transformação na sociedade, é necessário que as pessoas tenham condições satisfatórias de ensino, oportunidade de desenvolvimento intelectual e busca por respostas nas soluções de problemas do cotidiano. Por meio da pesquisa científica, o ensino superior não formará apenas um profissional com conhecimentos técnicos específicos para o mercado de trabalho, mas um ser humano comprometido com a ética e sua contribuição com o conhecimento adquirido. “Ensinar e prestar serviços à comunidade são tarefas da educação universitária, mas elas se realizam tendo sua fonte alimentadora na criação do conhecimento” (SEVERINO, 2016). Para Lakatos e Marconi (2017), “pesquisa é uma atividade que se realiza para a investigação de problemas teóricos ou práticos, empregando métodos científicos”.
O presente trabalho busca incentivar a iniciação científica no ensino superior apresentando argumentos teóricos, acreditando na importância e na relevância dos impactos de seus resultados no processo ensino/aprendizagem e seus reflexos na sociedade.
O trabalho envolveu pesquisa bibliográfica, permitindo conhecer maneiras distintas de produção científica, interpretação e interpelação dos resultados na disseminação do conhecimento obtido. O compartilhamento do que é conhecido a partir do objeto em pesquisa torna-se o grande diferencial, tendo, dessa forma, a universidade um caráter original em sua essência. Por meio do acervo bibliográfico da faculdade, foi possível organizar as informações colhidas de livros que contemplam o tema e discutir as interpretações obtidas pela leitura. Cabe salientar as recomendações recebidas do professor orientador do trabalho.
A análise de pontos de vistas diferentes ou complementações de autores distintos propiciou uma melhor assimilação e entendimento, assim, alicerçando o conteúdo a ser apresentado de forma intelectual, possibilitando difundir a quem seja de interesse coparticipar do resultado encontrado.
Tornou-se evidente o papel das faculdades e universidades na produção de trabalhos científicos através da pesquisa e confirmar a positiva consequência no ensino e na formação do aluno. De acordo com Severino (2016), “a pesquisa assume uma tríplice dimensão” definida em epistemológica, ou seja, da intelectualidade, a dimensão pedagógica, que coopera no processo de aprendizagem, e o sentido de extensão que, por sua característica, permite o préstimo do conhecimento a um nível social ampliado. A utilização da pesquisa no ensino superior criará ao formando, através do ganho de conhecimento, um processo de emancipação. “Entra aqui o despertar da curiosidade, da inquietude, do desejo de descoberta e criação, sobretudo atitude política emancipatória de construção do sujeito social competente e organizado” (DEMO, 2011).
Atingido o propósito deste trabalho, conclui-se que há um impacto favorável causado pela pesquisa científica no processo de ensino da graduação de nível superior. Os exequíveis benefícios perpetuarão na vida social do ser humano através da independência agregada pelo processo e refletirão na sociedade que terá a viabilidade de usufruir dos resultados obtidos.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24 ed. São Paulo: Cortez, 2016.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2017.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
LUANA GIACCON ADAMI
MARIELE FERNANDA DA CUNHA
LETICIA FERNANDES SENHORINI
FABIANO GIACOMINI
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE CATANDUVA
As práticas de responsabilidade social são um tema abordado atualmente no âmbito empresarial. Dessa forma, as empresas realizam atividades que englobam esse assunto, tanto pela importância social quanto pelo desenvolvimento pessoal. A responsabilidade social contribui para uma sociedade mais consciente. Através de ações que envolvam os colaboradores, os alunos e a comunidade local, a Faculdade Anhanguera de Catanduva oferece mecanismos para que este propósito de desenvolvimento seja alcançado, tanto para público interno quanto ao externo, atingindo os dois lados envolvidos. A instituição de ensino superior busca ações que despertem interesse dos envolvidos em terem uma postura diferenciada perante as questões sociais.
Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento dos alunos perante a comunidade local a partir de ações de responsabilidade social realizadas na IES.
Através de ações que visam fortalecer o desenvolvimento da equipe administrativa e do corpo acadêmico, a unidade de Catanduva promoveu diversos tipos de eventos como palestras, oficinas, minicursos, arrecadações de mantimentos e projeto de reciclagem de lixo eletrônico. Dentre esses eventos, pode-se citar os principais realizados na IES: Dia da Mulher, oficina de maquiagem para alunas e colaboradoras, com revendedoras de uma marca nacional; Combate à Dengue, através de palestra com agente de saúde municipal; Dia das Mães, entrega de kits e sorteio de cesta de chocolates para comunidade; Maio Amarelo, palestra com policiais rodoviários; Trote Solidário, arrecadação de ração para uma ONG da cidade; minicursos de férias; palestra "A atual situação jurídica e política do Brasil"; Feira de Empregabilidade; Setembro Amarelo, com palestras em parceria com o Hospital Psiquiátrico Mahatma Gandhi; e projeto "EcoPonto", tornando a unidade um ponto de descarte de lixo eletrônico.
Obteve-se grande participação dos alunos, professores e corpo administrativo em todas as ações desenvolvidas pela Faculdade Anhanguera de Catanduva. Ressalta-se que esta IES possui cerca de 246 alunos, 13 funcionários técnico-administrativos e 14 docentes. Todas as categorias aderiram veementemente o calendário de responsabilidade social proposto até então e fizeram com que todas as práticas fossem executadas. Foram atingidos, dentre alunos e pessoas da comunidade, os seguintes números: Dia da Mulher, 6 colaboradoras e todas as alunas presentes em sala de aula; Combate à Dengue, 102 alunos; Dia das Mães, 500 pessoas da comunidade; Maio Amarelo, 102 alunos; Trote Solidário, 60 alunos que arrecadaram em torno de 190kg de ração; minicursos de férias, 81 alunos e comunidade; palestra "A atual situação jurídica e política do Brasil", 42 membros da comunidade; Feira de Empregabilidade, 3 pessoas da comunidade; Setembro Amarelo, 246 alunos; e projeto "EcoPonto", 1 kg de produtos eletrônicos.
De acordo com todas as ações de responsabilidade social realizadas pela Faculdade Anhanguera de Catanduva, conclui-se que a temática é de suma importância para o desenvolvimento profissional e pessoal de todos os envolvidos e que trouxe grandes feedbacks positivos, fazendo com que a IES continue a planejar ações voltadas para esse conteúdo, visando o bem-estar dos seus públicos interno e externo e, assim, impactar cada vez mais pessoas.
RICO, E. M. A Responsabilidade Social Empresarial e o Estado – Uma Aliança para o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo em Perspectiva, 18(4), p. 73-82, 2004. Acesso em: 10 de setembro de 2019. Disponível em:
NUNES, E. B. L. L. P.; PEREIRA, I. C. A. and PINHO, M. J.. A responsabilidade social universitária e a avaliação institucional: reflexões iniciais. Avaliação (Campinas) [online]. 2017, vol.22, n.1, pp.165-177. ISSN 1414-4077. Acesso em: 10 de setembro de 2019. Disponível em:
KATIA FERREIRA SANTOS
EDIONE TEIXEIRA DE CARVALHO
Pós-graduação
IFMT - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO
A longo da história, vários escritores vem propondo diferentes conceitos para Interpretação Ambiental (IA). Freeman Tilden, em seu livro, interpretando o nosso patrimônio, publicado em 1957, foi um dos primeiros escritores a dar uma definição de interpretação. No Brasil a pesquisadora Carvalho (2007) defini e defende a importância da Interpretação Ambiental ser trabalhada de forma que os seres humanos tenham uma visão holística e integradora da realidade, para que assim, possam converter ações negativas sobre o meio ambiente em ações positivas, que permitam uma convivência harmoniosa entre o meio ambiente e a sociedade. Seguindo essa ideia a pesquisadora Ximenes (2015 p.94), ressalta que “a IA está além dos projetos pontuais em trilhas e centros de visitantes, não termina após a experiência vivida em contato com a natureza, deve levar o sujeito a refletir sobre o seu papel na sociedade”[…].
Reconhecer a importância da Interpretação Ambiental trabalhada a partir de uma concepção crítica, transformadora e emancipatória.
A presente investigação será uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa de caráter descritivo-interpretativo, pois de acordo com Severino (2007, p. 122) “na pesquisa bibliográfica o pesquisador trabalha com base nas contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos”. Seguindo essa ideia, buscaremos livros, artigos e dissertações que abordam o tema proposto, com o intuito de realizar uma discussão a cerca da temática à luz dos teóricos que escrevem sobre Interpretação Ambiental.
Ao final da pesquisa espera-se, que a Interpretação Ambiental, seja trabalhada de forma incipiente na perspectiva crítica, visto que é uma estratégia recente dentro da área ambiental. A partir da publicação e divulgação dos resultados, pretende-se despertar nos gestores, a necessidade de apoiar projetos que promovam as questões ambientais. Neste viés o estudo evidenciará a importância da Interpretação Ambiental trabalhada na perspectiva crítica, como uma estratégia de superação das questões ambientais. Espera-se que os gestores fomentem ações e propostas de formação continuada, que contemplem a Interpretação Ambiental, visando subsidiar o trabalho dos educadores ambientais e a formação continuada dos professores que trabalham a temática ambiental em sala de aula, subsidiando-os com os princípios, valores e estratégias da IA, de maneira que esta possa contribuir, também para um ensino efetivamente transformador e significativo para professores e alunos.
A IA, quando bem planejada, é um valioso instrumento de transformação socioambiental, e por meio dela é possível desenvolver nas pessoas, capacidades, habilidades e competências, que visem a tomada de atitudes e ações positivas frente às problemáticas ambientais, pautadas na justiça ambiental, no pensamento crítico e emancipatório.
CARVALHO, E. T. de. Estratégia de superación Profesional para contribuir a la formación de la cultura ambiental de los profesores de Campo Verde-MT, Brasil. 2007. Tese (Doutorado) - Universidad Central Marta Abreu de Las Villas, UCLV, 2007. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007. TILDEN, Freeman. Interpretando nosso patrimônio. Chapel Hill: Universidade do Norte da Carolina Press, 1957. XIMENES, Simone Sousa Freitas. Interpretação ambiental em unidades de conservação e a perspectiva crítica da educação ambiental: possibilidades para o planejamento e monitoramento, 2015. 96 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Florestas.
GABRIELA BENEDITA NOGUEIRA
KEREN FELTRIN MARTINS DAL MEDICO
Pós-graduação
UNIC RONDONÓPOLIS
Atualmente podemos enxergar a busca constante das pessoas por crescimento profissional em seu ramo de atuação e isto se liga ao que é chamado de necessidade de evolução humana, explicada detalhadamente na Pirâmide de Abraham Maslow que mostra os principais anseios básicos da vida humana (RIBEIRO, 2016).
A Pirâmide de Maslow pode ser usada como uma grande ferramenta no setor de Recursos Humanos, visto que é necessário conhecer a necessidade de cada colaborador para motivá-los e auxiliá-los em seu crescimento profissional. A Pirâmide pode ser usada dentro de um plano de cargos e salários bem estruturado (PIRÂMIDE..., 2015).
O plano de cargos e salários é muito importante dentro de uma organização, deixando claro ao colaborador o seu lugar atual, mostrando o que ele pode fazer e o que é necessário para que ele cresça e atinja níveis mais altos na organização (MENDONÇA, 2015).
Fazendo uso de uma metodologia dedutiva, o objetivo deste trabalho é mostrar o quanto a implantação de um plano de cargos e salários é essencial em uma organização, as vantagens que ele trará tanto para colaborador quanto para o empregador e como pode ser aplicada na gestão organizacional, o quanto ele pode auxiliar na estruturação de um plano de carreira, as semelhanças e benefícios em conjunto.
A metodologia utilizada se trata de uma revisão de literatura, tendo como base a pesquisa bibliográfica feita em livros, artigos e alguns sites. Também foi utilizada uma pesquisa qualitativa para que, através dos materiais colhidos, pudéssemos chegar ao resultado final que é demonstrar a importância de um plano de cargos e salários implantado na organização.
Foi feito o uso de uma metodologia dedutiva, pois se trata de uma abordagem detalhada do assunto, com a intenção de expor detalhadamente os benefícios que o plano de cargos e salários traz para as empresas.
O plano de cargos e salários agrega inúmeros benefícios à organização, auxiliando na retenção e no desenvolvimento dos colaboradores, promovendo também uma igualdade interna em todos os setores e salários adequados de acordo com o nível. Permite que a empresa denomine e qualifique seus colaboradores com uma política salarial adequada (GOLSALVES, 2012).
Através do plano de cargos e salários os colaboradores tem a consciência de seu trabalho e passam a fazer com motivação e dedicação para que assim consigam atingir níveis maiores dentro da organização e realizem seus objetivos profissionais (FERNANDES, 2018).
O plano de cargos e salários é essencial para o desenvolvimento organizacional podendo também ser auxílio em um plano de carreira eficaz, também fornece uma política salarial justa e com equidade.
Através do plano de cargos e salários, o gestor saberá quais são as competências técnicas, as habilidades e o nível de escolaridade que o colaborador precisa para atingir determinado cargo fazendo com que o empregado desenvolva todas as competências e níveis exigidos, trazendo benefícios para todos.
FERNANDES, Daniela Pereira. Guia completo de como estruturar um plano de
cargos e salários., 2018. Disponível em:
2019
GONSALVES, Flávia. Planejamento do plano de cargos e salários., 2012.
Disponível em:
MENDONÇA, Wanessa Cintra de Souza. IMPORTÂNCIA DO PLANO DE CARGOS
E SALÁRIOS., 2015. Disponível em:
Acesso em: 01 dez. 2018.
PIRÂMIDE de Maslow: entenda o que motiva seus públicos., 7 jul. 2015. Disponível em:
2019.
RIBEIRO, Marcus. Hierarquia de Maslow: saiba como ter uma equipe motivada.,
2016. Disponível em:
WILLIAN ROBSON BEGNOSSI DO NASCIMENTO
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE CATANDUVA
Nesse século a agricultura está em constante crescimento, trazendo variados benefícios, principalmente relacionados ao aumento da produção do setor agrícola. Mas com a chegada de novas tecnologias na agricultura, há a expectativa de que essa evolução seja ainda mais rápida a ponto de mudar o cenário nunca visto. O avanço da tecnologia na agricultura é notável, tanto que hoje já é possível notar uma série de práticas que, até pouco tempo atrás, seriam inviáveis principalmente em razão do seu custo elevadíssimo. Na prática, nota-se a grande preocupação por ações e/ou ideias que reduzam gargalos existentes nesse âmbito, como as limitações logísticas, responsáveis pela infraestrutura adequada para a movimentação dos produtos que são produzidos no campo até o cliente final, estruturas de armazenamento de produto limitadas entre outros. Assim, avanço tecnológico irá ajudar o produtor a obter o máximo da terra usando seus recursos de forma muito mais sustentável.
O uso de novas tecnologias vem para facilitar a gestão da atividade rural, visto que ajudará na otimização de recursos financeiros, aumentando a rentabilidade do negócio e permitindo a viabilidade dos cultivos. Dessa forma a presente pesquisa teve como objetivo tratar da importância da inovação e suas contribuições para o setor específico do agronegócio.
Um método de inovação muito atrativo é o da inteligência artificial na agricultura que tem relação com a redução do impacto de pragas e doenças no campo, consideradas como um dos grandes problemas na agricultura. Além disso, ela poderá auxiliar os produtores a resolver este problema, onde, por meio de sensores e informações específicas será possível aumentar a assertividade nas tomadas de decisão. Com dados e informações corretas, a inteligência artificial conseguirá identificar o surgimento de doenças na lavoura em estágio inicial, possibilitando que o produtor possa tomar precaução com antecedência e assim evitar perdas na safra.
Com o uso de máquinas e equipamentos adequados é possível a tomada de decisão rápida frente a possíveis problemas. Outras aplicações mais comuns da Inteligência Artificial na agricultura relacionam-se à: Maior capacidade de precisão na identificação de fenômenos climáticos que influenciam a cultura, tais como temperatura, precipitação, direção e velocidade de ventos praticamente em tempo real, o que torna a análise de dados muito rica; Mapeamento completo de propriedades rurais, ajudando na identificação de, por exemplo, regiões de desmatamento, de trabalho escravo, de uso excessivo de agrotóxicos e de pragas; Orientação ao produtor sobre qual insumo agrícola usar, em qual momento e em que quantidade para que ele consiga atingir o máximo de produtividade em sua fazenda.
A adoção de novas tecnologias no agronegócio visa trazer uma série de benefícios para o dia a dia, como: aumento de produção, redução dos custos operacionais, além da maior praticidade nas atividades. Assim, o uso destas tecnologias baseiam-se em: ajudar na eficiência da produtividade rural; auxiliar produtores e gestores rurais a trabalhar em conformidade com a legislação; lucrar mais, ou seja, atingir os melhores resultados no campo, trazendo maior facilidade de gestão para o produtor.
CARVALHO, M. M. de. Inovação: estratégias e comunidades de conhecimento. São Paulo:Atlas, 2009 HAGE, J. T. Organizational innovation and organizational change. Annual review of sociology, 597-622. 1999. Tecnologia e economia para o agronegócio. Tecnologias que transformam. Disponível em: https://estrategiasquetransformam.com.br/inteligencia-artificial/agrotech-impactos-da-ia-na-agricultura/. Acesso em: 10 set. 2019.
CAMILA AMARO DE SOUZA
ISABELA ASSERMANN
TCC
UNIDERP - UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - CEARÁ
Esta pesquisa tem como intuito apresentar a importância da implantação de um Spa Urbano na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A procura por estes refúgios vem aumentando tendo em vista a atual sociedade dominada pela internet e importunada pelas doenças que ferem a saúde mental, onde muitas mulheres se dividem entre diversas tarefas, como: trabalhar, cuidar da casa e dos filhos e tratar de problemas pessoais, o que acaba normalmente se tornando uma rotina cansativa e sobrecarregada. A proposta de um Spa Urbano, destinado ao público feminino, é oferecer tratamentos alternativos não invasivos, sem estadia, como: massagens terapêuticas, tratamentos corporais e faciais, ofurô, piscina e sauna.
O objetivo da pesquisa é defender a proposta de um Projeto de um Spa Urbano que vise propiciar ao público feminino um espaço dentro da cidade que ofereça os benefícios dos tratamentos para saúde e qualidade de vida.
A pesquisa e proposta do Spa Urbano tem por finalidade analisar diversas fonte e relatos do benefício de um Spa, assim como buscar informações verídicas e entrevistas com pessoas que frequentam este tipo de local, para assim conceber um espaço viável e apropriado na cidade de acordo com os dados levantados na presente pesquisa, além da análise de estudos científicos já publicados o quais mostram a eficiência de tratamentos realizados em Spas.
Segundo as pesquisas realizadas em torno dos benefícios de um Spa, nota-se a eficácia dos tratamentos realizados, tanto físicos como psicológicos. O Touch Research Institute – EUA – já publicou quase 80 resultados, comprovando os benefícios físicos e emocionais que a massagem pode gerar quando aplicada de forma periódica e por profissionais competentes.
Nos casos específicos de estresse e ansiedade, constatou-se que a massagem traz resultados positivos, por que reduz o nível de cortisol (hormônio liberado pelo organismo quando estamos expostos ao estresse, responsável pelo controle das inflamações, alergias, níveis de estresse, imunidade e a estabilidade emocional) e aumenta o nível de dopamina (neurotransmissor no cérebro, produzido por um grupo de células nervosas, chamadas de Neurônios Pré-Sinápticos, que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e de motivação) e da norepinefrina (ou noradrenalina - neurotransmissor que induz a excitação física e m
Tendo em vista os dados colhidos, considera-se de suma importância a implantação de um local apropriado dentro da cidade de Campo Grande – MS, onde possa oferecer os mencionados tratamentos para auxiliar e beneficiar o público feminino, além de geração de novos empregos e contribuir para a economia local.
AMADI SPA – Disponível em www.amadispa.com.br. Acessado em 11 de Setembro de 2019.
BUDDHA SPA – Disponível em www.buddhaspa.com.br. Acessado em 11 de Setembro de 2019.
OIEDUCA – Disponível em www.oieduca.com.br. Acessado em 11 de Setembro de 2019.
SOARES. Mayara Luana G.; AMORIM, Monthana Imai; THIVES, Fabiana; GALLAS, Juliana. Artigo Científico – Spa Butterfly: Projeto piloto destinado ao segmento de necessidades especiais. UNIVALI.
LEOPHOLDO SHIDEKI ISHIBASHI
SANDRO TEIXEIRA PINTO
Pesquisa
UNOPAR - CATUAÍ
Atualmente além de pessoas, a Internet deve comportar a interconexão digital de objetos IoT (Internet of Things) Internet de todas as coisas, que têm a capacidade de transmitir dados, e isso trás consigo um grande desafio para manter uma conexão estável e segura. Estes objetos demandam que estejam sempre conectados a rede, por conta de transmitir dados importantes para seu funcionamento. Para substituir as tecnologias 3G e 4G habitualmente disseminado pelas operadoras, a quinta geração das redes de telefonia móvel trás consigo uma proposta de revolução na transmissão de dados, velocidade e melhoria na conexão de usuários e dispositivos conectados simultaneamente. Deste modo, a tecnologia em questão traz novidades que podem ser utilizadas para o melhor funcionamento dos aparelhos IoT.
O objetivo geral deste trabalho será realizar uma análise da eficácia na aplicação de dispositivos IoT com a rede de telefonia 5G.
Para chegar ao resultado deste trabalho, foi efetuado uma pesquisa qualitativa fundamentada em levantamento de artigos científicos, monografias e livros, a fim de revelar os estudos que estão sendo desenvolvidos e aplicados com tecnologias IoT e 5G. Para conduzir esta pesquisa foram utilizados os termos como: o conceito e aplicação da IoT, o desenvolvimento da telefonia até a tecnologia 5G, e aplicação do 5G em dispositivos IoT.
O contínuo crescimento de aparelhos e pessoas conectados a Internet remotamente trouxe consigo o desafio de se atender grandes taxas de transferência de dados de uma larga escala de aparelhos, e por conta disso a descoberta de novas formas de tecnologia se fez necessário. A IoT abrange as mais diversas áreas, desde conexão de residências até cidades inteligentes, e para que sejam eficazes, é necessário uma conexão estável para transmitir os dados de sua aplicação. Utilizamos a conexão via telefonia móvel a fim de conectar dispositivos sem a necessidade de aparelhos intermediários, todavia a grande transmissão de dados e o alcance limitado compromete a utilização das tecnologias atuais. Fornecendo velocidade de até 20GB/s e tempo de resposta próximo a zero, usando ondas milimétricas de frequência e uso de células pequenas, o 5G suprirá o atendimento de um elevado número de dispositivos conectados por área.
Ainda em desenvolvimento, a tecnologia 5G proporciona grandes expectativa para a área da IoT. Contando com a característica de ser altamente adaptável, o 5G permitirá um melhor gerenciamento de dados e energia, além de possibilitar a melhora na conectividade e segurança de dispositivos.
MENDES, José Renato Ribeiro. 5G: A QUINTA GERAÇÃO. 2014. 39 f. Monografia (Especialização em Teleinformática e Redes de Computadores) – UTFPR, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
HENRIQUE BUCKE BRITO, Samuel. IPv6 - O Novo Protocolo da Internet. Primeira Edição. São Paulo - SP: Novatec Editora Ltda, Agosto/2013.
MOREIRA, Martha Miranda. 5G – Evolução, MIMO massivo, beamforming e formas de onda. 2018. 72 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Telecomunicações) – Universidade Federal Fluminense, Escola de Engenharia, Niterói, 2018.
SOUZA, Rafael Souza. Confiabilidade de conexão entre dispositivos aplicado ao 5G. 2017. 49 f. Monografia (Curso Sistemas de Informação) – Universidade Federal Ouro Preto, Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas Departamento de Computação e Sistemas, João Monlevade, 2017.
ALEXIA DE OLIVEIRA POMPEO
DAIANA PINHEIRO DE SOUZA
DÉBORA FREDES OLIVEIRA DE ANDRADE
CRISTIANE VACCA
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE PORTO ALEGRE
O aleitamento materno é um processo complexo que envolve a cultura, o valor, o social, o biológico e o emocional. Para o recém-nascido significa a sobrevivência pois atende os aspectos nutricionais, imunológicos e psicológicos, no mínimo no primeiro ano de vida, sendo exclusivo até o 6º mês e associado a outros alimentos até o 2º ano de vida conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde e Fundo das Nações Unidas para a Infância. Sendo o aleitamento materno adequado e efetivo, resultam em diminuição de atendimento médico, hospitalizações e uso de medicamentos, como também é importante na criação e fortificação do vínculo mãe/filho. É um período de aprendizado para a mãe e adaptação do recém-nascido. A Equipe de Enfermagem possui papel relevante neste processo, intervindo e orientando, na busca de soluções para dificuldades que se apresentem, utilizando medidas educativas de promoção de saúde, na assistência à puérpera e seu filho
Reconhecer o aleitamento materno como um processo complexo e necessário à saúde física e emocional da mulher e do recém-nascido, desde o pré-natal ao puerpério imediato e pós- parto, até pelo menos os dois primeiros anos de vida da criança.
Foi realizado estudo de pesquisa bibliográfica, que segundo Lima, 2007 consiste em um "procedimento metodológico que se oferece ao pesquisador como uma possibilidade na busca de soluções para seu problema de pesquisa". Foram selecionados 3 artigos de diferentes autores e a utilização do Manual de Saúde da Criança do Ministério da Saúde, com busca nas bases de dados Google Acadêmico, Pubmed e Lillacs.
O aleitamento materno é um processo de interação profunda entre mãe/bebê, é muito mais do que apenas nutrir, é uma a mais natural estratégia de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança, além de ser a mais econômica forma de alimentação ao bebê. A amamentação tem extrema importância no estado nutricional do bebê, nas suas habilidades de se proteger de infecções, na sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional e na saúde a longo prazo, além de ter grande importância na saúde física e psíquica da mãe. Apesar de todas as evidências científicas provando a eficácia da amamentação exclusiva sobre outras formas de alimentar esta criança, a prevalência do aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão abaixo do recomendado e o profissional de saúde tem papel fundamental na orientação e aconselhamento reversão desse quadro, para a prática correta e de qualidade da amamentação exclusiva ate os 6º mês.
Amamentar não é um processo simples, envolve questões culturais, psicológicas, biológicas e sociais. Os profissionais de saúde devem respeitar as decisões e desejos maternos, porem sempre a orientando da importância do aleitamento ao recém-nascido. O leite materno deve ser exclusivo até o 6 mês, e até os 2 anos de vida associado a alimentação saudável, já podemos afirmar que o bebê que recebe alimento materno, desenvolve menos infecções e intervenções médicas.
ALMEIDA, Nilza Alves Marques, FERNANDES, Aline Garcia; ARAÚJO, Cleide Gomes - Aleitamento materno: uma abordagem sobre o papel do enfermeiro no pós-parto. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, p. 358-367, 2004. LIMA, Telma CS; MIOTO, Regina Célia Tamaso. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katálysis, v. 10, n. 1, p. 37-45, 2007. ATAFESTA, Fernanda et al. A amamentação na transição puerperal: o desvelamento pelo método de pesquisa-cuidado. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 13, n. 3, p. 609-616, 2009. DE SOUZA FILHO, Manoel Dias et al. Avaliação dos problemas relacionados ao aleitamento materno a partir do olhar da enfermagem. Cogitare Enfermagem, v. 16, n. 1, 2011. Saúde da criança : aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
JULIANA CONCENTINO
ALLAN CESAR DE ARRUDA
Pesquisa
UENP - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ
Atualmente o país passa por uma forte dúvida da população diante dos vários escândalos de corrupção envolvendo dinheiro público.
Dessa forma, o presente estudo visa demonstrar o papel realizado pelo controle interno para fiscalizar os atos realizados pela administração pública, fazendo um controle prévio, durante e posterior a prática dos atos, sempre verificando se está de acordo com o que determina os princípios previstos na Constituição Federal.
Portanto, o controle interno vem com o papel de aplicar a legislação e fiscalizar evitando atos de corrupção por todos os agentes integrantes da Administração Pública.
O presente trabalho busca verificar o papel do controle interno no combate a corrupção dentro da Administração Pública.
A metodologia utilizada é a pesquisa documental e a leitura bibliográfica de doutrinas, artigos, legislações e jurisprudências conceituados sobre o tema abordado, sobre a função do controle interno frente o combate a corrupção na Administração Pública. A análise será feita através do método exploratório sobre os entendimentos do presente tema de pesquisa proposto diante do papel exercido pelo controle interno.
O controle interno tem proteção legal na Lei 4.320/1964, onde dispõe em seus artigos 76 ao 80 sobre o papel do Controle Interno na administração Pública, tendo como ponto principal: “A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subsequente.” (BRASIL – 1964).
O controle interno na administração pública é responsável pela fiscalização dos atos administrativos, visando a sua correta elaboração, dessa maneira é o que dispõe a Constituição Federal em seu artigo 31 a previsão do controle interno junto a administração pública nos municípios e traz no seu artigo 70 a atuação fiscalizatória que determina esse controle. (CASTRO, CARVALHO. 2016).
Assim, o controle visa garantir metas de acordo com o que determina a lei, sempre privando pela correta aplicação de acordo com o princípio da legalidade previsto na Constituição Federal.
Portanto, o papel do controle interno tem grande importância junto Administração Pública, pois realiza a fiscalização o que impede que sejam realizados atos de corrupção.
Por ser realizado de forma prévia, durante e posterior aos atos as margens de espaço para atos de corrupção são poucos, assim sendo o controle interno um importante aplicador do princípio da legalidade dentro da Administração sempre privando pela moralidade pública.
Assim, protegendo o consumidor dos abusos e descasos que geram
BRASIL. Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm >. Acesso em: 17 set. 2019.
CASTRO, Rodrigo Pironti Aguirre de. CARVALHO, Evelyn Freire de. Guia prático controle interno na administração pública. 2016, Disponível em: < http://www.ampcon.org.br/pdf/guia-pratico-de-controle-interno-na-adm-pub.pdf > Acesso em 04. mai. 2019.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
TEIXEIRA, Paulo Henrique. Aspectos práticos de controle interno. Disponível em: < http://www.normaslegais.com.br/cont/contabil020806.htm > Acesso em 12. mai. 2019.
BORIS FELSKY DOS ANJOS
VANDER FERNANDES
CRISTHIANE ALMEIDA LEITE
LUCIANA CAROLINA ISHIKAWA SANTOS
MARCELO NEVES LOTUFO
VERÔNICA PALMIRO DA SILVA E LIMA
Pesquisa
UNIC BEIRA RIO
A infecção ocorre entre 1% a 5% dos casos após cirurgias plásticas. Apesar de incomum, são de grande morbidade, havendo necessidade de novo procedimento cirúrgico e curso de antibióticos, com resultado final potencialmente comprometido (1). As micobactérias de crescimento rápido (MCR) são microrganismos oportunistas, encontrados no meio ambiente, nos animais e em seres humanos. Dificilmente causam doenças, mas podem contaminar soluções e equipamentos médicos, o qual em contato com pacientes cujo sistema imunológico está fragilizado, podem causar infecções de feridas cirúrgicas (2). A infecção por MCR pode se assemelhar à causada por germes comumente encontrados nas infecções, embora se inicie em período mais tardio. O quadro clínico se apresenta com secreção inodora e incolor, podendo ser acompanhada por febre e astenia (3). O diagnóstico da MCR necessita de uma cultura positiva (4). O tratamento consiste em ressecção cirúrgica das lesões e poliquimioterapia por seis meses (5).
O presente trabalho tem como objetivo apresentar de que forma a atenção ao quadro clínico pode levar a suspeita de infecção por MCR em cirurgias plásticas, influenciando no diagnóstico adequado, com tratamento da doença o mais precoce possível.
Caso I: FCS, 23 anos, submetida à mamoplastia. No 30º dia de pós-operatório (PO) teve queixa de dor em mama direita, tendo hemograma sem alterações. Evoluiu para deiscência de sutura, sendo submetida no 60º PO à nova intervenção para retirada de próteses. Devido quadro de evolução desfavorável, foi encaminhada ao infectologista, que relatou exames para exclusão de MCR, e tempos depois, descartando a enfermidade. Caso II: KCF, 39 anos, submetida à mamoplastia. No 18º PO teve queixa de dor em mama direita e saída de secreção viscosa, amarelada e inodora. Fez USG com coleção líquida, sendo solicitado punção guiada, com cultura e pesquisa de MCR de líquido, e previsão de resultado com 60 dias. Não havendo melhora, foi submetida no 60º PO à intervenção para retirada de próteses, com cultura de secreção negativa. Evoluiu com queixa apenas de cansaço. No 85º PO, após 55 dias da punção guiada, o laboratório informou cultura para MCR positiva. Iniciou tratamento que durou seis meses.
Descrevemos dois casos clínicos de paciente que foram submetidas a cirurgias similares, assim como tiveram evolução desfavorável, porém com diagnóstico final diferente. Enquanto no primeiro caso, apesar de ter uma sintomatologia sugestiva de MCR, este não foi o diagnóstico final para o caso, no segundo caso confirmou-se o diagnóstico de MCR. Ressalta-se que a experiência prévia do cirurgião com esta complicação é determinante para o diagnóstico em momento oportuno. Conhecer a sintomatologia e executar a propedêutica correta nesta complicação incomum é condição necessária para o desfecho favorável.
Variáveis importantes e de difícil avaliação econômica e financeira, como danos físicos e psicológicos decorrentes de situações como desconforto, dor e sofrimento deste tipo de intercorrência, desafiam estudiosos e conferem relevância à temática. Assim, é de suma importância para o cirurgião plástico saber identificar e diagnosticar a MCR precocemente, permitindo a resolução do quadro infeccioso e minimizando sequelas aos pacientes.
1. Gravante G, Caruso R, Araco A, Cervelli V. Infections after plastic procedures: incidences, etiologies, risk factors, and antibiotic prophylaxis. Aesthetic Plast Surg. 2008 2. De Groote MA, Huitt G. Infections due to rapidly growing mycobacteria. Clin Infect Dis. 2006 3. Kjoller K, Hölmich LR, Jacobsen PH, Friis S, Fryzek J, McLaughlin JK, et al. Epidemiological investigation of local complications after cosmetic breast implant surgery in Denmark. Ann Plast Surg. 2002 4. Gravante G, Caruso R, Araco A, Cervelli V. Infections after plastic procedures: incidences, etiologies, risk factors, and antibiotic prophylaxis. Aesthetic Plast Surg. 5. Haiavy J, Tobin H. Mycobacterium fortuitum infection in prosthetic breast implants. Plast Reconstr Surg. 2002
MATHEUS RODRIGUES VIEIRA
PRISCILLA MOTA DA COSTA
RAPHAEL DA SILVA AFFONSO
LUSTARLLONE BENTO DE OLIVEIRA
PEDRO LUIZ GONÇALVES CHAVES
HELIO RODRIGUES DE SOUZA JÚNIOR
AXELL DONELLI LEOPOLDINO LIMA
NATHALIA CARVALHO DE ARAUJO
ANNA SARAH SILVA BRITO
TCC
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
A Homeopatia é tida como um dos raros métodos em que se trata o indivíduo como um todo, o que evidencia um tratamento individual e humanizado. Trata-se de um ramo pouco abordado, apesar da prática seguir crescendo e ganhando vários adeptos, sejam pacientes e usuários de medicamentos homeopáticos ou profissionais da área da saúde, tais como médicos e farmacêuticos. O farmacêutico homeopata produz medicamentos homeopáticos, nas diferentes escalas, métodos e formas farmacêuticas, receitados pelo médico, dentista ou veterinário homeopata, além da orientação aos pacientes, quanto ao uso racional, cuidados e importância da prescrição médica.
O objetivo geral deste trabalho foi conhecer os princípios da homeopatia e as atribuições do farmacêutico homeopata.
O estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica, com ênfase em dados de artigos científicos, publicações em revistas científicas e dissertações. Este material encontra-se disponível na internet, periódicos publicados anteriormente que tenham fundamentação pertinente ao estudo realizado. Foram pesquisados artigos de periódicos publicados entre os anos 2002 e 2018 por meio da base de dados Scielo Brasil, Pubmed e Capes.
As três últimas décadas foram primordiais para o crescimento da atuação do farmacêutico na homeopatia. Para um profissional farmacêutico exercer seu trabalho dentro da homeopatia se faz necessário um conhecimento acerca de doenças, dos recursos farmacotécnicos, a respeito de fármacos, além de outros conhecimentos como o da garantia da qualidade.
Dessa forma, o profissional apresenta-se capacitado para elaborar e propor soluções para os do paciente quando se trata de medicamentos, se tratando da homeopatia estes são individualizados e de acordo com as necessidades do paciente.
O farmacêutico homeopata pode atuar em: Farmácias magistrais; Consultorias especializadas; Indústrias farmacêuticas homeopáticas.
A área farmacêutica vem abrangendo uma série de atribuições ao profissional e isso inclui a homeopatia. Área bastante promissora, embora já exista a vários anos, pois o tratamento com medicamentos homeopáticos vem ganhando força e vários adeptos ao longo dos anos. O farmacêutico homeopata possui a capacidade de produzir medicamentos homeopáticos em diferentes escalas, métodos e formas farmacêuticas, sendo responsável por orientar quanto ao uso adequado e cuidados ao paciente.
ARAÚJO EC. O processo terapêutico da medicina homeopática – o papel estratégico da relação médico-paciente [Tese de Doutorado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2016.
BISWAS, S.J. Chelidonium Majus: A review on pharmacological activities and clinical effects. Global J Res. Med. Plants & Indigen. Med, 2(4), pp. 238-245.2013.
FONTES, O. L. Farmácia Homeopática: Teoria e prática. 2a ed. Editora Manole, Barueri, São Paulo: 2015.
LUSTARLLONE BENTO DE OLIVEIRA
RAPHAEL DA SILVA AFFONSO
PEDRO LUIZ GONÇALVES CHAVES
HELIO RODRIGUES DE SOUZA JÚNIOR
MATHEUS RODRIGUES VIEIRA
ELEUZA RODRIGUES MACHADO
AXELL DONELLI LEOPOLDINO LIMA
TCC
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
A automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são “percebidos” pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde. Essa prática vem sendo, muitas das vezes influenciada por comerciantes de farmácias, vizinhos, amigos e principalmente por familiares. Trata-se de uma prática divulgada e que acarreta diversos problemas à saúde, principalmente quando se trata de crianças. Faz-se necessária a implementação de estratégias objetivando conscientizar as pessoas acerca dos problemas oriundos da automedicação, bem como aproximar o farmacêutico da população. A extrema importância de aprofundar a discussão sobre o papel do farmacêutico na efetiva orientação à sociedade quanto aos fármacos utilizados é fundamental, isso contribui para um uso adequado de medicamentos.
Discutir o papel do farmacêutico na promoção do uso racional de medicamentos e aprofundar a discussão sobre o papel do farmacêutico na efetiva orientação à sociedade.
O presente estudo foi um artigo de revisão sistemática da literatura fundamentado em pesquisas bibliográficas onde o levantamento de dados foi realizado através de análises retrospectivas de publicações científicas, compreendidas no período de 2005 a 2018. Para tanto, utilizou-se trabalhos científicos, 40 artigos divulgados nas bases de dados: PubMed, Scielo, Lilacs e Google Acadêmico. Utilizou-se as seguintes palavras-chave: Automedicação; Farmacêutico; Intoxicação.
A automedicação é uma prática comum nos dias atuais e realizada por pessoas de todas as faixas etárias. Diversos medicamentos só poderiam ser dispensados mediante a prescrição médica. Isso na teoria, pois na prática não ocorre, porém muitos destes são vendidos livremente e até indicados pelos balconistas ou farmacêuticos de forma excessiva, aumentando a prática da automedicação. As principais classes de terapêuticas causadoras de intoxicações são os antigripais, os benzodiazepínicos, os anti-inflamatórios e os antidepressivos. A Resolução 585/13 do Conselho Federal de Farmácia regulamenta as atribuições clínicas com o objetivo de promover, proteger e recuperar a saúde do paciente. Criando uma relação entre farmácia clínica, atenção farmacêutica e seguimento fármaco terapêutico. As acentuadas mudanças tecnológicas e a volatilidade dos diferenciais mercadológicos no âmbito farmacêutico tentam estabelecer uma relação entre o cliente e o profissional farmacêutico por meio do atendimento.
O papel do profissional de saúde está em orientar quanto aos riscos que a automedicação representa para a saúde dessa população, fazendo-se necessários a ampliação e divulgação do conhecimento, e um controle mais efetivo da disponibilização dos fármacos para diminuir e coibir a automedicação.
ANACLETO T. A, Perini E, Rosa MB, Cesar CC. Drug-dispensing errors in the hospital pharmacy. Clinics. 2016. CORRER, C. J.; OTUKI, M. A prática farmacêutica na farmácia comunitária. Porto Alegre: Artmed. 434 p 2013. MELO, L. R.; PEDREIRA, M. L. G. Erros de medicação em pediatria: análise da documentação de enfermagem no prontuário do paciente. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 58, n. 2, p. 180–185, 2015.
ATHILLA CRISTINA DE ALENCAR
LÍLIAN CARNEIRO SOUZA
TCC
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
Com as mudanças no cenário econômico os avanços na tecnologia e as exigências dos consumidores, as empresas estão cada vez mais competitivas no mercado e voltaram a investir. Cria-se um grande volume de projetos dentro das organizações: projetos a se iniciar, projetos em andamento e projetos a serem entregues, ou seja, concluídos. Deste modo gera-se uma grande demanda para as empresas. Para que se consiga fazer entregas de qualidade, sem colocar em risco outras atividades dentro da empresa, o gerenciamento de portfólio de projetos se tornou essencial, pois, além de gerenciar vários projetos simultaneamente, o gerenciamento de portfólio de projetos usa estratégias e técnicas de gestão importantes em diversos projetos. É possível analisar e identifica individualmente o valor que o projeto irá gerar para o negócio, buscando atender as expectativas, alcançar os objetivos estratégicos da empresa e auxiliando em tomadas de decisões assertivas para manter a saúde do negócio.
O objetivo deste artigo é definir os conceitos do gerenciamento de portfólio de projetos, discutindo os recursos e sistemas para implementar o processo, expondo com base em literaturas a importância do gerenciamento de portfólio de projetos dentro das empresas, o cumprimento de prazos e cronogramas na carteira de acompanhamento do gerenciamento de portfólios
Para a realização deste estudo de gerenciamento de portfólio nas empresas, foram utilizadas revisões literárias, no qual foi realizado consultas a livros, dissertações por artigos científicos selecionados através de busca nas seguintes bases da dados como: leituras de livros, revistas, congressos, mídias eletrônicas, periódicos, artigos, dissertações e relatórios de pesquisas encontrados em sites oficiais.
O gerenciamento de portfólio de projetos (PPM) é de extrema importância para as empresas se manterem saudáveis no mercado. É um conjunto de metodologias que assessora nas tomadas de decisão, no alinhamento estratégico, na gestão do crescimento do negócio, na maximização do lucro e no gerenciamento de riscos entre outros. Algumas metodologias importantes são baseadas no Ciclo PDCA, PMBOK e PMI. Segundo Carvalho (2009), o PPM passou por três fase de desenvolvimento, sendo a última do final da década de 90 e considera que os recursos da empresa são limitados e os projetos devem alinhar-se com seus objetivos. Desta forma, o PPM é parte relevante das estratégias de longo prazo das organizações e das tomadas de decisão dos altos executivos. Para cumpri seu objetivo, os investimentos precisam ser validados, as metas e objetivos formulados e implementados. Com o PPM implementando, as empresas obtêm melhores resultados, o cliente sai satisfeito e a prospecção de venda aumenta.
Através desta revisão bibliográfica, é possível concluir que pela visão do PPM, as estratégias e técnicas de gestão do sistema integrado de diversos projetos que compõem uma carteira, ou seja, um portfólio, devem ocorrer no intuito de maximizar o retorno sobre o investimento de forma que seja eficiente, lucrativa, alcançando os objetivos estratégicos das empresas. Os gestores que utilizam o PPM podem alcançar os objetivos organizacionais através da alocação adequada e estratégica dos recursos.
CANDIDO, Roberto , Gerenciamento de projetos,Curitiba, aymará 2012 VIII Congresso nacional de excelência em gestão 2012; pg 03. PASSOS, Maria Luiza G. S. Desburocratizando o Gerenciamento de Projetos.
RAFAEL MARQUES DE ARAÚJO BELEBONI
ELIANE LUCY MARCELINO
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE VALINHOS
O presente artigo tem como um de seus objetivos conhecer e refletir sobre metodologias de ensino e práticas pedagógicas empregadas nas escolas (das redes públicas) no Brasil no tocante ao ensino de Matemática, a partir dos dados publicados em literatura científica e meios de comunicação escritos e audiovisuais sobre o assunto. Busca-se aqui também apontar a relevância das atividades lúdicas para uma aprendizagem efetivamente significativa envolvendo crianças entre 6 e 8 anos de idade na construção do Letramento Matemático. Essa faixa etária corresponde, ao que Piaget (1983) classifica, em sua teoria no tocante às fases do desenvolvimento humano, como Período Pré-operatório (2 a 7 anos) e Operatório-concreto (7 a 12 anos). Assim, o público dos anos iniciais do Ensino fundamental torna-se um importante lócus de pesquisa nesse artigo no intuito de conhecer, analisar e refletir sobre os processos de ensino e aprendizagem que permeiam o ensino da Matemática.
Conhecer e refletir sobre as metodologias e práticas pedagógicas utilizadas no ensino da Matemática nas escolas públicas do Brasil, considerando os últimos resultados obtidos na Avaliação Nacional de Alfabetização, que avalia o desempenho dos educandos do terceiro ano do fundamental. Busca-se aqui também apontar a relevância das atividades lúdicas para uma aprendizagem realmente significativa.
O presente artigo apoia-se em materiais bibliográficos, partindo de textos publicados em literatura científica e nos demais meios de comunicação, discorrendo sobre a aprendizagem da matemática e a importância da ludicidade nesse processo, de acordo com autores que já estudaram esses temas, questionando as práticas pedagógicas e metodologias vigentes na maioria das escolas públicas, que contribuem com a manutenção de uma educação precária.
Um estudo realizado pelo movimento Todos Pela Educação com base na Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), constatou que apenas 45,5% de 2,1 milhões de alunos que realizaram a ANA em 2016, apresentaram desempenho suficiente em relação à aprendizagem matemática. Sendo assim, fica evidente que as práticas pedagógicas e metodologias adotadas pelos professores não estão contribuindo para o aprendizado da matemática. Segundo Cordeiro e Oliveira (2015), as práticas pedagógicas adotadas pelos docentes consistem em transmissão verbal, cópia e repetição. Oliveira (2009), em consonância com os níveis de desenvolvimento cognitivo de Piaget (1983), propõem o trabalho com educandos dos primeiros anos do fundamental através do concreto, partindo para o abstrato de maneira progressiva. Portanto, fica evidente que a atividade lúdica está intrinsecamente relacionada ao desenvolvimento, sendo de extrema importância como prática no ensino da matemática no Fundamental I.
Através de pesquisas de caráter bibliográfico, conclui-se que as práticas pedagógicas utilizadas nas escolas públicas, na maioria das vezes, continuam com o modelo tradicional, priorizando a transmissão verbal, cópia e repetição. Esse modelo não está apresentando bons resultados nos indicadores de aprendizagem matemática dos educandos do Fundamental I, sendo necessário uma mudança. Nesse aspecto, o lúdico entra como elemento capaz de reverter os péssimos índices no aprendizado da matemática.
BIANCHINI, L. G. B. et al. Ludicidade e Educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2015. CORDEIRO, E. M.; OLIVEIRA, G. S. As metodologias de ensino predominantes nas salas de aula. Uberaba, 2015. Trabalho apresentado no Congresso Internacional Trabalho Docente e Processos Educativos, 3., 2015, Uberaba. FREITAS, M. F. R. L. et al. Psicologia da Educação e da Aprendizagem. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016. JUNIOR, L. C. Para melhorar a qualidade do Ensino Básico brasileiro, ações concretas têm de sair do papel. 25 JUN, 2018. OLIVEIRA, G. S. Crenças de professores dos primeiros anos do Ensino Fundamental sobre a prática pedagógica em Matemática. 2009. 206 f. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2009. PIAGET, J. A epistemologia genética. 2ª. ed. Trad. N. C. Caixeiro, A. Z. Daeir, C. E. A. Piero. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Coleção Os Pensadores).
NAIALE FERNANDA DA SILVA VELOSO
MARIANA BIGOLI FONSECA
ALESSANDRA BOSSO
ADRIANA APARECIDA BOSSO TOMAL
ARIANE BACHEGA
Acadêmico
UNOPAR - ARAPONGAS
Na literatura científica são encontrados inúmeros estudos com relação aos efeitos dos ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 como tratamento alternativo para diversas doenças, principalmente aqueles sobre o sistema cardiovascular (BORGES et al., 2014). As doenças cardiovasculares (DCV) compõem a principal causa de mortalidade no mundo, afetando principalmente os idosos, constituem um grande problema de saúde pública devido as alterações no funcionamento do sistema cardíaco, tendo como resultado vários agravos (RADOVANOVIC et al., 2014). A inflamação crônica é apontada como causa de muitas doenças crônicas e as doenças cardiovasculares estão entre elas. Acredita-se que EPA e DHA tenham efeitos antiinflamatórios e influenciem também no estresse oxidativo (SWANSON; BLOCK; MOUSA, 2012).
O interesse pelo ômega 3 surgiu em 1970, quando observado que esquimós da Groenlândia apresentavam baixa incidência de doença coronariana, não ligada a fatores genéticos, mas relacionados à dieta rica em peixe (LOTTENBERG, 2009). O objetivo do trabalho foi correlacionar a importância do ômega 3 na prevenção de doenças cardiovasculares, em específico a dislipidemia e hipertensão arterial.
Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativa e descritiva para correlacionar a importância do ômega 3 na prevenção de doenças cardiovasculares, em específico a dislipidemia e hipertensão arterial. Os dados foram obtidos através de buscas nas fontes de informação disponíveis na internet como por exemplo: Ciências da Saúde em Geral - Lilacs, Medline, Scielo, Science Direct e Pubmed.
Ácidos graxos poli-insaturados ômega 3, são suplementos alimentares, que podem ser utilizados no tratamento de hipertrigliceridemias. Podem elevar decorosamente o HDL-c e diminuir ostriglicerídeos (cerca de 25%) e VLDL-c, porém não são capazes de reduzir o LDL-c. Diminuem a agregação plaquetária por intervierem no metabolismo de prostaglandinas, reduzindo assim o risco trombótico (STEFANINI; KASINSKI; CARVALHO,2004). Os ácidos graxos n-3 ativamente mais importantes são o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenoióico (DHA), no entanto os desempenhos para o ácido docosapentaenóico n-3 (DPA) estão surgindo. A função do EPA e DHA são alterar a produção de mediadores lipídicos e, através dos efeitos sobre a sinalização celular, podem alterar os padrões de expressão gênica. Assim, o EPA e o DHA modificama capacidade de resposta célular e tecidos de modo a resultar em condições melhores para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção da saúde (CALDER, 2014).
Ao analisar todos os estudos referenciados no presente trabalho, foi possível evidenciar a importância do ômega 3 na alimentação para prevenção de doenças cardiovasculares. Portanto, todos os setores da população precisam garantir a ingestão suficiente desses nutrientes importantes. Isto pode ser conseguido através da ingestão de peixe ou, na sua falta, uso de suplementos de boa qualidade (CALDER, 2014).
BORGES, M. et al. Ácidos graxos poli‐insaturados ômega‐3 e lúpus eritematoso sistêmico: o que sabemos?, 2014 CALDER, P. C. Very long chain omega-3 (n-3) fatty acids and human health, 2014. LOTTENBERG, A.M. P. Importância da gordura alimentar na prevenção e no controle de distúrbios metabólicos e da doença cardiovascular, 2009. RADOVANOVIC, C. A. T. et al. Arterial Hypertension and other risk factors associated with cardiovascular diseases among adults, 2014 STEFANINI, E.; KASINSKI, N.; CARVALHO, A. C. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar de Cardiologia. 4 ed. Barueri, SP: Manole, 2004. SWANSON, D.; BLOCK, R.; MOUSA, S. A. Omega-3 Fatty Acids EPA and DHA: Health Benefits Throughout Life, 2012
SUZANE MERIELY DA SILVA DUARTE
IOLANE NAYARA FONTINELLE BATISTA
JUDLYENNE DOS REIS LIMA OLIVEIRA
NATALLIA CRISTINA CARNEIRO GUIMARÃES
EUZENE BRITO DE SOUSA
LAYANE GARCIA DA SILVA
Iniciação Científica
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ
A Espinha Bífida (EB) é uma patologia congênita de um Defeito do Tubo Neural (DTN) e representa cerca de 75% das malformações do tubo neural, ocorre durante o 18º até 28º dia de desenvolvimento fetal, ela pode se apresentar de duas formas: EB oculta (recoberta pela pele); e EB cística, sendo esta em dois tipos, a primeira denominada Meningocele (com protusão cística contendo meninges anormais e líquido cefalorraquidiano) e a segunda Mielomeningocele (aparecem a medula espinhal e/ou nervos), sendo essa última a mais comum em portadores de EB. A única forma de correção é através de cirúrgia realizada nas primeiras horas de vida do bebê, corrigindo o defeito do tubo neural possibilitando a diminuição de possíveis infecções e lesões adicionais da medula neural exposta (SILVA. B et al, 2018). As causas da DTN são multifatorias, tais como Diabetes Mellitus, deficiência de Ácido Fólico, ingestão de álcool durante o primeiro trimestre de gestação e alguns fármacos (PEREIRA-MATA et al, 2018).
Apresentar a Espinha Bífida caracterizando-a como uma doença comum do Sistema Nervoso Central que afeta os tubos neurais, e relacionando a importância do pré-natal em prevenir e/ou diagnósticar essa malformação.
O desenvolvimento desta pesquisa é de carater descritivo-explicativa e foi realizada em materiais bibliográficos como livros e artigos científicos publicados em plataformas, como o Google Acadêmico, Scielo e Revistas Ciêntificas. Foram feitas também a triagem de artigos datados a partir de 2015 a 2019, e foram utlizados alguns termos para identicação do assunto como: Espinha Bifída; Pré-Natal; Ácido Fólico e Tubo Neural.
A Espinha Bífida está relacionada em decorrência no Defeito do Tubo Neural, e existem vários fatores que estão predispostos. Entre esse fatores que ocasionam a DTN, a carência de Ácido Fólico é o principal, pois ele ajuda na prevenção dessas malformações, agindo no Tubo Neural por meio da biossíntese de purinas, pirimidinas, serinas, e lipídios de membrana, entre outros, sendo essencial na divisão celular que ocorre durante o desenvolvimento do feto e indispensável na síntese do DNA (DA SILVA. E et al, 2018). A suplementaçao de Acido Fólico antes da concepção e durante o primeiro trimestre de gestação reduz os riscos de desenvolver a Espinha Bífida (DA SILVA. B et al, 2018), para diagnósticar essa malformação serão realizados exames de Ultrassografia e exame de triagem materna pela alfafetoproteína (AFP), no líquido amniótico (THOMPSON & THOMPSON, 2016). Essas prevenções e/ou diagnóstico só serão possíveis se a gestante fizer acompanhamento médico durante o pré-natal.
A realização do pré-natal durante o período gestacional é de suma importância para mãe e o bebê permitindo um desenvolvimento saudável e reduzindo risco de patologias que podem se desenvolver como a Espinha Bífida. O principal fator de prevenção é o uso antes da concepção e durante o primeiro trimestre de gestação de 400mg/dia de Ácido Fólico para se obtêr um bom fechamento do tubo neural, e evitando assim a Espinha Bífida.
DA SILVA, Bruno Mauricio Santos et al. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA DE PACIENTES PORTADORES DE ESPINHA BÍFIDA. Ciência Atual–Revista Científica Multidisciplinar das Faculdades São José, v. 11, n. 1, 2018.
DA SILVA, Elaine Godoi et al. UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO FÓLICO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS DO TUBO NEURAL. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, v. 9, n. Ede sp, p. 615-619, 2018.
PEREIRA-MATA, Rodrigo et al. Diagnóstico pré-natal de defeitos do tubo neural. Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa, v. 12, n. 2, p. 134-144, 2018.
Thompson & Thompson genética médica. 8. ed. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 546 .p.
AMANDA KAREN RODRIGUES DE SOUZA
BEATRIZ CAROLINA BARBOSA DUARTE
CAIO RAMOS DE MIRANDA OLIVEIRA
DANIELLE VINTE DE ANDRADE VEIGA
JEAN CARLOS DE LIMA PAULA
KARLA FERNANDA FARIA DE AGUIAR
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE BELO HORIZONTE
O papel do psicólogo escolar configura-se como objetivo principal o ajustamento do aluno (ANDALO,1984). No caso de alunos vítimas de violência física ou sexual é necessário que o psicólogo escolar realize um atendimento cabível a sua determinada área de atuação e ao mesmo tempo contemple de forma humanizadora uma intervenção e acolhimento adequado. Segundo (OLIVEIRA E ARAUJO, 2009) um atendimento em que o professor é co-participante emerge um espaço em que o professor pode refletir sobre sua prática naquele local. Dessa forma, é possível viabilizar a visão do professor acerca de seu dever, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, de comunicar as violências em questão à autoridade competente, mesmo em caso de suspeita ou confirmação. O compromisso deste trabalho é levantar dados, por meio dos professores entrevistados, acerca da importância do psicólogo escolar no ambiente educacional mediante a percepção dos professores sobre os alunos vítimas de violência física ou sexual.
Compreender sob a ótica dos professores a importância do psicólogo escolar para alunos vítimas de violência física ou sexual.
Utilizou-se como método a pesquisa quantitativa, baseada na escala likert com uma amostra dos professores da Escola Estadual Doutor Aurino Morais, Escola Municipal Professor Cláudio Brandão, Escola Municipal Aires da Mata Machado, Escola Municipal Professor Hilton Rocha, Colégio Caminhar e Colégio Clotilde Leite, sendo todas presentes no bairro Vale do Jatobá (Região do Barreiro- Belo Horizonte\ Minas Gerais). Ao todo foram entrevistados 30 professores, sendo 5 professores por escola.
Diante dos dados obtidos por meio da pesquisa, conclui-se 63 % dos entrevistados afirmaram já terem percebido se algum aluno foi ou é vítima de violência física ou sexual, desses 42 % obtiveram a confirmação da maioria dos casos enquanto 26 % obtiveram a confirmação de todos os casos percebidos. Mediante essa confirmação, 84% dos entrevistados afirmaram ter auxiliado o aluno vítima de violência física ou sexual, acreditando que auxilio de um psicólogo seria melhor para esse aluno. Em caso de desabafo da vítima sobre as violências sofridas 46% se consideram aptos a ajudarem esse aluno enquanto 53 % não se consideram aptos para auxiliar e ambos acreditam que a ajuda de um psicólogo seria o mais ideal para esse aluno. Para 93% a presença de um psicólogo nas escolas promove um auxílio adequado para as vítimas de violência, sendo que para 80% a confirmação da hipótese e o auxílio seria mais acelerado e efetivo.
Diversos aspectos evidenciam a necessidade de psicólogos escolares sob a ótica dos professores. Em geral, os entrevistados têm como tenuidade a perspectiva de que a presença dos psicólogos é mais eficaz e completa para auxiliar as vítimas. Pois, a maioria dos pesquisados não se considera apto como um psicólogo para mediar, amplamente, os casos em questão. Dessa forma, a ausência de psicólogos escolares gera impasses para a concretização das medidas apresentadas na introdução deste trabalho.
ANDALO, Carmem Silvia de Arruda. O papel do psicólogo escolar. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 4, n. 1, p. 43-46, 1984 . Disponível em:
ELIDIANY AGUIAR ARAUJO
KARIANE DE MACEDO COSTA E SOUSA
TATIANA MARINHO RIBEIRO
SIMONE SILVA ARAUJO
MILENNA KELLY DA SILVA FREITAS
MENAYA AGUIAR GONÇALVES
ELIDAIANY AGUIAR ARAUJO
ALINE SOUS ALBUQUERQUE
SUZANE MERIELY DA SILVA DUARTE
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ
A hanseníase é uma doença bacteriana causada pelo Mycobacterium lepra (Bacilo de Hansen). Ela pode ser transmitida por meio do contato com secreções que saem do nariz ou até mesmo pela saliva do paciente. Essa bactéria do tipo bacilo foi descoberta por Gerhard Armauer Hansen. Por causa do nome do pesquisador, essa doença é denominada de hanseníase. A hanseníase acomete inicialmente a pele e os nervos. O primeiro sintoma é o surgimento de manchas na pele de cor pálida. Nesse local, não nascem pelos, não ocorre a transpiração e não há sensibilidade. Pode ocorrer também dormência e perda do tônus muscular.
Chamar a atenção da sociedade e das autoridades de saúde para a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença, que é marcado por muito preconceito, pois hanseníase é percebida como uma doença ruim, que causa tristeza, medo, vergonha e discriminação.
Essa pesquisa é de caráter descritivo e totalmente teórico. Os materiais utilizados foram livros, artigos científicos publicados em plataformas online, baseado também em pesquisas acadêmicas e em sites como o Portal do ministério da Saúde, Minha Vida e Portal Educação. Nas pesquisas encontramos o conceito da hanseníase, as formas de tratamento, como é feito o diagnóstico e quais são os seus sintomas.
A hanseníase e transmitida pelas vias superiores (tosse ou espirro), por meio do convívio próximo e prolongado com uma pessoa doente sem tratamento, apresenta longo período de incubação, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção. Geralmente em média de 2 a 7 anos. Há referências com períodos mais curtos de 7 meses como também mais longos, de 10 anos. Manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição de sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. Pode ser uma alerta, é hora de procurar um médico, o diagnóstico é feito através de exame clinico e é realizado através de exame físico onde procede-se uma avaliação dermatoneurologica, buscando-se identificar sinais clínicos da doença.
Segundo o ministério da saúde, 28.657 pessoas receberam diagnóstico da doença em 2018. Em 2016 foram 25.214, um crescimento de 14% em dois anos após mais de uma década de queda. Muitas pessoas ainda não procuraram o tratamento por falta de informação e por medo do preconceito. Mas isso só piora o quadro de saúde, pois quanto mais precoce o tratamento menos deficiência terá. A hanseníase pode ser curada com 6 a 12 meses de terapia com vários medicamentos como Corticoide e Antibiótico.
ARAÚJO, Marcelo Grossi. Hanseníase no brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop, p. 373-382, 2003.
NUNES, Joyce Mazza; OLIVEIRA, Eliany Nazaré; VIEIRA, NEIVA FRANCINELY CUNHA. Ter hanseníase: percepções de pessoas em tratamento. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 9, n. 4, p. 99-104, 2008. Disponível em:< http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hanseniase/11299-tratamento>. Acesso em 17 de Setembro de 2019.
Disponível em:
AMANDA LETÍCIA FRANCELINO
ANDREIA DE FREITAS ZOMPERO
ALBERTO JOÃO ZORTÉA NETO
MATHEUS DE ASSUNÇÃO MEDINA
Acadêmico
UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
A alimentação é um comportamento social e por se tratar de uma necessidade básica, o aprendizado dos hábitos alimentares é de grande importância na determinação dos padrões de consumo dos alimentos, dessa forma o conhecimento sobre alimentação saudável é importante pois pode atuar de forma preventiva contra distúrbios. No âmbito teórico se destaca a relevância das ações educativas como promotoras da autonomia do cidadão, com isso as políticas públicas de alimentação direcionam o foco para a escola que é a principal instituição em que devem ser aplicadas as diretrizes. A escola tem a função de formar cidadãos críticos, autônomos e capazes de resolver problemas, assim é essencial o aprendizado da educação alimentar no ensino básico. Levando em conta que é na fase escolar que as crianças saem de casa e tem contato com diferentes hábitos alimentares, o papel de promover o acesso ao conhecimento sobre alimentação através de práticas voltadas para a educação alimentar cabe a escola.
O presente trabalho se justifica pela importância da alimentação, pelas suas implicações para a saúde da população, influência no desenvolvimento do indivíduo e do papel fundamental da escola nesse processo de conscientização através da educação alimentar. O objetivo deste estudo é averiguar a existência de ações pedagógicas voltadas para a educação alimentar no ensino básico.
Realizou-se uma análise da literatura a respeito das ações pedagógicas aplicadas por escolas do ensino básico visando a educação alimentar. Após a análise, foi realizado um levantamento de artigos publicados no Brasil que têm a educação alimentar como objeto de pesquisa, caracterizando nosso trabalho como uma revisão bibliográfica. Para a busca dos artigos a serem utilizados nessa revisão, utilizou-se a biblioteca informática SciELO utilizando-se as palavras chave “educação alimentar”, “alimentação e ensino” e “educação alimentar em escolas”. As publicações foram previamente selecionadas pelos títulos, nos quais deveriam conter as palavras chave, e posteriormente foi feita a leitura dos resumos dos artigos que se incluíam nessas categorias, para então serem selecionados 3 artigos, entre os anos 2008 e 2016, os quais abordavam a temática da educação alimentar no ponto de vista do papel de formação do cidadão nas escolas brasileiras.
O artigo “A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis: uma proposta metodológica de capacitação para educadores e donos de cantina escolar.” proporcionou a qualificação dos participantes, que demonstraram estar sensibilizados quanto ao seu papel na aprendizagem. Mas os donos de cantina apresentaram resistência na implementação da estratégia, porém todos se mostraram conscientizados. No trabalho “Projeto “a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis”: comparação de duas estratégias de educação nutricional no Distrito Federal, Brasil.”, mostrou que não foram encontradas diferenças significativas na eficácia das estratégias, evidenciando que ambas fazem os alunos aprimorarem o seu processo de educação nutricional. Por fim, o artigo “Vivências de plantar e comer: a horta escolar como prática educativa, sob a perspectiva dos educadores.” relatou que os participantes viram a importância do consumo e aumentaram a capacidade de comer e identificar as hortaliças.
Após a análise dos artigos foi possível avaliar as ações estratégicas que vem sendo desenvolvidas no ambiente escolar sobre a educação alimentar já que a escola é um local de socialização em que os alunos têm contato com hábitos distintos aos do âmbito familiar, além disso, muitas práticas estão voltadas a proporcionar aos alunos situações que levam ao desenvolvimento da autonomia na resolução de problemas do cotidiano relacionando o conhecimento científico com o conhecimento prévio pessoal.
CARNEIRO, Henrique. Comida e sociedade: uma história da alimentação. Elsevier Brasil, 2017. Gaglianone C. P.; Taddei J. A. A. C.; Colugnati F. A. B.; Magalhâes C. G.; Davanço G. M.; Macedo L. et al. Educação nutricional no ensino público fundamental em São Paulo, Brasil. projeto reeducação aos riscos de adoecer e morrer na maturidade. Rev Nutr. 2006; 19(3):309-20. HEIM, S.; STANG, J.; IRELAND, M. A garden pilot project enhances fruit and vegetable consumption among children. Journal of the American Dietetic Association, v. 109, n. 7, p. 1220-1226, 2009. SCHMITZ, B. A. S. et al. A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis: uma proposta metodológica de capacitação para educadores e donos de cantina escolar. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, p. s312-s322, 2008. YOKOTA, R. T. C. et al. Projeto" a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis": comparação de duas estratégias de educação nutricional no Distrito Federal, Brasil. 2010.
DEUSIVAM SOTÉRIO FILHO
TWIGG MITSUE DALTRO HAYASHIDA
Pesquisa
UNIVAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO ARAGUAIA
Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) para clínicas odontológicas, são os acessórios que devem ser utilizados para garantir a segurança do profissional, de sua equipe e do paciente. Esses equipamentos protegem todos no ambiente de atendimento dos riscos biológicos, químicos e físicos. Os profissionais que estão em maior contato diariamente com fluidos corpóreos como saliva e sangue, estão expostos ao contato com microrganismos presentes nestes fluidos, capazes de transmitir doenças. O uso de tais equipamentos durante a execução de suas atividades dentro da área de trabalho tanto em um consultório particular ou rede pública, propicia a proteção mútua de todos os envolvidos nos procedimentos, e não devem ser negligenciados pela proteção de áreas específicas do corpo. É importante salientar que nos serviços de saúde, grande parte dos acidentes que envolvem profissionais da área da saúde se deve à falta de adoção das normas de biossegurança.
Mostrar a importância da biossegurança no combate dos acidentes provocados pelo uso inadequado dos equipamentos de uso odontológico.
Para possibilitar a avaliação nos atendimentos odontológicos na rede pública na cidade de Barra do Garças-MT, com o intuito avaliar o uso dos EPI’s, os riscos e acidentes ocupacionais no ambiente de atendimento por meio de questionários autoaplicáveis com 10 questões fechadas abordando os temas como: biossegurança, saúde, equipamentos de proteção individual. Os locais de pesquisa foram as UBS de cada bairro da região e aplicados aos Cirurgiões- dentistas e Auxiliares de Saúde Bucal. Os resultados encontrados foram tabulados e serão comparados com os achados na literatura nos últimos 10 anos relacionado ao tema nas bases eletrônicas Pubmed e Scielo.
Na pesquisa foram excluídos os profissionais que não exerciam atividade clínica, que atendiam em outros municípios, os aposentados e os afastados por motivos de doença. Para definição dos participantes do estudo aqueles não encontrados após três tentativas frustradas de contato ou visita ao consultório de atendimento publico não participaram da pesquisa. O estudo realizado nas redes publicas da cidade de Barra do Graças-MT demostrou que teve um grande avanço no conhecimento dos cirurgiões- dentista no requisito de estar bem informado sobre biossegurança no local de trabalho, mais constatou que ainda 10% ocorre acidentes ocupacionais por causa de falta de EPIs suficiente para trocar a cada paciente, 100% responderão que tira todos os EPIs antes de sair da clinica 100% sempre esteriliza os instrumentais, 40% afirmou ter participado de algum treinamento sobre biossegurança ou sobre as medidas de preventivas para a redução dos riscos de exposição no seu local de trabalho.
Comcluimos que os achados do trabalho vão ao encontro aos da literatura e têm demostrado que os EPI´s são de suma importância para a segurança dos profissionais avaliados.Os riscos são grandes de contaminação no meio odontológico e vários trabalhos retratam sobre isso, e o uso dos EPi´s são fundamentais para a prevenção de possíveis doenças contagiosas e para que independentemente do ambiente de trabalho, os cirurgiões-dentistas e equipe são expostos a riscos de doenças e acidentes ocupacionais.
1.http://interfaces.leaosampaio.edu.br/index.php/revista- 2.http://revodonto.bvsalud.org/pdf/rbo/v70n1/a20v70n1 3.http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script
ANAXIMANDO DE CARVALHO SOUZA
SHIRLEY RIBEIRO CARVALHO
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE SÃO LUÍS
Este artigo propôs o estudo da importância do uso do Planejamento Estratégico, visando com isso demonstrar sua eficácia ressaltando os aspectos positivos, negativos e essenciais obtidos no âmbito das pequenas empresas, que já utilizam ou tem pretensão de iniciar o seu uso. O Planejamento Estratégico possui um papel especial nas organizações, porém para instituir seu uso, será de suma importância o cumprimento de todas as tarefas, o que requer uma avaliação mais detalhada. A escolha do tema foi influenciada pela necessidade de aprofundar o estudo no campo do planejamento estratégico, voltado essencialmente para as pequenas empresas. Desse modo, a problemática tratou de discutir: Como o Planejamento Estratégico pode auxiliar as pequenas empresas a alcançarem suas metas estabelecidas? Pois o mesmo servirá como recurso na tomada de decisão, uma vez com os resultados obtidos nas organizações, serão fundamentais para que a gestão da empresa consiga se manter de forma eficaz.
Demonstrar a necessidade do uso do planejamento estratégico nas pequenas empresas como forma de ferramenta de gestão.
Fora realizada uma revisão de literatura com o método de revisão bibliográfica com uma abordagem qualitativa para demonstrar o uso do planejamento estratégico nas pequenas empresas como forma de ferramenta de gestão. Dentre os autores, destacamos Almeida, Ansoff, Boechat, Duarte, Fontes Filho, Oliveira, Pinheiro e Teixeira. Por meio de consultas às bases de dados SciELO, Lilacs, outros artigos e livros confiáveis publicados nos últimos 25 anos. Os critérios de exclusão se basearam no descarte de artigos sem teor científico. Foram utilizados como base nos descritores: planejamento estratégico, pequenas empresas, ferramenta, problema e processo.
A falta de conhecimento sobre as ferramentas de gestão ainda são um grande entrave para que se possa instalar um processo de planejamento. Deve-se lembrar também, que a presença dos gestores na elaboração do Planejamento Estratégico é de grande importância para que as decisões elaboradas juntamente com a equipe de colaboradores possam repercutir de forma satisfatória. Os estudos apontam que, existe resistência quanto ao andamento do planejamento estratégico nas empresas, uma parte dos colaboradores pode achar que seja um esforço inútil e outra opta por preservar a base de poder da empresa. Além do mais, a cultura organizacional, pode sufocar ideias inovadoras e limitar o pensamento estratégico. Para tanto, faz-se necessário uma prévia estruturação do planejamento estratégico, de suas ideias e formalização, pois nem sempre estão alinhados e alguns empresários ainda entendem que o ato de pensar e em seguida executar já é o suficiente para que se alcance os objetivos da organização.
O Planejamento Estratégico nas pequenas empresas deve levar em consideração suas características para o alcance da obtenção dos resultados. Mostrou-se uma ótima ferramentas de aceitação, voltada para a criação de diagnósticos e projeções futuras. Percebeu-se ainda que, os objetivos propostos foram alcançados, e, identificou-se, nos estudos realizados, que todos possuem o mesmo entendimento no que tange à metodologia a ser empregada como solução de problemas.
ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Desenvolvimento de um modelo de planejamento estratégico para grupos de pequenas empresas. Tese (Doutorado). FEA-USP, São Paulo, 1994. _______. Manual de planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. ANSOFF, H. I. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990. BOECHAT, Marcelo Nascimento. Planejamento estratégico: aplicação nas micro e pequenas empresas. 2008. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2008. FONTES FILHO, Joaquim Rubens. Planejamento Estratégico da pequena e média empresa: aplicações no setor turístico. Rio de Janeiro: Publit, 2006. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologias e Práticas. São Paulo: Atlas. 1998. TEIXEIRA, Carlos Alberto Chagas; DANTAS, Giane Gomes Teixeira; BARRETO, Carla Alessandra. A importância do planejamento estratégico para as pequenas empresas. Revista Eletrônica Científica da FAESB Ano 2, v1, n.1, Abr.
JHULY GABRIELLY NASCIMENTO OLIVEIRA
SUZANE MERIELY DA SILVA DUARTE
MARIA FERNANDA DOS SANTOS BORGES
MARIA APARECIDA DE SALES TEIXEIRA
TALINNY SILVA ALVES
JAQUELINE SILVA MARTINS
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ
Ao longo do século a sociedade tem buscado várias práticas de como ingerir os alimentos ou até mesmo consumem muitos alimentos industrializados, a nutrição como uma das ciências mais antigas visa estudar o alimento suas modificações, funções e propriedades que este sofre ao passar pelo organismo, favorecendo ao corpo humano elementos fundamentais para o seu desenvolvimento. Nesse sentido, convém analisarmos a importância dos alimentos no processo de prevenção das doenças, tais como a hipertensão, diabetes, colesterol, câncer, obesidade e doenças cardiovasculares. HENRIQUE, Vanessa Alves et al.: aspectos nutricionais na qualidade de vida. 2018
Instruir a importância dos alimentos no processo de prevenção das doenças, contribuindo de forma eficaz para a qualidade e expectativa de vida da sociedade.
O presente resumo expandido aborda-se uma revisão literária, na qual observa-se, os aspectos nutricionais na qualidade de vida, os benefícios das frutas na prevenção de doenças cardiovasculares e as propriedades encontradas nos carboidratos no processo de prevenção. Sua confecção utilizou-se de pesquisa em base de dados científicos de natureza eletrônica desde 2015 até 2019. DE MOURA ROCHA, Suellem Maria Bezerra. Benefícios funcionais do açaí na prevenção de doenças cardiovasculares. Journal of Amazon Health Science, v. 1, n. 1, p. 1-10, 2015.
O processo de digestão dos alimentos funcionais na prevenção de doença é essencial, pois produz efeitos fisiológicos e metabólico, aumentando a capacidade da ação do sistema imunológico. Tais como os oligossacarídeos e polissacarídeos, uma vez que, ajuda na prevenção do colesterol (LDL), e na redução do risco de desenvolvimento do câncer, isso se dá pela capacidade de retenção de substâncias toxicas, ingeridas ou produzidas no trato gastrointestinal durante o processo digestivo, haja em vista também as funções químicas dos carotenóides, flavoides, ácidos graxos, omega3, probioticos e fibras, além disso as propriedades encontrada nas frutas tal como as vitaminas e os sais minerais, um exemplo são os efeitos do açaí na prevenção da aterosclerose, pois contém elevada quantidade de vitamina E, atuando como um oxidante natural na eliminação dos radicais livres. MATUMOTO-PINTRO, Paula Toshimi; DA SILVA, Denise Félix. Alimentos funcionais. CIÊNCIAS AGRÁRIAS, p. 257, 2015.
Dessa maneira, observa-se que as propriedades inseridas nos alimentos funcionais preveni o organismo de patologias e reage de forma eficaz. Isso se dá, por conta da disposição de proteinas, vitaminas e sais minerais. Consequentemente, melhorando a qualidade e expectativa de vida da população. SOUSA, Francisco das Chagas Araujo; ET AL 2018.
HENRIQUE, Vanessa Alves et al. Alimentos funcionais: aspectos nutricionais na qualidade de vida. 2018.
DE MOURA ROCHA, Suellem Maria Bezerra. Benefícios funcionais do açaí na prevenção de doenças cardiovasculares. Journal of Amazon Health Science, v. 1, n. 1, p. 1-10, 2015.
MATUMOTO-PINTRO, Paula Toshimi; DA SILVA, Denise Félix. Alimentos funcionais. CIÊNCIAS AGRÁRIAS, p. 257, 2015.
SOUSA, Francisco das Chagas Araujo; DA COSTA ALMEIDA, Lara Beatriz; SILVA, Ronnie Cassio Coelho. Alimentos funcionais no manejo do Diabetes Melitus tipo 2: uma abordagem bibliográfica. Revista Ciência & Saberes-Facema, v. 3, n. 4, p. 727-731, 2018.
CAROLINA VENÂNCIO BARROS
GLAUCE SUELINE SIQUEIRA
JANAINA RESUTH DE ALMEIDA
MARJANA RAUBER MASSAROTTO
NAYARA BARROS FIGUEIREDO
RENAN LOPES DE SOUZA
ROSELY VIANA VARGAS
ROSÂNGELA FERNANDES PINHEIRO NANTES
SANDRA DEMETRIO LARA
Acadêmico
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
A prática da enfermagem tem que contribuir para a melhoria do cliente, pois não costuma serem ações formais que ajudam, mas aquilo que os contorna: o contexto em que se dá o encontro, as motivações, o modo afetivo, a continuidade. A enfermagem devido a sua a proximidade com o cliente e por ser, tradicionalmente, aquela que cuida, é constantemente colocada por ele em vários papéis (transferência). A conduta da enfermagem juntamente com toda a equipe envolvida é direcionada para o estímulo aos aspectos positivos, para a ampliação das habilidades, o enriquecimento das experiências (ROCHA, 2012).
Há uma necessidade no processo de capacitação de trabalhadores de enfermagem de nível superior, já que o trabalho de enfermagem é entendido como central para a melhoria da performance e da atenção prestada pelos serviços de saúde. Para tanto é preciso uma educação permanente que tem o objetivo de qualificação, reafirmação ou reformulação de valores entre os sujeitos envolvidos (TAVARES, 2006).
É analisar a importância de educação permanente da equipe de enfermagem para o cuidar nos serviços de saúde mental (TAVARES, 2006) e psiquiátrico onde sua conduta juntamente com toda a equipe é direcionada para o bem estar físico, mental e espiritual do paciente (ROCHA, 2012).
O estudo é uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa, descritiva exploratória, com o propósito de ampliar os conhecimentos com relação às ações em saúde mental realizados por enfermeiros. Foram utilizados artigos indexados nas bases de dados científicos dos últimos 10 anos, utilizando os seguintes descritores: Enfermagem Psiquiátrica, Saúde Mental, Habilidades e Enfrentamento. O embasamento de inclusão utilizado foi às publicações na língua portuguesa, disponível gratuitamente online, que apresentaram ideias objetivas relacionadas à temática em questão.
Os profissionais de enfermagem devem buscar compreender que o individuo com sofrimento mental é sujeito ativo, e que apesar de pensar ou agir de forma diferente da maioria, seus pensamentos e desejos devem ser levados em consideração e respeito na medida do possível. E é importante ressaltar que o trabalho da enfermagem não consiste somente em realizar práticas e procedimentos, mas proteger, promover e preservar a qualidade de vida dos clientes (ALMEIDA, 2009). Com a homologação da Resolução n.46/119 na Declaração da ONU (Organização das Nações Unidas), que dita sobre a proteção de pessoas acometidas de transtorno mental e a melhoria da assistência à saúde mental e a Lei n. 10.216/2001 que ressalta o combate à discriminação, aos preconceitos e tabus existentes à saúde mental, obtivemos valorização tanto para os pacientes com sofrimento mental quanto para os profissionais (STEFANELLI E COL. 2008).
É importante ressaltar que o trabalho da enfermagem não consiste somente em realizar práticas e procedimentos, mas proteger, promover e preservar a qualidade de vida dos clientes. Sendo assim, ocorre a necessidade de uma educação permanente com treinamento e supervisão constante dos profissionais envolvidos na assistência de enfermagem que favoreçam e amenizam as dificuldades por eles enfrentadas, como a exclusão, preconceito, desrespeito indigno a condição humana.
ALMEIDA, A. N. S. Cuidado Clínico de Enfermagem na Saúde Mental: contribuições da psicanálise para uma clínica do sujeito. Ver. Eletrônica de Enfermagem, v. 10, n. 1, p. 1-16. 2009. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/fen_revista/v10/n1/pdf/v10n1a16.pdf. Acesso em: 25 ago. 2019.
ROCHA, Ruth Mylius. Enfermagem em saúde mental. 2. Ed. Atual. E ampl 12. Reimpr. Ide Janeiro: Senac Nacional, 2012. 192.
TAVARES, Claúdia Mara de. Educação Permanente da Equipe de Enfermagem para o Cuidado nos Serviços de Saúde Mental. Icaraí. 2006. Disponível em:
STEFANELLI, Maguida Costa; FUKUNDA, Ilza Marlene Kuae; ARANTES, Evalda Cançado. Enfermagem Psiquiátrica: em suas dimensões assistenciais. 1º. Ed. Barueri, SP: Manoele Ltda, 2008. 3-27p.
TAVARES, Claúdia Mara de. Educação Permanente da Equipe de Enfermagem para o Cuidado nos Serviços de Saúde Mental. Icaraí. 2006. Disponível em:
SABRINA MARTINS EL ALI
GLAUCE SUELINE SIQUEIRA
JOSELAINE OLIVEIRA DE SOUZA
SYLVIA MONIQUE DA SILVA DOS SANTOS
NAYARA MARTINS PEREIRA
TALLITHA COSTA OLIVEIRA
MARIA HELENA DA SILVA SANTOS ALVES RODRIGUES
ANA CLAUDIA CASSU PLACIDO
Acadêmico
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
O processo de envelhecimento é um fenômeno inevitável, ocasionando várias alterações no organismo do indivíduo, como a diminuição da capacidade funcional, tornando- os mais suscetível ao surgimento de doenças e risco de quedas. As causas de quedas em idosos podem ser variadas, podendo estar relacionadas tanto a problemas internos, como doenças que ocasionam a redução da capacidade física, quanto externos, como ambientes desfavoráveis, situações que propiciem pisar em falso, escorregar ou tropeçar.A suscetibilidade a quedas aumenta relativamente com o número de fatores de risco, cabendo aos profissionais de saúde, em especial aos enfermeiros. Estes profissionais devem direcionar seu olhar à atenção, cuidado, incentivo e valorização da história de vida do idoso. Esta ação preventiva deve ser feita com o preparo da casa para o idoso e orientação aos familiares e cuidadores, dando atenção à detalhes que evitem quedas e suas possíveis consequências.
O objetivo deste trabalho foi conhecer as principais causas que provocam quedas em pacientes idosos, destacando a importância do fortalecimento da assistência de enfermagem, contribuindo para a prevenção e a diminuição dessa ocorrência que leva muitas vezes até o óbitos.
Tratou-se de um estudo exploratório elaborado através de levantamento bibliográfico, utilizando-se para a busca, trabalhos publicados entre 2010 e 2019, em português ou inglês, condizentes com o tema. A descrição do método foi dividida em três etapas: levantamento, leitura e fichamento do material selecionado. Além de livros, artigos, monografia e dissertação, utilizamos informações e dados disponibilizados em sítios da rede mundial de computadores como na base de dados.
O processo de envelhecimento se define por um conjunto de fatores , das condições biológicas social, econômica , cognitiva , funcional e cronológica.O envelhecimento primário se dá através do fisiológico (Senescência ) fundamenta – se em um processo natural ou um conjunto de ações que constitui esse processo, podendo sofrer influência por muitos fatores, estilo de vida , alimentação, nível de estresse. O envelhecimento secundário (Senelidade) e o período patológico está associado com o tempo e pode causar danos à saúde, porem e causado por doenças ou por hábitos não saudáveis.As causas das quedas está relacionada a múltiplos causas, os atores de risco são chamados de intrínsecos que estão ligados a fisiopatologia do próprio indivíduo e as extrínsecos está direcionado ao meio ambiente.A orientação do profissional de enfermagem para família e de extrema importância pois algumas medidas e mudanças na própria residência do idoso ajudara a diminuir os riscos de quedas.
O envelhecimento e um evento natural de distinto a cada ser humano, cada pessoa tem seu próprio envelhecimento que liga-se a diversos aspectos tais como valores, cultura, religião, estilo de vida e como essa pessoa cuidou da saúde ao longo da vida. Portanto é importante à assistência de enfermagem ao idoso, passando orientações adequadas para prevenção de problemas que possam ocasionar o evento da queda, desta maneira , o enfermeiro precisa intervir com ações necessárias para um bom cuidado.
ÁLVARES, L.M; COSTA, R.L; SILVA, R.A. Ocorrência de quedas em idosos residentes em instituições de longa permanência em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. saúde pública, v. 26, n. 1, p. 31-40, 2010. RODRUIGUES,B.J; MARÇAL,D.C; PAULA,A.S. A enfermagem na prevenção de risco de quedas em idosos. Revista Cientifica Univiçosa, Minas Gerais, v.10, n.1.p.1383-1388,dez/jan.2018. SILVA,J.V. Saúde do Idoso: Processo de envelhecimento sob múltiplos aspectos. São Paulo: Itária.2012. VIDAL,S. et al. Revista Eletrônica Trimestral de Enfermagem, v.6, n.29. p.207-208, set/out.2013.
DIEGO FOGAÇA CARVALHO
FÁTIMA APARECIDA DA SILVA DIAS
KATIA ALESSANDRA GASPAR
TAILA TALIA DE ALM SANTOS
MARIA GRACILENE DE CARVALHO PINHEIRO
ÂNDREA GABRIELY MARCELINO
Pesquisa
UNOPAR - PIZA
No presente estudo, pretendemos trazer uma reflexão a respeito do uso de jogos como possibilidade de implementação do ensino no contexto escolar, pois percebemos tratar-se de algo de que toda garotada adora.De acordo com Pereira (2013, p. 75) ,"a importância de jogos no ensino justifica-se pela necessidade de criarmos materiais atrativos que despertem a curiosidade e a vontade de aprender de forma motivadora ". Em sala de aula quando o professor usa um jogo para ensinar seus alunos, de uma forma divertida, ele faz com que os alunos fiquem atentos, envolvendo-se, como fazem numa brincadeira. Na educação Infantil é bem comum os professores usarem os jogos e as brincadeiras. Porém, essas são atividades que se veem bem pouco nos demais níveis de ensino, o que torna as aulas muitas vezes bem cansativas, levando os alunos a se dispersarem durante a explicação da matéria e a conversas paralelas sem qualquer relação com o que está sendo ensinado, que terminam atrapalhando a aula.
O uso dos jogos cria vários benefícios para os alunos e para o professor, que consegue explicar e ajudar aqueles que ainda têm dúvidas sobre o conteúdo. Os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança que, desse modo, estará elaborando hipóteses de conhecimento e a capacidade de entender pontos de vista diferente do seu
Com o uso dos jogos, em sala de aula, pode-se criar vários desafios para a turma, fazendo com que os alunos pensem para resolver o desafio proposto na tarefa ou atividade. Para elaborar um jogo é necessário criatividade por parte do professor. Num exemplo de atividades com jogos, o professor pode pedir para a turma fazer um círculo na sala; em seguida, entrega um envelope com perguntas e pede para que cada aluno passe as perguntas um por um com calma, e assim o aluno que estiver com o envelope em mãos deve pegar uma pergunta e ler em voz alta para turma. O professor pergunta então se ele sabe ou não qual a resposta, se sim ele responde; se não, fica para algum colega de sala responder, ou então ele segura a pergunta e volta a passar o envelope para o seu colega. Esse jogo pode ser usado com alunos de segundo ano do Ensino Médio, depois de o professor ter explicado a matéria. Assim, os alunos experimentam uma aula diferente das que eles estão acostumados na escola.
Esta foi uma experiência diferente para a turma, além de divertida tirando aquela aula maçante e cansativa de ver o professor falar durante toda a aula, fazendo com que muitos não prestassem a atenção ou ficassem atrapalhando a aula. Com o jogo os alunos puderam interagir melhor com os colegas e com o próprio professor. Assim, observa-se, que um jogo pode deixar a aprendizagem mais divertida e prazerosa. O professor conseguiu com que a turma prestasse a atenção na aula com o jogo de perguntas, assim explicando a matéria e o próprio conteúdo da prova.Aulas com jogos atraem a atenção de qualquer um, não precisa ser só na educação infantil, os mais velhos também curti um jogo para se divertir e aprender ao mesmo tempo, sem mesmo eles perceberem que estão aprendendo.
Concluímos que o jogo proposto pelo professor foi algo diferente para seus alunos do segundo ano do ensino médio, fazendo eles saírem um pouco da zona de conforto para se interagir com a turma e com o próprio professor, algo que resulta em uma aula completamente diferente das quais eles estão acostumados.
PEREIRA, Ana Luísa Lopes. A Utilização do Jogo como recurso de motivação e aprendizagem. Dissertação/relatório/Projeto/IPP. Faculdade de Letras - Universidade do Porto. 2013. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/71590/2/28409.pdf Acesso em: 14 set. 2019.
WILLIENDER VIANA DE AQUINO
FÁBIO CASTRO FERREIRA
ALINE ALMEIDA BARBARESCO D'ALESSANDRO
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
Com as mudanças no cenário global relacionados a rotinas de trabalho e tempo, nota-se uma modificação dos hábitos que resultaram no aumento do sedentarismo e o consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares. Consequentemente, os efeitos desse processo mostraram-se evidentes com o aumento nos índices de obesidade/sobrepeso e alterações no metabolismo fisiológico (BARBALHO et al., 2015). A aterosclerose é considerada uma patologia inflamatória crônica de fatores múltiplos que ocorre em resposta à agressão endotelial, principalmente na camada íntima de artérias de médio e grande calibre (FALUDI et al., 2017). Os fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica continuam ao longo de todo o curso da vida, considerando assim a sua importância desde a infância (PEREIRA et al., 2005).
Compreender como a prática laboratorial e os parâmetros utilizados para diagnóstico dos níveis do perfil lipídico em crianças e adolescentes são favoráveis para diagnóstico precoce da aterosclerose.
Visto que o presente trabalho é baseado em revisão bibliográfica, entende-se que como o próprio nome indica, analisa-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que deem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. Além disso, são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa. A fim de fazer um levantamento qualitativo e descritivo do tema apresentado, foram utilizados para elaboração do atual trabalho artigos publicados nos últimos vinte anos encontrados em sites de bancos de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico, BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), CAPES (Catálogo de Teses e Disertações) utilizando palavras-chaves como colesterol; perfil lipídico; dislipidemias; aterosclerose; doenças cardiovasculares; crianças; adolescentes; diagnóstico; metabolismo; fisiopatologia; clínica.
A deposição de gordura na parede dos vasos inicia na infância, principalmente relacionado ao aumento dos níveis séricos de colesterol LDL. Porém, vale ressaltar que, os resultados adversos não são observados durante a infância, mas apresentados seus efeitos a longo prazo, sendo classificado como problema crônico (BERGMANN et al., 2011). Segregadas em dois grupos e quatro classes, as lipoproteínas podem ser divididas em: quilomícrons (rica em triglicérides) de origem intestinal, Lipoproteínas de Densidade Muito Baixa (VLDL, sigla do inglês very low density lipoprotein) de origem hepática; lipoproteínas de baixa densidade (LDL, do inglês low density lipoprotein) e as de Alta Densidade (HDL, do inglês high density lipoprotein). Em análises de observação e mecânica a Lipoproteína de Densidade Intermediária (IDL, do inglês intermediary density lipoprotein) mostrou-se correlacionada à formação e à progressão da placa aterosclerótica (FALUDI et al., 2017).
A literatura tem afirmado e reafirmado o quanto os hábitos de vida saudáveis contribuem para a diminuição do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose. É de grande importância que a educação em saúde seja realizada nas fases iniciais da vida, pois por se tratar de doenças de desenvolvimento gradual, a prevenção mostra-se eficaz para a diminuição da prevalência e complicação das mesmas.
1. BARBALHO, Sandra Maria; BECHARA, Marcelo Dib; QUESADA, Karina; GABALDI, Márcia Rocha; et al. Síndrome metabólica, aterosclerose e inflamação: tríade indissociável?. Jornal Vascular Brasileiro, São Paulo, 2017. 2. FALUDI, André Arpad.; IZAR, Maria Cristina Oliveira de.; SARAIVA, José Francisco Kerr; CHACRA, Ana Paula Marte; BIANCO, Henrique Tria; NETO, Abrahão Afiune et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arquivo Brasileiro de Cardiologia 2017, volume 109 (2ºSupl. 1):1-76, Rio de Janeiro, 2017. 3. PEREIRA, Abel; et al. I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência. Arquivo Brasileiro de Cardiologia - volume 85, Suplemento VI. São Paulo, 2005. 4. BERGMANN, Mauren Lúcia de Araujo et al. Associated Factors to Total Cholesterol: School Based Study in Southern Brazil. Arquivo Brasileiro de Cardiologia vol.97 no.1. São Paulo, 2011.
PAULO HENRIQUE DE LIMA JESUS
FERNANDO BICOCCHI CANOVA
Iniciação Científica
UMC - UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
O futebol é um dos esportes mais populares e praticados no mundo (HELGERUD et al., 2001). A presença concreta no cotidiano do brasileiro é nítida. Não é a toa que somos o país de futebol. Basta andarmos em meio as cidades do Brasil que nos deparamos com terrenos baldios transformados em campo de futebol, meninas e meninos prematuramente caminhando com uma bola nas mãos ou nos pés a procura de um destes “estádios populares” (SANTOS,2015). Por se abordar do esporte mais popular do mundo há uma preocupação notável com o alto índice de lesões, e também com os gastos que elas trazem (MONTEIRO; MELO, 2014). As lesões são conceituadas como qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido. A lesão muscular, por tanto é caracterizada como um mau funcionamento do músculo, que pode ser ocasionada por diversos fatores. A falta de atividade física pode ser considerada um fator determinante para a ocorrência de lesões musculares.
O objetivo deste estudo é comparar a ocorrência de dor e lesões na realização da prática da modalidade esportiva futebol, em alunos do curso de Educação Física praticantes e não praticantes de atividade física.
Foram convidados para participar desta pesquisa 150 alunos de graduação de ambos os sexos, a partir de 18 anos de idade, regularmente matriculados no curso de Educação Física, licenciatura e bacharelado, da Universidade de Mogi das Cruzes - UMC - SP. A coleta de dados ocorrerá com a aplicação do questionário para avaliação da dor musculoesquelética em praticantes de exercício (Q-ADOM), (LIMA, 2016) que contém 13 questões abertas, dicotômicas e em escala de Likert, será aplicado um teste de avaliação física funcional
O presente trabalho analisou 100 alunos de Educação Física da Universidade de Mogi das Cruzes – UMC divididos em dois grupos: atletas ( praticam a atividade pelo menos duas vezes por semana, há uma prática semanal) e não atletas (praticam de forma esporádica, não tendo uma prática semanal relevante). Ao analisar os dados parciais coletados foi possível observar alguns pontos interessantes, como: as dores do grupo de atletas durante a prática de atividade física se concentrou na região lombar e no joelho(correspondendo metade dos casos) (Figura 1A), já em repouso, do mesmo grupo, o índice de dor se concentrou na região lombar, joelho e tórax (correspondendo sessenta por cento dos entrevistados) (Figura 1B). Após analisarmos os gráficos e constatarmos que as dores nos joelhos e na lombar dos indivíduos foram as mais frequentes, levanta-se a questão: por que essas estruturas são as mais afetas entre atletas e não atletas em comparação com as outras estruturas?
Com os questionários coletados, podemos até pensar questionar se a atividade física pode ser ruim para o organismo, porém não faltam estudos que comprovem a eficiência fisiológica da prática de atividade física, mas não podemos desconsiderar que tudo que é feito de maneira recorrente poderá promover mudanças biomecânicas favoráveis ou não ao corpo(dependerá da estrutura do indivíduo e como ele irá realizar essas práticas, seja no futebol ou em qualquer atividade).
ALVES, João Guilherme Bezerra et al. Prática de esportes durante a adolescência a atividade física de lazer na vida adulta. Rev. Bras Medicina do Esporte, Recife, Pe, v. 11, n. 5, p.291-294, out.2005.
BATISTA FILHO, Isaias; JESUS, Leonardo Leite de; ARAUJO, Lucinei Gomes da Silva de. ATIVIDADE FÍSICA E SEUS BENEFÍCIOS À SAÚDE. Disponível em:
VAGNER UBIRAJARA APRÍGIO DE PAULO
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE CATANDUVA
O Design no Brasil começou a adquirir identidade no início da pós-modernidade e atualmente se encontra em posição de vanguarda sob muitos aspectos, como a arquitetura e a moda passando pela automobilística e agronegócios. O período entre as décadas de 70 e 90, foram influenciadas por diversos fatores: mudança na sociedade, evoluções tecnológicas, avanço das mídias, fazendo com que o design das coisas evoluísse de forma a valorizar sua praticidade muitas vezes em contra ponto às convenções daquela época. Hoje em dia a tecnologia encurtou os limites para a aplicação do lúdico e do abstrato, explorando o design além do uso dos sentidos, recriando ideias e apropriando essas características a realidade de um produto de forma concreta através de softwares de modelagem tridimensional para os mais diversos fins.
Esse trabalho vem demonstrar o desenvolvimento dos conceitos e da estética do design no Brasil a partir do final do século XX, suas principais influências e os impactos no cotidiano da sociedade.
Estudo bibliográfico sobre arte contemporânea, desenvolvimento de produtos e as influências do design do produto no cotidiano, além de estudos na área de tecnologias utilizadas para a elaboração do produto. Método comparativo analisando aspectos do design do produto de forma a identificar tendências e influências das artes e das linguagens modernas e pós-modernas, seguindo a evolução histórica do design no Brasil, serão feitas análises sobre os aspectos de influência do design nos produtos e os aspectos de seus impactos sociais.
Aspirações pós-modernas da década de 70 e movimentos da imprensa na Europa na década de 80 segundo Bürdek (2006), foi para o design o início da fase, que se estendeu até o século XXI, onde os fundamentos conceituais, influenciadas pelas escolas clássicas, começaram a ser reconhecidas como valor estratégico para o produto, popularizando esses conceitos. No Brasil, segundo Moraes (2006), forte influência do exterior forjaram os conceitos da estética do design, iniciado nos anos 70 entre a crise do moderno, o pós-modernismo e agravado pela iminência da globalização, esse período caracterizou o comportamento do design brasileiro até o fim do século XX. Isso fica evidente no trabalho de Tambini (2002), que apresenta seu estudo da evolução do design de diversos objetos do cotidiano durante o século XX. Em sua obra os comentários dos designers e suas criações demostram as ideias conceituais para a criação dos produtos, confirmados pelos estudos de Cardoso (2008).
Observa-se em relação ao design que sua aplicação vai além da estética do produto e passa a compô-lo de modo funcional. Isso fica evidenciados no Brasil a partir da década de 70, período que cada vez mais nossa sociedade passa a ser influenciada pela cultura mundial. No cenário Brasileiro a cultura pop e rock, os produtos elétricos e eletrônicos, e a mídia deste período até o início do século XXI, traz novas formas de solucionar problemas do cotidiano.
BÜRDEK, E. História, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Nacional, 2006. MORAES, D. Análise do design brasileiro. São Paulo: Blucher, 2006. TAMBINI, M. O design do Século, São Paulo: Ártica, 2002. CARDOSO, R. Uma introdução à história do design. São Paulo: Blucher, 2008.
DJULY LARISSA SASSI ANTUNES
PHELIPE MAGALHÃES DUARTE
VIVIAN TALLITA PINHEIRO DE SANTANA
ALYSSON DIAS DALMAS
TCC
UNIC PRIMAVERA DO LESTE
A construção de uma lavoura, desde o preparo do solo, a semeadura e demais manejos necessários para a extração de todo o potencial produtivo possível, podem ser algumas das causas para a redução da produtividade, além de fatores físicos e fisiológicos. Assim como o acamamento, que quando não acompanhado e corrigido, pode causar o crescimento desordenado de plantas, com alturas elevadas, plantas de pequeno porte e baixa inserção das vagens e assim dificultar a colheita mecanizada, resultando em perdas significativas no momento e reduzindo a produtividade da cultura. (CAMPOS; ONO; RODRIGUES, 2010).
O presente trabalho objetivou apresentar as interferências da densidade populacional de plantas no cultivo da soja.
Para realização do presente trabalho foram consultadas bibliografias relacionadas tais como: artigos, publicações, manuscritos, periódicos, livros e revistas de empresas de pesquisa agronômicas, publicados entre os anos de 2004 – 2019 como: as revistas Ciências Agrárias e a Bioscience Journal e o portal da Embrapa e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, tendo como alguns dos autores Freitas, Farias e Ludwig.
Segundo Mundstock e Thomas (2005), uma lavoura é teoricamente construída por uma série de plantas, baseadas em 200.000 plantas/há, que ocupam cerca de 0,05m² cada. Nesse espaço as plantas desenvolvem suas raízes no solo e a sua parte aérea composta de folhas e ramos. A parte contida no solo busca nutriente, água e espaço para se desenvolver, muitas vezes usando o espaço uma da outra.
Segundo Junior (2012), a maior tendência ao acamamento é quando a planta apresenta plantas altas com diâmetro de haste pequeno, baixo teor de lignina no caule e raízes superficiais, bem como em solos compactados.O aumento na população de plantas por metro geralmente tende a aumentar o acamamento (MUNDSTOCK; THOMAS, 2005). Ainda segundo Mundstock e Thomas (2005), a realização em época correta da semeadura, identificação de áreas compactadas e a adubação possibilita um crescimento equilibrado das plantas e diminui a predisposição ao acamamento.
A relação da densidade de plantas com o acamamento é um fator que deve ser observado, pois causa danos principalmente nas sementes, depreciando e diminuindo o rendimento e produtividade dos grãos, o que traz enormes prejuízos para o produtor. Sendo assim, o aumento no número de plantas por metro, não reflete em aumentos significativos de produtividade, contudo, implica no aumento de custos de produção, o que não o torna atrativo e vantajoso para o produtor.
CAMPOS, Marcelo Ferraz de; ONO, Elizabeth Orika; RODRIGUES, João Domingos. Arquitetura de plantas de soja e a aplicação de reguladores vegetais. Pesquisa Aplicada e Agro tecnologia, v 3, n1, jan. Abril. 2010.
JUNIOR, Alvadi Antonio Balbinot. Acamamento de plantas na cultura da soja. Revista Agropecuária Catarinense, v. 25, n.1, p. 40-42, mar. 2012.
MUNDSTOCK, Claudio M.; THOMAS, André Luís. Soja: Fatores que afetam o crescimento e o rendimento de grãos. Porto Alegre: departamento de Plantas de Lavoura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Evangraf, 2005.
CLAUDIA STOEGLEHNER SAHD
HELOISA MARIA ELAINE LICHA
MAYARA LUCA VARESCHI LOPES
THAÍS FERREIRA PETRONI
JOÃO PAULO ASSOLINI
Pesquisa
UNOPAR - EAD
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade pode ser definida como acúmulo anormal ou excessivo de gordura, causando riscos à saúde do indivíduo. Uma das formas de medir a obesidade é através do cálculo do índice de massa corporal (IMC). O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para diversas doenças crônicas, inflamatórias e câncer. A obesidade vem crescendo nos últimos anos, e de forma importante as doenças autoimunes estão acompanhando esta ascensão. Uma destas é a artrite reumatoide, uma doença autoimune que causa inflamação, inchaço, dor nas articulações e algumas vezes em outros órgãos.
O objetivo do presente estudo foi mostrar a influência da obesidade na progressão e gravidade da artrite reumatoide.
Trata-se de um estudo de revisão sobre a influência da obesidade na artrite reumatóide. Para a identificação de estudos sobre o tema, foram pesquisadas na base de dados PubMed (U.S. National Library of Medicine). Os termos descritos a seguir foram selecionados nos campos título e resumo, para a localização das publicações, associados aos operadores lógicos “AND”, para relacionar termos, e “OR”, para somar termos. Os termos obesidade “AND” artrite reumatoide. As pesquisas das bases de dados foram limitadas a artigos em língua inglesa publicados até agosto de 2019.
O tecido adiposo pode secretar uma grande variedade de adipocinas, que estão envolvidas na regulação de algumas funções fisiológicas e imunológicas. Muitas destas moléculas apresentam atividade pró-inflamatória, como a visfatina que tem a capacidade de ativar leucócitos e impedir a apoptose. Esta adipocina tem sido associada com a inflamação e catabolismo da artrite reumatoide (FRANCO-TREPAT et al., 2019). No estudo de Dar e colaboradores (2018), mostraram uma maior proporção de pacientes com artrite reumatoide obesos, quando comparado com os não obesos. A obesidade tem sido associada com um maior grau de sinovite, maior quantidade de células inflamatória na artrite reumatoide, com o aumento do risco de mortalidade, doenças cardiovasculares, substituição do tecido cartilaginoso, aumento da dor e redução da qualidade de vida e incapacidade de trabalho. O peso do corpo também influência na doença, piorando o quadro devido à maior sobrecarga nas articulações.
Com esta revisão, é possível concluir que a obesidade está associada com a gravidade da artrite reumatoide, devido à sobrecarga de peso de forma importante pelas alterações metabólicas e imunológicas, como o aumento da inflamação causada pelas adipocinas. Além disso, o conhecimento sobre o tema, e o papel das adipocinas, também pode ser importante para o desenvolvimento de novos biomarcadores e tratamentos para a artrite reumatoide.
ALIVERNINI, S. et al. Overweight/obesity affects histological features and inflammatory gene signature of synovial membrane of Rheumatoid Arthritis. Scientific reports, v. 9, n. 1, p. 10420, 2019. DAR, L. et al. Are obesity and rheumatoid arthritis interrelated?. International journal of clinical practice, v. 72, n. 1, p. e13045, 2018. FINCKH, A.; TURESSON, C. The impact of obesity on the development and progression of rheumatoid arthritis. Annals of the Rheumatic Diseases. 2014. FRANCO-TREPAT, E. et al. Visfatin as a therapeutic target for rheumatoid arthritis. Expert opinion on therapeutic targets, v. 23, n. 7, p. 607-618, 2019.
LUCAS CADMIEL SALES VIEIRA
LARISSA LOIANA SILVA MELO
TATIANA MESQUITA BASTO MAIA
conceição de Maria aguiar costa melo
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ
Desde os primórdios da história, as várias formas de doenças gengivais e periodontais têm afetado a espécie humana. Os povos da Babilônia, Assíria, Suméria e Egito, possivelmente sofriam de problemas de natureza periodontal, em razão de que, os corpos embalsamados encontrados daquela época apresentavam a doença periodontal. As doenças periodontais desencadeiam um processo inflamatório e destroem as estruturas que envolvem e sustentam os dentes, sobretudo as gengivas, o maxilar e a camada externa da raiz do dente. Atualmente, foi lançado o Proceedings do Workshop Mundial para a Classificação das Doenças e Condições Periodontais e Peri-Implantares, o qual ocorreu de 9 a 11 de novembro de 2017 em Chicago, nos Estados Unidos. Nesse sentido, elaborou-se um guia para a classificação das condições periodontais, dividindo-as em 3 grupos: Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais; Periodontite; Outras Condições que Afetam o Periodonto.
Alertar sobre a influência da periodontite no desenvolvimento do câncer bucal, disponibilizando, dessa forma, material teórico que auxilie acadêmicos e profissionais da saúde na correta associação dos fatores.
Foi realizado um levantamento bibliométrico entre os meses de junho a agosto de 2019 utilizando as bases de dados Scielo, Bireme e Medline. Após análise sistemática, selecionaram-se os melhores para compor o corpo do trabalho. Nesse contexto, o trabalho foi realizado dentro da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, através de um processo de leitura, análise e seleção, objetivando-se alertar sobre a influência da periodontite no desenvolvimento do câncer bucal.
A periodontite é definida como uma doença inflamatória dos tecidos de suporte dos dentes (periodonto), causada por microrganismos específicos ou grupos de microrganismos específicos, resultando em uma destruição progressiva do ligamento periodontal e osso alveolar, com formação de bolsa, retração ou ambas e, diversos estudos contribuem para a influência da periodontite no desenvolvimento do câncer bucal, uma vez que, ocorre o aumento do número de marcadores inflamatórios presentes na corrente sanguínea – resultado do subprodutos das bactérias predominantes em doenças periodontais – que estimulam o crescimento de tumores e lesões. Nessa mesma linha, ocorrem significantes alterações das medidas periodontais e/ ou a perda dentária, principalmente para o câncer oral, mesmo que ocorram os ajustes para os principais fatores de risco, em especial, o fumo, a condição socioeconômica e o consumo de álcool.
A influência da periodontite no desenvolvimento do câncer bucal ocorre, principalmente, com o aumento do número de marcadores inflamatórios presentes na circulação geral. Esse quadro inflamatório decorrente das doenças periodontais possui um possível destaque no processo de carcinogênese independente de outros fatores de risco predisponentes. Por fim, é importante destacar a necessidade da importância de uma boa anamnese por parte do cirurgião-dentista, além de uma avaliação intra e extra-oral.
1. CALMON, Marcela Vieira. Fundamentos para assistência odontológica I. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 192 p, 2018. 2. CARRANZA Jr., F.A.; NEWMAN M.G.; TAKEI H.H. Periodontia Clínica, 9 o ed., Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004. 3. SFREDDO, Camila Silveira; MAIER, Juliana; MOREIRA, Carlos Heitor Cunha. Condição Periodontal e Câncer – Uma Revisão de Literatura. Disponível em: http://www.revistasobrape.com.br/arquivos/2017/marco/REVPERIO_MAR%C3%87O_2017_PUBL_SITE_PAG-34_A_39%20-%2027-03-2017.pdf. Acesso em: 07 de junho de 2019. 4. STEFFENS, João Paulo; MARCANTONIO, Rosemary Adriana Chiérici. Classificação das Doenças e Condições Periodontais e Peri‑implantares 2018: guia Prático e Pontos-Chave. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rounesp/v47n4/1807-2577-rounesp-47-4-189.pdf. Acesso em 10 de junho de 2019.
GUSTAVO DE PAULA FREITAS
DANIELLE VINTE DE ANDRADE VEIGA
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS DE BELO HORIZONTE
Nos dias atuais, o cotidiano empresarial vem sendo adaptado para os moldes da modernidade. As organizações substituíram um modelo baseado na hierarquia, na racionalização e divisão do trabalho, cuja ênfase estava nas rotinas, no controle e na disciplina, por outro mais flexível voltado para a multifuncionalidade, à mudança e à inovação (HARVEY, 1999). Mesmo com essa evolução, o fator principal para o fluxo de uma organização ainda é a mão de obra. Uma equipe de trabalho para se tornar eficiente e eficaz, deve partir com essas características oriundas de um líder que precisa ser firme, porém empático, em suas decisões e durante sua convivência diária. A proposta desse artigo é investigar como o comportamento de um líder pode influenciar no rendimento de uma equipe, principalmente dentro de uma organização.
O objetivo dessa pesquisa é investigar a influência do líder no rendimento do trabalho de uma equipe.
O presente trabalho se caracteriza por ser uma pesquisa feita a partir de ocasiões relatadas e identificadas na vivência dentro de variadas empresas de diferentes âmbitos e aplicabilidades e através da análise de produtos científicos publicados acerca do tema proposto para a mesma. Para o desenvolvimento do trabalho, foram utilizados métodos de levantamento e análise de dados já consolidados e/ou ainda em construção que fazem referência a atuação de líderes em suas diversas áreas de atuação dentro do âmbito organizacional, para que fosse efetuado um entendimento sobre o tema proposto.
Apoiando-se em conceitos predefinidos, entra-se em um questionamento buscando saber em até que ponto um setor de trabalho deixa de ser apenas um grupo (um conjunto de pessoas que visam a busca de uma meta e/ou objetivo), para se tornar uma equipe (Pessoas unidas para buscar uma realização, onde a ajuda é mútua e o dever passa a ser de todos). Para responder, são dirigidos diversos estudos sobre a pessoa do Líder. Brandão e Valdés (2005) dizem que o termo liderança significa “a capacidade de influenciar pessoas para trabalharem juntas, para o alcance de objetivos, de maneira harmônica”. Dentro de uma organização, existem pessoas que assumem esse posto não só por exercer uma vaga, mas são “eleitos” espontaneamente, a medida em que cresce o respeito e a amizade entre líder e equipe ou por ser um diferencial em suas tarefas desempenhadas. Essa influência vem aliada com a responsabilidade de “carregar” os resultados da equipe liderada por ser o seu representante (Reddin, 1970, p.23).
Devido a essa confiança depositada no líder, o ambiente será prejudicado em qualquer situação que possa gerar frustração da equipe, sendo fator influenciável para a permanência de um funcionário na mesma empresa. Cabe a organização, manter o equilíbrio emocional de seus membros, agindo sempre como influenciador de momentos de confraternização e interação entre áreas, para que fique um ambiente mais amistoso para se trabalhar.
BRANDÃO, Maria Regina Ferreira; CARCHAN, Débora. Comportamento preferido de liderança e sua influência no desempenho dos atletas. Motricidade, v. 6, n. 1, p. 53-69, 2010. DA SILVA, Neilda de Souza Oliveira; MOURÃO, Luciana. A influência dos estilos de liderança sobre os resultados de treinamento. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 15, n. 1, p. 260-283, 2015. DIAS, Maria Aparecida Muniz Jorge et al. Estilos de liderança e desempenho de equipes no setor público. REAd-Revista Eletrônica de Administração, v. 21, n. 1, p. 200-221, 2015.
JEAN CARLOS FONTANA
JOAO LUCAS CRUZ CASTANHO
THAYNARA MORAIS GARCIA DA SILVA
THAISSA ARAUJO RACHID JAUDY
LUÍSA FORTE STUCHI
HAYANNE CHRISTINE TEIXEIRA PAZ AZANKI
SUE ELLEN FERREIRA MODESTO REY DE FIGUEIREDO
KARINE DA SILVA CAMPOS PRADO
NÊMORA BARROS FARIA
JARDES ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO JUNIOR
Acadêmico
UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE
Em se tratando de distúrbios psiquiátricos, não há uma clara separação entre os fatores que desencadeiam as síndromes de uma forma geral. É certo que a interação entre a herança genética e o meio ambiente tem papel definido na gênese dos transtornos, porém ainda é tratada com parcimônia a parcela de contribuição de cada um como fator desencadeante das patologias mentais. Sendo assim, neste estudo, apresenta-se o caso de irmãos gêmeos univitelinos de 27 anos, sexo masculino, naturais do interior de Mato Grosso, com ensino fundamental incompleto. Desde a primeira infância foram expostos ao mesmo ambiente, moradia e estímulos, e tiveram acesso ao mesmo tipo de alimentação e cuidados. Atualmente, residem em Cuiabá-MT, onde, aos 21 anos, foram admitidos no serviço de Psiquiatria da Policlínica do Coxipó para seguimento da terapêutica que fora iniciada aos 15 anos no município de origem.
O presente estudo tem o objetivo de comparar a clínica de irmãos gêmeos univitelinos com os mesmos distúrbios psiquiátricos, os quais foram expostos ao mesmo ambiente e mantiveram-se estáveis com terapêutica semelhante, ilustrando, assim, a influência da genética e do meio ambiente na gênese de transtornos psiquiátricos.
Foram avaliados os prontuários datados entre 2013 e 2018, referentes ao acompanhamento ambulatorial multidisciplinar dos pacientes em questão, no Ambulatório de Psiquiatria da Policlínica do Coxipó, este pertencente ao Sistema Único de Saúde na cidade de Cuiabá-MT. Foram analisados a cronologia do desenvolvimento da patologia, fatores intrínsecos e ambientais que os pacientes foram expostos, bem como a abordagem terapêutica medicamentosa e não medicamentosa.
Ainda na primeira infância, os gêmeos em questão apresentaram retardo no desenvolvimento neuropsicomotor, no entanto,somente no início da adolescência foram encaminhados para avaliação neurológica por orientação da professora que os acompanhava, devido a dificuldades acadêmicas importantes, alterações de comportamento e inadequação social. Iniciou-se pela avaliação neurológica de ambos e, posteriormente, foram encaminhados para avaliação psiquiátrica, quando foram diagnosticados com Transtorno de Conduta e Retardo Mental Moderado. Atualmente encontram-se em acompanhamento psiquiátrico, um deles em uso de Carbamazepina 400 mg/dia, Clorpromazina 25 mg/dia, Fluoxetina 40 mg/dia e Clonazepam 2 mg/dia; e o outro em uso de Carbamazepina 400 mg/dia, Clorpromazina 100 mg/dia, Fluoxetina 20 mg/dia, Clonazepam 2mg/dia e Prometazina 25mg/dia, Ambos aderentes ao tratamento e estáveis. Nota-se, portanto, o uso das mesmas medicações com pequenas diferenças nas dosagens diárias.
Dadas as condições associadas ao desenvolvimento das características patológicas em ambos os casos, a comparação de gêmeos idênticos fomenta a discussão científica acerca do papel ambiental e da herança genética, inferindo-se que seres geneticamente idênticos expostos aos mesmos estímulos ambientais possam vir a expressar a mesma doença e desfecho terapêutico semelhante.
Vallada HP, Samaia H. Esquizofrenia: aspectos genéticos e estudo de fatores de risco. Rev. Bras. Psiquiatr. 22(1): 2-4, 2019. Michelon L, Vallada H. Fatores Genéticos e ambientais na manifestação do transtorno bipolar. Rev. Psiq. Clin. 32 (1): 21-27, 2005. Bau CHD. Estado atual e perspectivas da genética e epidemiologia do alcoolismo. Cienc. & Saud. Colet. 7(1): 183-190, 2002.
FABIANA CAVALARO SCARCE
SAMIRA FAYEZ KFOURI DA SILVA
Pesquisa
UNOPAR - EAD
Esta pesquisa busca analisar percepções sobre o programa de Iniciação Científica, que reúne o tripé de uma Instituição de Ensino Superior – Ensino, Pesquisa e Extensão - quanto à opção do aluno de graduação em participar de projetos ofertados.
A Iniciação Científica caracteriza-se como uma tendência que surgiu como significado e papel da Instituição de possuir o status de Universidade, frente aos questionamentos e pretensões de se desvelar o novo, de construir e de incentivar cada vez mais a sua atuação no campo da pesquisa.
Na vida estudantil, os processos de evolução sãos incessante e devem ser contínuos, pois a inquietude por novas descobertas, o domínio sobre o novo, a capacidade do ser humano de buscar o saber e de poder contribuir devem ir além de um sistema disciplinar; proporcionando que o desenvolvimento de novas informações nas diversas áreas do conhecimento aconteça. As indagações desta pesquisa vieram em um momento dinâmico e, ao mesmo tempo, inusitado no cenário atual de
Objetivo Geral: Conhecer e compreender, através da percepção dos alunos sobre o Programa de Iniciação Científica do (PIC - EAD) de uma Instituição universitária particular, a importância e os diferenciais na formação dos estudantes.
Objetivos Específicos:Conhecer a percepção dos alunos participantes sobre o programa de Iniciação Cientifica instalado na Universidade estudada.
Nesta pesquisa, a metodologia teve como referência o levantamento das informações necessárias, de diversos autores, cujos estudos atenderam aos objetivos deste trabalho. Para isso, foi utilizada uma metodologia com base na pesquisa aplicada qualitativa, documental e explicativa, entendida, segundo Gil, (2008), como conhecedora da principal distinção entre os tipos de pesquisa, sendo a estrutura de fontes para ambas as pesquisas, com embasamento em materiais que não tiveram ainda uma análise profunda ou que podem ser refeitos de acordo com os objetivos propostos.
Foi utilizada, na primeira fase desta pesquisa, a aplicação de um questionário com respostas explicativas.
Podemos descrever que foi através dos levantamentos dos dados realizados em ambas as pesquisas dos projetos aqui apresentados que se observou como o papel da Iniciação Científica no Brasil, dentro de uma Instituição de Ensino Superior, possui um grande destaque para o crescimento do número de alunos interessados nos projetos.
Visto pela dimensão do mundo do EAD, outro aspecto positivo sobre o tema estudado é que, em ambos os projetos, ele construiu-se no Universo da Iniciação Científica favoravelmente, pois, independentemente do número de alunos, consegue chegar a todas as regiões do País, tendo uma abrangência muito mais eficaz do que o modelo de ensino presencial pode ofertar.
Sendo assim, o modelo de Ensino do EAD, juntamente com o modelo brasileiro de Pesquisa e Iniciação Científica, poderá ter um salto significativo dentro dos próximos anos. É claro que algumas questões precisam ser verificadas e estabelecidas, mas sabemos que novos caminhos para que se fortaleça a IC.
Esta pesquisa evidencia que, mesmo nos cursos ofertados na modalidade EAD, temos conseguido realizar as atividades de IC com total precisão e interesse por parte dos alunos, abrangendo todas as regiões de nosso País nos mais diferentes cursos. A mediação feita com o uso das TICS e diversos meios digitais facilita a realização das atividades propostas em ambos os projetos estudados e a divulgação da IC.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9.394, 20 de dezembro de 1996.
BARROS, A. J. P. de; LEHFELD, N. A. de. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 2. Ed. Ampl. São Paulo: Person Education do Brasil, 2000.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
GIL, A. C. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2008.
________ Como elaborar projetos de pesquisa. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
THIAGO MORAIS DA SILVA
FLAVIO FARIA DE ARAÚJO
Pesquisa
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI
O Brasil foi o último país a abolir a escravidão, ainda assim de uma forma passível de questionamentos, considerando a ausência de debates quanto a vida do negro liberto após a escravidão. Sem distribuição terra, sem renda e sem o direito a cidade, esse povo teve que se apropriar de espaços para a sua vivência e convivência, manifestações culturais e religiosas. No Rio de Janeiro, o território da Pequena África foi o espaço em que negros libertos se fixaram para firmar sua história.
Esta pesquisa, desenvolvida no ano de 2019, pontua como a “Cidade Maravilhosa”, através de suas reformas urbanísticas, iniciadas no século XX, marginalizou, perseguiu e aprisionou a vivência e cultura desse povo. Processo esse que perdura e se mostrou ativo no Rio 2016, quando a cidade se preparava para recepcionar as Olimpíadas.
Fazer com que a sociedade entenda como se desenvolveu a cidade do Rio de Janeiro, fazer com que o povo negro conheça a sua história de resistência, seus locais de memória e sua cultura. Tendo em vista as grandes reformas iniciadas no século XX, por parte de políticas higienistas, onde o principal alvo era o povo negro.
A pesquisa partiu do princípio de identificar a história e cultura do povo negro que foi omitida por séculos, e como as reformas urbanísticas na região central da cidade do Rio de Janeiro, nos séculos anteriores e no presente, contribuíram para invisibilizar essa diáspora. Consequentemente, promover o debate e discussão no meio acadêmico, profissional e social acerca do espaço ocupado por corpos negros e o papel do profissional arquiteto e urbanista quanto a representação desses corpos.
O recorte de área, o território da Pequena África, espaço formado por três bairros da região central do município do Rio de Janeiro, bairro Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Espaços próximos à Região Portuária, onde os negros libertos se instalaram, e ali firmaram sua história e cultura, no entanto, não foram poupados da perseguição do estado.
No início do século XX deram-se abertura aos projetos urbanísticos da cidade do Rio de Janeiro, marcado por uma política higienista, onde possuía como um dos objetivos a expulsão do povo negro da região central, com as demolições dos cortiços, e a perseguição de suas práticas culturais. Nesse processo práticas como capoeira, samba e religiões eram proibidas, perseguidas e apreendidas perante a legislação.
Na preparação para os grandes eventos que a cidade sediou, nas aplicações do projeto Porto Maravilha, fora redescoberto o Cais do Valongo, uma das maiores portas de entrada para os africanos escravizados que fora aterrado quando a imperatriz Teresa Cristina veio ao Brasil. Em momento anterior, em 1996, fora redescoberto o Cemitério dos Pretos Novos, onde eram enterrados aqueles que não resistiam a viagem.
O projeto Porto Maravilha surge com uma aplicação de branqueamento do espaço, fazendo com o território sirva de vitrine, não considerando todo o contexto daquela localidade.
É de suma importância que o profissional Arquiteto e Urbanista adentre por esses debates e reconheça o seu papel quanto a preservador de uma história, cultura e memória de um povo ou localidade. Identificar que corpos negros não são permitidos a viver a cidade de maneira igualitária, sem o reconhecimento de sua história e cultura. A reivindicação dos locais de memória do povo negro ganhou força nas últimas décadas, revelando o que os projetos urbanísticos e de políticas públicas sempre omitiram.
HONORATO, Cláudio de Paula. Valongo: O mercado de escravos do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal Fluminense. 2008.
Pinheiro, Marta Leitão. Uma comissão da Verdade no Brasil: Escravidão, multiculturalismo, história e memória. Instituto de Estudos Sociais e políticos. Rio de Janeiro: 2018.
MORAES, Renata Figueiredo. A escravidão e seus locais de memória – O Rio de Janeiro e suas “maravilhas”. Revista ODEERE. 2016.
SANTOS, Renato Emerson; Silva, Karoline Santos da; RIBEIRO, Lisyanne Pereira; Silva, Naiara do Carmo. Disputas de lugar e a Pequena África no Centro do Rio de Janeiro: Reação ou ação? Resistência ou r-existência e protagonismo? Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
BRUNA VIDAL DE ALMEIDA
JÔSER ROCHA DE SOUZA AVANCINI
CAMILA CABRAL DE OLIVEIRA
LUCILENE APARECIDA DOS SANTOS
LETÍCIA DA SILVA ALMEIDA
ELIELLTON SILVA FLORENTINO
ALOÍSIO CARLOS DE CARVALHO
Acadêmico
PITÁGORAS - FACULDADE PITÁGORAS ITABIRA
Na Constituição da República é o conjunto de normas que organiza e rege o funcionamento do país. O Supremo Tribunal Federal é a mais alta instância do poder judiciário cuja principal competência é guardar a Constituição. Contudo, na Constituição, há o Princípio da Reserva Legal, que versa que não há crime sem lei anterior que o defina, além disso, determina que somente o Legislativo pode criar leis. Pode-se considerar como ativismo judicial quando o Judiciário interfere de maneira significativa na atuação do Legislativo, e assim ser questionável a legalidade de determinadas decisões. O STF, recentemente, decidiu pela criminalização da homofobia, e a esta será aplicada por analogia à lei do racismo, porém, é questionável a competência do Judiciário a tal decisão, e ainda se esta não viola o Princípio da Reserva Legal.
O objetivo deste estudo é discutir a legalidade da criminalização da homofobia determinada pelo Supremo Tribunal Federal.
Para o presente estudo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e o método dedutivo, partindo de análise temática e interpretativa, buscando sugestões para a solução da questão destacada, como pesquisas científicas, teses e dissertações, artigos, decisões judiciais, obtendo assim informações para elaboração de ideias concretas e fundamentadas para a argumentação do fato relatado no presente trabalho.
Observou-se que de acordo com a Constituição da República brasileira a criação de leis compete ao Legislativo. Ademais, conforme o Princípio da Reserva Legal um fato só pode ser considerado crime se houver um tipo penal que o defina, ou seja, a analogia não pode ser utilizada no Direito Penal a fim de prejudicar o réu. Desta maneira, conclui-se que o mais adequado é que o Legislativo elabore um tipo penal que defina a homofobia como crime. Aplicar analogia neste caso, fere o nosso Direito Penal e os princípios garantidos pela nossa nossa Constituição, além do fato de que não cabe ao Judiciário criar leis.
Levando-se em consideração esses aspectos entende-se que para a criminalização da homofobia no Brasil ser considerada constitucional, cabe ao legislativo criar um tipo penal que o defina, pois em virtude do fato de que no direito penal não se pode fazer analogia "in malam partem", ou seja, que prejudica o réu, aplicar ao crime de homofobia a lei do racismo continuará sendo inconstitucional.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em: 14 set. 2019. FERREIRA, Eber de Meira. Poder Judiciário, Ativismo Judicial e Democracia. 2014. Dissertação (Mestrado em Direito Constitucional) – Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: www.teses.usp.br › teses › disponiveis › tde-08122014-161522 › publico.
RODRIGO SHIMASAKI
MARIA ELISABETTE BRISOLA BRITO PRADO
Pesquisa
UNOPAR - BOULEVARD
A lógica de programação ainda é tratada hoje em dia como um “bicho de sete cabeças” pelos estudantes, principalmente por aqueles que ingressam no ensino superior em cursos da área de informática e engenharia. Hoje, cada vez mais cedo, é possível adquirir o conhecimento deste conteúdo pois as informações são encontradas facilmente e em bastante quantidade na internet. Algumas escolas têm implantado em seus currículos, além da informática tradicional, a linguagem de programação e o desenvolvimento de programas para computador para que os alunos possam vivenciar e construir seu próprio conhecimento.
Os artigos selecionados nesta pesquisa visam apresentar que a Lógica de Programação, incluída no currículo escolar e abordada em diversas linhas de ensino, podem interferir no processo de aprendizagem dos alunos em diferentes áreas do conhecimento.
Iniciou-se a pesquisa com a procura por sites de banco de dados, repositórios de artigos científicos, teses e dissertações do cenário nacional, que detenham informações, com respaldo técnico, para o desenvolvimento de um resumo expandido que possa contribuir para estudos futuros. Optou-se pelo repositório do Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) e as palavras utilizadas na pesquisa foram “Lógica” e “Programação” de onde foram encontrados vinte artigos do período de 2002 a 2018 e que, neste estudo, serão utilizados apenas aqueles que exemplificam uso da programação em diferentes níveis de ensino.
Foram identificados três grupos que dão o tom para pesquisa: alunos do ensino fundamental, médio e superior. Um dos artigos discute que a computação pode ir além do uso do computador para a realização de atividades rotineiras como acesso à internet e elaboração de textos e trabalhos. Outra pesquisa propõe a utilização de jogos para o ensino de programação para crianças e, desta forma, incentivar o pensamento lógico, a criatividade e a capacidade de resolução de problemas. Alguns autores estudaram como a lógica computacional poderia interferir no raciocínio lógico dos alunos do ensino médio e apresentaram resultados positivos em sua pesquisa pois houveram mudanças na atividade cerebral dos alunos que praticaram a lógica de programação. Outros artigos expõem projetos de gamificação da lógica da programação voltados para os alunos de nível superior, o uso de tutores inteligentes e ambientes virtuais de aprendizagens interativos capazes de aumentar a motivação e o engajamento.
Neste estudo pode-se observar que o ensino da Lógica da Programação nos diversos níveis de educação do sistema brasileiro, ou seja, do ensino fundamental ao ensino superior. Pode se constatar que o intuito da inclusão deste conhecimento nos anos iniciais de estudo, do ensino fundamental, é para que as crianças possam individualmente compreender o pensamento lógico, estimular sua criatividade e desenvolver a capacidade de resolução de problemas. No ensino médio, apesar e haver apenas uma pesquisa
AMARAL, Érico et al. ALGO+ Uma ferramenta para o apoio ao ensino de Algoritmos e Programação para alunos iniciantes. In: VI CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 2017, Recife. Anais do SBIE [...]. Porto Alegre: SBC, 2017. Disponível em: http://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/7699/5494. Acesso em: 9 maio 2019.
BASTOS, Narúsci S.; ADAMATTI, Diana F.; CARVALHO, Fernanda A. H. Ensino de Lógica de Programação no Ensino Médio e suas implicações na Neurociências. In: IV CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO E X CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE OBJETOS E TECNOLOGIAS DE APRENDIZAGEM, 2015, Maceió. Anais do SBIE [...]. Porto Alegre: SBC, 2015. Disponível em: http://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/5288/3663. Acesso em: 9 maio 2019.
LORACI VERDI LAMB
ROSEMAR EURICO COENGA
Pós-graduação
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIC
Esta pesquisa objetiva estudar a importância da ludicidade como ferramenta no processo de alfabetização em turmas do ensino fundamental de uma escola da rede estadual na cidade de Cuiabá-MT. Para alcançar os objetivos realizar-se-á uma pesquisa bibliográfica com os teóricos da Sociologia da Infância de Corsaro e Brougerè, ambos justificam que as atividades lúdicas estão intimamente ligadas à infância e reforçam o desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança, justifica-se assim a ludicidade como recurso pedagógico que os professores podem valer-se, sendo uma atividade mais prazerosa e significativa para os alunos. Após essa etapa, realizar-se-á uma pesquisa na escola em forma de observação em salas de aula que trabalham com a alfabetização. Como resultados, espera-se que seja possível inferir que as atividades lúdicas desenvolvidas na escola, possam ser avaliadas como recurso pedagógico para garantir a interação entre o brincar e a construção do conhecimento.
O objetivo mais amplo desta proposta de pesquisa é estudar os significados da ludicidade como ferramenta no processo de alfabetização em uma escola da rede estadual no município de Cuiabá-MT.
Considerando os teóricos citados, esta pesquisa terá como objetivo compreender a importância das atividades lúdicas na educação infantil, e consequentemente seu impacto no processo da alfabetização em uma escola da rede estadual no município de Cuiabá-MT, será de abordagem qualitativa, estudo de caso, que permitirá um olhar propriamente sobre a ludicidade; buscando analisar o contexto curricular da escola. Durante o processo da pesquisa, também, será observado diferentes abordagens com acepções históricas, culturais, educacionais e social, identificando as experiências acumuladas e vivenciadas pelos sujeitos e pelos espaços pelo quais utilizam nas horas que estão na escola, espaços esses que exercem significações culturais para sua formação, como a participação em eventos culturais que a escola realiza. A partir dessas informações se dará a produção de dados que posteriormente será analisado para possíveis intervenções.
Espera-se que esse estudo possa colaborar para alcançar o objetivo geral desta pesquisa, sendo de ter compreendido a importância da ludicidade no processo da alfabetização; identificar e conhecer todo o processo histórico, cultural e social vivenciado acerca dos hábitos, costumes, eventos e tradições culturais que a escola desenvolve, contribuindo ou não nos planejamentos dos docentes acerca das especificidades das crianças da educação infantil. Além disso, pretende-se identificar quais metodologias os professores utilizam como práticas para o processo de alfabetização e de que forma essas práticas educativas podem auxiliar e facilitar no espaço da docência.
Tento em vista que o estudo está sendo desenvolvido, assim espera-se que a ludicidade seja benéfica para a escola e principalmente para as crianças nessa fase escolar. Que as atividades lúdicas possam sugerir modificações nos métodos e técnicas de ensino, que apresente dados relevantes entre teoria e prática e por fim que os educadores tenham clareza desses benefícios e oportunize momentos de aprendizagem significativas para os alunos.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BROUGÈRE, Gilles. (1997). A criança e a cultura lúdica. São Paulo: Cortez
CORSARO, W. A. (2011). Sociologia da Infância. Porto Alegre: Editora Artmed.
FRIEDMANN, Adriana. O Brincar no Cotidiano da Criança. São Paulo: Moderna, 2006.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2005.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1978.
CORSARO, William A. Sociologia da infância. São Paulo: Artmed, 2011.
SOARES, Magda, Letramento: Um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
LARISSA LIMA DE OLIVEIRA
VERONICA DE MORAIS CARTOCE
BRUNA VILAS BÔAS
TCC
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE TABOÃO DA SERRA
O presente trabalho tem como finalidade apresentar a importância do lúdico como ferramenta para o ensino-aprendizagem de matemática no Ensino Fundamental I, visto que o mesmo por muitas vezes foi considerado desestimulador e desinteressante para os alunos. Isso se deve ao fato de ser feito de maneira maçante, através de memorização e explicações abstratas. Dessa forma, pode-se causar um bloqueio no aluno, fazendo com que o mesmo passe a não gostar da disciplina e até mesmo acreditar não ser capaz.
Sabe-se que a ludicidade é de suma magnitude para a aprendizagem, tanto da criança como do adulto, visto que a mesma pode contribuir com o desenvolvimento cognitivo, social, emocional, além de propor um ambiente descontraído, desafiador e agradável. Tendo em vista tais reflexões, é necessário que se faça a união da matemática com a ludicidade, para que se possam alcançar estratégias de ensino motivadoras e estimulantes para os alunos.
O objetivo geral dessa pesquisa é compreender a influência das atividades lúdicas no processo de ensino-aprendizagem da matemática para os alunos do Ensino Fundamental I, levando em consideração sua importância para o desenvolvimento da criança.
Este trabalho apresentou de forma qualitativa e descritiva a importância dos meios e métodos de ensino-aprendizagem lúdicos em matemática, visto que compreendeu suas contribuições para as crianças em desenvolvimento no ensino fundamental I.
Para realização do trabalho, foi utilizado como método de pesquisa uma revisão de literaturas, abrangendo autores como Tizuko Morchida Kishimoto (2002), Gilda Rozza (2001), Bianchini, Arruda e Gomes (2015), entre outros.
Ainda como ferramenta para a base de realização do trabalho, foram efetuados estudos em artigos acadêmicos publicados nos últimos dez anos. Sites de busca, como Scielo acadêmico, obtiveram grande relevância para a pesquisa.
O jogo é capaz de trazer à tona as emoções, por muitas vezes restritas e despercebidas. Seus objetivos apesar de proporcionarem a diversão, não estão restritos apenas a isso. Nessa perspectiva, Rizzo (2001, p. 40) afirma:
O jogo motiva e por isso é um instrumento muito poderoso na estimulação da construção de esquemas de raciocínio, através de sua ativação. O desafio por ele proporcionado mobiliza o indivíduo na busca de soluções ou de formas de adaptação a situações problemáticas, e gradativamente, o conduz ao esforço voluntário. A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso, aliado do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual.
O professor que analisa os benefícios do lúdico e o utiliza na prática, beneficia seus alunos, tornando a aprendizagem mais eficiente, prazerosa e descontraída, alavancando de forma significativa a experiência lógica-matemática.
A ludicidade é um fator extremamente importante e útil no dia a dia escolar para o Ensino Fundamental I, especialmente em matemática, que há maior resistência de aprendizagem. Portanto, os educadores devem inserir o lúdico no ensino como ferramenta de trabalho, gerando então, um ensino-aprendizagem significativo.
RIZZO, Gilda. Jogos Inteligentes: A Construção do Raciocínio na Escola Natural. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 433 p.
DÉBORA VARGAS STIVANIN E ALMEIDA
SHIRLEY DAIANE DA CRUZ PINTO
DAIANE DA SILVA
PALOMA ANDRADE PEIXOTO DE JESUS
PRISCILA DA COSTA REIS
SANDRA REGINA PIRES
JEANDSON SOARES DOS SANTOS
JANIS GABRIELY FERREIRA DA SILVA
Iniciação Científica
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
Partindo do princípio que direitos humanos são todos os privilégios relacionados à garantia de uma vida digna, envolve liberdades básicas, onde os aspectos sexuais fazem parte desse contexto. Movimentos sociais de gênero e sexualidade, buscam a criação e avanço de políticas públicas em que possam ser acolhidas para estarem inseridas dentro dos princípios de direitos humanos. Nesse contexto, os profissionais de saúde se tornam agentes importantes na execução de garantias de acesso à saúde para todos, tanto física como mental, sendo esses elementos primordiais na garantia dos direitos sexuais. (BRASIL,2016)
Retratar a importância dos direitos sexuais como parte dos benefícios humanos indispensáveis e a atuação dos profissionais de saúde na garantia da sua liberdade.
Trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática, baseou-se em bancos de dados da Scielo e Bireme nos períodos de 2009 a 2019, sendo utilizados artigos nacionais e internacionais. Foram utilizados os descritores sexualidade, direitos humanos e movimentos sociais, realizado a revisão completa dos artigos conforme a temática, excluindo-se os artigos em períodos anterior a 2009 e que não abordavam os descritores.
Uma vez que os profissionais de saúde trabalham alinhados com as políticas públicas de saúde e suas diretrizes, é necessário o reconhecimento do Estado dos direitos sexuais e implementação de ações de educação e saúde e nesse sentido os movimentos sociais se tornam importantes alavancas para que todos sejam incluídos, independente de gênero ou raça. Os Movimentos Feministas foram importantes no século XIX e XX para garantir igualdade de gênero, direito à educação e ao voto, movimentos atuais buscam mais avanços para que possam viver sem medo, vergonha ou culpa e escolher parceiro ou parceira sexual com liberdade e autonomia para expressar sua orientação sexual.(OHCHR).
Em um cenário em que os direitos sexuais sejam reconhecidos e garantidos pelo Estado, fomentando políticas públicas condizentes, os profissionais de saúde conseguiriam atuar com mais efetividade, tanto no que concerne aos cuidados da saúde quanto aos esclarecimentos e consciência quanto aos direitos sexuais.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Ementa Constitucional nº91, 2016.Disponível em:
WILLIAM PEREIRA DA SILVA
RENATA VILANOVA DE MORAIS
ATHOS HENRIQUE CARDOSO MENDES
ANGELA MUNIQUE SILVA RAMOS
IRLAINE CUTRIM HELAL CAVALCANTE
Acadêmico
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
De acordo com Chiavenato (2010), “a liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente nas empresas e em cada um de seus departamentos”. Diante disso a função de chefia está diretamente ligada ao capital humano, mesmo que indiretamente, como por exemplo lidando com a logística da organização, deve se pensar a nível operacional de quem executará as decisões tomadas para a melhoria de funcionamento, dessa forma o administrador está diretamente ligado ao controle de pessoal e é responsável pela motivação de seus liderados para melhorar sua produtividade. Vale ressaltar que um colaborador desmotivado pode impactar não apenas em seu serviço propriamente dito, mas também influenciar os demais a sua volta. Nesse sentido, o administrador que conhece as necessidades, anseios e angustia de um indivíduo, tem todas as ferramentas necessária para motivá-lo a atingir as metas da organização, pensado nisso Maslow (1987), cria a Teoria da Hierarquia das necessidades.
O capital humano é fundamental para o progresso de uma organização, diante disso, o trabalho objetiva demonstrar o poder da motivação frente as necessidades individuais.
Foram usados métodos descritivos e exploratórios com base em livros e artigos cientificas da web, como por exemplo dos autores, Chiavenato (2010). Maslow (1987) sobre a teoria da hierarquia das necessidades na década de 50, além de dados de pesquisas já efetuadas, como por exemplo a feita pelo revista Folha de São Paulo, publicada por Luiza Sigulem (2011), com uma amostragem de 390 entrevistados, em que mostra que 52% dos funcionários buscam motivação no ambiente de trabalho através de relações harmoniosas entre colegas e gestores, e a pesquisa de Herzberg, publicada no livro “A motivação para trabalhar” em 1959, com uma amostragem que questionou 715 indivíduos da área industrial de Pittsburgh para identificar a satisfação ou insatisfação dos funcionários em meio ao ambiente de trabalho, através de perguntas sobre o que os agradavam ou desagradavam na empresa, que deu origem a teoria dos 2 fatores.
Conforme a teoria disposta por Maslow(1987), fica nítido que atingir os pontos basilares das necessidades humanas é um ponto crucial para que se possa motivar uma pessoa, dado que é uma escala gradual, não sendo possível pular etapas. Dessa forma para que empresa tenha uma boa rentabilidade, cabe ao líder proporcionar um ambiente saudável e executar ações de caráter motivacionais. Para identificar os pontos de satisfação ou insatisfações, utiliza-se a teoria dos 2 fatores proposta por Herzberg(1959) que mede a satisfação do colaborador no ambiente laboral, são eles os fatores motivacionais que estão sob controle do indivíduo, e quando ausente gera insatisfação mas quando presente gera motivação, como por exemplo oportunidade para o crescimento profissional, e os fatores higiênicos que estão fora do controle do indivíduo, no qual sua ausência gera insatisfação, todavia sua presença não traz motivação, visto que são apenas para que a pessoa não fique desmotivada, por exemplo o salário.
Os indivíduos tendem a tomar atitudes com base nas situações em que se encontram e em suas necessidades individuais, começando com as indispensáveis e indo até as de caráter mais profundo, desta feita, a liderança deve motivar seus liderados e criar um ambiente estável e que garantam um crescimento contínuo, impulsionando dessa forma a produtividade da organização.
1- CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2- FILHO, Hayrton Rodrigues do Prado. A valorização do capital humano no ambiente empresarial. Banas da Qualidade, São Paulo, ano XVII, n. 185, p.32-34, out. 2007. 3- HERZBERG, Frederick; MAUSNER, Bernad; SNYDERMAN, Barbara Bloch. The Motivation To Work. New York: John Wiley & Sons, Inc, 1959. 4- MASLOW, Abraham Harold. (1987). Motivation and personality (3rd ed.). New York. 5- https://www.jrmcoaching.com.br/blog/o-que-e-motivacao-trabalho-e-motivacao-organizacional/ - José Roberto Marques. 6- https://jornalempresasenegocios.com.br/index.php/opiniao/10841-administracao-inovadora - Robison Paniago. 7- https://www1.folha.uol.com.br/fsp/empregos/ce1303201106.htm - Luiza Sigulem. https://blog.luz.vc/o-que-e/piramide-de-maslow-hierarquia-das-necessidadeshumanas/ - Filippo Ghermandi.
GUTEMBERG CARVALHO VIEIRA DA SILVA
ELIZA ADRIANA SHEUER NANTES
Pós-graduação
UNOPAR - PIZA
A leitura dos textos da internet exige uma boa navegação e boas estratégias de compreensão que vão requerer que o leitor desenvolva habilidades de leitura de hipertextos digitais, pois os textos estão impregnados de recursos multimodais que associados a uma análise criteriosa do discurso o leitor passa a entender melhor a mensagem de todos os recursos semióticos. A linguagem contemporânea exige a compreensão de diferentes modalidades e tecnologias adequadas a cada gênero. Portanto, é preciso dar atenção especial aos aspectos não verbais do texto, pois eles compõem o material e incorporam informações dadas a ele. Além dos aspectos multimodais, é preciso considerar os aspectos sociais relacionados aos recursos semióticos, pois leitura e escrita são práticas sociais. Para Fairclough (2001), a análise sempre começa com uma ideia da prática social em que se situa o discurso, parte para o campo da interpretação, caminha para a discursão e retorna à interpretação.
O presente trabalho tem como objetivo principal estabelecer o processo de criação de significado existente a partir da busca do conceito de “beleza” no Google Imagem, partindo de um ponto de vista analítico das nove primeiras imagens mostrada no sítio de busca. Como objetivo secundário, busca-se discutir a representatividade imagética do conceito de “beleza” a partir da Teoria da Multimodalidade.
A Análise do Discurso Crítico (ADC), é ideal para analisar a imagem como um recurso semiótico e auxiliar na dinâmica da prática social que está em constante mudança. Portanto, a metodologia aqui trabalhada quanto à finalidade foi de natureza aplicada, quanto aos objetivos foi descritiva, quanto à abordagem foi empregado elementos de natureza qualitativa e que privilegia a interpretação dos dados imagéticos e tem como característica o estudo de caso, por meio de uma análise documental e bibliográfica (FLICK, 2018). A base teórica da pesquisa foi centrada na Teoria da Multimodalidade (KRESS; van LEEUWEN, 2006) e a Análise do Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001).
A partir de uma simples busca do significado da palavra “beleza” no Google Imagem, as nove primeiras imagens apresentada pela plataforma de busca traz à discussão o conceito que a sociedade entende por belo. Os recursos aqui apresentados podem ser sistematicamente ligados ao contexto social. Segundo Fairclough (2001), a prática social original é transformada de acordo com os novos objetos que a ela são agregados em um processo dialético no qual o discurso molda e é ao mesmo tempo moldado pelas práticas sociais. Portanto, o que se observa, nas primeiras imagens do sítio de busca, que o conceito de beleza está diretamente ligado à mulher, branca, cabelos longos e lisos, magras, com traços finos, pele bem cuidada e maqueada. Na imagem encontra-se presente somente uma única mulher negra como representatividade, porém, como mostra apenas parte do rosto dela, a observação de seus traços fica limitado.
O estudo da multimodalidade aprimorou a descrição dos processos semióticos sociais. A análise das imagens deve ser complementada com uma visão dinâmica sob a perspectiva de várias semioses, pois a análise multimodal trabalha com a complexidade dos textos e suas representatividades como parte um processo que exige uma interpretação bem ampla para a produção de sentido de forma que o texto cumpra com sua função principal, que é o alcance social e o entendimento que os leitores têm sobre ele.
FAIRCLOUGH, Norman & MAGALHÃES, Izabel (coordenadora da tradução, revisão técnica e prefácio). Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Grupo A/Penso, 2018.
KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Reading images: the grammar of visual design. London, New York: Routledge, 1996.
ANA PRISCILLA ZANDONADI CIPRIANO
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE PINDAMONHANGABA
Este trabalho tem a finalidade de buscar uma reflexão a respeito da importância do profissional que compatibiliza os diferentes projetos necessários em uma obra. Com a finalidade de realizar uma grande diminuição do custo, pois se evita a perda de materiais, o retrabalho e evita uma má gestão da mesma.
Sendo de fundamental importância a analise dos profissionais e seus projetos, nas diferentes etapas da obra, como a contração de projetos estrutural, elétricos, hidrosanitárias, telefonia, internet, cabeamento, ar condicionado, instalação de gás e outros complementares que por ventura venham ser necessários na esfera da Arquitetura de Interiores como o de gesso, paginação de piso e carpintaria especial.
Na atualidade contamos com programas gráficos que já realizam está interface de comunicação entre os diferentes profissionais e seus projetos envolvidos em uma obra, estou falando da Plataforma BIM (Building Information Modeling).
O objetivo principal deste trabalho é compreender a necessidade da compatibilização de projetos, bem como as principais consequências da não compatibilização dos mesmos. Identificar principais consequências que a falta de compatibilização dos projetos pode afetar no custo, prazo e qualidade da obra.Evidenciar a importância de se encontrar um equilíbrio entre planejar e executar.
A fim de alcançar os objetivos propostos, foram realizadas extensas pesquisas através da revisão bibliográfica em livros e artigos relacionados ao assunto. A partir destas leituras foram coletadas informações a respeito da elaboração de projetos, etapas de desenvolvimento, normas e legislações pertinentes, plataforma BIM, software compatíveis na sobreposição dos diferentes projetos e profissionais envolvidos nas diferentes etapas da gestão da obra.
Durante as pesquisas teóricas, ficou muito evidente a falta de conhecimento de cada profissional e os produtos que cada um destes profissionais envolvidos em uma obra deva produzir. A principal e a mais grave falha cometida por todos os envolvidos são a falta de comunicação presente entre os profissionais, pois não existe em muitos momentos a integração no desenvolvimento dos projetos. Como compatibilização tem como intuito subordinar os interesses individuais dos projetistas às demandas do processo como um todo e salienta a necessidade que se trabalhe dentro de uma visão sistêmica, onde todos os intervenientes passam a ter um papel fundamental no processo tanto na participação cooperativa no desenvolvimento dos projetos quanto no próprio aprimoramento contínuo deste processo. A necessidade de integração.
Nas discussões fica claro que o processo de compatibilização de projetos é bastante necessário e se bem coordenado traz grandes retornos positivos para as empresas de construção civil. É claro que os profissionais responsáveis pela compatibilização devem possuir todos os atributos necessários para execução das etapas, além de uma integração e interação entre os vários profissionais envolvidos no processo. Todas as partes devem ser ouvidas para que todos os problemas sejam solucionados.
SEBRAE/ SINDUSCON – PR (Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Microempresas do Paraná) Diretrizes Gerais para Compatibilização de Projetos, Curitiba, 1995, 120p.
SANTOS, Guilherme Souza. Como a compatibilização pode diminuir custos, gastos e retrabalhos na Construção Civil. 2014, 23f. (MBA em Gerenciamento de Obras). Instituto de Pós-Graduação- IPOG. Florianópolis. 2014. Disponível em: http://www.ipoggo.com.br/revista-ipog/download/como-a-compatibilizacao-de-projetos-pode-diminuir-custos-gastos-e-retrabalhos-na-construcao-civil.
ÁVILA, Vinícius Martins. Compatibilização de projetos na construção civil: estudo de caso em um edifício residencial multifamiliar. 2011,84f. (Monografia de Especialização em Construção Civil). Escola de Engenharia UFMG – Belo Horizonte, 2011. Disponível em: http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg2/78.pdf.
JUNIOR, A. M. S. et all. Compatibilização de projeto arquitetônico, estrutural e sanitário: Uma abordagem teórica e estudo de caso.
ANDRÉ FERNANDO BUSSE GALLÃO
FABIANO GIACOMINI
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE CATANDUVA
O presente estudo traz o rápido desenvolvimento do turismo no município de Olímpia, localizado no Estado de São Paulo. O município, que até o ano de 2009 possuía uma economia exclusivamente agrícola, começa a transformar-se em um dos maiores polos turísticos do Brasil, através da exploração das águas do Aquífero Guarani. A cidade que recebeu o título de Estância Turística em 2016, possui o terceiro parque aquático mais visitado do mundo, com 2 milhões de turistas por ano, e saiu da 83ª posição do ranking de desenvolvimento para ocupar a segunda colocação. Em 2016 foi sancionada uma lei, o Plano Diretor do Turismo, cujo intuito é transformar a cidade, no prazo de vinte anos, na “Orlando brasileira”. A presente pesquisa analisa o referido plano em consonância com o conceito de ecodesenvolvimento.
Analisar a recente indústria do turismo implantada no município de Olímpia, Estado de São Paulo, o Plano Diretor do Turismo e a consequente crise ecológica e rural que está prestes a nortear os rumos econômicos e sociais.
O trabalho seguiu o método de pesquisa bibliográfica –livros, artigos, doutrinas, legislações –, com levantamento de dados secundários provenientes dos bancos de dados do Portal do Departamento de Águas e Esgoto do Município de Olímpia (Daemo) e dos sites da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem como toda referência útil para conhecimento do tema estudado. A análise mais apurada foi em relação ao Plano Diretor de Turismo, realizado por uma empresa de consultoria contratada pela Prefeitura de Olímpia; o referido plano tem como estratégia transformar a cidade em um prazo de vinte anos na “Orlando brasileira”. Assim, a análise foi feita em consonância com o conceito de ecodesenvolvimento de Sachs (1986).
Estudos realizados pelo instituto S.O.S. Mata Atlântica, nos quais, segundo dados apresentados, a aceleração da destruição da Mata Atlântica em Olímpia atingiu números alarmantes. O desemprego atingiu também números significantes, já que o cultivo de cana-de-açúcar é o principal uso e ocupação do solo no município de Olímpia, cobrindo mais da metade da área do município, restando pouco espaço para as outras culturas. Os pequenos produtores rurais representam 80% dos agricultores, e poderiam estar comerciacializando sua produção nos Resorts e restaurantes de Olímpia. Olímpia é uma das únicas cidades do Brasil que não tem feira-livre e nem Mercado Municipal. Todos os produtos hortifrutigranjeiros são comprados de cidades vizinhas, Olímpia não oferece cursos profissionalizantes para essa massa de desempregados que saem do campo e, na baixa temporada a maioria dos estabelecimentos fecham, assim, faltam pontos turísticos para manter o turísta na cidade.
Não há dúvidas que a Estância Turística de Olímpia vem se transformando em um dos pontos turísticos mais promissores do país. O Plano Diretor do Desenvolvimento Turístico não traz diretrizes e projetos para manter o turista na cidade, os 9.000 novos habitantes, ocupam o emprego que deveria ser do cidadão olimpiense, o Poder Público não criou cursos profissionalizantes e não fomentou a agricultura. Sem políticas públicas,o Plano de Olímpia não terá efetividade.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Olímpia. IBGE, Rio de Janeiro, s. d. Disponível em:
CARLA CRISTINA EL-HAGE SERAFIM
CLEONICE TEREZINHA FERNANDES
MARIA DAS GRAÇAS CAMPOS
Pós-graduação
UNIC BEIRA RIO
Para Franke (2009) a Educação Sistêmica mostra como muitas das mediações utilizadas para solucionar problemas na relação escola-aluno-família falham. Com a Pedagogia Sistêmica é permitido perceber as pessoas como parte de uma estrutura inter-relacionada, e isso acontece quando os professores se abrem afetivamente às famílias, permitindo-lhes entrarem nas salas de aula como uma presença invisível, porém permanente. Partindo dos resultados positivos da postura sistêmica na educação (VIEIRA, 2018), juntamente com os baixos rendimentos escolares e as dificuldades comportamentais dos alunos de uma escola de Cuiabá, situada no bairro 1º de Março, justificou-se a realização desta mudança de postura da educadora. Dessa forma este estudo tem como objetivo trazer a auto-análise da autora e de outras professoras, criando novas bases de compreensão da própria prática profissional a partir dos próprios questionamentos sistêmicos.
Analisar a contribuição da Pedagogia Sistêmica no fazer pedagógico das professoras de duas escolas periféricas no município de Cuiabá.
A abordagem utilizada nesta pesquisa será a qualitativa. O método será a narrativa autobiográfica que segundo Nóvoa (1991) possui uma proposta de formação que possibilita ao sujeito a tomada de consciência de si e de suas aprendizagens. Para essa investigação será utilizado como instrumento de produção dos dados entrevista dialogal, semi-estruturada, contendo um conjunto de 04 (quatro) questões que serão aplicadas para 06 professores (as) de duas escolas distintas mais a autobiografada que é a pesquisadora, visando interagir e coletar elementos de discussão e identificação do problema proposto.
A primeira escola utiliza a postura sistêmica, com formação continuada sobre a Pedagogia Sistêmica e a segunda escola, não. As narrativas serão comparativas e complementares.
A proposta da Pedagogia Sistêmica é convidar o professor a ter uma reflexão e um novo olhar para si mesmo em suas conexões e historicidade e por meio do autoconhecimento se perceber como indivíduo que possui uma história e uma importância onde se encontra. Ao tomar posse desse conhecimento voltar para o seu lugar de professor (a), com isso buscar ter um novo olhar para seus alunos juntamente com os seus pais e de forma respeitosa acolher toda a bagagem histórica, familiar e cultural e particularidades dessa família, e sem julgamento desenvolver o crescimento pessoal tanto do aluno como do professor, não somente no ambiente escolar, mas ultrapassando os muros da escola.
As reflexões serão analisadas a partir da revisão de literatura de autores que discutem sobre os assuntos abordados nesta pesquisa, como Marianne Franke-Gricksch, Bert Hellinger, Olinda Guedes, Jean Lucy Toledo Vieira, Antonio Nóvoa, José Pacheco entre outros.
Parte-se da pressuposição que com a integração da abordagem sistêmica nas práticas escolares, seja possível proporcionar diferente percepção do professor ao olhar para o aluno e sua família com o devido respeito à sua história e que esse movimento traga a possibilidade de se criar um ambiente de inclusão, onde todos possam assumir os seus papéis, levando em conta os sistemas familiares, educativos e institucionais, e com isso amenizar os conflitos e dificuldades de convivência e aprendizado.
BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Arte Médicas, 1996.
FRANKE-GRICKSCH, M. Você é um de nós: percepções e soluções sistêmicas para professores, pais e alunos. Patos de Minas: Atman, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17 ed.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GUEDES, O. Pedagogia Sistêmica: O que traz quem levamos para a escola? Paraná: Appris, 2012.
HELLINGER, B.; HOVEN, G. T. Constelações familiares: O reconhecimento das ordens do amor. São Paulo: Cultrix, 2007.
MELLO, F. Constelações Pedagógicas: segundo a abordagem sistêmica de Bert Hellinger. São Paulo: Ed. Leader, 2018.
NÓVOA, A. et al. “Vidas de professores. 2 ed. Porto: Porto Editora, 2007.
PACHECO, J. EGGERTSDÓTTIR, R.; MARINÓSSON, G. L. Caminhos para a Inclusão. Porto Alegre: Art Med, 2006.
VIEIRA, J.L. T. Introdução a Pedagogia Sistêmica: Uma nova postura para pais e educadores. Campo Grande\MS: Ed. Life, 2018.
TULA MARIA ROCHA MORAIS
TALITA ARAÚJO SALGADO ALVAREZ FAUSTINO
SOLANGE HASSAN AHMAD ALI FERNANDES
Pós-graduação
UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
A presente proposta tem por objetivo investigar as percepções dos alunos “eficientemente diferentes” do 7 ano de uma escola de Belo Horizonte sobre o game The Calculator na aprendizagem matemática. Baseamos nossos estudos nas pesquisas de Fernandes e Healy (2015) sobre cenários inclusivos e o uso do termo alunos “eficientemente diferentes” e Vogt (2006) sobre percepção pública da ciência. O trabalho desenvolvido procurou atender as diretrizes das metodologias ativas, por meio do Ensino Híbrido e da Gamificação. Foi feita uma sequência didática, por um período de 5 semanas envolvendo 19 alunos. Os resultados orais e escritos revelaram uma satisfação dos alunos com relação ao game no ensino de matemática e na recomendação dele em atividades extraclasse.
1-Investigar as percepções dos alunos “eficientemente diferentes” sobre o game The Calculator na aprendizagem matemática; 2- Analisar as preferências dos alunos diante do ensino de matemática por meio de games disponíveis em dispositivos móveis.
A presente investigação teve como pressuposto metodológico as Metodologias Ativas por meio do Ensino Híbrido e da Gamificação. Segundo Horn e Staker (2015, p.34) ensino híbrido “é qualquer programa educacional formal no qual um estudante aprende, pelo menos em parte, por meio do ensino on line, com algum elemento de controle do estudante sobre o tempo, o lugar, o caminho e/ou ritmo”. Foi proposto um trabalho por meio do ensino híbrido, envolvendo atividades articuladas presenciais e/ou a distância, em que o controle pelo menos parcial do conteúdo e do ensino foi atribuído ao aluno. Escolhemos o game The Calculator como ferramenta tecnológica, por ser um jogo acessível, gratuito e facilmente obtido em um dispositivo móvel. Uma vez definida a ferramenta tecnológica, pensou-se em uma sequência didática composta por três etapas distintas intercalando momentos presenciais e à distância, conforme metodologia do ensino.
A pesquisa envolveu a utilização da ferramenta tecnológica por meio do game The Calculator envolvendo conjuntos numéricos, desenvolvidos em momentos presenciais e a distância. Apresentamos abaixo alguns relatos escritos de alunos que participaram deste estudo. 1- Na minha opinião, a forma de trabalhar pelo celular é bastante interessante, é um jeito de “fugir” do padrão escolar”. (FELIZ XAVIER, 2019) 2- “Eu achei um para casa diferente e legal pois nunca fiz para casa usando um aplicativo”. (LUZ ALVES, 2019) 3- “Eu acho difícil e legal porque faz com raciocine”. (YOUNG VIDA, 2019) 4- “É bem diferente, mas eu estou gostando, porque são bons os desafios e as contas, mas para mim a única coisa que é ruim é que tem para casa do app e do livro. Só um deles tava bom”. (AMADO BRASIL, 2019) Fica evidente a satisfação e motivação dos alunos diante da metodologia do ensino híbrido, bem como a aceitação do game unânime entre o grupo.
Percebemos uma boa aceitação da turma pelo game, bem como a escolha das metodologias ativas por meio do ensino híbrido motivando o grupo durante todo o período, a tal ponto que os alunos verbalizaram que essa tarefa de casa foi muito prazerosa, que gostariam de mais atividades desse tipo, que ficaram envolvidos com o jogo mais tempo do que previam. Uma vez que a pesquisa foi desenvolvida em uma turma inclusiva, permitiu-nos concluir que atividades com duração maior foi bem aceita pelos alunos.
DEMO, P. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física – ISSN 2175-8093 – Vol. 1, n. 1, p.53-75, Agosto/2009. FAGUNDES, Lea. O professor deve tornar-se um construtor de inovações – entrevista Midiativa, 2007. FERNANDES, S. H. A. A.; HEALY, L. Cenários multimodais para uma Matemática Escolar Inclusiva: Dois exemplos da nossa pesquisa. In: XIV CIAEM Conferencia Interamericana de ORJALES,I. Déficit de Atenção/Hiperatividade: Diagnóstico e Intervenção. In: GONZÁLES, E. (et al). Necessidades educacionais específicas intervenção psicoeducacional. Porto Alegre: Artmed, 2007 p.295 – 319. Cap.14 Tradução de: Daisy Vaz Moraes. VOGT, Carlos (Org.). Cultura científica: desafios. São Paulo: Edusp, 2006. ZICHERMANN, G.; LINDER, J. Game-based marketing inspire customer loyalty, through rewards, challenges, and contests. 2010, Ed. John Wiley & Sons. ____. The Gamification Revolution. New Delhi: McGraw Hill Education (India) Private Limited, 2013.
DAISY MIRIAN ANTONELLO VITALINO
NADIA LOUISE DIAS DE SOUSA FREITAS
DEGMAR FRANCISCA DOS ANJOS
Pós-graduação
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIC
A investigação é parte de uma pesquisa de mestrado em andamento no PPGEn UNIC/IFMT, na Linha de Pesquisa Estudos de Linguagens e seus Códigos, na qual é abordada a construção social da família na contemporaneidade com foco na percepção do estudante e dos professores diante dos impactos que esse fenômeno pode causar na vida escolar das novas gerações. É perceptível que o sistema familiar é dinâmico e, portanto, muda à medida que a sociedade muda, e todos os seus membros podem ser afetados por pressões, fazendo com que ela se modifique a fim de assegurar a continuidade e o crescimento psicossocial de seus membros. É importante destacar que a concepção de família foi alterada no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988, compreendendo que a família pode ser constituída por pessoas que moram no mesmo lugar, com mesmos objetivos, com base nos vínculos afetivos, independente de matrimônio já que fora reconhida a união estável como forma de entidade familiar.
Analisar o impacto das novas formações familiares na trajetória escolar das novas gerações na visão dos estudantes e professores. Específicos Evidenciar a percepção dos professores quanto às novas formações familiares. Identificar a visão dos estudantes sobre as novas formações familiares e seu impacto na formação das novas gerações.
A fim de atender aos objetivos intencionados para esta investigação, no que tange à análise dos dados coletados, a pesquisa terá por base a perspectiva do Construcionismo Social por meio da qual será investigada a compreensão dos entrevistados sobre a realidade em que estão inseridos, enunciada por práticas discursivas. Gergen (2009, p. 301), menciona que o construcionismo social almeja: explicar os processos pelos quais as pessoas descrevem, explicam, ou, de alguma forma, dão conta do mundo em que vivem (incluindo-se a si mesmas). Busca articular formas compartilhadas de entendimento tal como existem atualmente, como existiram em períodos históricos anteriores, e como poderão vir a existir se a atenção criativa se dirigir neste sentido. Por meio dos discursos pronunciados, buscar-se-á analisar como os estudantes e professores concebem a construção social da família na contemporaneidade e de que forma ela pode impactar na trajetória escolar das novas gerações.
Historicamente a instituição social familiar sofre mudanças em seu processo formativo. Essas formações familiares interferem diretamente no modo de vida das novas gerações resultando impactando no modo como veem o mundo e tomam decisões em diferentes contextos (FERRARI & KALOUSTIAN 2002) São várias as composições familiares existentes no século XXI: a família nuclear, a patriarcal, casais sem filhos, família homoafetiva. Dias (2009) observa que é imprescindível destacar esta influência na trajetória escolar das novas gerações, independentemente do tipo de família. Esta pesquisa encontra-se em sua fase inicial. Contudo é possível verificar que essas transformações familiares, independentemente do desenho familiar e de sua condição socioeconômica, são importantes focos de mudança social, e precisam ser compreendidas sob a ótica de sua complexidade, levando em conta sua capacidade de influenciar a trajetória escolar das novas gerações. (MINUCHIN 1985 e SZYMANSKI 2002).
Espera-se com esta investigação contribua com o processo reflexivo relativo às novas formações familiares e seu impacto no processo formativo das novas gerações, de forma a suscitar possibilidades de diminuição de problemas que envolvem essa faixa de idade tais como insucesso escolar, violência, evasão escolar, entre outros.
BRASIL. Constituição Federal. Brasília, 1988.
DIAS. Maria Berenice. Manual do Direito das Famílias. Porto Alegre. Livraria do Advogado. 2009
GERGEN, Kenneth J. O movimento do construcionismo social na psicologia. INTERthesis. Florianópolis, v. 6, n. 1, p. 299 – 325, jan./ jul. 2009. Disponível em:
FABIANE FANTACHOLI GUIMARÃES
LUCIANE GUIMARAES BATISTELLA BIANCHINI
Pesquisa
UNOPAR - PIZA
A tecnologia no contexto educacional deve incentivar o desenvolvimento de atividades educativas por meio dos recursos lúdicos digitais, integrando-os a dimensão pedagógica, pois o professor e o aluno podem ter êxito no processo de ensinar e de aprender, pondera Kenski (2007). A Base Nacional Curricular Comum - BNCC (2018) também considera necessário a criação de uma cultura digital que inclua nas práticas com crianças ludicidade e tecnologia. A partir dessas ideais questiona-se: os jogos mediados por tecnologias são conhecidos dos professores? Como os jogos são incluídos no cotidiano escolar?
O presente trabalho investigou a inserção dos jogos digitais, em uma escola privada, buscando compreender como os jogos são aplicados por duas professores da Educação Infantil.
Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa, do tipo exploratório descritiva e, é um recorte dos resultados parciais da dissertação da primeira autora fundamentado nas reflexões de autores como Denzin e Lincln (2006). Possui como universo da pesquisa dois professores com alunos de 4 a 5 anos de idade na Educação Infantil, de uma escola particular, situada no Norte do Paraná. Cabe destacar, que foram adotados todos os procedimentos éticos para a realização de pesquisa com seres humanos, por isso, antes de iniciarmos a coleta de dados, o projeto foi submetido ao Conselho de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da Unopar - CEP/Unopar.
As duas turmas investigadas contavam com a presença de alunos com o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista incluídos na Educação Infantil, turmas com 11 crianças com as idades de 4 a 5 anos. Um dos aspectos observados em relação a proposta de jogos digitais dentro da rotina dos alunos é que na proposta pedagógica da escola é obrigatório sua inclusão no planejamento das professoras. No entanto, algo nos chama a atenção, pois se utilizam desta prática sempre ao final da aula, deixando-nos uma reflexão sobre o lugar que o jogo ocupa neste contexto. Sobre o uso do jogo digital no processo de ensino e aprendizagem P1 respondeu nunca ter trabalhado com o mesmo, já P2 não deixou claro se já tinha trabalhado, apenas relatou a importância do uso do recurso tecnológico devido o contexto que vivemos hoje. Embora seja explícita a obrigatoriedade do uso de jogos digitais nas práticas pedagógicas da escola em que trabalham P1 e P2, não o utilizam todos os dias, mas sim em alguns momentos.
Este estudo procurou compreender como as professoras realizam suas práticas com os jogos digitais junto às crianças. Assim, a respeito do conhecimento sobre o jogo digital, as professoras informaram utilizar o jogo da memória, varal das letras, quebra-cabeça, jogo das horas, entre outros jogos digitais. Constatou-se também que o jogo digital é empregado como recurso para auxiliar na fala e na escrita e no aprendizado da matemática.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum: a educação é a base. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ . Acesso em: 11 de setembro de 2019.
DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. (orgs). Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007.
BRUNA LAUANA CRIVELARO
FELIPE DAIKI TAKESHITA
VIRGINIA IARA DE ANDRADE MAISTRO
Iniciação Científica
UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
O Brasil é um país que possui enorme diversidade cultural, isso ocorre devido à formação histórico social da nação (FERNANDES, 2005) permitindo que diversos povos disseminem seus costumes, tornando-os parte do multiculturalismo que presenciamos atualmente. Dentre esses povos, estão os afrodescendentes. Por muito tempo, a cultura dos colonizadores europeus teve prioridade no ensino, desta forma a dos afrodescendentes foi marginalizada junto a muitas outras. De acordo com SILVA (2011) é necessário que estudemos os povos e as culturas que formaram o país para assim entendermos melhor sua situação. Dentro desse contexto a Lei n° 10.630, de 9 de janeiro de 2003 é importante por estabelecer a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" na rede de ensino. Isso resultou no maior interesse por parte de professores e pesquisadores em questões relacionadas à cultura africana, abrindo espaços de discussões e reflexões acerca de nossas ancestralidade no interior das escolas.
Desconstruir as ideias preconceituosas que alguns alunos possuem sobre danças de matriz africana. Compreender a dança como instrumento cultural. Aplicar através de uma coreografia, as vivências das aulas relacionadas ao dia da consciência negra.
Na realização da atividade, utilizou-se rádio e uma música de origem africana. A princípio iniciou-se uma sequência didática com discussão sobre a história de exploração dos povos africanos. Posteriormente, foram analisados os alimentos mais consumidos na África e a questão da fome, compreendido com discussões e um esquema de pirâmide alimentar. Após toda essa contextualização, foi exposto a proposta de uma intervenção cultural, aplicando movimentos corporais como expressão histórica. A coreografia foi organizada com três encontros, os dois primeiros com duração de 50 minutos (1 aula) e o último com apenas 20 minutos. Nestes a coreografia foi montada e ensaiada com diversas repetições. Além das tradicionais aulas de dança, no primeiro ensaio foi trabalhado a tradução da música com os alunos. Foi realizado pela escola, uma exposição de dança, apresentada para toda a comunidade escolar, dessa forma garantindo a participação de todos nesse espaço democrático e de ensino aprendizagem.
A dança como instrumento de expressão histórico-cultural se faz importante no espaço escolar, visto que além dos benefícios físicos e psicológicos pode ser apresentada como uma metodologia alternativa de ensino. Ao utilizar metodologias alternativas, aquelas que fogem do padrão clássico de aulas expositivas, é possibilitado aos estudantes o desenvolvimento de habilidades importantes, como trabalho em equipe, o respeito as dificuldades dos colegas, a pesquisa, o questionamento, a comparação, dentre outras. Verifica-se um maior interesse dos educandos em participar das atividades sobre a consciência negra, no momento em que ocorre a valorização da riqueza cultural que temos no Brasil, estas trazidas pelos escravos africanos. Se a instituição de ensino tratar essa temática de forma superficial, sem fazer a exposição de toda problemática exploratória, não haverá um real processo de ensino aprendizagem que forme cidadãos críticos.
Devido ao fato de utilizar materiais simples, essa prática pode facilmente ser trabalhada em qualquer local, desde que exista um profissional que tenha conhecimento na área das danças tradicionais afro-brasileiras. Nesse contexto, a dança tem um papel de inclusão, desmistificação, valorização e o mais importante, condiciona os jovens estudantes a entenderem de fato o que é respeitar o espaço sociocultural africano em nosso país.
FERNANDES, J. R. O. Ensino de história e diversidade cultural: Desafios e possibilidades. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 67, p. 378-388, set./dez. 2005. SILVA, G. C. O estudo da história e cultura afro-brasileira no ensino fundamental: currículos, formação e prática docente. 2011. 212 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011. BRASIL. Lei 10.639/2003. Brasília, 2003. lei 10.639.
JACQUELINE ALVES DE OLIVEIRA COSTA FARIAS
FÁBIO LUIZ DA SILVA
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
Este projeto objetiva investigar a prática pedagógica e os aspectos cognitivos, através dos cantos temáticos, que atua como uma ferramenta eficaz de aprendizagem na educação infantil. Os cantos temáticos - são espaços lúdicos organizados em sala de aula, com a intencionalidade de aprendizagem. Exemplos de cantos temáticos: – Canto da fantasia: com cabides e fantasias em espaço arejado e ventilado, formado por fantasias, roupas de adultos, perucas e acessórios, etc.; – Canto da leitura: com livros diversos, para diferentes faixas etárias, tapetes e almofadas, para que a criança possa manipular, ler e ficar à vontade em sua exploração do material; – Canto das profissões: com materiais como: conjunto de médico, caderno, livros e giz de cera (professor), caixa registradora e feirinha (supermercado), etc. Estas são algumas ideias para cantos temáticos, nesta modalidade de espaço, as crianças poderão aprender, desenvolver-se e interagir melhor com os professores e amigos de sala.
Analisar os recursos de cantos temáticos nas práticas pedagógicas e cognitivas da educação infantil, identificando os elementos geradores de interesse e de criatividade contidos nos recursos pedagógicos.
Com a finalidade de alcançar os objetivos da pesquisa, optou-se por utilizar dois procedimentos metodológicos, o primeiro que ponderasse o referencial teórico e a pesquisa de campo. Por isso além do levantamento bibliográfico de obras referentes à temática abordada, utilizar-se-á técnica de questionário. A aplicação dos questionários acontecerá em momento estratégico, apenas com professores que trabalham com educação infantil. A pesquisa de campo será realizada na rede privada de ensino do EDUSESC, localizada na cidade de Ceilândia Norte - DF. Essa instituição é uma escola que atende também os primeiros anos no Ensino Fundamental de 9 anos (1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos). O campo de estudo será delimitado no EDUSESC-CEILÂNDIA-DF (colégio que faz parte do SESC e compõe um dos sistemas “S”) com professores que trabalham com turmas de educação infantil. Após a coleta de dados os mesmos serão avaliados de forma qualitativa.
O objetivo geral do trabalho é contribuir junto aos professores da Educação Infantil na compreensão e importância dos cantos temáticos através das práticas pedagógicas e os aspectos cognitivos como uma forma de organização do ambiente e do espaço da sala de aula agradável e estimuladora da aprendizagem, pesquisar formas de montagem de cantos temáticos na sala de aula no segmento da Educação Infantil. Assim, este trabalho estrutura-se da seguinte forma: No primeiro capítulo volta-se para um breve histórico da educação infantil, as ideias de infância e sua importância para a compreensão do papel da escola em determinados períodos da história. O segundo capítulo abordará os cantos temáticos na educação infantil, distintos estudos acerca do valor do desenvolvimento das dimensões cognitivas-sociais, afetivas e motoras. No terceiro capítulo apresentaremos a realidade investigada juntamente com o perfil dos docentes na prática pedagógica.
Conclui-se, que a sala poderá conter os “cantinhos”: o cantinho da casinha, dos jogos, da leitura, de matemática, das ciências, de história e geografia, de artes, das profissões, da fantasia, da psicomotricidade, da dramatização, por exemplo. Aprendendo desta forma simples a compartilhar, expressar seus sentimentos e pensamentos e a lidar com situações conflituosas tendo a liberdade de escolher onde quer ficar. Através da intencionalidade temática a aprendizagem é potencializada.
ASSIS, M. S. S. Práticas de cuidado e de educação na Instituição de Educação Infantil: o olhar da professora. In: ANGOTTI, M. (org.) Educação Infantil: para que, para quem e por quê? Campinas, SP: Editora Alínea, 2006. p.87-104. BORGES, Célio José. MOREIRA, Glennda Paiva Moreira. O lúdico e as atividades físicas como mediadores no processo de letramento. In: BORGES, Célio. GABLER, Iracema, 2002. GURGEL, Nair. TEZZARI. Neusa. PARMIGIANI, Tânia. Quando as crianças brincam leem e escrevem. Porto Velho: EDUFRO, 2002. BENJAMIN, Walter. Reflexões: A criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Summus, 1984. PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança.4. ed. Rio de Janeiro: Zahar,1982. PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: LTC, 1975. LEONTIEV, A. N. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: Vygotsky & Luria, s.1., 1994. VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 3ª ed. SÃO Paulo, Martins Fontes Editora,1991.
RICARDO THIAGO PANIZA AMBROSIO
Acadêmico
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO
A disciplina de neuroanatomofisiologia aborda a constituição anatômica e funcional do sistema nervoso além das principais patologias relacionadas a esse sistema, também são estudados os principais avanços da ciência envolvidos em seus diagnósticos e tratamentos. Caracteriza-se por ser uma ciência bastante complexa e desafiadora para os alunos do curso de Psicologia, entretanto é essencial e base para o desenvolvimento dos alunos em outras disciplinas do curso, sendo assim é essencial consiga compreender os tópicos abordados na disciplina para aplicação posterior. O uso de maquetes tem sido frequentemente apresentado como uma importante estratégia para o processo de ensino-aprendizagem.
Este trabalho tem como objetivo apresentar as contribuições trazidas por uma atividade prática que envolve o conhecimento de todas as estruturas anatômicas do sistema nervoso central e as principais patologias relacionadas a essas estruturas, através da construção de maquetes.
O presente trabalho foi realizado na Universidade Anhanguera de São Paulo – Campo Limpo, no mês de maio de 2019. Os alunos do curso de Psicologia dos períodos matutino e noturno dos 1° e 2° semestres, organizaram em grupos de até 8 pessoas. Cada grupo escolheu uma estrutura do Sistema Nervoso central e uma doença relacionada a estrutura, posteriormente confeccionaram uma maquete com informações a respeito da estrutura, doença e seus respectivos diagnósticos e tratamentos. Foi realizada uma exposição das maquetes construídas por todos os grupos na biblioteca da instituição onde os alunos puderam apresentar os resultados obtidos para os alunos de psicologia de semestres posteriores. Depois de concluído o trabalho de exposição das maquetes, os alunos participantes que construíram e apresentaram as maquetes responderam a um questionário com cinco perguntas acerca dos objetivos da atividade prática e suas respostas foram analisadas.
A construção de maquetes, estimulou o trabalho colaborativo em equipe em torno do fim específico de aquisição e propagação de conhecimento acerca da neurofisiologia, exigiu planejamento e estudo orientado sobre as patologias que acometem o sistema nervoso central ampliando o conhecimento dos alunos que apresentaram e dos alunos de outros semestres que visitaram a exposição das maquetes. A discussão sobre os dados obtidos evidenciou, segundo os alunos, um aprendizado mais significativo sobre o tema, onde todo o processo enzino-aprendizado ocorreu de forma desafiadora, inovadora e motivacional. A edificação de uma maquete proporcional um aprendizado percebido com maior clareza.
O aprofundamento e exploração de conteúdos dos temas da disciplina de neurofisiologia através da produção de maquetes como alternativa complementar além das aulas expositivas e práticas no laboratório de morfologia é amplamente recomendado e contribuiu efetivamente para um ensino mais motivador e efetivo.
SIMIELLI, Maria Elena Ramos et al. Do plano ao tridimensional: a maquete como recurso didático. Boletim Paulista de Geografia, n. 70, p. 5-22, 2017
FEITOSA, Emilly et al. O ENSINO DA BIOLOGIA ATRAVÉS DE MODELO TRIDIMENSIONAL: PROCESSO DE REPLICAÇÃO DO DNA. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 9, n. 7, 2018.
CLAUDIA FORLIN DA SILVA
SUSANA NOGUEIRA DINIZ
Pós-graduação
UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
A Avaliação da Tecnologia em Saúde (ATS) surgiu no final da década de 70, transformando-se em um elo entre a evidência clinica e os gestores da saúde, promovendo informações seguras para diagnósticos corretos. Com esta finalidade a ATS tornou-se um campo multiprofissional e interdisciplinar, por utilizar conhecimentos que se aplicam a estas tecnologias em prol a saúde da sociedade com resultados a curto, médio e longo prazo (Amorim, 2010). Os estudos da avaliação tecnológica em saúde levaram nas ultimas três décadas a evolução e visibilidade da ATS e vem se disseminando primeiro pela Europa, América do Norte e Austrália seguido dos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. A consistência entre a técnica e a tecnologia de uma determinada atividade da produção de um produto, equipamento ou fármaco, envolve a análises de custos em que são realizadas planilhas e elaboração de regras e instruções que busquem um produto eficiente e o econômico (Lorenzetti, et al, 2012).
Apresentar uma breve história das avaliações tecnológicas em saúde no Brasil. Descrever a prospecção tecnológica/mercadológica das Avaliações Tecnológicas em Saúde
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória de abordagem qualitativa, em que foram reunidos estudos semelhantes, publicados e avaliados criticamente em sua metodologia, para descrição e avaliação do artigo. Os critérios de Inclusão foram selecionados artigos que abordaram a problemática pesquisada, e que auxiliaram na solução do problema de maneira coerente e perspicaz. Já os critérios de exclusão, foram de artigos que não colaborem para a revisão sistemática e que não acrescentem conhecimento para o desenvolvimento da pesquisa.Os instrumentos e procedimentos de coleta de dados ocorreu através de plataformas confiáveis de publicações a respeito do tema escolhido, entre elas Cochrane, MedLine, BVS, órgão Ministerial, entre outras.
Trabalho publicado por Figueiró, et al. (2017), reforça a premisse do fortalecimento do SUS, nas pesquisas direcionadas na avaliação em saúde com idéias inovadoras nos processos de produtos para a melhoria na qualidade das práticas de gestão e atenção da população brasileira, visando assim estabelecer protocolos de atendimento. Para que os protocolos sejam respeitados é necessário não somente a introdução do sistema tecnológico em saúde, mas principalmente o ensino orientado e supervisionado ao profissional que utilizará desta ferramenta para o tratamento e cuidado direcionado ao individuo. Esta ferramenta em saúde poderá ser deste um questionário avaliativo até o uso de materiais de insumo e equipamentos para prestar o diagnóstico efetivo. Acredita-se que a finalidade prática do avanço científico é imprescindível para as invenções tecnológicas, porém a não inovação destas tecnologias não podem definir unicamente o caminho para a qualidade de vida populacional.
A Avaliação Tecnológica em Saúde vem para auxiliar no atendimento de qualidade ao usuário do Sistema Único de Saúde, porém várias intempéries dificultam o acesso a esta tecnologia, entre eles a falta de informação e aceitação pelos gestores e administradores que se encontram no topo administrativo da Gestão SUS. Estudos demonstram a importância da divulgação a respeito deste tema, por ser um assunto atual e esclarecedor, demonstrando o quão benéfico é o investimento nas tecnologias em saúde.
1. Amorin, et.al. Avaliação de tecnologias em saúde: contexto histórico e perspectivas. Com.Ciências Saúde. 2010;21(4):343-348. 2. Figueiró, AC; Santos, MA dos; Kabad, J; Cruz, MM da; Hartz, Z. Evaluation of Development Program and Technological Innovation in Public Health Network – Teias: innovation and public health products. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid
MARILIA GAVIÃO DE FREITAS
JESSYCA RAMOS PEREIRA
INGRID SIMÕES MOREIRA
MURILO NEVES DOS SANTOS
Acadêmico
FURG - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
O presente trabalho trata sobre Direito do Trabalho, com enfoque para o dano moral decorrente do atraso no pagamento de verba salarial, que é a contraprestação mínima pelo serviço prestado, sendo verba alimentar do trabalhador, sob o aspecto do quantum indenizatório desse dano, que é o agravo ou o constrangimento moral infligido a qualquer uma das partes da relação de emprego, mediante violação a direitos relativos à personalidade (MARTINEZ, 2019, p. 520 e 563). A Súmula 104 do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) entende que “o atraso reiterado no pagamento dos salários gera presunção de dano moral indenizável ao empregado”. Entretanto, não estabelece um critério para fixação do quantum indenizatório. Nessa linha, CHAVES (1985, p. 627) aduz que na fixação dessa pecúnia não se pretende “seja estipulado um valor econômico para o sofrimento. Ocorre que é necessário a efetiva compensação da vítima como forma de diminuir os efeitos da lesão sofrida.”
O presente trabalho objetiva analisar quais critérios o TRT-4 adota para fixação do quantum pecuniário indenizatório nos julgados em que há pedido pelo reclamante - parte autora da reclamatória trabalhista - de indenização por dano moral em decorrência do atraso no pagamento de verbas salariais. Tal análise se dá com base na Súmula 104 desse Tribunal e seus precedentes.
Realizou-se revisão bibliográfica, dentro do campo do direito, sendo utilizado, para tanto, o método comparativo e indutivo, utilizando-se técnica de leitura analítica. Além disso, realizou-se uma revisão jurisprudencial nos três julgados precedentes da Súmula nº. 104 do TRT-4, quais sejam, Recurso Ordinário (RO) nº. 00207002520155040231, Recurso Ordinário (RO) nº. 0000998492014504045 e Recurso Ordinário (RO) nº. 00006431720145040232, no site do TRT-4. Os dados foram avaliados de forma qualitativa.
No RO 00207002520155040231, houve atraso no pagamento de verbas salariais por dois meses e também das verbas rescisórias. Nesse caso, foi fundamentada a decisão na ilicitude do ato por ser verba alimentar, fixando o quantum em R$ 5 mil reais, com base nos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. No RO 00009984920145040451, houve atraso no pagamento das verbas rescisórias e os julgadores fixaram a indenização em R$ 2 mil reais, com base nos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. Por fim, no RO 00006431720145040232, o reclamante auferia salário-base de R$ 1.236,40 e sofreu atraso de verbas rescisórias e de salários por dois meses, tendo um título protestado. Assim, entendeu o Tribunal pelo quantum de R$ 5 mil reais, também com base nos critérios de razoabilidade e proporcionalidade, levando em conta o salário-base percebido. Ademais, foi utilizado o critério penalizador, aduzindo que “o resultado não deve ser insignificante, a estimular o descaso do empregador”.
Da pesquisa realizada, percebe-se que há oscilação na quantificação da indenização, até mesmo em casos semelhantes, não havendo critérios objetivos. Nessa linha, o critério penalizador apenas foi utilizado em um dos precedentes e os outros critérios nem sempre são objetivamente fundamentados. Assim, é importante salientar que se deve atentar para uma reparação satisfatória do dano sofrido pelo trabalhador, assim como coibir e desencorajar a prática de novos atos por parte do empregador.
BRASIL.Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Súmula n°. 104. Disponível em:
VIRGILIO ABRAHÃO JUNIOR
JULIA ALEJANDRA PEZUK
Pós-graduação
UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
O Projeto Social desenvolvido pela prefeitura de Guarulhos/SP em conjunto com empresas privadas pretendia viabilizar e estender aos jovens em situação de vulnerabilidade a possibilidade de sair das ruas. Assim eles teriam a possibilidade de se distanciar do crime e violência da qual a sociedade em geral está sujeito, além de ter como possibilidade real a formação de Agente de Recreação por meio de uma ação social desenvolvida neste limite geográfico. Desta forma, este artigo perpassa pela necessidade da construção de possibilidades da retirada de jovens da rua, bem como da necessidade de estar empregado, independentemente da sua situação e constituição familiar, promovendo ainda competências de responsabilidade, ética, proatividade, contribuição da melhora da sua capacidade cognitiva, motora, social e emocional; e uma formação profissional de qualidade.
O presente texto tem como objetivo apresentar o Programa Social realizado na cidade de Guarulhos/SP, Programa Oportunidade ao Jovem, que por meio de ações em conjunto da prefeitura e instituições particulares possibilita construir um programa de qualificação profissional ao jovem da cidade que encontra-se em situação de risco e pobreza, os excluídos da sociedade.
Os procedimentos metodológicos utilizados para realização desta foi a Pesquisa Bibliográfica em livros e publicações, onde textos e conceitos necessários à análise deste trabalho foram analisados. Foi realizada uma reflexão acerca da ideia de se profissionalizar jovens carentes como Agentes de Recreação, experiência esta vivenciada pelo autor da pesquisa em questão. Neste trabalho foram incluídos textos de autores consagrados na área, como Tiago A. da C. e Silva; Alípio R. Pines Junior; Aleyane Marinho e Giuliano G. de Assis Pimental, educadores físicos; Jofre Dumazedier e Nelson C. Marcelino, sociólogos, em conjunto com Elaine R. Berhing e Ivanete Boschetti. Todos os textos auxiliaram na definição e compreensão de inclusão social, programa social e políticas públicas, para que então possamos entender o Projeto Social, objeto deste artigo. Assim, com base na fundamentação teórica, foi receber jovens em situação de vulnerabilidade e através do projeto engajá-los como agente de Recreação
De acordo com Pines Junior (2018: 264-265), o Lazer é necessário e está previsto na Constituição Federal de 1988. O que contempla e complementa essa ideia é Dumazedier, sociólogo também listado e discutido por Pines Junior, acrescenta aos leitores a discussão acerca da espontaneidade e liberdade de escolha do indivíduo para que o seu lazer possa acontecer. Então, em posse de tal fundamentação, compreende-se que o Lazer, importante na sociedade já que produzirá o relaxamento necessário ao trabalhador, também construiu-se a ideia da formação do jovem em situação de vulnerabilidade como Agente de Lazer. Assim este projeto proporcionou a formação profissional diversificada, adequada e equilibrada, possibilitando melhores condições para a construção da sua cidadania. Ao mesmo tempo, o projeto foi fundamental para o reestabelecimento social, que por meio da capacitação oferecida pela Prefeitura Guarulhos/SP e empresas privadas, através da inserção no mercado de trabalho.
Com a construção dessa reflexão, foi possível perceber que a formação do jovem em situação de vulnerabilidade pode ser uma escolha positiva que com trabalho em conjunto entre setor privado e público modifica a situação deste sujeito, proporcionando uma capacitação que poderá ser utilizada em benefício próprio e em toda a sociedade, garantindo assim o cumprimento da constituição, além de retirar o jovem da situação de exclusão social, já que fala-se aqui de jovens de baixa renda.
BERHING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. São Paulo: Editora Cortez, 2017. MARINHO, Aleyane, PIMENTEL, Giuliano Gomes de Assis. Dos clássicos aos contemporâneos: revendo e conhecendo importantes categorias referentes às teorias do lazer. Apud PIMENTEL, Giuliano Gomes de Assis (org.). Teorias do Lazer. Maringá: Eduem, 2010. PINES JUNIOR, Alípio Rodrigues. Estudos e Reflexões sobre o lazer, a recreação e o entretenimento. Apud SILVA, Tiago Aquino da Costa e; PINES, Alípio Rodrigues. (org.). Lazer e Recreação: conceitos e práticas culturais. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2018.
JOYCE RAPHAELLE GONÇALVES ROQUE
GRENIO JUNIOR FERREIRA
JOELMA DE LOURDES DOS SANTOS
KELY MARY ALVES
RAMON ELIAS ROSA
MARCOS PAULO ANDRADE BIANCHINI
Acadêmico
FACULDADE PITÁGORAS DE RIBEIRÃO DAS NEVES
A desigualdade social e a má distribuição de renda são grandes problemas que assolam o Brasil. O aumento constante da população carcerária brasileira pode estar atrelado à essa realidade uma vez que grande parte dessa população é formanda por negros detentores de baixa renda e baixa escolaridade. Assim, os membros pertencentes de tal classe social recebe um “rótulo” social e são vistos e tidos como potenciais delinquentes. Ademais, se o biotipo que integra atualmente a população carcerária encontrava dificuldades de oportunidade antes da prisão, tais oportunidades se mostrarão ainda mais difíceis quando se virem egressos do sistema prisional e terão dificuldades de se reinserir na sociedade civil. Com isso, a abre-se a oportunidade para a reincidência criminal.
O objetivo geral da pesquisa é verificar se a desigualdades social é fato preponderante na reincidência criminal. Tem-se como objetivos específicos: a) apreender o perfil socioeconômico presente na população carcerária brasileira; b) verificar as finalidades da pena e as oportunidades ofertadas ao apenado no cumprimento da pena; c) analisar o índice de reincidência criminal.
A pesquisa seguiu o tipo metodológico descritivo-compreensivo (GUSTIN; DIAS, 2014, p. 25), uma vez que analisará como o fato socioeconômico influência na reincidência criminal da população carcerária. Quanto à natureza dos dados, são primários a CRFB/1988, as leis, resoluções e demais normas. São dados secundários da pesquisa a opinião dos pesquisadores a respeito do Direito Constitucional, do Direito Penal e dos Direitos Humanos e suas interpretações, além de literaturas específicas que abordam as teorias que serão discutidas e as legislações comentadas. O trabalho tem natureza compreensivo analítica, pois buscou reconstruir os dados analisados na perspectiva do Estado Democrático de Direito.
Segundo dados levantados pelo Ministério da Justiça e consubstanciados no Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, a população carcerária brasileira é composta em sua maioria por negros, jovens e pessoas de baixa renda. Em junho de 2014 cerca de 61,67% da população carcerária brasileira era composta por pessoas de cor negra. Compondo ainda esta pesquisa, cerca de 56% dos presos brasileiros são jovens com idade entre 18 e 29 anos. Verificou-se o baixo grau de escolaridade da população carcerária brasileira, onde é possível verificar que cerca e 53% da população carcerária brasileira possuiu ensino fundamental incompleto. O estudo concluiu que cerca de 70% da população carcerária egressa volta a delinquir em pouco tempo. Verificou-se que a questão criminal está atrelada às oportunidades concedidas pelo Estado aos cidadãos e à situação sócio econômica disseminada na sociedade, uma vez que influi negativamente nos números de presos e, também, dos egressos reincidentes.
Conclui-se que as desigualdades sociais são fatores preponderantes para a criminalidade e para reincidência criminal das populações egressas do sistema penitenciário brasileiro. O equacionamento de seus problemas exige, necessariamente, o envolvimento dos três Poderes da República.
BRASIL. Ministério da Justiça. Levantamento Nacional de informações penitenciárias. Disponível em:< https://www.justica.gov.br/news/mj-divulgara-novo-relatorio-do-infopen-nesta-terca-feira/relatorio-depen-versao-web.pdf>. Acesso em: 14 Set. 2019. HASSEMER, Winfried. Direito penal libertário. Belo Horizonte: Del Rey, 2007, 264 p. JAKOBS, Günther; MELIÁ, Manuel Cancio. Direito penal do inimigo: noções e críticas. 6 ed. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2012, 118 p. ROXIN, Claus. Política criminal e sistema jurídico-penal. Rio de Janeiro: Renovar, 2000, 99 p. SÁNCHES, Jesús-María Silva. A expansão do direito penal: aspectos da política: criminal nas sociedades pós-industriais. 3. ed., rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013, 236 p.
ADRIANA VIDOTTI LOPEZ LUCAS
FABIANA LOZANO CARDOSO
IVAIR DONIZETI GONÇALVES
Pesquisa
UNIAN - UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
A ansiedade é um estado de humor desagradável, uma apreensão negativa e inquietação, é uma resposta a uma ameaça desconhecida. É uma emoção normal e adaptativa que nos ajuda a enfrentar situações desafiantes, mas se torna um problema quando passa a interferir no cotidiano das crianças, impossibilitando-os de desfrutar da sua vida habitual (Dantas, 2017). Uma das variáveis presente no contexto escolar é a ansiedade que se caracteriza na relação entre ansiedade e dificuldade de aprendizagem no ensino fundamental (Souza,2010). Um dos destaques para o levantamento do tema é mostrar a relevância no entendimento dos efeitos negativos da ansiedade no processo de ensino e aprendizagem. Fomos conduzidos a procurar compreender quais os principais sinais e sintomas do transtorno, em estudantes do ensino fundamental, para assim, podermos intervir de maneira efetiva, ainda no espaço escolar, favorecendo a sua identificação inicial e o seu processo de intervenção.
O objetivo deste trabalho é apontar através das bibliografias consultadas, a percepção e a identificação inicial, da ansiedade como coadjuvante da dificuldade de aprendizagem no ambiente escolar em alunos do ensino fundamental.
A revisão integrativa é um método que proporciona, a síntese de conhecimento e a incorporação, da aplicabilidade de resultados de estudos significativos (Souza, 2010). Foram pesquisados artigos nas bases de dados indexadas, com buscas pelos descritores, para obter a qualidade e a importância relevante dos artigos científicos que abordem a relação entre ansiedade, fobia social e dificuldades de aprendizagem nos alunos do ensino fundamental. Foram considerados estudos publicados entre 2013 e 2019 e utilizados artigos de revisão que abordem os temas relevantes. A pesquisa nos permitiu mostrar a percepção e a identificação da ansiedade, no ambiente escolar, através de levantamento bibliográfico.
Os artigos consultados tratam dos conceitos de ansiedade, dando ênfase as dificuldades de aprendizagem em alunos do ensino fundamental. Os sintomas mais comuns por quem sofre desses transtornos começa pelo psicológico ocorrendo, por exemplo os medos irracionais. Segundo Silva (2013) a identidade da criança se constrói a partir da relação com o outro, e os transtornos de ansiedade podem surgir a partir de uma relação disfuncional. Para Marchi et al (2013), quanto mais alto for o nível de ansiedade do aluno, mais seu desempenho é afetado, interferindo na sua formação e atuação futura. A ansiedade no meio escolar, coloca o aluno em uma situação de exposição onde ele pode ser julgado pelos outros. Tornando essencial a identificação precoce desse transtorno, minimizando os efeitos negativos do processo de aprendizagem.
‘A partir dos dados levantados na literatura, podemos concluir que existe uma relação entre o déficit de aprendizagem com os transtornos de ansiedade, que se evidencia em qualquer etapa da vida do indivíduo. Quando não tratada a ansiedade, poderá interferir no âmbito escolar. Sugerimos maiores estudos para elaboração de instrumento para o entendimento dos transtornos e sua interferência no processo pedagógico, favorecendo o desenvolvimento de percepção e técnicas eficazes de intervenção.
DANTAS, et.al. Transtorno de ansiedade em crianças e adolescentes. Revista Scientia Plena Jovem, vol. 5, n. 1, p. 23-28, 2017. MARCHI, K. C. et al. Ansiedade e consumo de ansiolíticos entre estudantes de enfermagem de uma universidade pública. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.15, n.3, p. 731-739, 2013. SILVA, C. R. Ansiedade no Meio Escolar. Monografia (Licenciatura em Biologia a distância) – Universidade de Brasília e Universidade Estadual de Goiás, Brasília, 2011. SILVA, J. A. de Oliveira; FARIA, Ana Caroline da Silva- Relação da ansiedade com a dificuldade de aprendizagem no ensino fundamental – XVII Congresso de Iniciação Científica da FEPI - Centro Universitário de Itajubá, Minas Gerais, 2013. SOUZA, M.T. de; SILVA, M.D. da; CARVALHO, Raquel. Revisão Integrativa o que é e como fazer? – Revista Einstein, v.08, n.15, p.12-14, 2010
PRISCILA SARDI CERUTTI
MARINE ASCOLI DE CEZARO
Pós-graduação
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE PASSO FUNDO
O fato da velhice ser considerada a última etapa da vida faz com que ocorra um aumento de reflexões acerca da vida e morte (Gutz & Camargo, 2013). Crenças espirituais ocupam um lugar central na vida dos idosos, quando comparadas com qualquer etapa anterior da vida humana. Essas crenças estão relacionadas com ações que os idosos realizam, como: frequentar atividades religiosas; praticar a devoção e orações; engajar-se em buscar um sentido para a vida; depositar as esperanças de transcendência da própria vulnerabilidade e limitação num poder supremo (Negreiros, 2003). Nesse sentido, a conexão com Deus é considerada um componente chave da espiritualidade, estando associada ao eu e ao próprio modo de estar na vida. (Gall, Malette, & Guirguis-Younger, 2011). Assim, espiritualidade está diretamente relacionada com o bem-estar, favorecendo um processo de envelhecer mais saudável (Gutz & Camargo, 2013), além de estar ligado a felicidade geral e a saúde física dos idosos (Tovar-Murray, 2011).
O presente trabalho busca compreender a relação da espiritualidade com o processo de envelhecimento humano.
Esta pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e de corte transversal foi realizada com três idosos de 71, 74 e 78 anos respectivamente, por meio de uma entrevista semiestruturada. A entrevista foi composta por 10 questões que buscavam compreender a relação da espiritualidade com a fase que os entrevistados estavam vivendo, como por exemplo: O que o (a) senhor(a) pode me dizer sobre a sua espiritualidade?. As entrevistas foram realizadas na própria casa dos idosos e anotadas pelos pesquisadores em material próprio para posterior análise das informações. Solicitou-se a colaboração voluntária dos entrevistados no sentido de contribuírem com o estudo, respondendo algumas perguntas. Somente após o aceite das condições da pesquisa é que as perguntas foram iniciadas. Também, informou-se que não havia resposta certa ou errada e que seria assegurado o anonimato das respostas. Para melhor compreensão, usamos I1, I2 e I3 para caracterização dos três idosos entrevistados.
Para I2 (74 anos) existe uma forte crença espiritual ligada a Deus, como diz que “frequento a igreja sempre, rezando e conversando com Deus. Acho errado quem não acredita e não agradece a Deus”. Destaca-se ainda, a espiritualidade ligada as limitações enfrentadas nessa fase, quando o idoso não consegue manter suas atividades, decisões e opiniões, tornando-se um estorvo para os cuidadores. Assim, desamparados, às vezes buscam a religião como um último alento, pois "Deus nos acuda nessa fase, que seja feita a vontade Dele" (I1, 71 anos). Para I3 (78 anos) a espiritualidade é reflexo de tudo o que viveu ao longo dos anos. Diz que “olho para trás e vejo que deixei coisas boa, tenho uma sensação de missão cumprida, porque daqui pra frente não tenho muita esperança”. Nesse contexto, ocorrem momentos de desânimo e retorno às antigas lembranças, que dão a sensação de ligação entre o passado e o futuro, o que propicia ao idoso um motivo para dar prosseguimento à existência (Negreiros, 2003).
O envelhecimento está diretamente relacionado com a espiritualidade, nos mais distintos aspectos, como o agradecimento a Deus pelas coisas recebidas, uma segurança nos momentos de limitação (física e intelectual) e o sentimento de missão cumprida na vida, conforme os relatos observados. Contudo, percebe-se a escassez de estudos quando relacionadas as temáticas, o que sugere novas investigações, de abordagens quantitativas e qualitativas que investiguem o aspecto da espiritualidade do idoso.
Gall, T., Malette, J., & Guirguis-Younger, M. (2011). Spirituality and religiousness: a diversity of definitions. Journal Spiritual Mental Health, 13(3):158-81. Gutz, L. & Camargo, B. (2013). Espiritualidade entre idosos mais velhos: um estudo de representações sociais. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 16(4): 793-804. Negreiros, T. (2003). Espiritualidade: desejo de eternidade ou sinal de maturidade? Revista Mal-Estar, 3(2): 34-40. Tovar-Murray, D. (2011). The multiple determinants of religious behaviors and spiritual beliefs on well-being. Journal Spiritual Mental Health, 13(3):182-92.
EVANDRO DE ALMEIDA
YARA VERÔNICA FERREIRA
GIULIANO CARLO RAINATTO
Pesquisa
ANHANGUERA - FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS
A comunicação corporativa no planejamento organizacional mostra-se relevante para a gestão de uma empresa, pois pode colaborar com o fluxo das atividades desenvolvidas nos ambientes interno e externo. Um bom ambiente de trabalho propicia novas ideias para alavancar o negócio. Algumas empresas já incorporam, em seu planejamento, a comunicação corporativa. Contudo, outras empresas ainda não incrementaram em suas práticas, talvez por não vislumbrarem o quanto uma comunicação bem gerenciada pode contribuir na melhoria de seus processos. Nesse estudo, além das referências pesquisadas, observaram-se práticas de algumas empresas que foram expostas em palestras, e entrevistas realizadas com profissionais da área, no objetivo de apontar que no planejamento organizacional, a equipe de comunicação corporativa pode contribuir na solução de questões nas quais a comunicação seja crucial.
Demonstrar o quanto uma comunicação eficiente pode contribuir para o sucesso do negócio de forma a provocar um olhar mais aguçado sobre o quanto é imprescindível se elaborar um Planejamento de Comunicação Corporativa eficiente, de forma a propiciar melhorias em diversas áreas da empresa.
A metodologia adotada na presente pesquisa tem como base a coleta de informações a pesquisa bibliográfica das áreas de gestão e comunicação, a observação de ambientes empresariais e entrevista com uma especialista na área de comunicação, no intuito de contribuir ao levar a percepção aos gestores sobre a importância da comunicação corporativa nas organizações. Para elucidar o tema, a captação de informações nesse estudo contemplou diferentes procedimentos de metodologia, a fim de se estabelecer correlações de suma importância para o tema tratado. Deste modo, com base na análise de outros estudos já efetuados, e, à medida que foram detectadas correlações com os cases analisados, tornou-se uma análise empírica, descritiva e interpretativa, colaborando para atingir os objetivos específicos que é elencar as vantagens de adotar um plano de comunicação.
Finaliza-se a pesquisa demonstrando que cada empresa deve observar a própria cultura organizacional e suas necessidades, e que as pessoas envolvidas devem entender o negócio como um todo. Cabe a equipe de comunicação corporativa preparar materiais didáticos sobre as atividades da empresa para que todos assimilem essas informações por meio de temas, como: responsabilidades por áreas; conceitos de macro e microeconomia; tendências mercadológicas; influências externas e legislações; relação entre tempo e dinheiro; métricas de desempenho; estoques enxutos; preceitos de viabilidade econômica etc. Os profissionais envolvidos ao utilizarem recursos técnicos, didáticos, reuniões, aulas expositivas, trabalhos em equipe, visitas às áreas da empresa e de outras empresas, o networking gerado possam promover uma sinergia positiva aos participantes, possibilitando a expressão de ideias apropriadas para facilitar, assimilar informações e programar ações para melhorar a comunicação corporativa.
As conclusões extraídas na pesquisa é que a equipe de comunicação corporativa pode e deve atuar em todas as áreas das organizações, colaborando para que os processos e procedimentos que envolvem os membros de uma ou várias equipes sejam mais eficientes e efetivos, levando a resultados positivos para a organização como um todo.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, Processo e Prática. 5ª edição. São Paulo: Manole, 2014. CLEGG, Stewart; KORNBERGER, Martin; PITSIS, Tyrone. Administração e Organizações: Uma Introdução à Teoria e à Prática. Tradução da 2ª edição. São Paulo: Bookman, 2011. DIAS, Reinaldo. Cultura Organizacional. Campinas, SP: Alínea, 2012. KOTTER, John P. O Coração da Mudança – Transformando Empresas com a Força das Emoções. Rio de Janeiro: Campus, 2013. RIBEIRO, Rosangela. Para onde vai a comunicação corporativa? IN: ABRACOM. São Paulo. Disponível em:
RICARDO DE JESUS MACIEL
CILENE MARIA LIMA ANTUNES MACIEL
Pós-graduação
UNIC BEIRA RIO
É notável que a educação como um todo é relevante na vida do ser humano, desde os anos iniciais até as pós-graduações. Nos últimos anos a democratização e o acesso ao ensino superior tornaram-se evidentes, porém acreditam-se que muitos bacharéis atuam como professores em cursos de bacharelados e nem sempre possuem formação continuada voltada para a docência ou tenham conhecimento nas áreas de pedagogia, psicologia, filosofia e didática. Sendo assim, o profissional bacharel que atua na função de professor e não possui complementação pedagógica, pode limitar a aprendizagem dos alunos? Masetto (2003) e Oliveira e Silva (2012) afirmam que para exercer a profissão docente é necessário a capacitação pedagógica, pois este é um educador e não deve limitar-se a capacidades técnicas do bacharelado e mesmo que este seja mestre ou doutor é importante ter cursado disciplinas pedagógicas, para ter o compreensão da complexidade do processo de ensino aprendizagem.
Compreender a formação acadêmica dos bacharéis atuante nos cursos da saúde, verificar se estes possuem especialização ou complementação pedagógica, identificar suas atribuições, desafios, agrados e desagrados relatados pelos mesmos, enquanto professor.
O trabalho foi desenvolvido em uma pesquisa de campo exploratória de abordagem qualitativa, através coleta de dados em questionário semiestruturado. Os critérios de inclusão são: os cursos da saúde, autorizados pelos seus diretores e/ou coordenadores, em 3 (três) Instituições de Ensino. Foram investigados profissionais de nível superior com formação na área de saúde humana na função de professor. Os dados foram coletados através de um instrumento de pesquisa, o questionário a 33 (trinta e três) sujeitos, onde estes dados estão sendo tratados através da análise de conteúdos e o conceito de triangulação. Destaca-se que este resumo é parte de um trabalho de pesquisa que obedecendo aos trâmites legais em vigência, foi submetido à apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos, da Universidade de Cuiabá, anterior a coleta de dados, para que após a autorização a pesquisa fosse realizada, com Parecer de aprovação nº 2.786.088 de 26/07/2018, favorável à proposta da pesquisa.
Para compreensão até este exato momento, buscou-se dividir o trabalho em três categorias. A primeira é o perfil dos docentes que na sua maioria vem de cursos de bacharelado e não possuem cursos de aperfeiçoamento ou formação pedagógica para atuação na docência, e que por percursos diversos optam pela educação como forma de concretização profissional, como esclarece Treviso e Costa (2017) que o profissional da saúde não atua somente na assistência, sendo a educação um das vertentes para seu ofício. O segundo tópico da categorização elencou-se o âmbito das experiências profissionais dos docentes através dos relatos dos êxitos no transcorrer da atuação como docentes e que refletem uma preocupação com a formação dos estudantes que são futuros profissionais da saúde. E o terceiro item de categorização são as expectativas e anseios dos docentes que tem formação na área da saúde e atuam nos cursos afins de sua formação, compreendendo os pontos que são comuns a maioria destes profissionais.
Ao final desta investigação científica, aspira-se a compreensão da formação inicial e continuada destes profissionais bacharéis, pontuando seus desafios e ao mesmo tempo sugerindo possíveis superações, dentro da perspectiva didático/pedagógico. Espera-se que com os resultados obtidos através desta pesquisa contribuam para o desenvolvimento de políticas de implementação de cursos de complementação pedagógica, voltados especificamente aos bacharéis suprindo a necessidade dos alunos e da sociedade.
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003. OLIVEIRA, V.S.; SILVA, R.F. Ser Bacharel e Professor: dilemas na formação de docentes para a educação profissional e ensino superior. UFRN/IFRN, HOLOS, 2012. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/download/913/542. Acesso em: 29/05/2018. TREVISO, P.; COSTA, B. E. P. Percepção de Profissionais da Área da Saúde Sobre a Formação em Sua Atividade Docente. Texto & Contexto Enfermagem, vol. 26, núm. 1, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v26n1/pt_0104-0707-tce-26-01-e5020015.pdf. Acesso em: 22/05/2018.
VANDER FERNANDES
VERÔNICA PALMIRO DA SILVA E LIMA
CRISTHIANE ALMEIDA LEITE
BORIS FELSKY DOS ANJOS
VANESSA SUZIANE PROBST
LUCIANA CAROLINA ISHIKAWA SANTOS
DANIELLA ALANA ANDRADE SOUTO RODRIGUES
Pós-graduação
UNIC BEIRA RIO
O processo de classificação da síndrome antifosfolípide é definido como a presença de anticorpos antifosfolípides associados a tromboses em artérias, veias ou na microcirculação e/ou manifestações obstétricas bem definidas. Até o momento, não existem critérios aceitos para diagnóstico dessa condição, porém os critérios de classificação vem sendo usados, por extrapolação, para propósitos de diagnósticos. Os atuais critérios de classificação para síndrome antifosfolípide foram definidos em um workshop que precedeu o 11º Congresso Internacional em Síndrome Antifosfolípide, realizado em Sidney. Esses critérios foram derivados dos critérios preliminares de Sapporo. Contudo, muitas manifestações clínicas associadas à síndrome antifosfolípide não foram incluídas, de forma que os atuais critérios revisados resultam em negligência para diagnóstico em inúmeros casos.
O objetivo desse trabalho é relatar um caso indubitável de síndrome antifosfolípide primária que não apresenta manifestações clínicas definidas como critérios para classificação.
Relato do caso: paciente feminina, 51 anos de idade, com história patológica pregressa de estenose aórtica e valvuloplastia prévia com colocação de prótese metálica dois anos antes da primeira consulta em nosso serviço, já em uso de anticoagulação plena com Warfarina, referenciada ao ambulatório de reumatologia devido a queixas de poliartralgia, insuficiência renal crônica e positividade para fator antinúcleo (FAN). A paciente negava história prévia de tromboses e abortamentos. Ao exame físico: pressão arterial aferida em 170 x 100 mmHg; ausculta cardíaca com ritmo regular e clique metálico; ausência de sinovites e presença de livedo reticular. Testes bioquímicos apresentando: hemograma com anemia normocítica e normocrômica; leucometria sem alterações e linfócitos dentro da normalidade; trombocitopenia de 79 000; elevação de reticulócitos; COOMBS direto positivo; uréia 35; creatinina 1,7; proteinúria de 24 horas = 1222 mg. Foi então submetida à investigação para doença autoimune.
Testes sorológicos coletados após suspensão de anticoagulação com FAN 1/160 padrão nuclear pontilhado fino denso; complementos normais; anti – SSA/SSB/Sm/DNA dupla hélice/RNP negativos; anticoagulante lúpico fortemente positivo; anti-cardiolipina IgG 130/ IgM 15; anti – beta2glicoproteína1 IgG > 100 / IgM negativo; TTPa alargado e VDRL positivo. Exames de imagem com ultrassonografia doppler de artérias renais com nefropatia crônica bilateral e ausência de tromboses em artéria ou veia renal. Biópsia renal com discretos sinais esclero-atróficos túbulo-intersticiais de cronicidade, imunofluorescência com ausência de depósitos significativos e padrão não imune. Após a junção das manifestações: valvulopatia + livedo reticular + anemia hemolítica autoimune + trombocitopenia + insuficiência renal crônica por microangiopatia trombótica + anticorpos antifosfolípides triplo positivos em altos títulos, concluímos tratar-se de um caso de SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDE PRIMÁRIA de mau prognóstico.
A literatura médica, em repetidas vezes, traz a discussão da relevância das manifestações clínicas não incluídas como critérios de classificação da síndrome antifosfolípide. Durante a análise desse caso, evidenciamos uma paciente portadora de síndrome antifosfolípide, que não apresenta nenhuma manifestação clínica que seja incluída nos critérios revisados de Sapporo, demonstrando a necessidade de se rediscutir a inclusão dessas manifestações para classificação da síndrome antifosfolípide.
1. Radin M, Ugolini-Lopes MR, Sciascia S, Andrade D. Extra-criteria manifestations of antiphospholipid syndrome: Risk assessment and management. Semin Arthritis Rheum [Internet]. 2018;48(1):117–20.
2. Abreu MM, Danowski A, Wahl DG, Amigo MC, Tektonidou M, Pacheco MS, et al. The relevance of “non-criteria” clinical manifestations of antiphospholipid syndrome: 14th International Congress on Antiphospholipid Antibodies Technical Task Force Report on Antiphospholipid Syndrome Clinical Features. Autoimmun Rev. 2015;14(5):401–14.
3. Lopes MRU, Danowski A, Funke A, Rêgo J, Levy R, De Andrade DCO. Update on antiphospholipid antibody syndrome. Rev Assoc Med Bras. 2017;63(11):994–9.
ANANIAS FRANCISCO DOS SANTOS
VALMIR DA SILVA REZENDE
WESLEY TIAGO ARAUJO
ANDRE LUIZ DA SILVA RODRIGUES
ALICE DE CARVALHO ASSAD
Acadêmico
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
A análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta gerencial de extrema importância para as organizações, visto que permite analisar seus resultados e comparar com os dados de outras do mesmo porte, porém pouco utilizada pelos gestores e também pouco explorada por pesquisadores da área (MATARAZZO, 2010).
Na opinião de Marion (2019), uma boa análise torna-se importante para os usuários dos sistemas de informações por atenderem seus interesses específicos tais como saber através dos resultados obtidos, se vale a pena comprar ações ou investir na empresa; como anda a saúde econômica e financeira da empresa; e, se tem capacidade de pagamento da empresa mediante a geração de caixa.
Dentre os diversos indicadores extraídos das demonstrações contábeis obrigatórias para as empresas de capital aberto, destaca-se os indicadores de liquidez que se origina na geração de lucro pela empresa, na administração de seu ciclo financeiro, em suas decisões estratégicas de investimento e financiamento.
Este trabalho de pesquisa tem como objetivo mostrar a relevância dos indicadores de liquidez para fins de análise da saúde financeira das empresas de capital aberto.
Com base no objetivo da pesquisa, utilizou-se como fontes de consultas bibliografias, trabalhos de pesquisa como artigos, monografia e Trabalho de Conclusão de Curso que tratam sobre o tema “Indicadores de Liquidez”, e ainda, o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), aprovado em 15 de dezembro de 2011.
Esta pesquisa classifica-se quanto aos meios como bibliográfica. Na opinião Pereira (2018) uma pesquisa é considerada bibliográfica pela utilização de teses, dissertações, artigos, livros, jornais e sites na internet para desenvolver e suportar os objetivos propostos nesse estudo.
É uma pesquisa qualitativa quanto ao método adotado que, segundo Flick (2008), é baseado na interpretação dos fenômenos observados e no significado que carregam, ou no significado atribuído pelo pesquisador, dada a realidade em que os fenômenos estão inseridos.
Os indicadores de liquidez representam a situação estática das fontes diferenciadas de recursos. Podem perder o seu significado caso não sejam analisados em conjunto com outros grupos de indicadores, além de outras variáveis a serem consideradas na avaliação das organizações.
Marion (2010) cita que a liquidez “é a capacidade de liquidar as obrigações em dia, e por vezes pode ser confundida com a solvência, que é a capacidade para pagar dívidas”. Ou seja, tem por objetivo conhecer a capacidade de pagamento da empresa, o equilíbrio financeiro e a capacidade de cumprir com as suas obrigações em dia.
Há uma preocupação constante dos gestores das empresas, na manutenção dos índices de liquidez, pois as decisões para financiamento e de investimentos dependem destes indicadores pois, são responsáveis pelo potencial de crescimento e de continuidade. Os principais indicadores de liquidez são: Liquidez Corrente, Liquidez Geral, Liquidez Seca e Liquidez Imediata.
Em vista aos argumentos apresentados, percebe-se a relevância dos indicadores financeiros, principalmente os de liquidez, para fins de tomada de decisão pelos gestores das empresas.
Para tanto, é necessário que os gestores saibam que os resultados obtidos por meio dos indicadores de liquidez revelam como está a saúde financeira da empresa e se a mesma, cumprirá com suas obrigações financeiras no curto e longo prazo.
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Aprova a Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) em 02 de dezembro de 2011. Disponível em: http://www.cpc.org.br/CPC/DocumentosEmitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=57. Acesso em: 12 set 2019.
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2019.
PEREIRA, José Matias. Manual de Metodologia de Pesquisa Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
REIS, Arnaldo. Demonstrações Contábeis: Estrutura e Análise. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
Graziely Lima de Siqueira
FERNANDO BICOCCHI CANOVA
Iniciação Científica
UMC - UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
Resiliência é a capacidade que as pessoas têm de se adaptar rapidamente e com sucesso a eventos estressantes ou traumáticos, enquanto não reverter para o estado original, ou seu estado basal de ação. Resiliência é descrito como no processo influenciado por uma variedade de fatores biológicos, sociais e ambientais todos oriundos da evolução (NORRIS, 1999). A resiliência pode ser vista também como a capacidade do ser humano em responder positivamente a estímulos negativos de maneira positiva. Isso nos mostra a capacidade que o individuo tem, de superar condições adversas que possam ser ameaçadoras (MASTEN, 1999). Na educação, a resiliência vem ocupando um espaço relevante, uma vez que nos mostra uma nova maneira de conhecer, aprender e desaprender, cada vez mais reflexível flexível e resiliente para empreender, ser e estar com as outras pessoas de um modo diferente. ".
• Avaliar os diferentes níveis de resiliência em estudantes universitários. • Avaliação da resiliência com auxílio da Escala Curta de Resiliência "HS"; • Avaliar as correlações entre Resiliência em graduandos de diferentes cursos; • Avaliar comparativamente os níveis de resiliência em diferentes turnos e sexos.
O projeto contou com a colaboração de cerca de 401 alunos de graduação, de ambos os sexos, maiores de dezoito anos, regularmente matriculados em diferentes instituições de ensino no Brasil, sem restrições de períodos, turma. Palestras sobre o projeto foram ministradas em diferentes locais da UMC a partir da aprovação pelo comitê de ética, esclarecendo os objetivos do projeto e convidando os discentes que se autodeclararem saudáveis a fazerem parte do estudo. Após assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido foi preenchida a ficha individual de avaliação. Em seguida, respeitando a sequência de etapas foram coletados dados de instrumentos de avaliação. Foram utilizados como instrumentos para a análise os questionários de resiliência e avaliação física funcional.
Participaram desta pesquisa estudantes de grande parte do o país, dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Goiás, Ceará, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Piauí, Espírito Santo e Pará indicados em vermelho. O desenvolvimento da resiliência nos sujeitos passa, conforme Tavares (2001), pela mobilização e ativação das suas capacidades de ser, estar, ter, poder e querer, ou seja, pela sua capacidade de auto-regulação e adaptação ou autoestima. Outro consenso, agora identificado por Job (2000), numa linha mais especifica indica que a resiliência é desenvolvida ao longo do tempo, sendo que as primeiras experiências infantis, tais como relações de confiança, contribuem para o desenvolvimento futuro da resiliência.
Conclui-se que, a resiliência está associada à adversidade, dos eventos desfavoráveis, estressantes, das ameaças e dos perigos e o fator da proteção, que esta relacionada a forças, competências, capacidade de reagir e invulnerabilidade. A combinação resultante desses fatores gera em uma reconstrução singular diante do sofrimento causado pela adversidade.
Alvarez, A. MS. , M.C. L & Rabinovich, E.P. Resiliência um estudo com brasileiros institucionalizados, Revista Brasileira de Desenvolvimento Humano 8 (1/2), PP. 70-75, 1998. Antoni, C & Koller, S. Vulnerabilidade e resiliência familiar: um estudo com adolescentes que sofrem maus tratos intrafamiliares. PSICO (PUC), 31 (1), PP 39-66, 2000. Assis, Simone Gonçalves de. Resiliência na adolescência: refletindo com educadores sobre superação de dificuldades, Rio De Janeiro: FIOCRUZ/ENSP/CLAVES/CNPq, 2008. BARTONE, P. Test-retest reliability of the dispositional resilience scale-15, a brief hardiness scale, Psychological Reports,101(3): pp. 943-944, 2007. Bastos, A. C de S., Alcântara, M. A. R. de, & Ferreira-Santos, J. E. (2002). Novas famílias urbanas. Em E. Da R. Lordelo, A. M. Carvalho, & S. H. Koller (Orgs.). Infância brasileira e contextos de desenvolvimento. PP. 99-135. São Paulo/ salvador; casa do psicólogo/ Universidade Federal da Bahia.
DANIELE DA ROSA BITTENCOURT
BIANCA DA ROSA BITTENCOURT
TALITA MARTINS PEREIRA QUILES
ADRIANO APARECIDO ALMEIDA FABRI
SIMONE CRISTINA IZAIAS DA CUNHA
Iniciação Científica
UNOPAR - CATUAÍ
A presente pesquisa versa, acerca da análise do Instituto da Responsabilidade Civil, como mecanismo de inibir a prática do abandono afetivo. Historicamente foi conferida a responsabilidade civil funções, porém interligadas entre si. Ocorre que ao longo da história este instituto vem se moldando de acordo com as transformações sociais. É bem verdade que o Direito de Família se funde a Responsabilidade Civil no que tange ao tema do abandono afetivo, visto que os pais, quando do nascimento de seus filhos possuem responsabilidades advindas do Poder Familiar, e em não sendo cumprida, compete a Responsabilidade Civil a forma de compensação diante do dano sofrido. Por fim se faz necessária a análise dos pressupostos indispensáveis para a caracterização do instituto, bem como a imprescindibilidade de sua aplicação no intuito de equilibrar as relações, quando da ocorrência de danos.
Demonstrar a pertinência do instituto em comento e seu impacto causado na sociedade atual, que possui uma característica peculiar pós Constituição Federal, qual seja a importância que se dá ao ser humano, tendo em vista o valor da dignidade da pessoa humana, sendo assim tudo o que encontra-se interligado a este merece pontual análise.
Para que se faça uma ampla análise da Responsabilidade Civil, é preciso abordar as suas funções, bem como a possibilidade de sua utilização, diante do contexto apontado, e isso se fará através de análise doutrinária e jurisprudencial. Diversas são as maneiras que o instituto se colocou, contudo, em se tratando de uma sociedade que possui a igualdade como valor fundamental, uma relação cujo abandono afetivo esteja presente, acaba por trazer danos de difícil ou impossível reparação, resultando assim o desequilíbrio das relações, razão que a igualdade, a solidariedade e a dignidade, são diretamente afrontadas. A família é tida como base da sociedade , conforme descrito da norma legal, merecendo proteção integral, responsabilizar alguém que abandona o outro, não significa trazer valor ao afeto, mas sim coibir tais condutas, bem como dar ao ofendido uma compensação pelo dano sofrido ao longo de sua vida, e ao ofensor a responsabilidade pelo ato lesivo.
Toda atividade que acarreta prejuízo traz em seu bojo, como fato social, o problema da responsabilidade, ela vem restaurar o equilíbrio moral e patrimonial provocado pelo autor do dano. Exatamente o interesse em restabelecer a harmonia e o equilíbrio violado pelo dano constitui a fonte geradora da responsabilidade civil. (GONÇALVES, 2014, p. 19) O direito estuda os fenômenos jurídicos, no cerne da sua formalidade, com a finalidade de conceber um sistema de princípios hierarquizados, de expressivo valor lógico, constitui-se, portanto, a responsabilidade como um fenômeno jurídico, se tornando essencial o seu estudo e a abordagem de sua função desde os tempos mais remotos, até os dias atuais. A responsabilidade civil possui o objetivo de alcançar a paz social, pois é este instituto o responsável por garantir às pessoas o direito de ter ressarcido o prejuízo causado por um terceiro, de modo que a obrigação de reparar o dano leva em conta o mais o mais elementar sentimento de justiça.
É de fácil visualização a importância do instituto em tela no que tange a sua utilização no Direito de Família, razão que possui como finalidade a reparação do dano, em sua categoria moral, tendo em vista o abandono afetivo. Nenhum pai ou mãe possui o direito de conceber um filho, e ao longo da vida não dispensar a este o afeto, contudo em assim o fazendo é passível sim de responsabilização, a fim de no mínimo coibir novas práticas, bem como proporcionar a vítima um sentimento de justiça.
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 9. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2010. GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. São Paulo: Saraiva, 2014. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
ROSILENE MARIA TESSARI
MARIA DAS GRAÇAS CAMPOS
CLEONICE TEREZINHA FERNANDES
Pós-graduação
UNIC BEIRA RIO
Essa pesquisa surgiu como uma proposta de reflexão sobre a prática pedagógica com o objetivo de compreendê-la no contexto da formação inicial e nas experiências dos educadores, evidenciando o uso das Tecnologias Digitais da Informação como ferramentas metodológicas essenciais na atualidade. A investigação se encontra em fase inicial e está sendo desenvolvida sob uma abordagem qualitativa, utilizando-se o processo da pesquisa-ação na modalidade de observação participante. A produção e interpretação dos dados envolverão atividades práticas, entrevistas, grupo focal, análise documental e análise de conteúdo pelo processo de descrição, sistematização, categorização e interpretação das informações. Esperamos com o estudo contribuir para uma proposta de formação continuada no contexto de trabalho dos educadores, centrada na autonomia do educando e no desenvolvimento de uma prática pedagógica reflexiva e realmente emancipatória.
Compreender a concepção metodológica dos educadores, sua influência na prática pedagógica e respectivas contribuições para a aprendizagem, de modo a suscitar uma proposta de formação continuada em seu contexto de trabalho, evidenciando o uso das TDIs como ferramentas pedagógicas essenciais ao contexto educacional atual.
A abordagem metodológica é qualitativa, sob os aportes de MINAYO (2001), utilizando os procedimentos da pesquisa-ação na modalidade de observação participante, com as contribuições de THIOLLENT (1986) e AMADO (2009). O contexto da pesquisa é a Escola Estadual Alice Fontes Pinheiro, em Cuiabá e os sujeitos participantes da investigação serão 23 professores que nela atuam. As técnicas para produção de dados envolverão entrevistas de caráter semi estruturado, grupos focais (GATTI, 2005); análise de documentos (PPP), planos de ensino e atividades produzidas; observação in loco da execução das atividades, com a descrição e detalhamento dessas observações em registros escritos e fotográficos. Na análise das informações produzidas, a metodologia seguirá os procedimentos de análise de conteúdo, fundamentada no método proposto por BARDIN (2009), implicando na compreensão particular do específico pelo processo de descrição, análise, categorização, inferência e interpretação.
Nesse estudo serão discutidos os conceitos de prática reflexiva e a formação de professores sob os aportes de PERRENOUD (2002); NÓVOA (2002); TARDIF (2014), entre outros. PERRENOUD (2002) orienta que as transformações no ofício de professor exigem uma prática mais reflexiva, privilegiando o desenvolvimento de competências emergentes e que enfatizem a capacidade de dirigir, organizar e administrar situações de aprendizagem em consonância com os desafios da atualidade. As questões relativas à prática pedagógica contextualizada ao cenário tecnológico atual terão suporte nas considerações de BRITO e PURIFICAÇÃO (2011); GIRAFFA (2014); CARDOSO (2015). Esses autores concordam que apenas uma apropriação crítica de inovações de caráter pedagógico poderá gerar as mudanças metodológicas necessárias na educação contemporânea.
A pesquisa encontra-se em fase inicial e esperamos com este trabalho contribuir para uma prática pedagógica reflexiva, facilitando a adoção de uma metodologia efetiva com o uso dos recursos e ferramentas no contexto das TDIs. Acreditamos, entretanto, que a mudança precisa se iniciar de dentro para fora, partindo da reflexão do educador sobre sua própria prática, no sentido de ressignificar e contextualizar seu fazer pedagógico à luz das inovações tecnológicas e dos novos paradigmas educacionais.
AMADO, J. Introdução à Investigação Qualitativa em Educação. Coimbra, 2009. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, 2009. BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO, I. Educação e novas tecnologias: um (re)pensar. Curitiba: IBPEX, 2011. CARDOSO, A. O. da C. A formação continuada de professores e o uso das tecnologias de informação e comunicação: um diálogo necessário. 2015, repositório.pucrs.br/dspace/.pdf>. GATTI, B. A. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais ehumanas. Brasília-DF: Líber livro, 2005. GIRAFFA, L. M. M. Jornada nas escolas: a nova geração de professores e alunos. Tecnologias, Sociedade e Conhecimento. Campinas, 2013. http://www.nied.unicamp.br/ojs/index.php//. MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2009. NÓVOA, A. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: Educa, 2002. PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CARLOS CANUTO MACHADO
MARCELO JULIANO MACHADO
BIANCA DA ROSA BITTENCOURT
Acadêmico
UNOPAR - CATUAÍ
O poder familiar exercido pelos pais em relação aos filhos menores de idade pode ser destituído por diversos motivos, conforme preconiza o Código Civil brasileiro. O procedimento de destituição segue o preconizado no Estatuto da Criança e do Adolescente que, no entanto, não dispõe acerca da possibilidade de os pais destituídos reaverem o poder familiar, havendo, no âmbito interpretativo, divergências em relação ao tema tanto na doutrina quanto na jurisprudência. Aos que defendem a não possibilidade da reversão, a coisa julgada é a maior motivação, pois a destituição se mostra como procedimento irreversível e a análise do exercício do poder familiar já teria sido objeto de decisão definitiva em processo judicial. Já os que defendem a possibilidade da restituição do poder familiar argumentam que o exercício do poder familiar se trata de relação continuada e, por isso, poderia receber novo julgamento diante de modificação do quadro situacional que ensejou a destituição.
Busca-se averiguar se a reversão da destituição do poder familiar se mostra condizente com o ordenamento jurídico brasileiro e, caso positivo, o procedimento mais adequado para concretizá-la.
Foi realizada uma pesquisa de caráter exploratório, com emprego de levantamento bibliográfico acerca dos temas relacionados a problemática – destituição do poder familiar e possibilidade da reversão desta medida – expondo as posições divergentes. Buscou-se ainda, debater o procedimento a ser empregado em uma eventual restituição do poder familiar, utilizando a mesma técnica metodológica supramencionada. A coleta de dados se dará, principalmente, através de análises de artigos científicos, não deixando, contudo, de analisar outros importantes materiais que abordam o tema, como livros, sites especializados, jurisprudência, além das normas jurídicas que norteiam todo o tema do presente trabalho.
A destituição se mostra como medida permanente, no sentido de que, o magistrado ao decretá-la, não estabelece um parâmetro de tempo em que a medida se estenderá. Em função do silêncio da lei, a possibilidade jurídica do pedido de reversibilidade da destituição remete à desconstituição da coisa julgada material ao processo de destituição. Neste sentido, o pedido de Restituição do Poder Familiar se mostra factível com uma alteração do quadro fático que ensejou a destituição e desde que, atenda os reais interesses do menor, não encontrando ainda objeção na Lei. Tendo em vista que a concretização da destituição do poder familiar se manifesta pela averbação no registro de nascimento do menor. Assim, sua reversão, em casos não contenciosos, poderia seguir o rito descrito no artigo 109 da Lei Nº 6.015/73. Havendo uma terceira pessoa tutelando pelos direitos do menor, o procedimento contencioso, de preferência o procedimento comum disposto no Código de Processo Civil, seria mais indicado.
A reversão da destituição do poder familiar se mostra plausível quando a condição que a ensejou se alterou e ainda, desde que atenda ao maior interesse da criança ou adolescente. Uma via adequada para satisfazer esta pretensão é a disposta no artigo 109 da Lei 6.015/ 73, quando o incapaz não possui guardião. Já nas situações em que estejam sob a guarda de terceiro, verifica-se a necessidade de se instaurar o procedimento comum previsto no CPC, com o polo passivo composto pelos atuais guardiões.
BARROSO, Carlos Eduardo Ferraz de Mattos. Teoria Geral do Processo e Processo de Conhecimento. 13ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 2010.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil: Família e Sucessões. 5ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 2012.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Volume 5 – Direito de Família. 25ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 2010.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Volume 6 – Direito de Família. São Paulo: Editora Saraiva. 2012.
PASINI, Vivian Carla Lamberti; TRENTIN, Fernanda. Restabelecimento do Poder Familiar: Reintegração à Família Natural. Interfaces Científicas – Direito., V.4, N.1, p. 65 – 74, Aracaju/ SE: Out. 2015. Disponível em
RAFAELA FREITAS DE LIMA SILVA
MAYRA CRISTINA DA LUZ PÁDUA GUIMARÃES
BEATRIZ FRANCHINI RIBEIRO
KETELYN ANDRADE DE SOUZA
CLAUDENIR RODRIGUES DE MELO
GABRIELE MONTEIRO ALVES DO CARMO
JESSICA ALCINA ALMEIDA DE OLIVEIRA
MARIANE SILVA FERNANDES DE LIMA
ROSELI ALVES LIMA
THAINA MARCELA MOREIRA
Acadêmico
ANHANGUERA - CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
A sexualidade faz parte da vida e está ligada ao desenvolvimento global do indivíduo, constituindo um dos elementos da personalidade. De alguma forma, os relacionamentos, o equilíbrio emocional e a manifestação de sentimentos do indivíduo dependem de uma boa evolução da sexualidade (COSTA, 2001). A vulnerabilidade à gravidez não planejada, as infecções por doenças sexualmente transmissíveis e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida provêm, muitas vezes da iniciação sexual precoce, sem a utilização de um método preventivo de modo frequente. Associado a isto, de modo geral, o diálogo sobre o tema, entre pais e filhos, e a falha nas discussões em escolas e locais públicos que abordem essa temática, demonstram despreparo acerca de questões relacionadas à prática sexual e uso adequado de métodos preventivos (DIAS et al, 2010)
Realização de uma revisão literária sobre a sexualidade entre adolescentes e os riscos de doenças sexualmente transmissíveis.
Estudo de revisão de literatura, foram utilizados para obter referências as seguintes bases de dados científicas: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Descritores utilizados: sexualidade; adolescente e doenças sexualmente transmissíveis. Na seleção dos artigos foram usados aqueles que mais se adequaram a temática do estudo e excluídos aqueles que não tratavam sobre o objetivo desse trabalho.
Em uma revisão sistemática sobre o início da vida sexual dos adolescentes e a incidência das doenças sexualmente transmissíveis nessa faixa etária, a utilização de métodos preventivos e contraceptivos não tem, necessariamente, uma relação direta com o conhecimento dos adolescentes. Portanto, envolve outros determinantes, pois os adolescentes demonstraram que a camisinha é o meio mais conhecido, apesar de ser utilizada erroneamente e de modo irregular (DIAS et al, 2010). Na atualidade, a incidência das doenças sexualmente transmissíveis (DST) vem aumentando e pode ter por consequência imediata como uretrites, salpingites e, a longo prazo, infertilidade, gravidez ectópica ou câncer de colo uterino (TAQUETTE, 2004), o que faz com que esse tema seja cada dia mais um grande problema de saúde pública.
Concluímos através do estudo que as informações que chegam aos jovens em relação a vida sexual, de maneira geral, não são suficientes para instruí-los sobre os diversos riscos e as possibilidades para evitá-los. Ações de capacitação para os profissionais de saúde são fundamentais para melhorar esse cenário. Os pais e envolvidos pela formação destes jovens devem ter um suporte adequado para serem fonte de esclarecimento para os adolescentes.
1.Costa, M.C.O.; Lopes, C.P.A.; Souza, R.P.; Patel, B.N. Sexualidade na adolescência: desenvolvimento, vivência e propostas de intervenção. Jornal de Pediatria0